Marotos no Futuro escrita por Duda Monteiro


Capítulo 40
There Are Worse Things I Could


Notas iniciais do capítulo

EU ESTOU DE VOLTA!!!!!!! Eu sei que sumi por meses, mas tenho uma explicação para isso. Dia 03 de maio de 2017 fiz uma entrevista para uma ação que iria ter no shopping da minha cidade, em comemoração ao aniversario da cidade. Dia 04 de maio de 2017 eu comecei o meu primeiro emprego, nessa ação (que contava um pouco da historia da cidade). Fiquei no horário das 16 hrs até as 22 hrs. E pela manha ainda tinha faculdade. De noite eu chegava morta em casa, e tudo que eu queria fazer era dormir (afinal, eram seis horas em PÉ!). E durante o dia só me restava o intervalo do meio dia até as quatro da tarde, sem levar em conta o tempo que eu levava para almoçar e me arrumar... Mas tudo bem, duraria só um mês e eu acreditava que poderia me adaptar e postar depois.
Eu me adaptei, mas perdi o animo para postar. Na verdade, nem foi nem o animo de postar, e sim de ligar meu Frankenstein, ou Frank, mas conhecido como meu notebook. Que está uma total merda e é uma luta para ligar.
Certo, vocês falam, era só um mês esse trabalho, então por que você sumiu por DOIS MESES?!
Simples, aumentaram o prazo da exposição, e eu aceitei ficar por mais tempo, porque isso significava mais dinheiro e mais dinheiro significa um notebook novo (que ainda não comprei, porque estou esperando meu salário!). Então foi mais um mês de Eduarda andando num estado zumbi.
Dia 02 de julho é que finalmente a exposição acabou. Porém, dia 03 de julho, na segunda, me mudei de casa, então essa ultima semana passei na louca de arrumar a casa e tudo mais. Desde maio que eu não tenho um descanso de verdade, pessoal.
Mas agora estou de férias e a casa já está praticamente habitável, então voltarei a escrever e postar. Hoje estou postando o resto do capítulo passado, por isso é tão pequeno, e tentarei postar o próximo o mais rápido possível.
Beijos e me perdoem!



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 I could hurt someone like me
Out of spite or jealousy
I don't steal and I don't lie
But I can feel and I can cry
In fact, I bet you never knew

Eu poderia magoar alguém como eu
Por desprezo ou ciúmes
Eu não roubo e não minto
Mas sofro e choro
Um fato que você nuca soube

There Are Worse Things I Could — Grease

Mesmo Alice sendo a última a subir na noite anterior, isso não a impediu de ser a primeira a acordar. A menina estava com um estranho bom humor pela manhã, o que as amigas atribuíam aos eventos da noite passada. Ela não parava de sorrir como uma boba apaixonada, o que ela era.

— E então depois do beijo ele me perguntou se aceitava ser sua namorada — ela terminava de contar, enquanto se arrumavam.

— Por Merlin, eu não acredito que demorou tanto tempo para isso acontecer! — comemorou Lily, dando um rápido abraço na amiga, que tinha um eterno sorriso no rosto.

— Eu não acredito que estamos finalmente juntos — Alice falou extremamente feliz, dando pequenos pulinhos.

— Eu não acredito que minhas amigas são tão lentas — comentou Liz, terminando de pentear o cabelo e imitando a amiga. — Quer dizer, menos a Dulce, né. Ela só demora a contar para as amigas...

Dulce revirou os olhos, mais uma vez, já que não era a primeira ocasião, nem a segunda, que uma das meninas fazia um comentário como aquele. — Sabe, já está realmente cansativo vocês falando disso toda vez. Poderiam arrumar outra coisa para falar, não?

— Querida, você sabia no que estava se metendo quando aceitou ser nossa amiga. Agora aceita, vai doer menos — Lily aconselhou, batendo “carinhosamente” no ombro de Dulce.

— Quando aceitei não sabia que vocês eram tão doidas — resmungou Dulce pegando a sua capa.

— Como se você fosse muito melhor — rebateu Liz, sem nem olhar para amiga, já que checava seu cabelo num espelhinho.

— Vocês são muito irritantes e infantis — Dulce falou, e saiu do quarto, deixando a porta aberta.

— Olha quem fala — gritou Liz, para que a amiga ouvisse e depois fechou a porta com força.

— Liz, você já está exagerando, não? — questionou Alice, encarando Liz.

— Possivelmente. Mas quem manda esconder as coisas das amigas... ­— respondeu Liz, dando de ombros.

— Hipócrita — chamou Lily. — Vamos lembrar que o início dessa confusão se deu porque você andou escondendo coisas da gente, certo?

— É diferente, eu não escondi por um ano! — Liz tentou se defender.

— É, mas você sabe o porquê ela escondeu. Não é como se ela quisesse fazer isso, Elizabeth — argumentou Alice.

— Por Merlin, vocês são tão chatas! — Liz exclamou. As amigas apenas a olharam. — Tá, tá, certo. Vou tentar pegar mais leve com a Dulce. Agora vamos, antes que só de raiva ela coma todo o café da manhã.

As três desceram e no Salão Comunal encontraram Dulce, que estava as esperando.

— Olha, eu sei que, possivelmente, talvez eu tenha exagerado um pouco nos comentários, mas vou tentar me controlar mais, tá?

Dulce a olhou como se a avaliasse. — Não sei se acredito muito nisso — ela finalmente falou. Liz revirou os olhos e prendeu o braço dela no seu.

— Deixe de ser chata e aproveite a trégua — mandou, a arrastando do Salão Comunal, sendo seguida pelas outras duas. 

*

O horário do café da manhã já havia passado da metade do tempo quando James e Sirius finalmente apareceram na mesa da Grifinória — para o alivio do grupo, que estavam querendo saber como tinha sido a noite anterior —, parecendo figurantes de um filme de terror barato, ou seja, destruídos.

— Foram atropelados por alguma vassoura desgovernada? — Liz perguntou quando eles se sentaram.

James resmungou algo inaudível para a irmã, mas Sirius não se deu ao trabalho nem disso. Os outros membros do grupo os saudaram, mas James apenas acenou e Sirius ignorou, com a expressão fechada.

— Como foi ontem? — Liz indagou para eles, mas foi prontamente cortada por Sirius.

— Precisamos conversar — foi a primeira coisa que ele falou após se acomodar ao lado dela, na verdade, foi a primeira coisa que ele falou após chegarem.

— Olá, Sirlan. Estamos bem, e vocês? — Liz falou com um falso sorriso.

— É sério Elizabeth. É sobre a Destiny.

Liz o olhou preocupada. — Ela está bem? Você a viu? O que houve, Six?! — ela interrogou preocupada, sem dar tempo para ele responder.

— Ela está bem, Lizzie. Me deixe comer em paz, que ai vamos conversar.

— Você não pode vim dizendo que precisamos conversar, para ficar enrolando depois! — a menina exclamou. Sirius, que havia acabado de colocar um pedaço de bolo na boca, mastigou calmamente antes de responder.

— Se você ficar me fazendo falar, não terminarei meu café logo e vai demorar mais para você saber o que quero dizer — Liz revirou os olhos, mas o deixou comer em paz, dando olhadas de lado para o menino, enquanto tentava terminar a sua comida.

— Como está o Ren? — questionou finalmente Dulce. Desde a chegada dos meninos que ela estava se segurando para não perguntar, até que não aguentou mais.

— Bem, ou o mais bem que possa estar. Ele está no dormitório, se quiser passar lá para vê-lo depois... — informou James, como quem não quer nada. Dulce assentiu e tentou voltar a sua atenção para a comida, mas sua mente continuava voltando para o menino ausente.

Não muito depois a mesa foi se esvaziando Dulce foi a primeira, falando que tinha esquecido algo no dormitório, e depois encontrava Lily perto do lago.

— Eu como meu chapéu se ela não foi falar com o Ren — Liz disse quando a amiga sumiu de vista. Os outros três concordaram.

Alice e Frank saíram logo depois com a desculpa de que iriam terminar uma tarefa. Assim que eles saíram do Salão Principal Lily e Liz se olharam e começaram a rir.

— O que foi que eu perdi? — perguntou James confuso.

— Eles finalmente estão juntos, Jace. E acho que dificilmente vão terminar uma tarefa... — explicou Lily risonha.

— A não ser que a tarefa envolva o corpo humano — soltou Liz, fazendo os amigos rirem.

Lily não demorou muito e também saiu, indo para o lugar onde iria encontrar Dulce.

Por fim, sobraram só os três na mesa. James estava quase dormindo em cima da sua comida.

— Você deveria ir para o dormitório, Jay. Parece estar acabado — aconselhou Liz, genuinamente preocupada com o irmão.

— É, é... — ele concordou sem realmente entender o que falava. Até que despertou repentinamente — Quero dizer, não. O Harry vai treinar hoje. Quero ver isso. Vou até tentar levar o Ren.

Liz o olhou, querendo dizer que ele realmente precisava dormir, mas viu que não seria escutada. Em vez disso, virou-se para Sirius, que finalmente havia terminado de comer.

— Por Merlin, Sirlan, pensei que você nunca iria terminar! — Liz exclamou.

— Vamos — Sirius falou levantando-se — Encontro você mais tarde — ele falou para o amigo. Liz também se despediu do irmão, falando que tentaria arrastar as garotas e juntos saíram do Salão Principal.

— Vamos para aonde? — ela perguntou o seguindo. — Me responda, Black! — ela gritou irritada, mas foi prontamente ignorada. Liz grunhiu, mas continuou segundo o maroto, a sua curiosidade levando a melhor. — Por que estamos na ala hospitalar? O que foi que houve com a minha filha, Black?! — ela rugiu, quando notou que se aproximavam da porta da enfermaria.

— Ela está bem, eu já falei _ Sirius respondeu impaciente.

— Então por que estamos aqui? — Liz perguntou, parada de frente a porta.

— Porque precisamos conversar com ela. E ela está aqui, com a Charlie — ele respondeu o mais rápido que podia.

— Como você sabe disso? — ela questionou desconfiada.

— Eu encontrei um dos amigos dela antes do café da manhã. Aparentemente ela sempre fica pelo menos uma parte da manhã com a Charlie após a lua cheia. Será que agora podemos entrar, por favor?! — Sirius perguntou, colocando uma das mãos na porta, para abri-la.

— Você não acha que seria bom me informar sobre o que precisamos conversar com ela? Para sabe, eu não entrar completamente despreparada!

— Ah, nada demais, apenas o fato de que a nossa filha, de quinze anos, é uma animaga e passa as noites com a melhor amiga lobisomem — Sirius falou como se não ligasse, mas seu rosto dizia outra coisa.

— O que?! — Liz gritou e entrou feito um furação.


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