POV Marcel

Maldita vampira loira, quem ela pensa que é para me desafiar daquele jeito? Quebrou o meu pescoço como se eu não fosse nada! Minha raiva será direcionada a ela, nesses cinco anos ninguém nunca tentou me enfrentar, estava um tédio total e então veio essa loirinha. Ela será minha diversão, primeiro irei torturar aqueles que ela ama e depois irei atrás dela e fazer implorar por meu perdão. A sorte é que já descobri quem ela é, Caroline Forbes mudou para cá cerca de um ano e meio, agiu como se fosse humana, trabalha como organizadora de eventos, ela cuida de duas meninas, aparentemente nenhum relacionamento amoroso, não tem quase nenhum amigo a não ser Josh, bem, pelo visto irei começar com as duas meninas, o antigo eu não pensaria na hipótese de fazer isso com crianças e amigos, mas agora não  existe o antigo eu, minha humanidade está desligada. Está na hora de me divertir!

—Oi humano, você poderia me fazer um favor? A mãe daquelas duas garotinhas pediu para eu vir buscá-las, poderia chamá-las aqui? –São bem parecidas com a mãe.

—Claro pode deixar. –Hipnose sempre funciona.

—Ola crianças. –Faço um sorriso maléfico.

—Tio, nos não sabe quem é esse homem. Vamos esperar nossa mãe, ela não iria nos deixar responsável por uma pessoal que não conhecemos. –Espertinhas.

—Amigo preciso que você deixe um aviso para uma pessoa que virá buscar essas meninas, ela será loira e o nome dela é Caroline. Poderia deixar um aviso para ela? –Ninguém vai me impedir de me divertir.

POV Caroline

—Então o que acontece entre você e Klaus? –Pergunta Davina curiosa.

—O que você quer dizer? –Tenta fugir do assunto Caroline, tenta.

—Bem, eu vi o Klaus te olhando e você também percebeu isso, tanto que toda vez virava os olhos para outro canto. –Achei que ninguém tinha percebido isso.

—Talvez tenha acontecido algo entre nós, mas sem sentimentos. –Não acredito que depois de anos, voltei a esse assunto, eu estava sempre fingindo que já tinha me esquecido disso.

—O que aconteceu entre vocês? Vocês se beijaram? Está tudo bem, um beijo é normal. –Fiquei totalmente envergonhada, não sabia a onde enfiar a cara! Quando eu contei para Elena que na verdade era Katherine, sobre isso, ela me olhou como se já era de se esperar de mim aquilo e meu deu tanta raiva.

—EU NÃO ACREDITO! –Gritou Davina como se tivesse desvendado um enigma difícil, pronto, hora de ser olhada como uma vadia.

—Você e Klaus transaram? A onde e quando? Conte-me tudo sua safada! Pelo visto você gosta dos vilões safadenha. –Isso me surpreendeu, achei que ela fosse me julgar como a pior pessoa do mundo.

—Isso aconteceu anos atrás, não tem importância. –Ela olhou e fez biquinho.

—Claro que tem, me conta, olha você é a única que não me olha diferente, com pena. –Encarei-a por um tempo, pensando se deveria realmente falar, mas ela foi a primeira que não agiu como se ter feito aquilo com Klaus era um erro.

—Foi na mata, foi coisa do momento sabe? Não tinha relacionamento amoroso, foi apenas sexo.

—Se realmente não tinha nenhum sentimento, porque ele te olhava como se tivesse? –Impossível.

—Olha D. você não se lembra das coisas talvez esteja confundido amor com outra coisa. –Só pode ser isso, Klaus não via nada em mim, além de um desafio.

—Ah, acho que não. Eu consigo sentir sabe?  Não consigo explicar, sentimentos ruins são fáceis de sentir e de encontrar, mas os sentimentos de amor são complexos e raros, então não acho que eu esteja confundido.  –Droga bruxinha.

—Esta dizendo que o Klaus me ama? –Quando falei ‘’ama’’ meu coração bateu muito rápido como se eu quisesse muito aquilo.

—Não estou dizendo que ele te ama, estou dizendo que ele sente algo por você, um carinho, uma paixão, você mesma disse que talvez eu esteja confundido. Porque ficou tão feliz com isso? Safadinha aposto que você sente algo por ele. -Olhe para ela e comecei a rir não consegui evitar as risadas ela me pegou de jeito, demonstre muito interesse. As risadas pararam quando cheguei lá para buscar minhas garotas e elas não estavam lá, perguntei sobre elas e todos disseram que um homem veio buscar elas, meu mundo estava caindo.

—Você é Caroline Forbes? –Um homem pergunta como se já soubesse a resposta.

—Sou eu mesma. Você sabe a onde estão minhas filhas? –Pergunto desesperada.

—Marcel. Marcel pegou suas filhas e pediu para que você se encontre com ele.  – O homem fala tão calmamente.

—A onde posso me encontrar com ele? –Quase não consigo dizer essas palavras, não tenho idéia do que Marcel queria comigo.

—Ele quer que você encontre com ele no mesmo lugar que você quebrou o pescoço dele. –Agora faz sentido.

— O que mais que ele disse? –Além de declarar que quer se vingar só por ter quebrado o pescoço dele.

—Ele disse que você irá pagar por ter enfrentado ele e que se não chegar lá até ás 16h suas filhas irão sofrer as conseqüências. –Merda! Meu maior medo veio e me deu uma rasteira

—Davina, temos que ir buscá-las, não podemos deixá-las na mão de um monstro. –Gritei com tanto desespero para a D. ver que tínhamos que ir rápido.

—Você tem razão não podemos, mas nos também não podemos ir atrás dele sem ajuda, precisamos da ajuda dos Mikaelson.  -Ela disse tentando me deixar relaxada.

—Não dá tempo, quanto mais demoramos será pior para minhas garotas, elas não obedecem pessoas que não conhece, iram desafiar Marcel e elas serão torturadas por causa de mim, se não for ajudar não fique no meu caminho.  –Davina não entende, essas meninas são o meu mundo, sem elas, não tem razão da minha existência, vivo por elas.

—Eu não posso deixar que você vá sozinha e se mate. –Ela me olhou como se estive preparada para lutar.

—Ótimo! Sua ajuda será bem-vinda, agora chega de papo e vamos. –Marcel mexeu com a mãe errada.