Marotos no Futuro escrita por Duda Monteiro


Capítulo 26
Flashlight


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Feliz Natal, ou Véspera... Depende de quando vocês vão ler isso. Aqui são quase duas da manhã, e eu terei que levantar daqui a menos de seis horas, mas como irei viajar e ou postava agora ou só próxima semana, aqui estou eu... Só porque amo vocês. Leiam as notas finais. REPITO, LEIAM AS NOTAS FINAIS.



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I got all I need when I got you and I

I look around me, I see a sweet life

I'm stuck in the dark but you're my flashlight

You're getting me, getting me through the night

Eu tenho tudo o que preciso quando você está comigo

Eu olho à minha volta, e vejo uma vida boa

Estou presa no escuro, mas você é minha lanterna

Você me guia, me guia pela noite

Flashlight — Jessie J

 

Alice e Lily passaram a terça-feira toda inquietas, Frank e James não estavam muito diferentes das duas. Sirius, Liz, Remus e Dulce já haviam conseguido falar com os filhos. Porém os outros quatro ainda não tinham conseguido o momento a sós que tanto queriam. Mas planejavam mudar isso ainda naquele dia.

A última aula deles — Feitiços, já que a última aula de verdade para o sétimo ano era Runas Antigas, porém nenhum dos quatro fazia aquela matéria,   pelo menos não naquele tempo — estava perto de acabar e Lily e Alice planejavam aos cochichos os próximos passos.

— Assim que terminar essa aula, iremos atrás deles — falou Lily baixinho, enquanto fingia prestar atenção nas ultimas explicações de professor Flitwick.

— Por mim, tudo bem. Mas e se eles tiverem a quarta aula? — Alice questionou.

— Então eles terão que falta-la. Não posso esperar mais um minuto, Ali — Lily disse, num misto de ansiedade e decisão, Alice concordou.

Após mais algum tempo, a aula finalmente acabou e elas puderem sair. No caminho explicaram o que iriam fazer para o resto dos amigos, que concordaram. Seguiram então para a Torre da Grifinória para deixar as mochilas e depois sairam em busca dos filhos, acompanhadas de Frank e James.

Quando desceram do dormitório não sabiam por onde começar a procurar, porém a sorte mostrou-se a favor deles pela primeira vez em muito tempo. Harry não tardou a passar pelo retrato da Mulher Gorda, acompanhado dos dois amigos.

— Harry! — chamou James, aproximando-se dele acompanhado dos outros três. — Podemos falar com você a sós?

— Ah, acho que sim — ele respondeu, dando uma meia olhada para os amigos, que pareciam nervosos.

— Você sabe onde está o Neville? — perguntou Frank.

— Parece que ele está nas estufas, a professora Sprout pediu a ajuda dele para cuidar de algumas plantas — informou Hermione.

— Obrigada — agradeceu Alice. Ela e Frank despediram-se e logo saíram atrás do filho.

— Vamos deixar vocês a sós — Hermione falou e cutucou Rony.
— Ah, sim. Até logo — o menino falou e os dois se afastaram, sentando-se numa das mesas vazias e começando a cochichar.

— Podemos andar por aí? — perguntou Lily, que quando ficava nervosa — igual estava agora — não conseguia ficar parada.

— Ok — concordou Harry e os três saíram.

...

Neville estava distraído cuidando das plantas, era algo que o acalmava. E devido aos últimos acontecimentos, ele realmente precisava ficar calmo. Agradeceu internamente quando a professora Sprout pediu que ele ajudasse a cuidar das plantas usadas durante as aulas do primeiro ano. Aquelas crianças definitivamente não tinham talento naquela matéria. Mas pelo menos o maltrato das plantas servia para deixa-lo ocupado.

A professora havia saído há pouco, após dar-lhe as instruções, e agora ele estava sozinho. Usava aquele tempo para tentar colocar sua mente no lugar.

Alice entrou na estufa e instantaneamente sentiu-se melhor, aquele lugar a acalmava. Ela apertou a mão de Frank em busca de apoio e ambos seguiram em direção ao menino. Neville estava virado na direção contraria a deles, e não viu quem havia entrado.

— Esqueceu de algo, professora? — ele perguntou virando-se, achando que era a Madame Sprout, porém notou que não era a professora. — Ah, são vocês — Neville falou meio surpreso.

— Será que podemos conversar um pouco? — questionou Frank.

— Ah, sim, acho... quero dizer, claro — Neville gaguejou e virou-se rapidamente para a planta que cuidava, numa tentativa de que eles não notassem seu nervosismo.

— Quer ajuda? – ofereceu Alice, querendo se distrair. Ele assentiu e ela assumiu o lugar ao seu lado. Frank sem saber o que fazer, também tentou ajudar, mesmo não entendendo muito daquilo. Ficou ao lado de Alice e tentou imitar o cuidado da menina com as plantas.

— Como você está com isso tudo? —Frank tentou iniciar a conversa.

— Tentando entender tudo que está acontecendo — admitiu Neville.

— Eu entendo que está sendo bem complicado os últimos dias, mas eu queria uma chance de lhe conhecer, pelo menos um pouco. Mas eu compreendendo se você não quiser isso — disse Alice tímida.

— Eu quero, muito — Neville afirmou apressadamente, sem conseguir se segurar. Tudo que mais queria era saber um pouco mais sobre seus pais. Alice o olhou e abriu um pequeno sorriso.

— Que bom! —  ela exclamou. — Como foi a sua infância?

— Foi boa, eu suponho. Minha avó é um pouco severa, mas sempre me tratou bem.

— Então ela não mudou muito — comentou Frank. — Você disse que nos visita... como é? Como realmente estamos?

Neville suou frio por ter que falar naquilo. Mas sabia que era necessário. — Vocês, bem, não são vocês. É como se apenas fossem cascas. Sem nada por dentro.

— Sinto muito — murmurou Alice. — Não queria que você tivesse que passar por tudo isso. Principalmente tão novo. Queria poder lhe criar e te ensinar Herbologia desde pequeno... E ser uma família de verdade. Sinto muito mesmo — ela falou segurando as lágrimas. Frank largou o que estava fazendo, e a abraçou de lado.

— Vocês não têm culpa disso — Neville falou triste.

— Mesmo assim, gostaríamos de estar com você — Frank admitiu. — E eu não sei se o fato de você nos conhecer agora melhorará ou piorará sua vida.

— Irá melhorar. Pelo menos estou tendo a chance de conhecer um pouco de vocês. Principalmente de você, mãe — o garoto disse, olhando para a menina. — A vovó já me falou um monte de coisas sobre meu pai. Mas não sei muito sobre você.

— Você não conheceu meus pais? — ela perguntou triste.

— Conheci, porém, era bem pequeno. Não muito depois do fim da guerra, eles se mudaram para o Estados Unidos. Não conseguiam ficar por aqui... Não com você daquele jeito. E há alguns anos eles morreram — contou. E viu lágrimas caindo dos olhos de Alice. — Sinto muito.

— Tudo bem. Quero dizer, não está tudo realmente bem, mas entendo. Eu acho — ela começou a enrolar nas palavras.

— O que você quer saber sobre ela? — Frank perguntou, tentando desconversar. — Pode me perguntar, sou um especialista em Alice — tentou brincar. Neville e Alice abriram pequenos sorrisos.

— Você gosta de Herbologia? — Neville questionou a mãe, mas quem respondeu foi o pai.

— Gostar é um eufemismo. Você não tem noção de quantas vezes já fui arrastado por essa menina para as estufas em meu tempo livre — comentou Frank, fazendo os outros dois sorrirem mais uma vez.

— Pelo visto tive a quem puxar.

— Acho que sim — ela respondeu.

— Mas espero que você tenha herdado algo meu. Seria bom — intrometeu-se Frank. — E justo.

— Acho que sim. É provável. Quer dizer, pelo menos alguma coisa tenho que ter. — Neville disse dando de ombros. — A vovó sempre o faz soar como um herói.

— Essa minha mãe... sempre exagerando. Acho que heróis não costumam andar por ai perdendo seu sapo!

— Isso sempre acontece comigo! — exclamou Neville contente com a coincidência. — Para falar a verdade, agora mesmo não sei onde esta o Trevo, meu sapo.

— Acho que me enganei então. Heróis podem sim andar por aí perdendo seu sapo — Frank disse fazendo Neville corar.

— Bem, pelo menos outra coisa sua eu herdei por um tempo — ele soltou. — A sua varinha, até quebra-la no final do semestre passado — Neville contou.

— Você ficou com a minha varinha?! — Frank exclamou surpreso.

— Isso é seguro? — perguntou Alice preocupada. — Achei que a varinha tinha que escolher o bruxo. Ela lhe escolheu?

— Não. Mas a vovó acreditava que assim poderia sentir mais perto do meu pai — explicou Neville. Eles ficaram um tempo em silêncio, enquanto pensavam nos próximos passos. Neville sentia vontade de sair bombardeando os pais de perguntas, mas resolvera ir com calma, pelo menos na primeira conversa.

— Neville, você sabe quem nos torturou? — indagou Frank. Neville gelou, sem saber o que responder.

— Não sei se é certo falar isso para vocês.

— Por favor, precisamos saber — implorou Alice.

Ele suspirou fundo antes de falar. — Bartô Crouch Jr., Belatrix e Rodolphus Lestrange.

Frank cerrou os punhos em raiva. Sentia vontade de encontrar os três e fazer algo realmente ruim com eles. Não pelo que tinham feito consigo, mas pelo fato de terem torturado sua melhor amiga — que futuramente tornaria sua esposa — e por ter deixado seu filho praticamente órfão, com dois pais malucos.

— Nós vamos mudar isso. Vamos arrumar um jeito — afirmou Alice séria. Não seria torturada, não deixaria torturarem Frank. E o principal, não deixaria seu filho sem os pais.

— Sim. E vamos cuidar de você — completou Frank, apoiando a amiga. — E enquanto não fazemos isso, podemos nos conhecer mais. Quero saber tudo sobre você, Neville.

— E compensar esses 16 anos ausentes psicologicamente — terminou Alice sorrindo para o menino. Um sorriso triste, mas um sorriso são. E era o melhor sorriso que Neville já havia recebido.

...

Harry quase preferia enfrentar mais um dragão a continuar naquela volta sem direção por Hogwarts. Estava completamente sem jeito.

Lily e James não estavam muito melhor. Surpreendendo até a eles mesmos, não conseguiam falar com o menino direito. Mesmo sendo isso que queriam há dias. Agora que o momento que tanto esperavam havia chegado, tinham travado, sem saber o que falar. Afinal, o que se fala para seu futuro filho, que nunca realmente conheceu você?

— Então... há algo específico que vocês gostariam de conversar? — Harry perguntou. James e Lily se entreolharam.  

— Há um bilhão de coisas que eu gostaria de saber...

— Só não sabemos ao certo como começar — completou James.

— Acho que é melhor pararmos um pouco e encontrarmos um lugar seguro — sugeriu Harry.

— Vamos para o campo. Lá consigo pensar mais claramente — disse James. E sem nenhuma vontade de argumentar, eles seguiram para lá.

— Como foi a sua vida com a Petúnia? Ela realmente casou com aquele idiota? — questionou Lily, quando sentaram-se na arquibancada, com Harry no meio dos dois, que estavam virados na direção do menino.

— Se você fala do Dursley, sim, ela casou com ele. E a vida com eles não foi nenhuma maravilha. Mas melhorou, um pouco.

— Você deveria ter sido criado por alguém do nosso povo — falou James revoltado.

— Ele deveria ter sido criado por humanos de verdade! Não importa se eles tenham mágica ou não. Praticamente qualquer pessoa seria melhor que minha irmã e o marido. Petúnia por si só, é horrível. E o Dursley a piora — exclamou Lily revoltada. — Não quero nem imaginar como foi viver com esses dois.

— Por favor, não precisa ficar assim. Eu sobrevivi, não sobrevivi? — Harry tentou acalmar a menina.

— Mas você não deveria ter que sobreviver.  E sim viver! — desabafou Lily.

— É injusto que você tenha sido criado assim, enquanto a minha infância foi maravilhosa. Os filhos só deveriam ter uma vida melhor que os pais. Foi isso que eu aprendi, e era isso que eu esperava fazer com o meu próprio filho — disse James sentindo-se culpado.

— Você não tem culpa. Nenhum de vocês — Harry afirmou categoricamente.

— É claro que tenho. Não deveria ter confiado naquele rato! — exclamou James revoltado, ainda havia não aceitava o fato de ter errado tanto no julgamento do caráter de Peter, e condenado sua família por isso. E tinha preferido esconder esse fato no fundo da sua mente, porque quando parasse para pensar no que o “amigo” havia feito, iria endoidar.

— Você não tinha como saber. Ele era seu amigo —  Lily falou, tentando consola-lo.

— Mesmo assim. Eu deveria ter protegido vocês melhor.

— Vocês fizeram tudo que podiam. Eu só estou vivo graças a vocês. A guerra só terminou por causa do sacrifício de vocês. Não há do que se arrepender — Harry rebateu decidido. — O único verdadeiro culpado, é Voldemort! Todos os outros são peões nas mãos dele.

Lily já se encontrava chorando. Mas estava resolvida a não deixar aquela primeira conversa com seu filho se transformar numa lembrança agridoce para o garoto. Passou a mão no rosto para enxugar as lagrimas e falou.

— Me conte um pouco de você, por favor — pediu, tentando abrir um sorriso.

— Ah, bem... — começou Harry, e passou um tempo em silêncio, pensando no que falar. — É mais difícil do que eu pensei, falar sobre si assim.

— Se ajudar, você pode nos perguntar alguma coisa — sugeriu James.

— Uma coisa que eu sempre quis saber, é como vocês terminaram juntos. Porque há algum tempo, descobri que vocês se odiavam — Harry falou. Lily e James se entreolharam meio risonhos.

— Eu nunca a odiei. Ela é que não ia com a minha cara — contou James, dando de ombros.

— Porém odiar é uma palavra muito forte... — respondeu Lily. — Eu apenas o achava um metido, idiota e arrogante.

— Achava? — questionou James arqueando uma das sobrancelhas. — Mas você está certa, eu realmente era tudo isso. E ainda sou. Só que menos. Espero. E quanto a nós ficarmos juntos, eu não faço a menor ideia. Provavelmente foi um milagre. Ela deve ter caído e batido a cabeça, só assim para ficar comigo espontaneamente. Que é o que eu espero que tenha acontecido — brincou James, com um meio sorriso.

— Não precisa fazer tanto drama, Potter. Você nesse ano está melhor que nos outros anos. Ainda não tive vontade de lhe azarar nenhuma vez! — admitiu Lily. — E se minha eu do futuro acabou com você, um bom motivo deve ter — acrescentou a menina, fazendo a esperança de James ressurgir. — Não acredito que você seja capaz de me forçar de algum jeito.

— Resumindo, isso é algo que não podemos responder agora. Talvez se tivéssemos vindo daqui há algumas semanas pudéssemos te responder decentemente — terminou James.

— Agora já pensou em algo para nos falar? — perguntou Lily.

— Ah, sim. Uma das minhas coisas favoritas é jogar quadribol...

— Notamos. Já assistimos há um dos seus treinos — comentou Lily. — Posso afirmar que você puxou isso do James. Eu não tenho o menor talento fora do chão.

— Você voa muito bem — elogiou James.

— Obrigado.

— Quando você começou a voar? E quem lhe ensinou? — indagou James curioso. Queria ter ensinado seu filho, como seu pai lhe ensinou.

— No primeiro ano. E ninguém realmente me ensinou. Foi algo automático — respondeu Harry.

— Primeiro ano?! — exclamou Lily. — Mas foi só nas aulas de voo, né? — perguntou preocupada.

— Automático? — James exclamou ao mesmo tempo.

— Bem... não. Fui o jogador mais novo do século — ele respondeu a Lily meio timidamente.

— Merlin! Que orgulho! Tinha que ser meu filho! Como isso foi acontecer? — quis saber James com um imenso sorriso.

— A história toda envolve o lembrol do Neville, uma aula de voo e Draco Malfoy.

— Malfoy? Filho do Lucius? — questionou James.

— Sim, esse mesmo.

— Então já sei que não vem coisa boa por aí — falou James.

— Você não deveria dizer isso, James. Não é porque o garoto é um Malfoy, que ele é automaticamente malvado. Não se esqueça que um dos seus melhores amigos é um Black — lembrou Lily.

— É, mas nesse caso ele está certo. O Malfoy não é uma das melhores pessoas do mundo — contou Harry. — Pelo menos não comigo.

— Certo, vamos voltar para o foco aqui. Como a Minerva deixou você entrar para o time no primeiro ano?! — interrogou James.

— Foi porque a Grifinória havia perdido no quadribol por alguns anos, e ela estava decidida a mudar isso. E quando me viu voando, achou que eu poderia ajudar — explicou Harry.

James soltou um gemido de frustação. — Definitivamente vamos mudar esse futuro. A Grifinória não pode perder por anos no quadribol! Isso é inadmissível!  

— Por Merlin, James! Com tantas coisas ruins que aconteceram, você não pode realmente ligar para isso! — exclamou Lily revoltada.

­— Calma, Lily, estou só brincando! — ele disse defendendo-se. — Continuando, Harry... como é a sua vida no geral?

— Ah, boa, eu acho — o menino respondeu sem realmente saber o que dizer.

— Eu não senti muita confiança nessa sua frase — disse Lily desconfiada.

— Isso não é uma pergunta fácil de responder! No momento, está sendo boa. Já que ninguém que eu já não saiba, está fazendo um complô para me matar. Só o velho inimigo de sempre. Sem surpresas.

— Eu realmente não gostei dessa sua frase, menino. E nós definitivamente temos que mudar as suas prioridades. Você deveria se importar em viver, se divertir com seus amigos...

— Tirar boas notas — interrompeu Lily.

— É, tirar boas notas... e não se tem um maluco atrás de você. E nós vamos mudar isso. Você vai ter uma vida boa de verdade, Harry — prometeu James.

— Obrigada. Mas vocês sabem que as coisas não são realmente tão simples assim. A noite que vocês morreram, foi a noite em que Voldemort ficou mais fraco. Desaparecendo e só voltando no ano passado. Talvez se mudarmos esse fato, mais pessoas acabem mortas — Harry argumentou, sentindo uma enorme tristeza a cada palavra dita. A medida que falava, realizava que tudo era verdade. Não sabia as consequências do que aconteceria se mudassem algo. E por mais que desejasse salvar os pais, talvez isso trouxesse mais sofrimentos para outras pessoas.

— Nós vamos dar um jeito, Harry — afirmou Lily. — Não é preciso que seja necessariamente nós a cuidar de você, já que eu não me arrependo de morrer para lhe salvar. Porém podemos fazer com que pessoas boas fiquem com você. Eu imagino o quanto a sua vida deve ter sido terrível com a Petúnia.

— Você vai ter uma família de verdade, Harry. Nós garantimos isso — finalizou James convicto. — Não importa as consequências. Lidaremos com isso depois. O importante é você ficar realmente bem. E quando alguém perguntar como é a sua vida, você irá responder que é maravilhosa, mesmo com alguns defeitos. Eu cuidaria disso.

— Para ser honesto, eu realmente gostaria disso. Mas como já falei, não é tão fácil assim. E vocês precisam ir com calma antes de bolarem um milhão de planos — Harry falou, mas já era tarde demais. James e Lily se entreolharam com o mesmo pensamento passando em suas cabeças: “como tornar a vida do futuro filho melhor”. E se separados eles já eram difíceis de parar, com um mesmo objetivo, a coisa se tornava quase impossível.

— Acho que deveríamos entrar. Parece que vai chover — apontou Lily. Parecia mesmo, o seu noturno estava coberto de nuvens. Os dois meninos concordaram e os três refizeram o caminho para o castelo, ainda conversando, mas agora sobre assuntos mais amenos.


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Notas finais do capítulo

Olá de novo. Venho por meio daqui anunciar que a minha querida msnakegawa ganhou o primeiro desafio e terá direito a escolher uma one, como já tinha falado. Ela comentou em todos os capítulos (a única além da Cassy que fez isso), e também fez três perguntas no tumblr (tenha fé, que vou responde-las, falta só os gifs). Msnakegawa (ou Georgia kk), fala comigo no privado, aqui ou pelo face mesmo, para acertarmos as coisas.
A partir desse capítulo entramos num novo desafio, com as mesmas regras valendo e coisa e tal. Então quem perdeu a chance de comentar, comente agora! Talvez o próximo ganhador seja você! (vozinha de locutor feliz).
Okay, agora um aviso triste. Talvez, TALVEZ, tá?, não é certo. Mas talvez na próxima semana eu não poste. Já que viajo esse fim de semana, volto no domingo e quarta viajo de novo, e só volto na sexta. Mas na sexta vou receber visita de uns parentes (vovó ♥), e como sabemos, sábado é o Ano Novo... Mas vou me esforçar para postar, só queria avisar logo.
Acho que por hoje é só... Ah, não, não é kkk. O gif do inicio do capítulo na verdade são dois, e eles estão no tumblr, vejam lá http://marotosnofuturo.tumblr.com/post/154879421482/25%C2%BA-flashlight. E aproveitem e façam perguntas!
Por favor, comentem! Esse capítulo tá enorme e cheio de feelings ♥. Façam uma autora feliz, até porque, vou tá em modo zumbi amanhã, para fazer vocês felizes! BEIJÃO!