Marotos no Futuro escrita por Duda Monteiro


Capítulo 8
This Is The New Year...


Notas iniciais do capítulo

Olá, estou aqui de novo. E estou notando que a maior parte de vocês só comenta sob ameaça... Vamos mudar isso, que tal? Não gosto de ficar ameaçando as pessoas (ok, gosto um pouco, mas isso não vem a caso agora), porém gostaria que mais leitores comentassem regulamente! Por favorzinho.



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Embrace the past and you can live for now
And i will give the world to you

...

This is the new year
A new begining

Abrace o passado e você pode viver agora
E eu vou dar o mundo para você

...

Este é o ano novo
Um novo começo

This Is The New Year — Glee

Qual o próximo passo, professor? — Frank perguntou.

— Agora vocês ficarão aqui por um tempo, enquanto preparo tudo para a chegada de novos alunos — respondeu o diretor levantando-se. — Logo mais um elfo chegará para lhes servir o almoço, mesmo que a hora do almoço já esteja no final. E espero que quando voltar meu escritório ainda esteja inteiro — comentou indo até a porta. Logo eles se encontravam sozinhos.

— Só eu estou achando isso tudo muito louco? — anunciou Sirius, encarando os amigos.

— Quem diria que uma simples aventura, se transformaria nisso — falou James.

— Teremos que tomar muito, mais muito cuidado. Nada de namorar alunos desse tempo, e tentem descobrir o mínimo possível — alertou Lily.

— Calma Lily, tudo vai dar certo — tentou tranquilizar James. Lilian o deu um olhar mortal, mas não falou nada.

— Deveríamos tentar nos chamar pelos novos nomes — Remus lembrou.

— Remu... Ren está certo — concordou Alice.

— O que será que o Dumby foi fazer? — indagou—se Elizabeth.

— Deve ter ido falar com os professores e pensar numa desculpa para novos alunos — respondeu Dulce.

...

Enquanto isso, Alvo Dumbledore dirigia-se para a sala da vice-diretora, Minerva Mcgonagall. No meio do caminho pediu para um aluno avisar o diretor da Sonserina, professor Snape, para encontra-lo na sala da professora.

— Alvo? O que fazes aqui? — perguntou Minerva após ele bater e entrar na sala. — Aconteceu algo?

— Temos um pequeno problema, professora. — falou a deixando apreensiva. — Mas deixarei para falar quando Severo estiver aqui — sentou-se na cadeira em frente à mesa da mulher, a deixando imensamente curiosa.

Minutos depois Severo Snape apareceu na sala.

— Ótimo — disse Dumbledore batendo as mãos. — Devo avisar a vocês que pelos próximos meses veremos faces conhecidas de muito tempo atrás pela escola — comunicou. Os dois ficaram sem entender nada.

— Dumbledore? O que você quer dizer?

— Minha cara, Minerva. Oito alunos nossos, de 1977, utilizaram-se de uma

 maravilhosa poção do tempo, e vieram parar nos dias atuais.

— 1977? — sussurrou Snape com o rosto mais pálido que o normal.

Dumbledore assentiu. — Penso que vocês já imaginam quem são alguns dos alunos. James, Sirius, Remus, Lily, Elizabeth, Frank, Alice e Dulce — informou o professor. — E pelo fato de ter alguns muitíssimos conhecidos pela população atual de Hogwarts, precisarei da ajuda de vocês para esconde-los o máximo possível. Não quero nem imaginar o que essa informação causaria se caísse nas mãos de Voldermort.

Snape se encontrava sem palavras e Minerva não estava muito melhor.

— Falaremos o que para os outros professores? — perguntou a mulher.

— Diremos para os professores e alunos que foi um intercâmbio atrasado com a escola Ilvermorny. E que próximo ano provavelmente mandaremos alguns alunos para lá. Até lá pensarei em uma desculpa para que isso não ocorra. Ah, e Severo, precisarei da sua ajuda para a criação da poção do tempo.

— Achei que já a tivessem feito.

— Sim, mas aconteceu algum erro, e eles acabaram no tempo errado e não conseguiram voltar. Por isso permanecerão aqui até termos a nova poção — disse o professor. — E por favor, tentem esconder o máximo de coisas deles. Não deixem que seus sentimentos prejudiquem as coisas — falou encarando Severo diretamente. Ele acenou bruscamente. — Agora com licença, irei preparar o resto das coisas para os novos alunos. Por favor, professora, informe aos outros professores. Informarei ao resto da escola no jantar. Peçam para que todos estejam pontualmente as 19:00 no salão — e saiu num movimento gracioso, deixando os outros professores chocados para trás.

...

Dumbledore voltou para a sala após pensar nos próximos passos que deveria tomar, e encontrou tudo aparentemente no lugar.

— Pelo visto cumpriram meu pedido — disse, fazendo-se notar a sua presença. Eles se encontravam num estado quase de contemplação, como se estivessem se adaptando aquele tempo. Cada um perdido em meio aos seus pensamentos.

— O que faremos agora, professor? — perguntou Lily, saindo do transe.

— Creio que temos que arrumar roupas, materiais e dinheiro para vocês.

— Acho essa última parte bem difícil, diretor. Nem todos têm conta no Gringotts e é pouco provável que quem tenha, esteja com a chave — comentou Lupin.

— Sim, a minha chave mesmo, se encontra no meu dormitório, em 1977 — confirmou Sirius e quase todos que tinham um cofre no banco concordaram.

Antes que Dumbledore pudesse falar qualquer coisa, Elizabeth se pronunciou. — Para a sorte de vocês eu trouxe a minha — puxou a corrente que carregava no pescoço. Havia uma chave pendurada nela em meio a outros pingentes.

— Por que você carrega isso por aí? — perguntou seu irmão.

— Sou esquecida, e normalmente perco facilmente as coisas. Não quis arriscar perder isso. O melhor jeito é deixar sempre comigo — esclareceu a menina. — Acredito que não tem problema de emprestarmos um pouco do nosso dinheiro para o pessoal, né Jam... Jace? — falou a última palavra em tom de dúvida. Era uma coisa muito estranha essa de chamar a pessoa por um nome a vida toda e, de repente, ter que mudar.

— É claro que não!

— Mas será que tipo, se um de vocês tiverem um filho, será que não vão notar a falta de algo? — indagou Alice.

— Acho difícil. Existem dois cofres para os Potter. Um que temos direito a usar antes dos 17 anos e provavelmente é esse que qualquer descendente nosso tem acesso, pela idade e tudo mais. Não acho possível que tenhamos filhos maiores que 17 anos! E outro que só é possível usar após os 17, é desse que a chave da Liz pertence. Nós mesmo só tivemos acesso a ele há pouco tempo — informou o James.

Eles concordaram em pegar dinheiro emprestado dos amigos, afinal, era o único jeito. Mas prometeram devolver depois. Liz e James nem ligaram para essas promessas. Não era trabalho nenhum dividir o que tinham com os amigos.

— Mas os duendes não farão perguntas? — Frank lembrou-os desse detalhe.

— Acho improvável. Os duendes não se importam com a identidade do bruxo, contanto que tenham a chave. Eles entendem que a chave só é passada para os verdadeiros donos. Um pouco irreal, mas é o pensamento deles — explicou Dumbledore. Fez um lençol aparecer em sua mão e o enfeitiçou. Entregou também uma lista que continha todos os livros e materiais que seriam usados no sétimo ano.  — Fiz um portal que os levará para o Beco Diagonal. Lá devem ir ao Gringotts e depois comprar tudo que necessitam, como se viessem de outro colégio. Daqui há duas horas e meia ele será reativado, então sejam rápidos. Ao voltarem serão apresentando como alunos de Ilvermorny, num intercâmbio. Então para todos os efeitos vocês são americanos. Ah, e mantenham esse pequeno uso da chave de portal em segredo — falou piscando e deu o tecido para que todos tocassem e soltou.

Eles contaram até três e de repente sumiram.

Dumbledore voltou a senta-se em sua cadeira. O ano letivo seria mais complicado do que ele esperava. E ele esperava por muitas complicações.

...

Agora eles se encontravam em uma viela sem saída no Beco Diagonal.

— O que fazemos agora? — perguntou Dulce.

— Vamos logo ao banco e depois resolvemos tudo. Acho que você nunca foi na parte dos cofres, né Lily? — Liz comentou com a amiga, que concordou.

— A única coisa que faço no Gringotts é trocar meu dinheiro — respondeu a menina. E corrigiu Elizabeth. — E é Lyanna. Não podemos esquecer disso, Effy — Liz concordou.

— Acho que irei logo na Floreios e Borrões — falou Alice. — Não gosto muito de andar naqueles carrinhos... pode-se dizer que sou um pouco claustrofóbica.

— Vou com você então. Não é bom andarmos sozinhos— Frank aconselhou a amiga. — Nos encontramos lá na livraria, então? Aproveitamos e já separamos alguns dos seus livros — combinou com os outros, que assentiram. James entregou a lista dos livros e se dividiram em dois grupos.  Alice e Frank seguiram para a Floreios e Borrões e o resto para o banco.

As ruas estavam vazias pela época do ano, ao menos era isso que eles pensavam. Entraram no Gringotts e Elizabeth entregou a chave para um dos duendes, que a ficou encarando por um tempo, até devolver a chave e chamar outro que os levaria até o cofre.

— Basy irá acompanhar vocês até seu cofre.

Seguiram então Basy por uma das portas que havia no saguão, o duende assobiou e um vagonete veio em sua direção.

O grupo subiu e logo se encontravam indo em alta velocidade até o cofre dos Potter. A viagem demorou um tempo, já que o cofre ficava distante da superfície.

Quando parou, somente o duende, Liz e James desceram. Lily, Dulce e Remus, menos acostumados com esse tipo de viagem, tentavam se recuperar. Sirius não viu necessidade de se locomover e continuou no mesmo lugar.

— A chave, senhorita — pediu Basy. Liz entregou e ele abriu a porta. Dentro do cofre havia um mar de ouro, junto de pedras preciosas, telas, roupas e outras coisas que várias gerações de Potter haviam guardado há muitos anos.

— Nossa, não sabia que o banco era tão grande assim — comentou Lily.

— Isso não é nada. No mundo bruxo, somos considerados uma família meio recente. Então há vários cofres que estão ainda mais para baixo. Como da Alice, por exemplo  — respondeu Liz.

— Ou o meu — falou Sirius.

James conjurou vários sacos, onde guardaram uma boa quantia de dinheiro, para comprar tudo que necessitavam, e abastecer os oito pelo máximo de tempo possível. Ele entregou um saco para cada e disse que se precisassem de mais, era só avisar.

Entraram no carrinho e fizeram o caminho contrário para sair do subterrâneo. Ainda pararam para trocar uma parte do dinheiro bruxo por trouxa e depois foram para a livraria encontrar os amigos.

Lá Alice e Frank já estavam bem adiantados, com boa parte dos livros separados em um canto da livraria. Os recém-chegados foram checar quais livros faltavam para pegar.

Haviam decidido fazer o máximo de aulas juntos, sempre andando em grandes grupos, para que um ajudasse o outro nesse novo tempo.

Pagaram pelos livros e combinaram com o vendedor que logo mais iriam pega-los. Resolveram ir logo comprar roupas trouxas — ideia de Lily, que achava bom. E que honestamente, preferia usar esse tipo de roupa —, e saíram do Beco Diagonal passado pelo bar do Tom, tentando ao máximo passarem despercebidos.  O que era difícil, devido ao tamanho do grupo.

O barman os encarou por um tempo e fez algumas perguntas. Eles contaram rapidamente a história de Dumbledore e saírem, agradecendo pelo bar não estar lotado.

Nas lojas trouxas, compraram algumas mudas cada, o mais rápido possível. Nem chegando a provar as peças. Os que tinham mais experiência com as roupas trouxas, ajudaram os outros.  Voltaram para o Beco cheios de sacolas.

Então dirigiram-se para a Madame Malkin para comprar vestes novas para Hogwarts e roupas casuais. Quando passaram em frente à loja de Artigos para Quadribol, Liz teve que segurar o irmão e o amigo, que queriam comprar vassouras. Mas ela os convenceu que seria melhor que eles não entrassem no time de quadribol, para não chamarem mais atenção. Eles aceitaram, muito relutantemente.

Os meninos resolveram ir até a livraria para pegar logo os livros, enquanto as meninas, que eram mais rápidas, compravam o resto. As comprar foram com eles, que as esperariam perto da viela por onde chegaram.

As próximas compras foram fácies: os ingredientes para poções da Farmácia; artigos de papelaria da Instrumentos de Escrita Escribbulus; e caldeirões. Tudo em quantidade suficiente para os oito.

— Vou sentir faltar do Style — comentou Liz quando passou pela Animais Mágicos.

— Também sentirei falta daquele gato chato — admitiu Lily, que algumas vezes por dia se zangava com o animal por algum motivo besta.

— Você poderia comprar outro — sugeriu Dulce. Liz negou.

— Acho melhor não, não sei o que aconteceria com ele quando voltássemos.

Logo chegaram no ponto de encontro, e os meninos já as esperavam.

— Bem a tempo, falta poucos minutos — disse Frank. Eles arrumaram as compras e pegaram o lençol que estava com Remus, que havia o guardado no bolso, graças a um feitiço indetectável de extensão. Pouco tempo depois o portal foi ativado e eles voltaram para a sala do diretor.

...

— Ah, ótimo. Vejo que ocorreu tudo bem — saudou o professor. — Vocês agora irão para a Sala Precisa, creio que alguns de vocês sabem onde é. Se arrumem e coloquem as vestes do colégio, daqui a digamos, uma hora e meia nos encontraremos fora do Salão Principal. E não se preocupem, deixem suas novas coisas aqui, que depois elas estarão em seus dormitórios. Agora só peguem o necessário — e deu um relógio para Frank, que era quem estava mais próximo dele. — Para que vocês não fiquem perdidos no horário. Já que os relógios de vocês devem estar todos confusos.

Os mais novos seguiram as ordens do diretor, cada um pegando uma farda e outras coisas básicas. Depois foram em direção a Sala Precisa, sendo guiados pelos marotos.

Elizabeth que já sabia como funcionava a sala, pediu para que ela se transformasse num espaço grande o suficiente para oito pessoas se arrumarem. A porta apareceu magicamente na parede. Do outro lado havia uma pequena sala, com algumas poltronas e dois sofás de três pessoas cada.

Havia também duas portas, que eles descobriram que levavam há dois banheiros separados, cada qual com dois boxes, um vaso e uma pia.

— Quem vai primeiro? — Alice falou após olharem o ambiente. Eles se entreolharam e decidiram seguir a ordem alfabética, para que não acontecesse brigas.

Quando todos terminaram, ainda faltava uns bons minutos para o horário decidido pelo diretor.

— Ainda são 17:28. Temos quase meia hora pela frente — anunciou Frank olhando para o relógio que havia ganhado, assim que Liz e Dulce saíram do banheiro.

— O que faremos agora? — Dulce perguntou para os amigos, que estavam sentados. Remus e James tinham acabado um pouco antes delas e já ocupavam espaços nos sofás.

— Acho melhor ficarmos por aqui, até dar a hora que o diretor falou — respondeu Remus.

Todos concordaram, afinal, se saíssem corriam o risco de serem vistos pelos outros e eles prefiram não arriscar.


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Notas finais do capítulo

Um agradecimento especial a Mary Potter Black, a Cassy e a HannahBlack, por comentarem sem ser preciso ameaças.
Só para informar a vocês, essa semana mal consegui escrever e não sei se na próxima conseguirei, devido ao fato de volta as aulas e de que estou fazendo autoescola. Os poucos momentos em que consegui escrever algo, foi após os comentários recebidos.
Beijos, e espero que gostem.