Quem tem medo destino? escrita por Morgana Lisbeth


Capítulo 27
Tal mãe, tal filha


Notas iniciais do capítulo

Olá!

Este capítulo foi mais que aguardado por essa autora que vos escreve! Espero que curtam. Voltamos a conversar nas notas finais! Beijos :*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/701053/chapter/27

 

Para ouvir antes, durante ou depois da leitura do capítulo:

 Let Her Go

(Passenger)

http://bit.ly/2xrqh3t

 

 

 

"Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.

Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor"

(Mario Quintana)

 

 

 

 

Quando terminou a cerimônia de casamento de Harry e Gina, surgiu uma oportunidade perfeita para Hermione saudar Ron. O rapaz estava em pé, próximo a uma entrada lateral da tenda, sozinho. “Será que espera pela namorada? Não importa. Só vou fazer como as pessoas educadas e cumprimentá-lo”, pensou decidida.

— Oi, Ron. Como você está? – Hermione perguntou com suavidade ao aproximar-se do rapaz.

— Você quer saber se eu sobrevivi? Como pode ver, ainda estou inteiro – ele respondeu de forma seca, desviando logo os seus olhos dos dela.

— Está gostando da Romênia? – Hermione tentou puxar mais um assunto para quebrar o gelo.

— É um bom lugar para trabalhar – Ron mais uma vez foi curto e grosso.

— Já ouvi falar que o Departamento de Aurores da Romênia tem uma excelente atuação, inclusive no combate aos gigantes... – a garota fez nova tentativa, queria ao menos que o ex-namorado a olhasse com atenção.

— Hermione, você não precisa puxar assunto comigo – finalmente Ron a olhou, mas de uma forma tão gélida que um frio percorreu a espinha da menina.

— Só queria saber como você está. Tem tanto tempo que a gente não se fala... – ela foi sincera.

— Interessante. Depois de quase um ano sem fazer qualquer contato comigo, agora quer saber como eu estou... – o bruxo sorriu com certo deboche.

— Eu te mandei um cartão de Natal e outro no aniversário... – Hermione tinha prometido a si mesma que não justificaria as próprias ações, mas era isso que estava fazendo.

— Você me mandou dois cartões? Realmente a sua atenção me comove – o ruivo voltou a olhá-la com desdém.

— Qual é o seu problema? Por acaso está com raiva de mim? – ela não fazia questão de esconder que se chateara com aquelas palavras do rapaz.

— Só estou mantendo distância, como você me pediu – definitivamente, Ron estava sendo sarcástico.

— Eu falei isso dentro de um contexto, num momento de muita emoção. Mas somos amigos desde os 11 anos...

— Nunca fomos tão amigos assim. Como você mesma disse, sempre brigamos demais. Acho que estava certa quando decidiu que precisávamos ficar distantes – o tom de voz era irônico.

— E você está feliz agora que nos distanciamos? – ela precisava fazer aquela pergunta, embora no olhar triste de Ron já pudesse ler a resposta.

— Sim. Estou ótimo – ele afirmou de forma seca, sem conseguir esboçar um sorriso.

— Gina já havia me falado que você agora tem uma namorada firme e está muito bem – a menina se esforçou para dar a volta por cima.

— Não posso reclamar da sorte. Marian é muito bonita, divertida, uma ótima companhia. Mas sabe o que me conquistou em Marian? Ela não espera que eu seja diferente do que sou, gosta de mim do jeito que sou – Ron falava rápido e com aquela entonação raivosa na voz que ela conhecia muito bem.

— Fico feliz por vocês dois - ela sentiu-se muito mais incomodada do que julgou ser capaz ao ouvir o bruxo falar da namorada.

— Marian! – Hermione levou um soco no estômago ao ver o entusiasmo com que Ron pronunciou aquele nome e o sorriso que abriu em seguida.

— Oi, Amor. Procurava por você. Essa tenda é tão grande... Sua irmã está linda. Aliás, tudo na festa ficou perfeito – a jovem, que era ainda mais bonita de perto, falava inglês com um forte sotaque.

Hermione teve vontade de desaparecer ao ver aquela exuberante bruxa - que devia ser pelo menos 20 centímetros mais alta que ela - dar um beijo suave e afetuoso nos lábios do rapaz. A garota girou sobre os calcanhares para sair dali o mais rápido possível. “Ron! Você não vai nos apresentar? É sua prima?”, Marian falava dela, não restava dúvidas.

— Ah, tá. Hermione! – o ruivo a chamou e a jovem foi obrigada a se virar – Esta aqui é a Marian Komlosi, minha namorada.

— Olá. Sou Hermione Granger – ela apertou a mão da romena, que abriu um belo sorriso.

— Hermione Granger?! Que prazer em conhecer você! Ron não me fala muito da jornada que realizaram junto com o Harry Potter, mas sei que você teve um papel decisivo na vitória contra Voldemort. Li muitas reportagens sobre a missão. De certa, já era apaixonada por Ron há muito tempo – ela olhou para o rapaz e deu um sorriso terno.

— Muito prazer, Marian. Me dê licença que vou cumprimentar os noivos – ela sabia que estava sendo seca, mas não conseguia suportar ver o jeito apaixonado com o que Marian e Ron se olhavam

Saiu rápido dali antes que começasse a chorar na frente do rapaz e de sua linda namorada. Como Ron podia tratá-la assim? Imaginava que restaria ao menos a amizade depois de todas as aventuras, perigos e emoções que viveram juntos. Mas no coração dele parecia só ter ficado a mágoa. 

Por que ainda se importava tanto com Ron, e o pior, por que se sentia tão incomodada com aquela bruxa romena? Era duro admitir que a jovem era mais bonita do que ela e estava deslumbrante naquele vestido rosa.

Não queria sofrer assim. Preferia ter a coragem de dizer “você que se dane, que se resolva se está chateado comigo”. Mas ela não conseguia. Tanto que fez algo que não fazia desde que era uma garotinha. Correu para o banheiro e foi chorar.

Enquanto Hermione tentava melhorar a aparência retocando a maquiagem, Luna entrou no banheiro. A ex-aluna de Corvinal, que era muito diferente dela, sempre falava palavras assertivas e desconcertantes.

— Por que você prefere chorar escondida no banheiro? – foi a pergunta direta de Luna que tinha os seus grandes olhos mais destacados graças à maquiagem.

— Não me sinto confortável chorando na frente de outras pessoas. Mas está tão perceptível assim que eu chorei? – não adiantava mentir para Luna que, definitivamente, conquistara a amizade dela.

— Bem, seus olhos estão com um leve brilho de lágrimas e tem uma aura de tristeza, algo acinzentado que cobre a sua cabeça – ao ouvir aquela voz etérea, ela sentiu alívio já que apenas Luna via essas coisas um tanto estranhas.

— Acho que se respirar fundo mais algumas vezes consigo disfarçar essa tristeza – Hermione falou com a voz baixa.

— Mas por que precisa disfarçar a tristeza? Quem não ficaria triste ao ser tratado de forma tão grosseira pela pessoa que ama? – ela mais uma vez surpreendia Hermione.

— Luna, não me leve a mal, mas eu não quero falar sobre isso – os olhos da garota voltaram a ficar marejados.

— É melhor. Se chorar de novo vai estragar sua maquiagem. Mas não fique chateada assim com Ron. Ele só está magoado por ter sido rejeitado por você – Luna arregalou ainda mais seus olhos acinzentados.

— Por que está dizendo isso? – ela encarou a amiga com certa perplexidade.

— Esqueceu que fui madrinha junto com Ron? Os pensamentos dele eram todos voltados para você. Bem, alguns não eram muito positivos. Ninguém gosta de ser rejeitado. Mas ele ficou encantado com sua beleza – Luna deu um leve sorriso, talvez percebendo que o coração de Hermione batia acelerado.

— Ron já está em outra. Você não conheceu a namorada dele? – Hermione preferia encarar a realidade.

— Sim, conheci. Mas Ron não gosta dela. O coração de Ron ainda é seu – Luna dizia aquilo com grande certeza, mas Hermione sabia que não podia acreditar nessas palavras.

Precisava voltar ao salão para fazer as tradicionais fotos dos padrinhos com os noivos. Hermione se esforçava para cumprir essa missão sem olhar para Ron e muito menos para a namorada dele, que parecia vigiá-lo enquanto o ruivo posava para as fotografias.

Um dos melhores momentos da festa foi quando abraçou Gina e Harry. Os dois estavam radiantes. Sempre soubera que a ruiva ficaria linda de noiva, mas ainda assim se surpreendeu ao vê-la tão deslumbrante.

— Você está maravilhosa. É a noiva mais linda que já vi – Hermione foi sincera.

Harry, fingindo nervosismo, olhou para o lado como quem procura alguém. “Ron não está por perto, né? Então não corro o risco de ser estuporado. Pode falar que estou lindo também”, ele deu uma piscadela.

— Que brincadeira sem graça, Harry. Eu e Ron já estamos separados há um ano – Hermione reclamou.

— Esqueça disso. Harry é um pouco desligado. Você está linda também – Gina abraçou a amiga.

Ela conversou um pouco mais com os dois, que logo foram chamados para fazer mais fotos, agora sozinhos. Hermione decidiu ir embora da festa. Sabia que dificilmente os convidados se despediam dos noivos e não tinha motivos para adiar a sua partida.

Enquanto caminhada em direção da saída da Tenda, encontrou Jorge de mãos dadas com Angelina, que usava um belo vestido verde. Não tinha como desviar dos dois e precisou saudá-los.

— Oi, Hermione! Não vai falar com os velhos amigos? – ele deu largo sorriso. – Seremos os próximos noivos da família, mas fica tranquila que o nosso casamento não vai ser monótono assim. Terá muita diversão.

— Jorge, não repita aquela história ridícula de que todos os convidados vão usar perucas ruivas e roupas roxas na festa. Sem falar que, caso você ainda queira casar comigo, as go-go girls estão proibidas – Angelina o censurou com firmeza.

— Claro, Amorzinho! Será tudo do jeito que você quer – Jorge beijou a mão da noiva.

— Preciso ir. Como devem saber, estou morando no Canadá e viajo amanhã cedo para lá – Hermione já tinha vivido emoções demais numa só noite.

— Esperamos por você no nosso casamento. Vai ser no dia 4 de dezembro – os dois a saudaram de forma animada.

A bruxa pensava em desaparatar no mesmo instante dali. Foi quando Fleur, que atuava como cerimonialista da festa, convidou os presentes para dançar. Era uma oportunidade perfeita para sair sem ser notada.

Luna, parecendo percebeu o propósito de Hermione, aproximou-se dela e pediu que ficasse um pouco mais. “Não posso. Adoraria receber sua visita qualquer dia desses no Canadá”, a garota foi sincera.

Decidida, Hermione voltou a caminhar em direção à saída e observou o salão encher-se de casais com o início da valsa bruxa. Não queria ver ninguém, mas seus olhos não a obedeceram e automaticamente encontraram o ruivo. Não um ruivo qualquer naquele salão repleto de pessoas de cabelos vermelhos, mas o seu ruivo!

Ron bailava com Marian e tinha um belo sorriso no rosto. Antes que Hermione conseguisse desviar o rosto, os olhos azuis do rapaz a alcançaram. O bruxo desfez o sorriso e a encarou de forma doída. Ela também estava triste e não conseguia disfarçar. Aquele momento de olhos nos olhos durou poucos segundos, mas permaneceria nas lembranças da jovem.

Hermione desaparatou d’A Toca com a intenção de nunca mais voltar àquela casa na qual havia vivido tantos momentos felizes. Que bom que logo estaria no Canadá, separada do ruivo por mais de nove mil quilômetros. Mas de que adiantava estar tão longe assim? Por que nem mesmo a distância fazia com que se esquecesse dele.

 

 

 

* * * * * * * * * *

 

 

 

Apesar de Gina garantir que seu irmão nunca deixara de amar Hermione, a garota estava insegura. Por que não se declarava? Até entendia que não podiam ter contato físico já que existia a suspeita de um rastreador. Mas por que ele insistia em dizer que não podia falar sobre seus sentimentos? Será que ainda gostava de Marian? Ou dois teriam reatado o namoro? Haveria outra pessoa? Tinha algum problema sério que ainda não lhe contara? Seja qual fosse o motivo, acreditava que o ruivo não a queria mais.

Perdida nesses pensamentos, Hermione nem viu a mãe entrar no seu quarto, que estava com a porta aberta.

— Uma xícara de chá pelos seus pensamentos – disse a sempre britânica senhora Jean Mary Granger.

— Não estou pensando nada de interessante – a jovem desconversou.

— Eu sei disso. Já vejo uma ruga de preocupação em sua testa – a mãe continuou. – Minha querida, você pode se abrir comigo. Qual é o problema agora com Ronald?

— Acho que ele não gosta mais de mim. Ficamos dois anos distantes um do outro. Era mais que previsível que isso poderia acontecer. Mas o problema é que eu ainda amo o Ron, entende? – Hermione parecia aflita.

— Pensei que estavam mais próximos. Pelo menos uma vez por semana vão à Cantina Piccola Italia... – a mãe ficara, de fato, surpresa.

— Em cinco meses, nos encontramos pessoalmente no máximo dez vezes. Foram sempre encontros rápidos. E o pior é que ele está voltando para Romênia. Entende agora a minha angústia?  – a menina continuou.

— Mas vocês não se viam todos os dias no Ministério da Magia? – a senhora Granger a questionou.

Hermione havia contado que Ron está fazendo um trabalho temporário no Departamento dos Aurores. No entanto, não falara toda a verdade. A jovem não disse que o ruivo assumira outra identidade.

— Mãe, eu nunca contei isso para a senhora porque é algo tão estranho, difícil mesmo de processar até por mim mesma... Mas vou tentar explicar. Eu e Ron nos afastamos por causa de um feitiço lançado no anel que ele me deu... Era um anel mágico e simbolizava o sentimento que tínhamos um pelo outro – ela começou.

— Que interessante! Você ainda tem esse anel? – a mãe, assim como Hermione, sempre buscava novos conhecimentos.

— O anel foi roubado. Consegui encontrá-lo e, ao reverter o feitiço, acreditei que Ron e eu poderíamos voltar a ser namorados. Mas não foi isso que aconteceu. Você sabe, ele é auror, uma espécie de agente especial de polícia que atua nas missões bruxas mais difíceis e perigosas. Depois que nos reencontramos, Ron sofreu alguns ataques, um muito sério. Quase perdeu a vida. O chefe dos aurores romenos acha que isso aconteceu porque algum feiticeiro das trevas quer nos ver distantes um do outro – Hermione sentiu que chegara o momento de se abrir com a mãe.

 - E o que você acha? – Jean Mary olhou com carinho para a filha.

— Eu não sei ao certo, mas o fato é que Ron, sempre alegando pensar na minha segurança, impôs algumas condições para os nossos encontros. Só podem ser em lugares que não são frequentados por bruxos e é ele que faz o contato para combinar. Nos demais momentos, até quando nos esbarramos no Ministério, não nos falamos. Na verdade, lá Ron tinha outra identidade e uma aparência diferente, obtida graças a uma poção – a garota percebeu a perplexidade da mãe.

— Por que não me contou tudo isso antes? Está vivendo toda essa angústia sozinha. Eu podia ao menos te dar um colo – ela abraçou a filha, que permitiu-se chorar um pouco.

Ficaram abraçadas até Hermione se acalmar. Foi a mãe que voltou a falar. “Realmente é uma situação diferente, não é? Ronald deve possuir muitos inimigos mesmo para ser ameaçado assim e quer proteger você”, a sra. Granger tentou ser compreensiva.

— Tem alguma coisa a mais que Ron não quer me contar. E se ele não confia em mim, será que de fato me ama? – a menina por fim revelou o seu maior medo.

— Hermione, fiquei muito atenta quando nos encontramos aqui em casa. A forma como ele olha para você! Não é como um amigo, muito menos com indiferença. É um olhar apaixonado – a mãe falou com segurança lembrando-se da única vez nesse período que o rapaz, com toda cautela necessária, havia se arriscado a ir até a residência dos Granger.

— Mãe, sempre que Ron me olha assim, desse jeito intenso, eu acho mesmo que ele me ama. Mas por que não se declara? E por que insiste em manter essa distância de mim? – as dúvidas eram muitas e ela não encontrava as respostas.

— Filha, eu já te contei essa história algumas vezes. Eu e seu pai estudávamos na mesma turma no curso de Odontologia da universidade. Logo ele me chamou a atenção. Tinha um sorriso encantador, uma voz bonita e um jeito tímido que me conquistou. Mas a timidez dele era mesmo muito grande. Não demorei a me dar conta que ele jamais se tomaria a iniciativa. Eu tentei iniciar algumas conversas, mas essas nunca iam muito à frente. Até que um dia eu decidi. Precisava descobrir algo de que seu pai gostasse muito e me aproximar dele por meio desse seu interesse. Quando finalmente soube qual era a sua banda de rock preferida, a oportunidade surgiu. O grupo tocaria no estádio da nossa cidade. Tomei coragem e perguntei se seu pai não queria ir. Resultado: fomos juntos comprar os ingressos, sentamos um ao lado do outro no show, depois ele me levou em casa... Foi a primeira de muitas vezes que saímos juntos. Mas precisou do primeiro convite, entende? E esse partiu de mim – senhora Granger repetia esses fatos sempre com entusiasmo.

— Você foi muito corajosa mesmo, mamãe – Hermione falou. – Mas eu já fiz algo assim que foi fundamental para Ron se declarar. Foi minha a iniciativa do nosso primeiro beijo. Será que agora vou precisar tomar de novo a iniciativa?

— Por que não? Você não precisa beijar Ronald e nem mesmo declarar novamente o seu amor. Só precisa dar um empurrãozinho. Do que ele gosta? O que criaria um clima romântico para Ron e o motivaria a expor os próprios sentimentos? Você é muito inteligente, minha filha, sem dúvida encontrará uma ótima forma de incentivá-lo – a mãe afirmou.

— Não sei não, mãe. Foi minha a iniciativa de ir até a Austrália reverter o feitiço do anel, viajei à Romênia para procurar por ele e falei que ainda o amava, aceitei esse trabalho na Inglaterra também para ficar mais perto de Ron. Se depois de tudo isso ele não fala dos sentimentos, é sinal de que não gosta mais de mim. Preciso aceitar e seguir em frente – Hermione estava mesmo abatida.

— Quando ele volta para a Romênia? – a sra. Granger perguntou.

— Viaja daqui a cinco dias – ela respondeu desanimada.

— Ótimo! Ainda temos um tempo. Conheço um restaurante fantástico, especializado em receber casais que desejam um jantar romântico - a mãe de Hermione parecia mesmo decidida a reaproximá-la do ex-namorado.

A garota resolveu ouvir a mãe com atenção. O plano parecia perfeito. Precisava escrever um bilhete para Gina encaminhar ao irmão. Estava pronta a fazer aquela última tentativa. Afinal, não tinha nada a perder.

 

 

* * * * * * * * *

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Estou de volta! O flashback explica a apreensão de Hermione antes de encontrar com Ron na Romênia. Não por acaso ela procurou a ajuda de Carlinhos. Ron foi um legume insensível, né? Luna matou a charada: pura mágoa de alguém que suportou a rejeição.

E no presente... Surpresos em ver como a mãe de Mione é decidida? A garota tem a quem puxar (hehehe).

E aí, leitor querido, deixa a preguiça de lado e comenta, vai! Ou quer que eu desaparate mais uma vez? :-(



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Quem tem medo destino?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.