Always and Forever escrita por yElisapl


Capítulo 13
Você sentiu?


Notas iniciais do capítulo

Oi, to bolada! Nenhum comentário no capitulo anterior :(
Boa leitura! Conversamos lá embaixo.



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POV Kol

Hoje o dia foi tedioso, está com um ar estranho nessa casa desde que a Lucyelle falou que era filha daquele padre e soltou um plano maluco.

Flashback:

—Meu pai chamava Kieran O’connell.

—Impossível, ele era uma padre. –Disse Klaus incrédulo.

—EU SEI! –Gritou a Lucyelle. –Só que antes dele decidir virar padre, ele teve um caso com a minha mãe! Ainda bem que puxei tudo dela, como um homem daquele jeito pode virar padre?

—Ele era um bom homem Lucyelle. –Elijah comentou.

—Se fosse, não teria abandonado eu, minha irmã e nossa mãe. –Ela revirou os olhos.

—Então você é prima da Cami. –Não era uma pergunta que Klaus estava fazendo, só estava confirmando em seus pensamentos, provavelmente disse em voz alta sem querer.

—Cami? –Perguntou Lucyelle, talvez ela não soubesse que tinha uma prima.

—O irmão do seu pai teve dois filhos gêmeos. Uma menina e um garoto. Mas não importa mais. Ambos estão mortos.

Klaus deu uma risada áspera, estava claro que ele se importava.

—Tem razão não importa, não conhecia e não irei conhecer. Eu vim aqui porque David e Davina prometerão me ajudar a salvar minha irmã. Mas como eles vão me ajudar se tem que se preocupar com vocês? Os Mikaelson não são bem-vindos aqui. –Novamente ela revirou os olhos.

—Ninguém tem que se preocupar conosco querida. –Hayley falou.

—Hayley está certa, nos não se preocupamos com eles, mas talvez eles possam ajudar no nosso plano.

David decidiu finalmente falar.

—Ok então! Mas como eles podem ajudar, sendo que são facilmente derrubados pelo clã? Eu vi o que aconteceu com eles, se não fosse por Davina eles estariam já nas mãos do clã e sendo canalizados.

Davina encarou Lucyelle por um tempo até falar.

—Ta louca Lucy? Eu não fiz nada não. Esqueceu que foi você que me tirou de lá?

—É eu acabei me enganando, desculpe. Bom a informação que eu tenho é que daqui a uma semana o Vincent vai dar uma festa, como sabemos o Magic Dark vai querer tentar matar algumas pessoas daquela festa. Eu não vou participar da matança, como sempre fui deixada de lado. Mas serão poucos bruxos que ficarão para cuidar das crianças, talvez essa seja nossa oportunidade! – Ela encarou a todos.

—É uma ótima oportunidade sim, mas é bem arriscado não? Invadir o terreno inimigo. – Elijah disse.

—É, mas se não invadirmos, nunca recuperaremos as crianças e a guerra continuará. – Lucyelle afirmou.

—É algo de se pensar Lucy. De alguns dias para nos ok? Se conseguirmos bolar alguma coisa, eu te ligo, pode ser? – David tentou parecer mais seguro possível.

Flashback  off.

Eu sinceramente não acredito que possa dar certo, aqueles bruxos nos derrubaram tão fáceis. Aquele poder pode ser comparado com o da minha mãe ou tia Dahlia. Esses pensamentos me deixam com fome, desde que voltei, mantive minha dieta controlada, apenas três sacos de sangue por dia.

Fui até o porão pegar o sangue, David achou apropriado deixar o sangue aqui. Peguei apenas um saco e fechei o freezer. Quando fechei percebi que tinha mais alguém comigo.

—Oh, foi mal ae. – Era Davina que estava aqui.

—Esta tudo bem. Eu não consegui dormir. Então vim aqui para o porão. –Ela se espreguiçou.

—Habito estranho não? – Dei um sorriso.

—Mais estranho de que você vir as 05:00h da manhã e pegar saco de sangue? –Ela deu uma gargalhada. Sentia falta dela, do cheiro, de tudo. Ficou estranho quando nos se encaramos por muito tempo até ela desviar o olhar.

—Bem, foi mal atrapalhar o seu sono. –Passei a mão em meus cabelos, o que estava acontecendo aqui?

—Que nada, não estava dormindo. –Deu um sorriso forçado.

Eu sabia que tinha que sair dali, mas eu precisava conversar com ela.

—Porque não? –Perguntei, sem transparecer que eu estava a secando.

—Ah, estou tendo pesadelos.

—Talvez seja porque você voltou da morte há pouco tempo. Quando eu morri e voltei, foi à mesma coisa comigo.

—Espere. Você já morreu? – Ficou curiosa.

—Sim, duas vezes para falar a verdade.

—Duas vezes? O que aconteceu? Como você morreu? – Eu ri de tantas perguntas.

—A primeira vez que eu morri, foi porque um caçador de vampiros precisava completar uma missão. Na segunda vez, meu irmão que me matou, quando eu estava no corpo de um bruxo.

—Qual irmão?

—Não quero desfazer essa memória boa que você tem do Finn, mas foi ele que me matou.

—Putz! Tinha me esquecido. Eu me lembro dele falando das coisas que fez com seus irmãos, eu garanto por ele, que ele sente muito por aquilo.

—Eu sei, mas não consegui o perdoar.

—Você vai, ele é seu irmão.

Ela sorriu cara, aquele sorriso era como uma droga. Estou parecendo um retardado romântico e de novo estou a secando, ela deve esta pensando que eu sou um psicopata.

—Hã.. E como você conseguiu voltar à vida? – Ela corou, desviando o olhar.

—Na primeira vez quem me trouxesse de volta fora minha mãe. Na segunda foi uma bruxa.

—Uma bruxa? Parente?

—Não. Ela era... Hã... Minha amiga. –Gaguejei sem querer.

—Oh, ela deveria ser muito amiga sua para te trazer de volta, porque um feitiço desses requer bastante poder. –Ela deu um sorriso malicioso.

—Ela gostava de mim.

—Agora sim, isso explica tudo.  Era recíproco?  

—Sim.

—O que houve?

—Ela me trouxe de volta nesse corpo. Conseqüentemente um vampiro. Não consegui controlar a fome. Eu a matei.  – Ela se assustou.

—Você esta contando meia verdade. Da para perceber. Conte o que aconteceu de verdade. E não minta da para ver.

Como ela percebia? Não posso contar que ela era a bruxa.

—Quando ela me trouxe, os ancestrais viram uma vantagem, eles precisavam que essa bruxa fosse morta, então eles começaram a aumentar minha fome e minha raiva. Nos achamos uma maneira para evitar qualquer acidente, mas ai uma amiga dela morreu e ela precisava de companhia. Então ficou falando comigo, enquanto eu estava inconsciente, mas os ancestrais conseguiram me acordar. E quando eu acordei, acordei com muita fome e a ataquei. Eu tentei controlar, mas meu corpo não me obedecia, eu não podia fazer nada. Eu juro que tentei.

Passei a mão na minha boca, lembrando que foi o pior dia da minha vida.

—O que importa é que você sente a perda dela. Da para ver, alem do mais não foi culpa sua.

—Será?

—Claro que não, os ancestrais são uns idiotas. Odeio todos. –Deu um tapa em mim e sorriu.  Eu senti algo, algo muito estranho.

—Você sentiu? – Perguntou olhando para mim.

—Sim. O que foi isso? –Não era sentimento de amor ou paixão.

—Magia.

Não entendi o que ela queria dizer com aquilo.

—Me de a sua mão. –Pediu ela.

—Eu sei que vai ser loucura e tals, mas repeti comigo esse feitiço. – Concordei com a cabeça.

‘’Si est magicae

Et revelabitur.’’

Sentimos novamente aquela sensação. Como isso era possível?

—Eu não entendo isso é impossível. Vampiros não podem ser bruxos. Pelo menos não eu. – Disse incrédulo com o que tinha acabado de acontecer aqui.

—Sim pode. Você tecnicamente morreu e voltou á vida. Aquela cura que fiz para vocês vinha com alguns efeitos a mais, só estou percebendo agora. Temo que talvez vocês não gostem da noticia.

—O que você quer dizer?

—Para você, sua mágica voltou. Mas veio outra coisa também. Lobisomens foram criados por magia. Acredite em mim ou não. Mas ai eles começaram a se reproduzir e não foi preciso que os bruxos criassem mais. Quando eu usei o sangue do Marcel, literalmente fiz vocês ficarem idêntico a ele. Droga. Agora vocês serão híbridos. Todos que tomaram a cura.

Era informação de mais para processar. Aquilo não estava sendo real, só podia ser um sonho.

—Mas como não percebemos?

—Porque vocês não mataram ninguém desde que voltaram. Antes de você se tornar o vampiro original, você era um bruxo não era?

—Sim.

—Você recuperou os seus poderes. Eles estavam presos. Você só precisava ativar. Quando usei mágica para transformar vocês em híbridos, ativou. Eu sinto muito, sei que não deveria ter feito isso, era algo que deveria se perguntar a vocês. Eu entendo se me odiar. – Ela estava saindo.

—Eu não te odeio, além de salvar nossas vidas, você me devolveu algo que eu jurei ter perdido para sempre. Obrigado.

Puxei a de volta para ela não sair, estava perto de mais dela. Eu poderia beijá-la ali. Mas ela não aceitaria. Ela se afastou.

—Mas o que vamos fazer em relação aos seus irmãos? – Começou a passar suas mãos em seus braços nus.

—Eles vão agradecer era a única maneira. – Sorri para ela.

—Bem, você se lembra de como pratica magia?

Perguntou ela um pouco tímida? Kol você deve parar de secá-la.

—Não. É mais difícil como vampiro.

—Talvez eu possa te ajudar.

 Ela deu um sorriso.


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Notas finais do capítulo

Gente, os comentários são sempre importante para um escritor/escritora. Por favor!
Agradeço o máximo pelos 4k de visualização na fic! ♥
Mas fantasmas apareçam!
Esse capitulo teve Kolvina e mais um pouco de enredo :*
Xoxo e não deixem de comentar :3



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