Future of the Past escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 7
Hulk do Paraguai versão gótico trevoso




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— Por que? – Wanda disse.

— Precisamos de Kriptonita. – ele suspirou desanimado.

— Qual o problema? É só pegar. – disse, dando de ombros. Bruce riu.

— Onde? O único retirado explodiu uma ilha na Indonésia inteirinha.

— Porque misturaram os polos.

— Misturaram o que? – Tony perguntou.

—  Polos magnéticos. A Kriptonita encontrada no oriente é negativa, e a do ocidente é negativa. Pegaram Kriptonita que acharam no Texas (Ocidente), e levaram pra Indonésia (oriente), onde tinha kriptonita negativa.

— Nossa, plamas. – Sam disse, impressionado.

— Okay, vamos pro Texas! – Tony disse colocando um chapéu de Cowboy, que tinha arrumado sei lá onde.

—  Eu, Visão, Wanda e Sam vamos pro Texas. – Bruce disse. – Fiquem aqui e não deixem a torre explodir.

— Aaaah, eu queria ver os cangurus! – Tony reclamou.

— Cangurus são na Austrália. – Wanda disse.

(...)

Estava sentado bonitinho, lendo meu gibi do Capitão América, sobre histórias bizarras onde meu pai vai a planetas de outro sistema solar, sem roupas de astronautas - porque super heróis não precisam de proteção! - E ainda lutava com aliens gelatinosos, só porque os achava feios. Mas, é a única coisa que tenho para fazer.

 Meus pais simplesmente sumiram, jarvis disse que sabe onde estão mas, pediram para não contar, pois estão “conversando“ eu espero. Ou talvez não, as vezes quase fazem isso no meio da sala.

Um grande estrondo vindo do lado de fora do quarto me chamou atenção. Peguei minha arma, e entrei no closet, encostado firmemente contra a parede, com a arma pronta para puxar o gatilho. A porta, que antes estava trancada, foi arrombada, e pude ver pelo espelho do banheiro que os outros caras avançavam pelo quarto, provavelmente procurando minha mãe ou algo que ela tenha.

Sai do meu esconderijo, e chutei as partes deu um agente, que caiu no chão rolando de dor. Usando essa distração, atirei em cheio na cabeça de vários agentes, em quanto me esquivava dos tiros, como um ninja. Eu amo falar que sou um ninja pras pessoas, elas ficam tipo Wow, você é um ninja? Foco James.

Sete outros agentes entraram pela porta, e miraram o laser vermelho, todos em minha cabeça. Planejava um ataque que derrubaria todos eles, mas o cara que chutei antes levantou, e chutou a arma da minha mão.

Um cara recebeu a ordem: Atire. Fechei os olhos, pronto para morrer, pensando como eu queria estar na minha época, e abraçar os dois sem me preocupar se vão descobrir que minha mãe é minha mãe.

O homem se preparou para atirar, mas uma pessoa surgiu, disparando cinco tiros nos homens de costas, e, assim que cairam, os outros dois, que tentavam revidar, estavam com uma bala na cabeça. Me surpreendi com a pessoa que atirava.

Sharon Vaca Carter

— Você estava mirando em mim? – Perguntei, incrédulo.

— Não sou uma assassina de criancinhas. Vamos, estão invadindo a torre inteira. – ela disse, se dirigindo a porta, sem me olhar nos olhos.

Por que eu odiava ela mesmo? Não era por que ela já tinha namorado meu pai, mas sim por que ela era terrível comigo e com minha mãe, sempre tentando fazer os dois se separarem. Mas eles se amam incondicionalmente, e concordam que nada vai separa-los.

Mesmo assim, não acho que ela seja realmente capaz de me matar, como ameaça. A verdade é que ela não tinha a mínima vontade de me ajudar, fez isso pelo meu pai aposto. Talvez um dia dizer "Eu não deixei seu filho morrer, casa comigo?"

Um grupo de agentes apareceram no largo corredor, e começaram a disparar. Me escondi atrás de uma parede, me protegendo dos disparos. Mas pelo visto, eles pensaram: Somos alfas, e eles são dois, e não se esconderam. Disparei contra eles, assim como Sharon que estava escondida atrás de uma parede do mesmo jeito.

— CHEGAY! – A voz robotizada de Tony ecoou pelos meus ouvidos, e os disparos pararam, dando lugar aos repulsores Stark. Sai do esconderijo e fui ao encontro dele.

— Não fez mais que sua obrigação. – disse.

— Nossa Jam, você podia ser mais grat... – Ele não pode continuar. Algo extremamente grande invadiu a sala, arrebentando a grande janela, e o pouco de parede foi lançado longe.  Era grande, enorme, preto e de ferro.

Era um Hulkbuster. E tinha um símbolo da HIDRA.

Ele arrastou o tio Tony até a outra extremidade do corredor, onde com um unico soco, arrebentou a parede, pousando nada delicadamente no jardim.

— Vamos! – Sharon gritou, me fazendo acordar do transe. Corri até o elevador junto com Sharon. Ficou um silêncio horrível.

— Por que me ajudou? – perguntei. Ela fez um tss, e revirou os olhos.

— Não sou uma assassina, meu trabalho é salvar pessoas. E não deixo crianças morrerem.

— Sério? – ela não respondeu, só demorou três segundo para a porta abrir.

Pisamos no jardim, e vimos Tony quase sendo esmagado pelo Hulkbuster versão Hidra.

— VERÕNICA! – Ele berrou. Algo atravessava a atmosfera terrestre rapido, e algo em dizia que era a verônica. Usando mais energia, ele usou o repulsor do meio do peito para afastar a coisa grande de cima dele. A armadura menor – comparada as peças do Hulkbuster original – Foi ficando cada vez mais completas e musculosas. Mas o robô se levantava rápido. A última mão foi colocada, e o a o HBH – Hulkbuster da Hidra. Assim é menor, qual é! – estava a centímetros de socar o HBO – Hulkbuster original.

É, os punhos se chocaram, fazendo um certo tremor, que nos fez perder o equilíbrio. Meu pai chegou, sem fôlego, em quanto nos levantávamos.

— Cade a Natasha? – ele perguntou, preocupado.

— Não a vi desde que antes da reunião da Kriptonita. – disse, meio que gritando, pela quantidade de barulho que a luta fazia.

— Ela foi atras de você depois que o ataque começo... – Ele foi interrompido pelo HBO que voou em nossa direção. Meu pai me empurrou pro lado, se jogando junto comigo. Sharon, que já tinha saído de perto do meu pai a muito tempo, disparava contra o arremessador.

A nave em que os quatro partiram, pousou, com os outros já atacando o grande Hulk do Paraguai versão gótico trevoso.

Certo, de onde saiu aquela agente ferida? Só sei que meu pai tentava  estancar o ferimento dela, e um tiro do Hulk do Paraguai foi disparado contra ele. Só pude entrar na frente do tiro, e acabei batendo a cabeça no chão.

(...)

Abri os olhos num pulso de desespero. Levantei rápido, chamando a atenção do meu pai, que me olhava sentado numa daquelas poltronas onde nos filmes sempre rola um choro pela pessoa morrendo na maca. Oh merda, eu era a pessoa morrendo na maca!

— James. – ele disse, já pressionando minha cabeça contra seu corpo, e eu retribui o abraço. – Você é muito...

— Doido?

— Herói. Sabe, o seu pai tem sorte. – ele sorriu.

— Você é meu pai. – sorri, e ele riu. – E a tia Nat? – disse sem tirar o sorriso do rosto. Ele me encarou por um tempo, como... Se pensasse no que falar pra mim. Isso me desesperou um pouco.

— Ela está bem. – ele disse, dando um pequeno sorriso de canto, que parecia sincero. Mas algo mudara em seu olhar. Eu podia sentir. Mas... Confio nele, e ele não mentiria assim para mim.

— Mas... Tenho que dizer algo, quer dizer, mostrar algo. – Ele levantou, e pegou um espelho.

— Vai me mostrar o quanto estou boni... – É, aquele não era eu. Era um menino loiro, com uma quantidade de fios ruivos anormal. É, e uma metade deformada de cada olho era verde, com o resto azul. – Oh meu Deus.

— Você está diferente. Mas continua lindo James, não pira.

— Não sou tipo aquelas meninas que quando o cabeleiro faz o corte errado, piram. Agora, com licença.

— Onde acha que vai? Seu ombro está enfaixado.

— Vou gritar no banheiro.


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Notas finais do capítulo

E o que será que aconteceu com Steve e a Nat na reunião? :O
James, continua um lindo.