Team Rogers Or Team Stark? escrita por Coffee


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Hello, sweethearts! ^^

Tudo bem, tudo bem! Estou muito atrasada em relação a Guerra Civil (foi há quanto tempo atrás? Dois meses? Mds sdjsdj), mas o importante é que eu postei... Né? Eu acho.

O capitulo está repleto de referencias e alguns spoilers, enton, se voce ainda não assistiu Guerra Civil e não quer tomar spoilers, eu realmente recomendo que leia depois de ler o capitulo. Sério.

Eu tentei ao máximo ser imparcial escrevendo! Eu, atualmente, sou Team Rogers (o Tony é o meu personagem favorito, porém eu concordo com a ideologia do Steve), porém tentei deixar os argumentos em um nivel médio, de forma que nenhum dos dois, nem a Lily e nem o James, ganhassem a discussão. Ok? Ok!

Como eu disse nas notas da história, a fanfic é betada pela Lotthy Logan, a quem eu devo meus agradecimentos por ter betado a fanfic! Muito obrigado, sério ♥

Enfim, é só isso! Eu realmente espero que gostem do capitulo, e nos vemos lá nos comentários! Boa leitura:



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Team Rogers Or Team Stark?

  James estava suando frio devido a tamanho nervosismo. Sirius não parava de falar, mas o Potter apenas o ignorava, fingindo escutar o que o amigo dizia.

  Estava ansioso por aquele filme desde que fora anunciado. Ele era o que podia se chamar de “geek das HQs”. Em todas as estreias dos filmes da Marvel (e, recentemente, da DC) ele estava, esperando ansiosamente a fila andar. Acompanhou toda a história da Guerra Civil entre Tony Stark e Steve Rogers. Podia citar cada herói que existia no mundo e dizer os seus poderes.

  E ele nunca esperou tanto por um dia quanto ele esperou pela estreia de Captain America: Civil War.

— Cara, você está me ouvindo? – perguntou Sirius, arqueando uma das sobrancelhas.

— Sinceramente? – disse James. – Não. Do que você estava falando mesmo?

— Do fato de que a Wonder Woman no filme “Batman vs Superman” foi simplesmente fantástica! – exclamou Sirius, indignado pelo fato de que seu amigo não prestava atenção nele e em sua conversa. – Sério, eu namoraria a Gal Gadot. Você não?

— Sinceramente, Sirius, quem você não namoraria? – perguntou James, arqueando uma das sobrancelhas.

— É uma boa pergunta.

  Sirius continuou falando sem parar e James sentiu a vontade de mandá-lo calar a boca, mas sabia que se fizesse isso, o Black iria ficar chateado e ficaria sem conversar com ele pelo resto da tarde. Entediado, ele acabou por escutar a conversa das duas garotas que estavam em sua frente na fila.

— Qual é o seu time, Lily? – perguntou uma morena que bebia um milkshake de chocolate e vestia uma camiseta com a estampa da Wonder Woman.

— Sou Team Rogers – disse a ruiva, orgulhosa.

— Team Rogers? – zombou James, se intrometendo na conversa. – E quem no mundo é Team Rogers?

  A garota ficou emburrada, virando-se para encarar James.

— Eu sou Team Rogers! – ela rosnou. – Por quê? Você tem algum problema com isso?

— Tenho sim – ele exclamou, gargalhando. – O fato de que o Stark vai ganhar essa guerra.

  Ela estreitou os olhos verdes como esmeraldas, encarando James fixamente. Seu cabelo ruivo e ondulado caía como uma cascata por cima de seu moletom azul.

— Eu não sei se você sabe, mas o universo cinematográfico da Marvel costuma ser consideravelmente diferente do universo das HQs – ela argumentou. – As adaptações são incríveis, é claro, mas muitas coisas mudam!

— De qualquer jeito, ruiva, você sabe que é o Stark que está certo nessa guerra, não sabe? – perguntou James, sorrindo de lado.

— Como podemos saber que um homem que vende armas está certo em uma guerra? – A ruiva arqueou uma das sobrancelhas, sorrindo de forma vitoriosa.

— Ao menos posso afirmar que Tony Stark não precisou de um soro para tornar-se um super-herói – James debateu. – Ele usou a sua própria inteligência.

— Adapto o que Steve Rogers disse em Avengers – a ruiva disse dramaticamente. – Quem seria o Iron Man sem a sua armadura e o seu dinheiro?

— O filho do homem que deu ao Steve Rogers os seus poderes e o seu escudo – o moreno rosnou, cruzando os braços. – Afinal, quem seria o Captain America sem o seu soro e o seu escudo?

— Um homem valente que, embora tenha um físico frágil, lutaria pelo seu país sem hesitar! – a ruiva exclamou, falando mais alto dessa vez.

— E que protegeu um terrorista por que ele era o seu amiguinho! – exclamou James no mesmo tom, ficando igualmente aborrecido.

  Naquele momento, as pessoas que estavam atrás deles na fila tentavam ver o que estava acontecendo. Afinal, a fila já tinha andado muito. Até mesmo quem estava passando por ali parou para assistir a discussão entre os dois. A garota baixa que estava com a de olhos verdes suspirou, cansada, desbloqueando o seu celular e olhando as horas. Ela parecia preocupada.

— Você conhece aquela garota? – perguntou um garoto alto que estava acompanhando aquele que estava discutindo, aproximando-se da menor.

  A jovem suspirou, tirando uma mecha de cabelo que caía em seu rosto.

— Eu conheço Lily mais do que eu gostaria – ela respondeu. – E você, conhece aquele menino que está fazendo cosplay de porco-espinho?

— Eu colei chiclete no cabelo do James na primeira série. – Ele deu de ombros. – Somos amigos, eu acho. Mas o que você acha de fingir que não conhecemos nenhum deles e ir ver o filme?

— Você sabe quem são aqueles dois loucos? – ela zombou, sorrindo. – Eu não. Me chamo Marlene McKinnon.

— Sirius Black.

  Os dois então se afastam, ignorando o “casal” que discutia. Enquanto isso, a briga de Lily e James parecia estar atingindo os limites.

— Bucky era inocente! – ela gritou, o seu rosto já começando a se tornar de uma coloração avermelhada. – Ele sofreu lavagem cerebral!

— Mas continua sendo um terrorista que foi responsável pela morte dos pais de Tony Stark! – James debateu. – Sofrendo lavagem cerebral ou não, ele cometeu um crime!

  A garota estava tremendo de raiva naquele momento. Pegou o copo de uma garota que estava passando e jogou o milkshake em James, que olhou para a garota de forma incrédula. Ele fez uma careta. Ela sorriu de forma cínica.

— Desculpe-me! – ela caçoou. – Eu não queria molhar essa camisa do Spider-Man com milkshake… Aliás, se eu não me engano, é ele que muda de lado nos quadrinhos, não é mesmo? Cada traidor deve ser tratado da maneira certa.

  James revidou, pegando o refrigerante de uma mulher que estava atrás dele e derramando no cabelo dela, que arfou imediatamente quando o líquido gelado começou a escorrer por seu cabelo ruivo. Ele sorriu de modo cínico, assim como ela havia sorrido antes de receber a coca-cola em seu cabelo.

— Agora sou eu que tenho que pedir desculpas – ele disse, sorrindo de lado. – Aliás, ruiva, é interessante dizer que, se você cortasse essa cabeleira ruiva, você iria ficar muito parecida com a Black Widow. Aliás, ela é do meu time, não é mesmo? Ou eu estou enganado?

  Antes que James pudesse dizer qualquer outra coisa, ela o chutou na canela e deu-lhe um soco no olho, e ambos atos o fizeram gritar de dor.

— Por que você fez isso?! – ele gritou, colocando uma mão sobre o olho que havia ficado roxo.

— Você jogou coca-cola com gelo no meu cabelo! – a moça rosnou.

— Eu fiz isso por que você jogou milkshake na minha camisa do Spider-Man! Eu comprei essa camisa só para datas especiais como essas!

— A data em que Steve Rogers ganhou a guerra civil?

  Antes que James pudesse responder, dois guardas do shopping apareceram e pediram para que eles se retirassem da fila. Lançaram um olhar de ódio um ao outro antes de ambos começarem a caminhar junto aos guardas.

— Eu te odeio, ruiva – ele resmungou, cruzando os braços.

— Te odeio igualmente, porco-espinho – ela chiou, fazendo uma careta.

***

  Tanto a garota quanto James saíram da sala do gerente envergonhados. Ela suspirou e virou-se para encará-lo.

— Olhe, me desculpe pelo que fiz – ela disse. – Eu… Argh, que vergonha, nem sei o que dizer! Sério, mil desculpas. Eu meio que perdi o controle.

— Tudo bem, ruiva – James respondeu, sorrindo levemente. – Por que não começamos pelo pé direito dessa vez? Meu nome é James Potter e sou um fã de HQs e de algumas séries.

— Meu nome é Lily Evans, mas me chame apenas de Lily. – por algum motivo, James parou para reparar no sorriso dela, que era descontraído e bonito. – Quer dizer que você gosta de séries, hum? Quais?

— The Walking Dead e Supernatural são minhas favoritas, mas ando tentando assistir Breaking Bad, Being Human e Teen Wolf.

— Gosto muito de Supernatural, mas da última vez que assisti TWD, tive que ir dormir na casa dos meus pais e cheguei a cogitar comprar uma arma. Teen Wolf e Being Human eu recomendo muito você assistir, mas ainda não sei muito sobre Breaking Bad.

— Sério que você gosta de Supernatural?

— Meu sobrenome no Twitter é Winchester. Precisa de mais alguma prova?

  Ele riu, e Lily riu junto a ele. Ela pegou o celular e olhou as horas.

— Sabe, ainda dá tempo de comprar os ingressos para o último horário do dia – ela disse, sorrindo levemente.

— E isso se tivermos a sorte de ainda ter ingressos – disse James, rindo.

— Mas o que um fã não faria para ver um filme desses ainda na estreia? – Lily brincou, cruzando os braços.

  Ambos então continuaram o seu caminho até a imensa fila, rindo e conversando, porém internamente querendo chorar devido ao tamanho da fila e a pouca esperança de conseguir ver o filme ainda naquela data.

  Mas como diz o ditado:

  Chorar não trará de volta o leite derramado.

***

  Dentre a multidão de pessoas que saíam da sala de cinema, algumas chorando de tamanha alegria e emoção, a cabeleira ruiva de Lily Evans e o cabelo rebelde de James Potter se destacavam, enquanto os dois conversavam animadamente sobre o filme.

— Esse foi o filme do ano – James exclamou, fingindo limpar lágrimas do rosto. – O único que pode ultrapassar vai ser Bichos Incríveis E Onde Moram.

— Tenho sérias dúvidas – Lily disse, igualmente feliz e animada. – Afirmo que qualquer um tem o direito de arrancar os meus olhos, porque eu nunca mais irei ver um filme tão bom assim.

— Mas ainda vai ter Suicide Squad nesse ano e Avengers: Infinity War em 2018.

— Esqueça o que eu disse. Arranquem os meus olhos depois de 2018. Mas sério, eu vim ver esse filme na esperança de que o Tony Stark e que o Steve Rogers fizessem as pazes e se pegassem no meio do filme.

— Eu tinha as esperanças de que o Steve “morresse”.

  Lily deu um soco no ombro dele, sorrindo.

— Cale a boca – ela exclamou, rindo. – Se o Capitão morresse…

— Ele ressurgiria. Em qual filme, eu não tenho certeza. É sempre assim! O herói morre e retorna das cinzas como uma majestosa fênix.

— Embora eu tenha achado a última citação um pouco dramática, sou obrigada a concordar. É algo muito clichê. E eu ainda sou a trouxa que chora quando um herói morre.

— Você merece um diploma de trouxa.

— Eu sei.

  Continuaram caminhando pelo shopping, sem um rumo certo. Marlene havia mandado uma mensagem no WhatsApp para Lily.

—----___-----

Louca do pão, eu já vi o filme com o amigo do cara que voce estava tretando na fila (20:04)

PORRA, EU SÓ FALTEI GRITAR: SE PEGUEM LOGO, CHEGA DE TRETA! (20:06)

Aliás, eu tive uma ideia para uma fanfic. Sair daí, vc vem direto para a minha casa me ajudar a escrever (20:08)

Eu deixei uma chave debaixo do tapete do apartamento, tá? To avisando para vc não ficar presa do lado de fora e ficar me gritando, como da outra vez em que quase fomos expulsas do apartamento POR SUA CAUSA!!! (20:09)

Bjs de unicornios que usam metralhadoras da Marlene :* (20:10)

—----___-----

  Ela revirou os olhos, mas se virou para encarar James. Lily tirou uma caneta do bolso de seu casaco e começou a escrever algo na mão dele.

— O que você está fazendo? – James perguntou, arqueando uma das sobrancelhas.

— Escrevendo o meu número – ela respondeu, sorrindo. – Me chama no WhatsApp ou me liga.

  E dizendo isso, a ruiva se afastou, deixando James sorrindo de forma abobada enquanto encarava o número escrito em sua mão.

  Aliás… Aquilo era caneta permanente?

***

  Lily havia chegado cansada e bocejando no apartamento que dividia com a amiga. Ligou a luz e encontrou uma Marlene pulando no sofá, animada, os olhos castanhos brilhando de tão grande que era a empolgação. Lily suspirou, passando a mão pelo cabelo.

— Você assistiu o filme com o Potter e não me contou nada? – a menor exclamou. – Eu quero ser a madrinha do casamento!

  O rosto dela se tornou completamente vermelho e, em conjunto com o seu cabelo ruivo, fez com que a jovem parecesse um pimentão. Um pimentão relativamente baixo e com grandes olhos verdes.

— Nós mal nos conhecemos – Lily disse, tirando uma mecha ruiva do rosto. – Provavelmente nunca iremos nos falar novamente.

— Ah, sim, com certeza irão, principalmente depois da Treta Civil. – Marlene lançou-lhe uma piscadela.

— Treta Civil? – Lily franziu a testa. – Pelo amor de Odin, o que é isso?

— A briga entre você e o porco-espinho – Marlene zombou.

  Lily suspirou, observando os lábios da amiga se contorcerem em um sorriso malicioso.

— Você gravou tudo e postou no YouTube? – ela perguntou, cruzando os braços.

— Eu nunca faria isso! – Marlene fez bico de forma infantil. – Sinceramente Lily, é isso que você pensa de mim? Eu não gravei, mas comprei a gravação de uma moça por cem libras. Sabia que você agora virou um viral?

  Marlene pegou o celular do bolso, o desbloqueou e o deu para Lily, que arregalou os olhos ao ver a briga entre ela e James Potter se intensificar e o número de visualizações (que até o momento alcançava a marca de um milhão) aumentar.

— Você é um sucesso da internet! – A menor riu, bloqueando o celular e o colocando no bolso. – Virou meme internacional! Já perdi a conta das montagens que eu vi em que você é a vida e o James é… Bem… Eu.

  Lily ficou boquiaberta quando pegou o próprio celular e entrou no Facebook, isso para encontrar diversas montagens do estilo que Marlene descreveu. Ela teve que se segurar para não rir em uma montagem em que tinha a parte do vídeo em que James havia pego um refrigerante e jogado nela e tinha escrito: “Ele é o canon e ela são os meus ships.”

  Ela observou que alguém havia lhe mandado uma mensagem no WhatsApp e sorriu de lado. Ela reconheceu a foto do perfil como a de James Potter. Só uma palavra, mas uma palavra que poderia ser o início de tudo: “Oi!”

— Mensagem de quem? – Marlene continuava com aquele sorriso malicioso.

— Lene, será que você não tem mais o que fazer além de ficar bisbilhotando a minha vida? – Lily indagou.

  Marlene mostrou a sua língua para a amiga e foi para o seu quarto, mas antes de fechar a porta com um estrondo, ela gritou:

— Quando me procurar, estarei escrevendo a minha fanfic! Não me interrompa!

  Lily riu baixinho e teve a sua atenção voltada para o seu celular, digitando rapidamente uma resposta.

***

— Onde está Lily?! – perguntou Marlene, indignada – Aquela louca do pão! Enquanto nós estamos aqui mofando para finalmente assistir esse filme, ela deve estar com os pés para cima e assistindo American Horror Story, esperando eu ligar para vir ver o filme, sem precisar passar pelo sufoco de ficar na fila! Ou pior, ela deve estar se agarrando com o James!

  Dois anos se passaram depois do incidente da “Treta Civil”. Lily e James se tornaram amigos, e de amigos, tornaram-se namorados. Naquele dia específico, tinham combinado ir assistir Avengers: Infinity War com Marlene e Sirius. E eles cometeram um erro mortal:

  Deixaram Marlene McKinnon esperando.

— Kinnon, deixe de fazer tanto drama – disse Sirius, revirando os olhos claros. – Você sabe que Lily parece ter um abismo no lugar do estômago. Ela provavelmente foi comprar algum lanche.

— Se ela não trazer um para mim, eu juro que irei matá-la – rosnou Marlene, cruzando os braços. – Aquela…

— Aquela o quê, Lene?

  Lily se aproximava junto com James. Ela bebia um milkshake e carregava uma sacola pequena, mas deixou a maior sacola para James, que resmungava enquanto a seguia. Sirius olhou espantado para a quantidade de comida que ela havia comprado.

— Lily, nós estamos indo ver um filme – ele disse, arqueando uma das sobrancelhas. – Não vamos passar um mês em uma ilha deserta.

  A ruiva franziu a testa.

— Eu ainda acho que é pouco – ela resmungou, dando de ombros. – Certo, James, meu leal e fiel servo?

— Claro que sim, Srta. Evans – James murmurou, mal-humorado.

— Por que James está sendo o seu “empregado”? – perguntou Marlene, sorrindo de forma debochada.

— Ele perdeu uma aposta – Lily explicou. – Apostei que eu não era a única que shippava o Spider-Man com o Deadpool. E eu ganhei.

— E agora, eu vou ser o empregado dela por um mês – ele continuou a fala dela, revirando os olhos.

— Ah, não fale assim, Jay – Lily disse, fazendo bico. – Você sabe que eu te amo, mas sabe que eu sou um ser vivo preguiçoso e que não tem força o bastante para carregar toda a comida que eu compro.

— Você não tem força o bastante para carregar comida, mas teve força para me bater na fila do cinema? – perguntou James, arqueando uma das sobrancelhas.

  Ela sorriu e o beijou.

— Cale a boca, porco-espinho. Isso foi há dois anos.

— Podemos, por favor, ir ver o filme? – choramingou Marlene. – Eu odeio ficar de vela.

— Mas você e Sirius não estão namorando? – Lily perguntou.

— Desde quando eu namoro oficialmente com alguém? – Marlene disse, cruzando os braços.

  Após alguns segundos de silêncio, Lily murmurou:

— É uma ótima pergunta.

  Sirius olhou o celular.

— Acho melhor irmos logo – ele disse. – O filme vai começar em cinco minutos.

  Os quatro amigos então começaram a caminhar na direção da sala de cinema, conversando animadamente sobre o assunto.

  Ao entrarem no cinema e sentarem em seus lugares, cada um pegou o seu celular e começou a digitar (Exceto Lily, que, enquanto digitava, abriu um pacote de Doritos e começou a comê-lo).

—----___-----

@LeneParker: Indo ver o filme com o crush e ficando de vela. Não sei se choro de felicidade ou de tristeza

@ProngsPotter: Minha namorada está me fazendo de empregado ;_;

@Padfoot: Eu quero muito pegar o Doritos de uma amiga minha, mas tenho medo que ela me mate

@LilyWinchester: Um dos melhores momentos da minha vida foi causado por causa de uma guerra civil. Irônico, não?

—----___-----

  As luzes se apagaram e os quatro desligaram os seus celulares.

  Lily olhou ao seu redor, e percebeu que a sala estava completamente lotada. Não havia uma única cadeira vazia. Ela sorriu, segurando a mão de James.

  Muito obrigado, Marvel, ela pensou, descansando a cabeça no ombro do namorado. Ainda vou agradecer ao criador do Captain America… Só espero que ele faça com que o Steve e o Tony se casem, é claro.


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Notas finais do capítulo

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