Trocando Passados escrita por Ginnyweas


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Hey, guysssss! ❤️
Chegamos na metade da short já, olhem só! Espero que estejam curtindo!
Veremos o que aconteceu depois do desmaio do Roniquinho, então...
Desculpem-me os erros ortográficos.
Boa leitura :)



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Quando eu abri meus olhos senti uma forte dor de cabeça e percebi que eu estava deitado num sofá numa posição bem desconfortável. Os meus olhos demoraram a se acostumarem com a claridade que os invadiu e quando acostumaram-se eu pude ver Hermione que estava agachada na minha frente com uma expressão preocupada.

— Senhor? Você está bem? Quer se sentar? — ela perguntou e eu balbuciei um "sim".

Assim que ela me ajudou a me sentar eu senti uma forte dor de cabeça e acabei fechando os olhos novamente e passei a massagear a região entre eles com as mãos. O que eu ia fazer?

— Você está bem? — Hermione me perguntou com sua voz doce.

— Estou com muita dor de cabeça. Pode me falar o que aconteceu? — resolvi fingir que não sabia de nada e evitar mais confusão. Era melhor continuar não conhecendo-a por enquanto.

— Você desmaiou.

— Como?

— Aparentemente você tentou me passar uma cantada, acho que me confundiu com outra garota. E do nada você começou a passar mal e desmaiou.

— Eu passei uma cantada em você? — não gostava de fingir que não sabia de nada, mas enquanto eu não pensasse numa maneira de contornar aquela situação tudo teria que ser daquela maneira — Me desculpe! Nós ainda estamos na feira? Estávamos numa feira de livros, não estávamos?

— Sim, ainda estamos. Aqui é área de descanso dos funcionários. Você quer algum comprimido para a dor de cabeça? — ela disse assim que eu gemi de dor enquanto massageava minhas têmporas agora.

— Quero, por favor. — minha cabeça estava doendo muito! — Obrigado! — disse assim que ela me entregou o comprimido e um copo d'Água.

— Posso te perguntar uma coisa? — ela pediu sentando-se ao meu lado.

— Pode.

— Como sabia que eu tinha ido ao cinema e como sabia que filme eu tinha assistido?

— Eu não sei... Não estava raciocinando direto. Acho que já estava passando mal antes mesmo de ir falar com você! Não sei, meu amigo me disse que todas as garotas estão indo assistir a esse filme ultimamente, me desculpe! — até que eu consegui pensar numa boa mentira, espero que ela tenha acreditado. Se bem que não era tão mentira assim, afinal, Neville tinha me dito aquilo mesmo.

— Ah sim, isso é verdade. — agora ela parecia mais tranquila. Talvez tenha tirado da cabeça a ideia de que eu era um psicopata perseguidor. — Você se chama Ron...?

— Rony. — completei — Meu nome é Ronald! Eu pedi para me chamar de Rony?

— Me disse que era seu nome.

— Ah... Pode me chamar da maneira que preferir. — tentei ser simpático.

— Tudo bem, Ronald.

— Hermione, você vai almoçar ou vai continuar aqui com esse... — uma garota loira entrou na salinha que estávamos chamando pela Mione, a garota que tinha ido jantar com Neville. — Ah, parece que ele já acordou! Vamos logo então?

— Você quer que eu ligue para alguém para vir te buscar? Ou o senhor já está bem? — Hermione perguntou pra mim. Até quando ela me chamaria de senhor?

— Vocês estão indo almoçar? Eu posso ir com vocês? Acho que devo comer alguma coisa...

— Mas é claro que pode! — a loira disse completamente animada, totalmente diferente de Hermione que tinha uma expressão nada amigável no rosto...

 

(...)

 

Eu fui descobrir o porquê daquela cara de poucos amigos quando chegamos no restaurante para almoçar. Hermione não queria minha presença no almoço porque o namorado dela estaria lá. Victor Krum era o nome dele. Até que era um rapaz bacana e simpático, mas não era o cara pra ela. O cara pra ela era eu!

Eu estava um pouco deslocado nas conversas entre eles. Pelo o que entendi o tal do Victor já era amigo da Luna, a garota que estava com Neville no cinema. E por todo aquele papo pude entender também que ela estava saindo com Neville desde o cinema — Sim, ele não deixou de ir ao cinema naquela noite! — e estava bem interessada nele. Conversa ia e vinha, e eles tentavam me fazer participar da conversa constantemente e Hermione já tinha me perguntado duas vezes se eu estava melhor depois do desmaio. Quando ela me perguntou pela terceira vez o namorado dela a beijou alegando que ela era uma garota muito bondosa.

CARA, NÃO ME INTERESSA SE ELA É BONDOSA OU NÃO. ESSA É A MINHA GAROTA, ENTENDEU? MINHA! POR QUE É QUE VOCÊ ESTÁ BEIJANDO A MINHA GAROTA?

Naquele momento eu não me segurei. Eu tinha que acabar com aquela palhaçada, e faria isso cortando o mal pela raiz.

— Desculpem-me se eu estiver sendo invasivo... — disse depois de pigarrear e interromper o beijo deles — Mas, como foi que vocês dois se conheceram?

— Ah... — Hermione parecia envergonhada em expor sua privacidade, completamente o contrário do namorado narigudo dela.

— Na festa de aniversário da Luna! — ele respondeu animado — Eu e ela estávamos lá sozinhos então a Luna nos apresentou, foi nossa cupida! Nós ficamos naquele dia, depois coincidentemente nós nos encontramos no cinema e bem... Não resistimos ao nosso amor, então estamos juntos agora! — ele disse beijando-a de novo. CARA, SERÁ QUE DÁ PRA VOCÊ PARAR?

— Hm, eu acho que vou ao banheiro. Com licença! — disse me levantando estressado.

— Está se sentindo mal? — Hermione perguntou.

— Não, obrigado. Com licença! — disse e sai apressado.

Entrei no banheiro masculino, fechei a porta e apaguei as luzes. Seria a primeira vez que eu viajaria para um lugar desconhecido, mas valia a pena tentar. Quando menos esperei eu estava num banheiro de uma casa, vinha muito barulho do lado de fora, parecia uma festa. A festa de aniversário da Luna. TINHA DADO CERTO! UHUL!

Percebi que eu ainda estava com as vestes que eu usava antes, a minha roupa de trabalho já que tinha aproveitado meu horário de almoço para ir a feira de livros. Ainda bem que eu tinha deixado o paletó pendurado na minha cadeira, não seria muito adequado eu aparecer de paletó numa festa, mas acho que a camisa, a calça e os sapatos sociais não era um crime tão grandioso assim. Abri um botão da minha camisa e subi um pouco as mangas dela, acho que assim eu ficaria mais aceitável. Respirei fundo e abri a porta, tinha que sair em busca de Hermione.

Já que aquele Victor disse que ela estava sozinha, deduzi que ela devia estar em algum lugar afastado. Houve um momento em que eu topei com Luna no caminho e ela pareceu nem se importar com a presença de um desconhecido na casa dela, então continuei com minha busca. Encontrei uma porta entreaberta e deduzi que ela daria para uma varanda, Hermione tinha que estar lá e estava! Enquanto bebia alguma coisa ela observava o céu. Fechei a porta deixando todo aquele barulho para trás e respirei fundo, é agora!

— São lindas, não é mesmo? — perguntei e ela virou-se para trás deixando sair para fora toda a bebida que ela tinha na boca, parecia ter se assustado.

— Elas quem? — perguntou tentando secar os lábios e eu me aproximei.

— As estrelas. São lindas, né?

— São, são sim.

— A Lua é mais bonita delas, não acha? — eu disse e ela riu alegremente.

— A Lua não é uma estrela.

— Eu sei, ela não tem luz própria. Mas eu queria saber se você era uma.

— Eu?

— Sim. Você tem sua própria luz, seu sorriso. Que por sinal é muito mais lindo que as estrelas!

— Obrigada. — ela disse sorrindo envergonhada.

— Está fugindo de alguém?

— Não. Só evitando a festa mesmo. — ela disse cruzando os braços voltando a fitar as estrelas e eu fiz o mesmo.

— Não gosta de festejar?

— Gosto, só ando um pouco cansada. Muito trabalho pra fazer.

— Cansaço, vive me perseguindo também.

— Eu tenho uma regra fundamental que diz que qualquer espaço de tempo livre deve ser preenchido por um belo cochilo!

— Essa é a minha maior regra! — concordei rindo.

— A sua, essa é minha segunda maior regra. A primeira é a que diz que você nunca pode abandonar sua melhor amiga, e isso inclui ir em todas as festas que ela dá!

— Você e a Luna são melhores amigas?

— Sim, e vocês? O que são?

— Eu não a conheço muito, vim acompanhando um amigo. — inventei uma desculpa.

— Ah...

— Quer sair daqui?

— Sair? Sair pra onde?

— Pra algum lugar menos barulhento e menos movimentado. Você disse que está cansada, deve querer ficar longe dessa bagunça.

— Acabei de dizer que não posso abandonar minha melhor amiga.

— Você parece uma garota exemplar, acho que ela perdoa um erro seu.

— É uma proposta tentadora. — ela disse olhando pra mim com um sorriso maroto que eu fiz questão de retribuir.

 

(...)

 

Depois de termos ido pedir a autorização da Luna para que Hermione pudesse sair — Sim, ela foi pedir! — eu finalmente consegui levá-la para um lugar mais reservado. Por já saber que ela gostava de café eu a levei a uma cafeteria próxima à casa de Luna. Depois de termos saído da festa eu percebi o quão gelada estava aquela noite, o frio é muito comum em Londres, então resolvemos nos sentar em uma das mesas que ficava do lado de dentro da cafeteria já que lá estava mais quentinho.

— O que vamos pedir? — Hermione perguntou.

— Façamos o seguinte: eu escolho o que vamos comer e você escolher o que vamos beber, ok?

— É meio óbvio o que vou escolher né, estamos numa cafeteria!

— Bom, mas temos vários tipos de café diferentes e não é a única bebida que vendem aqui. — expliquei.

— Ok, espero que escolha algo gostoso! — ela disse animada com as opções do cardápio e então pedimos o que queríamos.

Assim que o garçom voltou com nossos pedidos os olhos dela brilharam, acho que eu acertei na escolha!

— Muffins! — ela disse animada.

— Capuccinos, eu adoro!

— Boa pedida, Ronald.

— Obrigado, mas pode me chamar de Rony.

— Gosto de pronunciar nomes por completo, parece que estou dando uma advertência em alguém o tempo todo! — ela disse olhando para os muffins decidindo qual comeria primeiro.

— Então quer dizer que a senhorita é autoritária?

— Só um pouquinho. — ela disse dando uma bela mordida em um muffin repleto de chocolate que ela escolheu devorar primeiro — Eu amo chocolate!

— Deu pra perceber! — eu disse rindo dela que havia falado de boca cheia — Então Hermione, me fale um pouco sobre você.

— Sobre o que quer saber?

— Sobre tudo! O que você faz, o que você gosta, seus hobbies, sonhos...

— Ok, ok. Bem, vamos lá! Eu sou editora e uma aspirante a escritora, é isso o que gosto de fazer: escrever! É por isso que eu ando um pouco cansada, estou correndo atrás dos meus sonhos. Quero poder publicar meus livros e não é uma coisa fácil, entende?

— Imagino que não seja. Conseguir contrato com uma editora não deve ser tão simples assim.

— E não é, eu pensava que por já trabalhar numa editora seria fácil. Meu chefe não dá chance para ninguém que trabalha lá, mas parece que eu tive um pouco de sorte, ou melhor, muita ajuda dos meus amigos. Eles me ajudaram a perturbar um pouquinho nosso chefe e ele concordou que se eu conseguisse entregar todos os trabalhos prontos e revisados ele daria uma pequena olhadinha no meu livro.

— Quantos trabalhos ele te deu?

— Bem, eu estou editando quase um livro por dia. Pode parecer pouco, mas dá muito trabalho e...

— MEU DEUS DO CÉU! Um livro por dia? Acho que eu leio no máximo um livro por ano e olhe lá, não gosto nem de ler meus processos direito...

— Você não gosta de ler?

— Não.

— Qual é o seu problema? — ela perguntou rindo — Ler é tudo de bom, Ronald! Acho que o único motivo plausível pra eu não reclamar do meu cansaço é porque eu sou paga pra passar o dia todo lendo!

— Fico feliz que você tenha o emprego dos seus sonhos, porque esse definitivamente não é o meu. — eu disse pegando um muffin com cobertura de morango.

— Então você faz o quê? Já que disse que lê processos, suponho que seja um advogado.

— Na mosca!

— Como você é um advogado que não gosta de ler? Então você não gosta de ser um advogado?

— É claro que gosto! Eu amo! Só não sou o tipo de pessoa que perde tempo lendo, entende?

— O tipo de pessoa chata.

— Eu não sou chato.

— É sim.

— Não sou não!

— Se você está dizendo... — ela disse aquilo só pra me provocar, e conseguiu.

— Me dê um livro pra ler então.

— Ah, não precisa disso...

— Precisa sim! Eu faço questão! Aliás, eu quero ler o seu livro.

— O meu livro? — ela perguntou confusa.

— Sim, o seu!

— Não sei se você vai gostar... — ela disse um pouco acanhada.

— Por que não?

— Ah... Eu não sei... Você gosta de histórias de magia?

— Depende... Como é seu livro?

— Três bruxinhos. Um magricelo corajoso, uma morena inteligente e um amigo ruivo fiel. O corajoso é um menino órfão que recebe uma carta de uma famosa escola de magia e bruxaria e lá conhece a morena e o ruivo, juntos eles vão ter que enfrentar muitas coisas até enfrentarem o Lord das trevas que é o maior inimigo deles.

— Me parece muito interessante! Por que seu chefe ainda não parou pra ler?

— Porque infelizmente a vida não é uma fábrica de realização de desejos.

— Que profundo isso... É uma frase do seu livro?

— Não, é de um autor famoso. Já ouviu falar de John Green? — ela perguntou.

— Não me é um nome estranho... — de onde eu já tinha escutado falarem aquele nome?

— Ele é o autor do livro que originou o filme que vai ser lançado na semana que vem. A culpa é das estrelas!

— O filme dos adolescentes com câncer?

— Sim!

— Eu já assisti esse filme! — constatei alegre por finalmente descobrir o nome daquele filme.

— Como você já assistiu se ainda não foi lançado? — ela perguntou confusa. Não acredito que me esqueci que nós tínhamos ido assistir a aquele filme só na semana que vem.

— Ah... Eu não assisti, na verdade... Na verdade minha Irmã gosta desse autor e me falou um pouco sobre o livro... Eu ainda não assisti.

— Ah... Então sua irmã é a legal da família, ela gosta de ler.

— Minha irmã é legal sim, mas não é só porque ela gosta de ler viu?

— Ok. — ela disse rindo — Você quer mesmo ler o meu livro? Quer dizer, não acha que é perda de tempo alimentar uma ideia como essa?

— Por que eu acharia isso?

— Muita gente já me disse isso.

— Que bobagem! Você é uma garota talentosa, Hermione. Seu livro já é maravilhoso pra mim só por ter sido escrito por você. — assim que eu terminei de falar ela sorriu largamente.

— Obrigada, Ron. Espero que esteja preparado, são sete livros!

— Meu peito chega a doer! — disse fazendo drama com as mãos sobre o peito e ela riu.

— Não tem como desistir agora! Você disse pra mim que leria e vai ler, promessa é dívida!

— O que eu não faço pelo bem da humanidade?

 

(...)

 

Eu e Hermione conversamos por quase a noite inteira e só saímos da cafeteria porque uma funcionária nos disse que precisaria fechar o estabelecimento, e pelo horário eu fiz questão de levá-la em casa. Hermione era uma menina perfeita! Extremamente delicada, dócil, gentil e também era tagarela. Todo e qualquer assunto que começávamos ela falava sobre ele, e também era muito inteligente. Muito mais do que eu, isso era fato. Mas isso não me tirava a vontade de ficar perto dela o tempo inteiro.

Nós falamos sobre nossa família, nossos amigos, nossos sonhos, nossos empregos e muitas outras coisas. Era engraçado a maneira como eu tinha facilidade de conduzir um assunto com ela, era sempre muito difícil eu manter mais de dois minutos de diálogo com alguém que não fosse meu amigo ou não fosse da minha família, mas ela era diferente.

— Flores e pessoas? Que amor! Sua mãe deve ser aquele tipo senhorinha que você tem vontade de colocar num potinho e levar pra casa. — Hermione disse enquanto caminhávamos em direção a casa dela.

— Não quando ela grita comigo e me chama de preguiçoso. Sabe, as vezes a única coisa que eu quero é poder comer bastante e tirar um cochilo depois do almoço! — eu disse fazendo-a rir.

Notei que Hermione tinha parado de caminhar e eu parei também, então ela começou a me fitar apreensiva o que era uma coisa fofa já que ela tinha que inclinar sua cabeça para cima devido a sua baixa estatura.

— Aqui é a minha casa.

— Ah... — eu disse desanimado, bem que ela podia morar um pouquinho mais longe!

— Podemos trocar nossos telefones — ela sugeriu.

— Claro, claro. — mal sabia ela que eu já tinha seu número de telefone.

— Obrigada por me trazer até aqui, Ron. — ela disse já procurando sua chave dentro da bolsa.

— Obrigado por me deixar te acompanhar. — disse colocando as mãos dentro dos bolsos da minha calça e ela sorriu singelamente pra mim.

A observei subir os três degraus que haviam na porta da casa dela e assim que ela colocou a chave na porta eu dei as costas para ela e comecei a me distanciar.

— Ron, espera! — ouvi Hermione me chamar e me virei novamente para encará-la e me surpreendi com o que aconteceu.

Hermione correu até mim e repousou as mãos nos meus ombros e subindo na ponta dos pés ela alcançou meus lábios com os dela. Ela me deu um beijo casto, leve e doce e eu fiquei extasiado e sem reação. Quando ela se separou de mim e saiu da ponta dos pés me encarou sorrindo.

— Você quer entrar? — ela perguntou e eu não pude evitar de sorrir.

Minha felicidade era tão grande que eu só pude puxá-la para um beijo como resposta.


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Notas finais do capítulo

Este capítulo ficou grandinho, mas eu não queria dividir em dois!
Rony e Hermione começaram a se acertarem, ponto pro Roniquinho! ❤️
Enfim, espero que tenham gostado!
Mereço reviews?
Beijinhos da Ginny e até o próximo capítulo :*