Quem tem medo destino? escrita por Morgana Lisbeth


Capítulo 17
Palavras silenciadas


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus queridos!

Escolhi um poema enooorme como epígrafe para o capítulo. Tem vezes que seleciono um trecho, mas esse é tão perfeito que tive que postá-lo na íntegra.

Aproveitem a leitura!



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Para ouvir antes, durante ou depois da leitura do capítulo:

Unconditionally

(Katy Perry)

http://bit.ly/2dbS91d

 

 

 

"Te amo de uma maneira inexplicável,
de uma forma inconfessável,
de um modo contraditório.
Te amo, com meus estados de ânimo que são muitos
e mudar de humor continuadamente
pelo que você já sabe
o tempo,
a vida,
a morte.
Te amo, com o mundo que não entendo
com as pessoas que não compreendem
com a ambivalência de minha alma
com a incoerência dos meus atos
com a fatalidade do destino
com a conspiração do desejo
com a ambiguidade dos fatos
ainda quando digo que não te amo, te amo
até quando te engano, não te engano
no fundo levo a cabo um plano
para amar-te melhor
Te amo, sem refletir, inconscientemente
irresponsavelmente, espontaneamente
involuntariamente, por instinto
por impulso, irracionalmente
de fato não tenho argumentos lógicos
nem sequer improvisados
para fundamentar este amor que sinto por ti
que surgiu misteriosamente do nada
que não resolveu magicamente nada
e que milagrosamente, pouco a pouco, com pouco e nada,
melhorou o pior de mim.
Te amo
Te amo com um corpo que não pensa
com um coração que não raciocina
com uma cabeça que não coordena.
Te amo incompreensivelmente
sem perguntar-me porque te amo
sem importar-me porque te amo
sem questionar-me porque te amo
Te amo
simplesmente porque te amo
eu mesmo não sei porque te amo…"

(Pablo Neruda)

 

 

 

Hermione tentou fazer o que sugeriu Isobel e se concentrou no trabalho. Faltavam 15 dias para o fim do ano letivo, 15 dias para ela partir de volta a Londres. Por isso foi com surpresa que ouviu Susan, a responsável pela portaria da escola, chamá-la em sala de aula. "A senhorita pode deixar os alunos um momento com a inspetora? Uma pessoa a aguarda e diz que é urgente", a jovem anunciou.

Ainda um tanto perplexa, Hermione saiu da sala. No corredor, alcançou Susan e perguntou quem era a pessoa que esperava por ela. "Disse que é um ex-colega de Hogwarts, aquela famosa escola de bruxaria inglesa. Foi lá que você estudou, não é mesmo?", Susan sabia a resposta, já que a jovem professora sempre falava daquele local que lhe trazia tão boas lembranças.

Quem a aguardava? Harry não se apresentaria assim, Neville não tinha motivos para procurá-la... Seria Ron? Sacodiu a cabeça para não se deixar levar por aquela esperança.

Chegaram à portaria. O jovem alto, moreno, de olhos, barba e cabelos negros não lhe parecia familiar. Mas bastou se aproximar e o rapaz abrir um sorriso torto para reconhecê-lo. Observando-o de perto, viu que ele não havia mudado os formatos do rosto, nariz e boca. "Como vai, Hermione?", o bruxo a saudou com um aperto de mão. "Estou bem. E você?", sorriu ao confirmar pela voz que aquele era Ron.

— Podemos nos encontrar num lugar tranquilo ainda hoje para conversar? - foi a proposta do bruxo.

Ela sabia o lugar perfeito para isso. Em um pedaço de pergaminho, colocou o endereço de Isobel. "Pode ser às 19 horas?", a garota perguntou. O rapaz concordou e logo observou que a mão direita dela estava enfaixada. "O que foi isso?", ele segurou a mão de Hermione com delicadeza. "Não foi nada. Preciso voltar para sala de aula", a menina se desvencilhou do bruxo e de suas perguntas.

Antes de seguir para casa de Isobel, ela tentou tratar melhor do ferimento. Não queria que Ron soubesse que tentara fazer uma poção polissuco para usar em caso de extrema necessidade. Mas, o que era pior, falhara e acabara queimando a mão. Aquela era a primeira vez que errava ao fazer uma poção. Acreditava que o estado de grande ansiedade no qual se encontrava por não receber notícias do ruivo há 25 dias contribuíra para isso.

Quando chegou à casa de Isobel, faltando cinco minutos para o horário marcado, não imaginou que já encontraria Ron. Mas o rapaz, mais uma vez, teve uma antecedência maior que a dela.

Sentado à antiga mesa de madeira, Ron saboreava um chá e olhou profundamente para Hermione assim que ela apareceu à porta. "Ele chegou há muito tempo?", cochichou para Isobel. "Há dez minutos", a bruxa sussurrou antes de acrescentar ainda em voz baixa:

— Agora sei por que você é apaixonada por Ronald. Ele tem um olhar sedutor. E um sorriso tão espontâneo, aberto, contagiante. Sem dúvida, é um bruxo do bem. Você fez uma excelente escolha.

— Nossa, Isobel, Ron conseguiu conquistar você em tão pouco tempo... - Hermione, ainda sussurrando, comentou.

— E olha que sou exigente - Isobel respondeu bem baixinho antes de soltar uma sonora gargalhada.

A jovem voltou-se para Ron que agora estava de pé, próximo à mesa, e a olhava intrigado. "Como está?", ele estendeu rapidamente a mão antes que ela tentasse lhe beijar as faces. Hermione estranhou aquela atitude. Mas logo se lembrou de Stefan orientando-a a evitar um maior contato físico com o ruivo.

— Estou bem? E você? - ela reparou que o rapaz olhava para a sua mão, que ainda tinha uma atadura, agora menor que a anterior.

— Deixe-me cuidar desse seu ferimento - os olhos azuis - como sentia falta daqueles olhos azuis! - a encaravam.

— Não precisa. E não insista, por favor - ela foi firme.

— Isobel, convença Mione a me deixar cuidar do ferimento dela - Ron apelou para a amiga da jovem.

— Faça o que ele pede, Hermione. Um auror é treinado para curar os próprios ferimentos e os dos demais. São muito eficientes nisso - Isobel falou com autoridade.

A velha bruxa anunciou que iria para o seu escritório ler um pouco. Sugeriu que os dois se sentassem para tomar chá. Hermione fez o que ela pediu e ocupou a cadeira em frente a Ron.

— Agora me dá a sua mão - ele voltou a pedir.

— Não tem necessidade disso, Ron - Hermione tentou dissuadi-lo.

— Lembra do que Isobel falou? Por que não confia em mim? - o ruivo a olhava profundamente.

— Não é isso. É que acho que antes precisamos conversar - ela justificou.

— Tudo bem. Então a gente conversa e depois cuido da sua mão - Ron sorriu antes de mudar de assunto. - Não imaginei que me reconheceria tão fácil quando nos encontramos na escola de bruxaria...

— Você mudou pouco os seu traços. Precisa fazer alterações maiores para ficar irreconhecível... - a garota, que tinha muito talento para aquele tipo de magia, explicou.

— Stefan já me alertou sobre isso. Nunca fui muito bom em feitiços que exigem atenção com detalhes. Prefiro algo mais rápido e certeiro, como o Avada Kedavra - ele deu um meio sorriso.

— Ron! Não fale isso nem de brincadeira! As maldições imperdoáveis não devem ser usadas em hipótese algum. Os fins, por melhores que sejam, não justificam os meios. Você sabe disso! A legislação mágica internacional...

— Mione. Por favor - Ron interrompeu a garota com sua voz e olhar suplicantes; sabia que ela tinha fôlego para falar daquele tema até o fim da noite. - Desculpe pela brincadeira sem graça. Jamais usaria um feitiço desses. Mas em outros preciso me aperfeiçoar. Você não quer me ensinar a fazer uma transformação melhor?

Apesar de estar em dúvida se essa era apenas uma desculpa para ficarem ainda mais próximos, Hermione não perdeu tempo. Acreditava que Ron poderia precisar usar aquele feitiço e decidiu ensinar todos os macetes do mesmo. Assim que terminaram, ela tratou de fazer todas as perguntas que a angustiavam.

— Preciso que me dê algumas respostas. Por que veio aqui? Você se lembra do que aconteceu nos últimos meses? Da última vez que nos vimos? - ela disparou.

— Calma. Uma pergunta por vez - o ruivo ergueu as sobrancelhas. - Eu vim aqui porque estava com saudades de você.

— E você se lembra do nosso último encontro? - ela insistiu.

Ron não lembrava. Pelo menos, não de tudo. Suas recordações do passado não ultrapassam o café da manhã tomado no hotel na Romênia, no dia seguinte ao reencontro dos dois. "Tudo que aconteceu depois daquele momento, o ataque que sofri, os dias que fiquei internado, foi apagado da minha memória", o rapaz afirmou com certa tristeza.

Será que ele falava a verdade? Mas por que mentiria? Stefan teria ajudado nessa recuperação e, com um feitiço, reconstituíra apenas parcialmente a memória de Ron? E por que apagara os momentos tão especiais vividos pelos dois e os ataques sofridos por ele, recordações tão importantes para que os bruxos que o perseguiam fossem descobertos... Hermione não parava de pensar.

— Eu tenho algumas lembranças que são um pouco vagas. Não tenho certeza se realmente aconteceram... - Ron a olhava de um jeito intenso.

— Não recorda do que falou sentir por mim? - essa era a questão mais importante, a única que ele não podia esquecer.

O rapaz parecia visivelmente atrapalhado ao responder àquela pergunta. "Hermione, não cancelo nada do que falei, nem mesmo as palavras que não recordo no momento. Mas não posso dizer mais nada sobre o que sinto por você. Stefan desconfia que alguém ou alguma força conspira para manter eu e você separados. Parece disposto até mesmo a matar um de nós dois para garantir isso. Não tenho certeza da veracidade dessa hipótese, mas é melhor não arriscar", ele estava constrangido. Porém, foi quando a garota perguntou, à queima-roupa, se ele ainda a amava que o ruivo ficou mais nervoso.

— Você não devia fazer essa pergunta. Não podemos falar dos nossos sentimentos. Pelo menos por enquanto. Esperamos tanto. Podemos esperar um pouco mais, não acha? - ele a questionou sem muita convicção.

— Não concordo com isso. Mas vamos deixar como está. Pelo menos por enquanto - tentando conformar-se, ela repetiu as palavras do rapaz.

O ruivo voltou a olhar para mão de Hermione e pediu, mais uma vez, para que ela o deixasse cuidar daquele ferimento.

Ela apoiou a mão ferida na mão esquerda do rapaz que, com a direita, tirou-lhe a atadura. "Isso aqui não está legal não, Mione. Como se machucou?", Ron a olhou preocupado.

— Eu estava fazendo uma poção e... Bem, ela explodiu - a bruxa foi sincera.

— Mas você nunca erra uma poção - o rapaz arregalou os olhos.

— Uma vez sempre é a primeira - ela tentou minimizar o acidente.

— Qual poção estava fazendo? - Ron perguntou e, diante da hesitação da menina, insistiu: - Isso é importante para eu saber como cuidar melhor de sua mão.

Não adiantava mentir. Hermione contou que estava fazendo a poção polissuco e Ron disse já imaginar que seria essa. Conhecia suficientemente a garota para prever as suas ações. "Não tente me ajudar a descobrir quem está me perseguindo. Fica fora disso. Aurores experientes já estão envolvidos nessa investigação", o bruxo insistiu antes de pedir que a ex-namorada fechasse os olhos para ele cuidar da mão dela.

Hermione olhou hesitante para o bruxo. Ron arqueou a sobrancelha direita, parecendo pedir mais uma vez para a garota confiar nele. Ela sorriu antes de fechar as pálpebras. Sentiu um calor envolvente e reconfortante quando o ruivo derramou algumas gotas de um antídoto em sua mão. Só podia ser algo bom.

Ao abrir os olhos, ela viu, com surpresa, que sua mão estava totalmente curada. Deu um sorriso aberto para o bruxo, que a contemplava com grande ternura. Ron sempre cuidara dela. E agora não era diferente. Constatar isso a fazia muito feliz.

No segundo encontro dos dois na casa de Isobel, que aconteceu uma semana depois, a jovem bruxa tinha um propósito. Precisava contar para o rapaz que estava voltando para Londres e tentar convencê-lo a retornar à capital inglesa.

Antes de se recolher ao escritório, Isobel conversou sobre a poção curativa usada por Ron na mão de Hermione. "Não ficou sequer uma cicatriz! Que magia fabulosa é essa?', ela perguntou.

— Com certeza já ouviu falar das ieles, criaturas mágicas, semelhantes às ninfas, que vivem nos bosques romenos. Elas costumam ser perigosas para alguns trouxas que se aventuram nas florestas sem pedir permissão. Para nós, bruxos, são muito úteis. As ieles é que preparam essas poderosas poções curativas - Ron contou.

Isobel quis saber os ingredientes e o rapaz disse que aquele era um segredo que as ieles não dividiam com ninguém. Quando a velha bruxa saiu da sala arrastando os pés, a garota sentiu-se à vontade para fazer uma ceninha de ciúme.

— Eu li em um livro sobre os bosques romenos que as ieles são bonitas e gostam de atrair os homens. Alguma delas tentou te seduzir? - Hermione disparou.

— Elas preferem ter pouco contato com os bruxos. Vi algumas, mas sempre à distância. Nem reparei se são bonitas ou feias. Existe apenas uma beleza que me seduz, Hermione, e há muito tempo - ele a olhava decidido.

— Sei... Lembro muito bem da sua paixonite pela Fleur no Torneio Tribuxo e de seu queixo caído pela Madame Rosmerta sempre que íamos ao Três Vassouras... - Hermione, com as mãos na cintura, lembrava a senhora Molly quando brigava com os filhos.

— Mione! Você ainda não esqueceu dessas bobagens da adolescência? Fleur agora é minha adorável cunhada, uma irmã para mim, mãe da minha linda sobrinha. E Madame Rosmerta deve estar em algum asilo bruxo - ele deu uma risada.

— E você continha sendo o bruxo que fica abobalhado sempre que vê uma bruxa bonita? - ela tinha um tom acusatório na voz.

— Sim. Completamente abobalhado. Mas só quando vejo uma única bruxa bonita. Linda, por sinal - Ron voltou a dar o seu irresistível sorriso torto.

— Interessante. Se você achasse essa bruxa tão linda assim, talvez falasse dos seus sentimentos por ela - Hermione não suportava mais aquela distância de Ron.

— Eu... eu nem deveria ter falado sobre isso. Foi você que me provocou com esse seu ciúme de ieles e de fantasmas da adolescência. Agora somos adultos, conhecemos muito bem nossos sentimentos. Mas, principalmente, sabemos do grande perigo que corremos permanecendo juntos - a voz de Ron, que começou vacilante, agora era firme.

— Sempre enfrentamos perigos juntos. Não sei por que agora tem que ser diferente - ela o olhava com tristeza.

— Claro que tem que ser diferente. Na nossa jornada em busca das horcruxes, eu era muito inexperiente. Morria de medo de te perder, mas não tinha a real dimensão do perigo que corríamos. Agora sou um auror. Minha responsabilidade é maior - o azul dos olhos do rapaz estava mais escuro.

— Até quando a gente vai precisar ficar distante assim, Ron? - Hermione estava aflita.

— Espero que não demore muito, Mione. Também não estou suportando mais ficar longe de você - ele desabafou.

— Ron, tem uma coisa que preciso te dizer. Eu vou voltar para Londres - a garota estava ansiosa para dar aquela notícia.

— Sério? Imaginei que estava gostando de morar aqui... - ele franziu as sobrancelhas.

— O Canadá foi muito importante no período que acabei de concluir em minha vida. Agora, que a gente se reencontrou, começou outro momento. Não quero mais ficar tão distante da minha família, da Gina, do Harry e, especialmente, de você... - por fim admitiu.

Ele sorriu, sem disfarçar o quanto o fato de Hermione querer ficar mais perto dele o alegrava. Mordeu os lábios. "Vamos ficar ainda um pouco distantes. Mas a Inglaterra é menos distante da Romênia que o Canadá", Ron falou para decepção de Hermione.

— Você não pensa em se mudar para Londres? - ela não conseguiu segurar a pergunta.

— Penso, sim. Mas não agora. Estou ganhando mais dinheiro e experiência na Romênia. Não que eu tenha muita ambição. Só não queria ter uma vida tão difícil como à da minha família e ser obrigado a dar coisas de segunda mão para os meus filhos - o ruivo respondeu.

— Se não tiver tantos filhos como os seus pais, não vai precisar de muito dinheiro – a garota sentiu o rosto queimar ao pensar na possibilidade daqueles filhos também serem dela.

O ruivo deu uma gargalhada. Depois, parecendo perceber a inibição da menina, ficou sério. "Reencontrar você fez com que eu voltasse a ter alguns sonhos". O coração de Hermione deu um salto. Ron não disse mais nada. Nem precisava. Algo dentro dela não deixava dúvidas de que tinham o mesmo sonho: formar uma família. Parecia algo impossível, já que haviam se distanciado muito e, por força das circunstâncias, não podiam se reaproximar. Mas, naquele momento, ela se recusou a pensar nas dificuldades. Permitiu-se simplesmente acreditar na esperança.

 

 

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Notas finais do capítulo

De volta por aqui!

Uma pessoa próxima me alertou que quase ninguém tem paciência para acompanhar histórias longas. Apenas as muito bem escritas, como a saga Harry Potter, conseguem prender os leitores. Por isso sempre fico tentando cortar alguns trechos da fic e cheguei a pensar em eliminar esse capítulo. Não consegui pelos seguintes motivos:

1 - Achei fundamental mostrar que não é apenas Hermione que está se arriscando; Ron também enfrenta perigos, como ir à escola de bruxaria (mal) disfarçado, para estar com a garota;

2 – Quis relembrar o quanto Ron expressa seu sentimento ao observar as necessidades e cuidar de Hermione; o ruivo não sossegou até a garota deixá-lo tratar da mão dela;

3 – Mesmo se a fic já teve algumas cenas de ciúme, curti especialmente essa de Mione toda mordida por causa das ieles e rememorando as atrações de Ron por Fleur e Madame Rosmerta;

4 – Nesse capítulo Hermione teve nova certeza do sentimento de Ron por ela e isso vai ser fundamental para que ela não perca a esperança durante os difíceis momentos que vai enfrentar a partir de agora.

Gostaria de saber a opinião de vocês sobre tudo isso e sobre a história de modo geral. Para quem preferir me mandar um e-mail, o endereço é morganalisbetth@gmail.com. Sei que nem todos curtem comentar. Mas, ainda assim, fico instigando vocês porque é importante saber o que estão achando.

Beijos!



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