Quem tem medo destino? escrita por Morgana Lisbeth


Capítulo 19
Tão longe, tão perto


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus queridos!

Convido vocês a relerem o início da cerimônia de casamento da prima de Hermione para aproveitarem melhor o flashback que abre o presente capítulo.

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Rather Be

(Clean Bandit)

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"A saudade é o que faz as coisas pararem
no Tempo."

( Mario Quintana )

 

 

 

As lembranças de Hermione a levaram mais uma vez para a festa de casamento da prima. Mesmo se mantinha a decisão de dar um gelo no ruivo, a garota precisou apresentar o namorado a muitas pessoas. Eram parentes, amigos e conhecidos dela.

Sentaram-se finalmente, apenas os dois. Antes que tivessem tempo de iniciar qualquer diálogo, uma senhora com vestido na cor roxo beterraba ocupou uma das cadeiras da mesa deles.

— Com licença, Hermione. Com licença... Ronald, certo? Você que é o Ronald Weagley? - a senhora era bem sorridente e simpática.

— Weasley. Ronald Weasley. Muito prazer em conhecê-la - ele apertou a mão da senhora com entusiasmo.

— O prazer é todo meu. Sou Mary Stewart, avó materna de Hermione - ela identificou-se para em seguida falar com a neta. - Muito simpático o seu namorado, querida. Não precisava demorar tanto tempo para apresentá-lo à família.

— Eu continuo naquela escola interna, vovó, quase não consigo ir a Londres. Visitar a França é ainda mais difícil - a jovem tentou justificar-se.

— Certo - a avó pareceu não dar muita importância às palavras da neta e dirigiu-se a Ron. - Eu gostei mais do seu terno roxo e abóbora.

— Que terno roxo e abóbora, vovó? - Hermione estava com as faces vermelhas. - Ronald está com um terno cinza.

— Sim, sim, agora ele está com um terno cinza. Mas quando Ronald chegou à porta da igreja e caminhou até a praça, eu logo reparei nele. Seu namorado chama a atenção, como deve saber. Ele é alto, tem os cabelos vermelhos e ficou muito bem naquele terno roxo e abóbora. Não sei por que ele trocou por esse - a avó tinha convicção do que dizia.

— Vovó, eu acho que a senhora está enganada. De qualquer forma, um terno roxo e abóbora não é adequado para uma cerimônia de casamento - a garota falava mais para Ron do que para a avó.

— Olha, minha querida neta, eu não tenho essas convenções, você sabe muito bem disso. Cada pessoa deve usar a roupa que gosta. E o Ronald ficou muito bem naquele terno roxo e abóbora - a avó recebeu um belo sorriso do rapaz.

— Obrigada, vovó - o ruivo foi ainda mais simpático que o habitual. - Posso chamá-la assim?

— Claro, o namorado de minha neta é como um neto para mim. Mas me diga, Ronald, qual é o seu trabalho mesmo? - Mary Stewart estava decidida a conhecer um pouco mais sobre o rapaz que conquistara o coração da exigente Hermione.

— Eu já te falei, vovó. Ron trabalha numa empresa de contabilidade - a garota não deixou o namorado responder.

— Uma empresa de contabilidade? Que trabalho sem graça. Não combina com você, Ronald, que parece ser tão original - a senhora já tinha simpatizado com o ruivo.

— É um pouco monótono sim, mas logo vou arranjar outro trabalho - Ron apressou-se em responder sem parecer se importar com o olhar de reprovação da namorada.

— Em que você gostaria de trabalhar? - a avó da namorada perguntou ao rapaz.

— Como contador mesmo, mas numa empresa maior, não é Ron?- Hermione queria logo encerrar aquela conversa.

— Então, vovó, eu gostaria de trabalhar com investigação - Ron parecia não ouvir Hermione.

— Que fantástico, Ron! Quer trabalhar como investigador policial ou particular? - a avó também não dava atenção à neta.

— Não decidi ainda. O que busco mesmo é um trabalho sem rotina certa, sem monotonia - ele explicou.

— Sabe, Ronald, você parece muito com um antigo namorado meu - Hermione arregalou os olhos ao ouvir as palavras da avó.

— Sério? Esse antigo namorado deve ter sido um camarada muito legal então - Ron deu um sorriso para a senhora de cabelos prateados.

— Sim, com certeza. Eu não gosto de falar dele para muitas pessoas porque algumas não acreditam. Mas ele era um bruxo, sabe? - Mary contou em voz baixa, talvez temendo ser ouvida por mais alguém.

— Vovó, por favor! A senhora bebeu alguma coisa? - Hermione estava muito temerosa com o rumo da conversa.

— Hermione, não seja inconveniente. Claro que não bebi. Eu nunca contei isso para você porque achava que não ia acreditar. Mas eu namorei, sim, um bruxo. Pena que não nos casamos... A família dele, uma família bruxa muito tradicional, não aceitou que ele namorasse uma... trouxa. Sim, trouxa. É assim que chamam as pessoas que não têm poderes mágicos - Ron parecia encantado com aquela revelação e, Hemione, muito assustada.

— Que história interessante, vovó. Fico orgulhoso de parecer com um bruxo - o rapaz a incentivou.

— Ron, você sabe muito bem que bruxos não existem. Vovó é uma pessoa muito criativa e está inventando uma historinha fantástica - Hermione tentou desconversar.

— Não, Hermione. Eu não invento historinhas - a avó foi firme. - Você não quer dar uma volta enquanto eu termino de conversar com o Ronald?

— Eu não vou sair daqui, vovó. E sugiro que não continue com esse assunto - Hermione falou com ênfase.

— Sugestão recusada - ela olhou de um jeito mal-humorado para a neta. - Já estou concluindo, Ronald. Até porque nosso romance foi curto. Como eu já disse, a família dele não me aceitou e terminamos o namoro.

— Que grandes idiotas, vovó. Foram eles que saíram perdendo - Ronald já nutria grande simpatia pela avó de Hermione.

— Não diga isso, Ron. Minha avó namorou e depois casou com um homem lindo, inteligentíssimo e de grande coração, o vovô Joseph - Hermione agora se sentia enciumada.

— Sim, Hermione, nisso nós duas concordamos. Seu avô era um homem incrível e fui muito feliz no meu casamento, que só terminou com a morte dele, há 13 anos - a avó tinha o semblante sonhador.

Naquele momento Catherine, irmã da noiva, aproximou-se da mesa e começou a cochichar algo com a prima. Foi a oportunidade para a sra. Mary sussurrar aos ouvidos de Ron:

— Eu tinha esse sonho para Hermione. Achava que ela seria uma bruxa. Talvez seja novidade para você, mas algumas pessoas comuns descobrem que têm poderes mágicos na pré-adolescência e são convidadas a frequentar uma escola de bruxaria. Eu perguntei para minha filha, quando Hermione entrou no colégio interno, aos 11 anos de idade, se por acaso ela estava matriculada em Hogwarts. Não sei se você já ouviu falar em Hogwarts, mas essa é uma escola tradicional e conceituadíssima entre os bruxos. Jean Mary negou, disse que minha neta estudava numa instituição de ensino comum e ainda me censurou afirmando que Hogwarts só existia na cabeça de pessoas muito imaginativas. Uma pena...

— Do que estão falando? - Hermione conseguiu ouvir perfeitamente bem a palavra Hogwarts.

— Falava de como os relacionamentos românticos são complicados - definitivamente a avó não queria mais conversar de bruxaria com Hermione.

— Vovó, acho que a sua intuição pode estar correta, sabia? - Ron não concordava com o fato de Hermione nunca ter contado à avó que era uma bruxa.

— Que intuição, Ron? - Hermione estava muito desconfiada daquela estranha cumplicidade que havia se formado entre o namorado e a avó.

— A intuição de que meu namoro com você vai dar em casamento - ele abriu um sorriso para aquela bruxa de cabelos volumosos que tanto amava. - Mas afinal, vovó, como se chamava aquele seu namorado que parecia comigo?

— Ron, para de lembrar vovó desse antigo namorado sem importância alguma. Vovô Joseph é que foi o grande amor da vida dela - Hermione queria encerrar aquele assunto.

— O nome é um pouco estranho. Alfardo Cygnus Black, da tradicional família Black. Já ouviu falar? - a avó deu um sorriso maroto e por um momento a neta teve a impressão de que ela voltara a ser adolescente.

— Não, ui... Infelizmente não - Ron respondeu depois de ter sua canela atingida pela ponta do escarpin de Hermione.

— Ronald! Vamos dançar! - Hermione levantou e puxou o rapaz, que praticamente pulou da cadeira.

Não conseguiu evitar o tom autoritário, mas, ao olhar para o rosto levemente assustado da avó, foi mais branda: "Você nos dá licença, vovó? Eu amo esta música".

— Vá em frente, minha querida! Acho até que demoraram. Já deveriam estar dançando há mais tempo - a avó deu uma piscadela para a neta.

O ruivo sorriu para a senhora antes de ser puxado pela namorada até a pista de dança, que estava lotada.

— Ronald. Billius. Weasley. Você não devia ter incentivado a minha avó a falar desse assunto! - Hermione olhou enfurecida para o rapaz assim que começaram a dançar.

— Você é que já deveria ter falado para a sua avó há muito tempo que é bruxa - Ron a censurou.

— Eu pensava em contar, mas minha mãe me convenceu a não dizer. Falou que vovó não aceitaria. Agora vejo que o medo de mamãe era que vovó ficasse tão empolgada em ter uma neta bruxa que não conseguisse guardar isso em segredo - a garota concluiu.

— Mione, que coincidência! Você sabe quem foi o namorado bruxo de sua avó? Alfardo era primo de segundo grau da minha avó Cedrella! Por pouco nós não fomos parentes - o rapaz abriu um sorriso.

— Não, Ron, se minha avó tivesse casado com esse tal de Alfardo, eu simplesmente não existiria - ela ponderou.

— É verdade. Que coisa terrível. Ainda bem que o namoro não foi à frente - o ruivo ergueu as sobrancelhas.

— Ronald, não pense que estou interessada neste assunto. Mas Alfardo foi um dos descentes riscados da árvore genealógica dos Black, não foi? - Hermione olhou-o interrogativa.

— Sim, ele mesmo. Foi excluído da família quando descobriram que tinha dado ouro para o Sirius Black. Minha avó Cedrella também foi riscada da árvore, mas porque casou com Septimus Weasley, considerado um traidor de sangue já que apoiava os trouxas com poderes mágicos - Ron contou com simplicidade.

— Sua família é fantástica, Ron - ela sorriu para o rapaz.

— Os Black? Tenho até vergonha de ter algum parentesco com eles, embora minha avó fosse uma pessoa incrível - ele refletiu.

— Não estou falando dos Black e sim dos Weasley - a namorada o corrigiu.

— Mas Hermione, você não pediu para falarmos apenas o estritamente necessário um com o outro? Por que está conversando comigo? - Ron não perdia a oportunidade de apontar as contradições da jovem bruxa.

— Não, eu não estou conversando com você. Apenas fazendo alguns comentários. Comentários técnicos, a propósito. Mas já encerrei e agora podemos ficar em silêncio - a garota tinha uma expressão séria e altiva.

— Comentários técnicos?! Nunca tinha ouvido falar disso. Mas tudo bem. Não precisamos mesmo conversar enquanto dançamos - o ruivo apertou a menina com mais força em seus braços.

 

 

 

* * * * * * * * * *

 

 

 

Seguir em frente com coragem e determinação, totalmente focada no trabalho. Era isso que Hermione melhor sabia fazer. Aliás, era a única forma de sobreviver e não cair na mais profunda melancolia. "Se Ron não voltar a procurar por você, se for louco o suficiente para desprezar esse amor tão sincero e forte, quem sairá perdendo é ele", foi o conselho de Isobel na última vez em que se falaram pela Rede de Pó de Flu.

Não podia comandar o sentimento dele, por mais que quisesse. O seu grande esforço era acreditar na sinceridade do ruivo. "Para mim também está sendo muito difícil. Não quero ficar distante de você". Lembrava-se daquelas palavras do rapaz e renovava as esperanças.

Mas as palavras que mais a incentivavam, mesmo se esquecidas por Ron, eram as que ele havia lhe dirigido na cafeteria canadense: "Eu sou apaixonado por você. Sempre fui. Cheguei a pensar que isso tinha acabado, que o amor havia se transformado em ressentimento. Mas agora que a gente se reencontrou, descobri que o que parecia impossível aconteceu. Eu te amo mais do que quando você terminou comigo há dois anos".

Era angustiante ficar sem contato com Ron. Precisava contemplar aqueles olhos tão azuis, tocar aqueles cabelos ruivos tão macios, beijar aqueles lábios... "Não! Pare com essa loucura, Hermione", ela se censurava. Sabia que tais pensamentos a fariam sofrer ainda mais.

A primeira semana depois da conversa com Ron n'A Toca seguiu sem grandes novidades. Aliás, apenas uma. O Departamento de Regulamentação e Controle de Criaturas Mágicas, no qual Hermione estava trabalhando em um cargo de grande responsabilidade, recebeu uma nova secretária, que a auxiliaria diretamente. Mary Elizabeth Thompson era uma irlandesa de traços finos, olhos esverdeados e trazia um semblante sempre muito sério. Tinha 42 anos, mas parecia mais velha, talvez por quase não sorrir.

Naquele departamento trabalhavam apenas 10 funcionários, chefiados por Martin Campbell. Formado em Hogwarts, ex-aluno da Lufa-lufa, Martin era muito compenetrado e tinha um ótimo coração. Sempre elogiava Hermione e dizia que a jovem seria sua natural sucessora no cargo.

Apesar de não fazer amigos com facilidade, Hermione era sempre educada, ou melhor, quase sempre. Quando percebia alguma situação de injustiça, costumava perder as estribeiras. Não teve dificuldade para se relacionar com Mary Elizabeth, uma mulher de poucas palavras e muito eficiente em seu trabalho.

Para sorte de Hermione, as tarefas executadas no Ministério da Magia estavam sendo bem exigentes. Havia muito a avançar, especialmente na aquisição de direitos para os elfos domésticos. Assim o tempo passava mais rápido.

— O que está achando de trabalhar aqui, Mary Elizabeth? - ela perguntou quando a secretária entrou em sua sala trazendo alguns documentos que precisavam ser analisados.

— Senhorita Granger, trabalhar no Ministério da Magia sempre foi meu sonho - a secretária deu um tímido sorriso.

— Prefiro que me chame de Hermione - a jovem também sorriu. - Não quero ser indiscreta, mas onde você trabalhou antes?

— Trabalhei durante muitos anos como balconista de um comércio no Beco Diagonal. A senhorita é formada em Hogwarts, não é? - foi a vez de Mary Elizabeth perguntar.

— Sim, tive o privilégio de estudar lá. Você chegou a cursar alguma escola de bruxaria? - Hermione se esforçava para fazer amizade com a nova funcionária do departamento.

— Cursei uma escola pouco conhecida, no noroeste da Irlanda - ela sorriu sem graça e Hermione percebeu que era o momento de parar de fazer perguntas pessoais.

Na semana seguinte, Hermione e a secretária conversaram apenas sobre assuntos relacionados ao trabalho. Ao chegar ao refeitório no horário do almoço naquela quarta-feira chuvosa, a garota ficou admirada ao ver a sempre sisuda Mary Elizabeth tão sorridente.

A secretária ocupava uma mesa ao lado de uma bruxa rechonchuda, de bochechas rosadas e cabelos louros muito claros. Ao avistar Hermione entrando no refeitório, Mary Elizabeth convidou-a para se sentar com as duas. Logo foi apresentada a simpática feiticeira que se chamava Aretusa Connolly e também era irlandesa.

— Então quer dizer que você é a famosa Hermione Granger? - as maçãs do rosto de Aretusa ficavam ainda mais vermelhas quando ela sorria.

— Famosa? De modo algum. Deve estar me confundindo com outra pessoa - Hermione sentiu-se constrangida.

— Seu nome e o de Harry Potter foram citados nos jornais bruxos do mundo inteiro depois que derrotaram o pior bruxo das trevas de todos os tempos - a feiticeira voltou a sorrir.

Hermione quase não via o pai de Ron, apesar dele também trabalhar no Ministério da Magia. Não se lamentava por isso. Sempre se lembrava do ruivo ao avistar Arthur e ficava triste. O encontro com o patriarca dos Weasley no refeitório foi inesperado. Mas ela ficou ainda mais surpresa quando ele caminhou sorrindo em sua direção.

— Aretusa! Quanto tempo! Não sabia que viria ao Ministério. Vai passar lá em casa para falar com Molly, não é mesmo? - foi apenas depois daquela saudação entusiasmada que ele reparou na garota. - Olá, Hermione. Tudo bem com você?

A simpática bruxa apresentou Mary Elizabeth a Arthur, que ainda não a conhecia, e perguntou se Hermione havia estudado com alguns dos filhos dele. "Ah, sim, Mione foi colega de Ron. Os dois chegaram a namorar por um tempo. Pena que terminou", o sr. Weasley deu uma piscadela para a jovem, que sentiu suas faces queimarem no mesmo instante.

Quando Arthur se afastou da mesa, Aretusa explicou que pertencera à Casa da Grifinória e estudara com o casal Weasley. "Acompanhei o início do namoro daqueles dois. Depois voltei para a Irlanda e, mesmo distante, fiquei sabendo da chegada de cada um dos filhos. A partida de Fred me deixou muito triste", ela ficou séria pela primeira vez.

Mary Elizabeth, que se mantivera calada quase o tempo todo, dirigiu-se a Hermione: "Você ainda gosta do seu antigo namorado"? Ela tentou sair pela tangente e disse que sim, ainda gostava de Ronald. Afinal, haviam estudado tanto tempo juntos. Mas a secretária não se contentou com aquela resposta e insistiu. Perguntou se a garota ainda o amava como no período em que namoraram.

— Se estamos separados é porque não nos amamos mais - Hermione foi seca, querendo cortar aquele assunto.

— O fato de nos separarmos de alguém não significa que o amor terminou - Mary Elizabeth rebateu.

— Em meu caso, significa sim - a garota fez questão de responder, lembrando-se do pedido de Ron para que ela não falasse para ninguém sobre o relacionamento dos dois. - Mas por que está querendo saber sobre isso?

— Por nada de mais. Você é uma jovem bonita, inteligente, fiquei imaginando a razão de ainda não ter um namorado - Mary Elizabeth deu um sorriso menos contido.

 

 

 

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Notas finais do capítulo

Novos personagens surgindo, como antecipei, e muito para acontecer a partir de agora. Espero que tenham amado a avó de Hermione tanto quanto eu e Ron amamos! ♥

Finalmente chegamos à metade da fic! Agradeço a todos que tiveram fôlego para me acompanhar até aqui. Desejo, de todo coração, continuar a ter o privilégio de sua companhia.

Até o próximo!



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