Marotos no Futuro escrita por Duda Monteiro


Capítulo 36
Here We Go Again


Notas iniciais do capítulo

Olá e desculpem! A faculdade não está facilitando a minha vida, e fica cada vez mais difícil postar. Infelizmente não consegui me concentrar semana passada, porque tinha trabalhos para fazer e por isso não postei. Espero que me perdoem, e devo confessar que é capaz que isso se torne mais frequente... Estou entrando na metade do curso e as coisas estão ficando mais difíceis...
Mudando de assunto, pelas minhas contas, a segunda etapa do desafio termina hoje. Eu sei, eu sei, ainda não entrei a primeira one, mas ela está a caminho. Só que como falei, a faculdade tá complicando as coisas... Ultimamente só estou postando porque já tenho escrito, e estou correndo para escrever pelo menos um capitulo por semana. Mas garanto que será uma one bem fofinha... ♥ ♥
Bem, sobre esse capítulo, eu sinceramente achei bem chato, mas é um mal necessário. Comentem, por favor!
Por hoje é só, e até mais!
Ps: Eu juro que tantas musicas de Paramore não é intencional, mas o que posso fazer, se são as únicas musicas que se encaixam no capitulo?! Além de que eu amo essa banda kk.
Ps2: Quem quiser rever as regras do desafio é só ir http://marotosnofuturo.tumblr.com/post/150488717314/desafio-de-coment%C3%A1rios



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And here we go again
With all the things we said and not a minute spent
To think that we'd regret, so we just take it back
These words and hold our breath

E aqui vamos nós de novo
Com todas as coisas que nós dissemos e nenhum minuto gasto
Para pensar que íamos nos arrepender, então nós apenas retiramos
Essas palavras e prendemos nossa respiração

Here We Go Again - Paramore

Na manhã seguinte as coisas amanheceram mais calmas, finalmente o grupo do passado estava começando a desvendar seus futuros, enquanto deixavam as claras as coisas entre eles, e os segredos — principalmente os que envolviam os marotos — diminuíam consideravelmente.

O grupo desceu para o Salão Comunal, onde encontraram Charlie e Dest, em meio a uma conversa. As meninas estavam sentadas ao redor de uma das mesas e tentavam falar discretamente, sem bons resultados.

— Eu já falei, Charlie. Eu estou bem. Não vou deixar mais ele me afetar... — falava Dest, claramente irritada.

— Quem não vai mais te afetar? — Sirius perguntou se aproximando curioso. A menina olhou nervosa para a amiga, que retribuiu o olhar.

— Ninguém — ela respondeu prontamente, fazendo Sirius arquear uma das sobrancelhas desconfiado.

— Estão com fome? Eu estou! Vamos comer — Charlie falou levantando-se, puxando Dest pela mão, tentando salvar a amiga.

— Eu não me esquecerei disso. Quero mais explicações depois — Sirius disse as seguindo para fora da sala, sendo acompanhado pelos amigos.

O dia seguiu tranquilo, sem grandes dramas. Ao final das aulas a Dulce mais velha apareceu no castelo e o grupo se encontrou nos jardins para uma rápida conversa.

— Já que vocês não têm mais dúvidas, irei voltar para casa, ao menos que você queira que eu fique, filha? — ela falou, após se reencontrar com os amigos, que ainda não tinham mais nenhuma pergunta a fazer, pelo menos não naquele dia. As informações recebidas ainda pareciam frescas em suas mentes, e eles também ainda não haviam criado mais nenhuma teoria ou questões.

— Não mãe. Pode ir tranquila. Eu sei que a senhora tem trabalho a fazer. Eu ficarei bem. Não é a primeira lua cheia que eu enfrento...

— Lua cheia? Você também é... digo, você também tem o probleminha peludo? — questionou Liz. Charlie assentiu com a cabeça.

— Isso acontece com todos os filhos? Ou é algo mais aleatório? Dependendo dos genes ou algo do tipo? — Lily começou a perguntar rapidamente.

— Não sabemos ao certo — respondeu Dulce.

— Mas Dumbledore acredita que não acontece com todos — continuou Charlie.

— Uau. Isso daria um ótimo ramo de pesquisa — falou Lily, pensando como seria algo fascinante de se descobrir.

— É, o difícil é só achar lobisomens com filhos — lembrou Remus sarcasticamente.

— Difícil, mas não impossível, como podemos ver aqui — James disse apontando para Charlie.

— Certo, voltando para o assunto. Pode ir tranquila, mãe. Mas por favor, tente rastrear meu pai — pediu Charlie. Dulce concordou.

— Vou tentar o meu melhor, querida. E quando acha-lo trago para conversar com vocês — falou se dirigindo para o seu antigo grupo de amigos.

— Se tivermos mais alguma dúvida, como fazemos? — perguntou Sirius, pensando no plano que tinham de mudar as coisas. Assim que a lua cheia passasse — já que essa a preocupação mais próxima —, ele gostaria de sentar com os amigos e o pessoal do futuro para analisar o que eles poderiam mudar. E para isso precisaria da Dulce mais velha.

— Avisem as meninas, que elas me contatam e o venho o mais rápido possível — ela respondeu.

Logo a mais velha saia em companhia de Dest e Charlie, que a levaram até o portão, enquanto os outros oito voltaram para o castelo.

Depois do jantar o grupo do passado, mais seus futuros filhos e amigos dos filhos ficaram no Salão Comunal — que ficou lotado só com a presença deles, o que acabou expulsando os outros alunos em pouco tempo —, conversando sobre amenidades. Era um jeito de conhecerem seus filhos um pouco melhor.

A hora de dormir não tardou a chegar e foi isso que fizeram, sabendo que o outro dia seria mais complicado.

*

A manhã da sexta feira amanheceu ensolarada e brilhante, o mesmo não se podia dizer do humor de Remus e Charlotte. Durante todo o café da manhã os dois ficaram de cara fechada, apenas esperando pela horrível noite que teriam pela frente.

Remus ainda tentava dissuadir os amigos de irem com ele, mesmo sabendo que era praticamente uma missão impossível. Na hora do almoço ele e Charlotte foram para a ala hospitalar tomar a última “dose” da poção, como haviam feito nesses últimos dias.

— Argh. Isso fica cada vez pior — Charlie disse após beber e Remus apenas pode concordar. Aquela poção era horrível. Pena que ele não podia acrescentar açúcar para melhorar, já que cortaria o efeito.

— Mas pelo menos facilita as coisas para nós — ele relembrou, se agarrando a esse pensamento, que era a única coisa que o conseguia fazer engolir aquele troço.

— Mas podiam ter criado algo mais gostoso... Não faria mal.

Depois desse pequeno momento, os dois foram encontrar os amigos que já estavam almoçando.

— Como você está? — Destiny perguntou para a amiga quando ela se sentou ao seu lado.

— Se você me perguntar isso mais uma vez, você não vai gostar do resultado, Destiny — Charlie respondeu soando ameaçadora, ou o máximo que uma pessoa pode soar ameaçadora com uma colher, que era o que ela apontava para Dest. Charlotte já tinha perdido as contas de quantas vezes a menina tinha a perguntado como ela estava apenas naquele dia.

Dest arqueou uma das sobrancelhas, não acreditando na ameaça da amiga.

— Você realmente está me ameaçando com uma colher?! Quer dizer, como isso pode me machucar? — Dest não teve nem tempo de pensar quando sentiu a colher atingir a parte de trás da sua cabeça. Ela massageou o local machucado e olhou assustada para a amiga, que sorria maleficamente.

— Não duvide mais de mim, Destiny — falou Charlie, e começou a se servir.

— Maluca — resmungou Dest, passando a mão pela parte dolorida. Charlotte realmente ficava um saco nas vésperas da lua cheia, mas Destiny sabia que fora pior durante seu período de luto, por isso não tinha direito de reclamar. Sem falar que não era algo que a outra pudesse realmente controlar...

— Reclamona — rebateu Charlie. — Eu realmente acho que você não deveria ir hoje, Dest. Seu pai vai estar lá, e sabemos a confusão que isso vai dar depois — Charlotte continuou uma conversa que elas haviam interrompido mais cedo.

— Como se eu me importasse com isso — Dest retrucou e tentou roubar um pouco do almoço da amiga. — Ai — ela reclamou, quando Charlotte bateu na mão dela.

— Essa é a minha comida! Você tem a sua! Pare de tentar pegar a minha! — exclamou Charlie. Dest deu de ombros.

— É legal te irritar — ela confessou, mas Charlotte já sabia que a amiga pensava isso. Era quase uma tradição, no dia da lua cheia Dest saia do seu caminho habitual só para irritar Charlie, ela pensava que assim distraia a amiga — o que era verdade, mas Charlotte preferia morrer a confessar isso —.

— Qualquer dia desses você não irá acordar, Black. E ninguém poderá me culpar. E você deveria se importar, é seu pai afinal de contas. E agora tem a sua mãe, provavelmente ele irá contar para ela, e não acho que ela vá reagir bem a isso.

— Mas não me importo, passei quinze anos da minha vida sem meus pais para mandar em mim, não é agora com dois adolescentes que as coisas vão mudar. Sem contar que prometi nunca lhe abandonar nesses momentos, não é agora que vou descumprir minha palavra, Charlotte. Agora termine de comer, que todo mundo já está indo para as salas e daqui a pouco só ficamos nos duas aqui — mandou Dest.

— Certo, mamãe...

*

O resto do dia foi relativamente tranquilo, apesar das reclamações de Nico e Logan para Dest, que não parava de arrumar desculpas para perturbar a amiga. Mas apesar de Charlotte estar considerando seriamente amarrar a amiga numa pedra e jogar no lago, ela sabia que era um jeito da menina a distrair e se distrair. Só por isso ela segurava seus impulsos assassinos, mesmo sendo difícil.

Após o jantar Charlotte e Remus seguiram para a ala hospitalar, de onde iriam para a Casa dos Gritos assim que desse o horário de recolher para os alunos. Os outros seguiram para o Salão Comunal, onde ficaram conversando. Ao longo da noite a sala foi esvaziando, sobrando apenas o grupo do passado e os que eram ligados a eles. Faltando apenas vinte minutos para o horário de recolher Dest se levantou e se despediu deles.

— Boa noite... hey, para onde você vai? — questionou Sirius, vendo que a futura filha ao invés de ir para o dormitório, se dirigia para o retrato da Mulher Gorda.

— Vou andar um pouco. Já volto — Dest respondeu.

— Não está um pouco tarde para andar por ai? — perguntou Liz. Dest deu de ombros.

— Eu sempre faço isso quando estou sem a Charlie — ela contou. — Até mais pessoal — ela se despediu de novo e saiu. O grupo se entreolhou suspeito.

— Não é por nada não, mas sendo filha do Sirius e da Liz, eu não confio muito — falou James e os outros concordaram, até os ditos cujos.

Enquanto isso Dest andava pelo castelo, procurando por uma sala vazia para se esconder, esperar a hora certa e poder se desiludir em paz. É claro, era um feitiço bastante avançado e difícil. Mas já fazia algum tempo que Dest havia conseguindo aprende-lo. Afinal, o que é se desiludir quando a pessoa é capaz de aprender a se transformar num animal?

Ela ficou naquela sala por pelo menos meia hora, esperando até ter certeza que não correria o risco de encontrar ninguém nos corredores do colégio. Dest já estava acostumada a andar silenciosamente nas madrugadas, e aprendeu os caminhos mais rápidos.

Chegando no Salgueiro Lutador ela o parou com a ajuda de um galho e um feitiço de levitação. Fácil. Como sempre.

No túnel que a levava para a Casa dos Gritos ela se transformou.


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