Marotos no Futuro escrita por Duda Monteiro


Capítulo 10
All We Know


Notas iniciais do capítulo

Helloo! Após uma semana, aqui estou eu de novo! Com mais um capítulo. Estamos cada vez mais perto deles descobrirem a verdade... Por isso continuem comentando! Leiam as notas finais, por favor!



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'Cause all we know is falling it falls

Remember, 'cause I know that we won't forget at all

Porque tudo o que nós sabemos está se esvaindo

Lembre-se, porque eu sei que nós não vamos esquecer nada

All We Know — Paramore

Após a maravilhosa aula, eles resolveram que precisavam de um lugar onde pudessem discutir sobre o pouco que já haviam descoberto e os próximos passos que tomariam.  Passaram rapidamente na cozinha, já que pulariam o almoço e depois foram em direção a Sala Precisa, mas não conseguiram entrar. Tentaram por algum tempo, mas foi tudo em vão.

— Deve já ter alguém aí, por isso não conseguimos entrar — sugeriu Dulce.

Sem outra alternativa seguiram para a primeira sala vazia que encontraram.

— O que já sabemos até agora? — perguntou Frank após terem se organizado na sala.

— Eu tenho um filho — respondeu James.

— Voldemort provavelmente perdeu. Já que Severo está ensinando aqui. Pelo pouco que sei dele ainda, ele estava resolvido a virar um Comensal da Morte, duvido que tenha mudado de ideia e se tornado uma pessoa melhor. Principalmente pelo jeito que tratou os alunos. Algo me diz que aquele não é um comportamento atípico dele — comentou Lily. ­— Agora precisamos descobrir o porquê Severo está ensinando aqui. E como Voldemort foi derrotado e qual foi o custo disso.

— Não gostei nem um pouco do jeito que você falou isso, Lya. E também não entendo como o Ranhoso virou professor. Dumbledore deve ter endoidado de vez! — resmungou Sirius. — E outra coisa, é muito difícil lembrar de tantos nomes! — exclamou revoltado.

— Poderíamos criar apelidos, para facilitar as nossas vidas — propôs Alice. O grupo concordou e se puseram a sugerir apelidos.

— Os mais fácies são: o meu, Dul, como sempre; o da Alice barra Alicia, podemos simplesmente chama-la de Ali; o da Liz é bem fácil também, só temos que nos acostumarmos ao novo apelido — começou Dulce.

— Acho bem difícil criarem um apelido com logica para Ren. Mas é um nome fácil — Remus falou, e realmente, nenhum deles conseguiu pensar num bom apelido para aquele nome.

— James ou Jace, poderia simplesmente ser Jay. É basicamente as duas primeiras letras de cada nome, com um y no final. Bem simples. Podemos aplicar o mesmo princípio com o Sirlan ali — Liz disse apontando para o amigo. — Vamos chama-lo de Six e todo mundo fica feliz.

— E France pode facilmente virar Fran — acrescentou Lily.

— E podemos te chamar só de Ly — terminou James. — Combinados então? Melhorou, Six?

— Ser chamado de Six é muito estranho. Estou quase preferindo o Sirlan mesmo — resmungou mais uma vez o menino.

— Para de reclamar um pouco, porque temos coisa mais importantes para fazer — exclamou Remus. — Ainda precisamos descobrir mais sobre esse filho do Jay e sobre Voldemort. Sem falar que provavelmente tem mais descendentes nossos espalhados por aí.

— Acho que o primeiro passo seria descobrir o que aconteceu para que a guerra acabasse. Depois pensaríamos em descobrir nossos filhos e essas coisas. A não ser é claro, se esbarrarmos neles por acaso — Liz apresentou a sua ideia.

— E como descobriríamos isso? Acho que seria meio estranho sairmos por aí perguntando sobre isso.

— É obvio, Ali, deve ter vários livros na biblioteca falando sobre isso — respondeu Dulce. — Se começarmos a procurar agora, é bem capaz que antes da próxima aula já saibamos de boa parte das coisas. Aí poderemos partir para o realmente importante. Descobrir nossos filhos. Por que não sei vocês, mas estou muito curiosa em relação a isso. — Dulce falou tudo bem rapidamente, quase não parando para respirar.

— Perder minha tarde na biblioteca, é sério isso?

— Black, você está incrivelmente chato hoje. Para de resmungar um pouco e pense em tudo que podemos descobrir. E se não quiser, vai para o quarto e se tranque lá, garanto que ninguém vai sentir sua falta ­— Liz se descontrolou, dando uma dura no menino, pois já não aguentava mais o mal humor dele. Depois disso, Sirius não viu o que falar, a não se concordar com tudo.

— Às vezes não sei o que seria do Six sem você, para colocá-lo no lugar dele, Effy — brincou James. Então os oito saíram da sala e seguiram para a biblioteca dispostos a descobrir o máximo possível sobre seus futuros.

...

Decidiram alguns momentos antes de entrar na biblioteca que não seria bom irem todos, para não chamar muita atenção. Ficou acertado que James, Liz e Lily iriam a procura de informações, enquanto os outros esperavam pelos três em um dos corredores perto da biblioteca.

Entraram o mais discretamente possível — o que é um pouco difícil quando vocês acabaram de entrar no meio do mês na escola —. Seguiram para a sessão de história moderna.

— Então, qual livros pegamos? — perguntou James encarando a estante.

As duas meninas se olharam e depois também encararam a estante. — Acho que esse poderá nos ajudar — falou Lily pegando História da magia moderna. Liz em seguida pegou uma cópia para si. Enquanto isso Madame Pince entrava com passos apressados na sessão em que eles se encontravam.

— O que vocês fazem aqui? Fora! Estão proibidos de ficarem nessa parte — ela rugiu. Eles sem entreolharam se entender a princípio. Mas depois perceberam o óbvio, Dumbledore deveria ter previsto os passos deles e avisado a bibliotecária para afasta-los de qualquer coisa que pudesse revelar o futuro. Provavelmente com alguma desculpa.

Queriam saber quanto tempo o diretor achava que conseguiria manter os segredos. — Rápido, saiam daqui e deixe o livro — apontou para o livro que Lily carregava, e a menina não teve outra escolha a não ser recoloca-lo na estante.

Os três saíram o mais rápido possível, indo ao encontro dos amigos. No meio do caminho Liz mostrou o livro que havia conseguido contrabandear colocando em sua bolsa, enquanto Madame Pince se preocupava com o livro que estava com Lilian.

— Você é genial, amiga! — comemorou Lily. Logo eles chegaram ao lugar combinado e falaram o que tinha acontecido.

— Só eu que estou com um pouco de medo de descobrir o que aconteceu? — indagou Alice, olhando o livro. — Tenho o pressentimento de que aconteceram coisas ruins, só assim para Dumbledore estar tendo tanto trabalho para esconder de nós.

— Bem, seja o que for que aconteceu, vamos descobrir e mudar se for tão ruim assim — garantiu Frank.

— Vamos logo com isso — apressou Sirius. Remus pegou o livro e começou a ler rapidamente, passando as páginas em busca de algo interessante. De repente ele parou e vomitou no meio do corredor.

— Eca! — gritaram todos. — Por que você fez isso? — perguntou um chocado Sirius, encarando com nojo o amigo, que demorou um tempo para se recuperar e falar.

— Dumbledore deve ter colocado algum feitiço nesse livro. Cheguei em certa parte e comecei a passar mal. — respondeu, ainda levemente pálido. Com um aceno da varinha fez o resto da sua refeição, que agora enfeitava o chão, sumir.

— Deixe-me tentar — pediu Dulce. Muito a contragosto Remus entregou o livro. — Qual foi a parte que você começou a passar mal?

— Perto da página 300, por aí.

A menina colocou na página falada e foi passando, mais lentamente que o amigo. — Ok, entendi o que você quis dizer — falou fechando o livro rapidamente e se apoiando na parede, também mais pálida que o normal.

— Vocês conseguiram descobrir algo? — questionou Lily. Remus assentiu.

— Lorde Voldemort foi derrotado no dia 31 de outubro de 1981. Ninguém sabe direito como isso aconteceu. O que se sabe é que atacou um pobre menino e matou seus pais. Mas ao lançar o feitiço no bebê, algo deu errado e ele sumiu.

— Falaram o nome dos pais?

— O engraçado é isso, James. Os nomes dos pais sumiram. Estava ali no papel, mas eu não conseguia ler. Muito provavelmente envolve algum de nós – disse Remus pesaroso. Todos se olhavam preocupados. Por um lado, era bom saber que o Lorde das Trevas desapareceria, porém eles ainda não sabiam o que isso custaria para eles.

­— O que faremos agora? — perguntou Elizabeth preocupada.

...

— Por que eu sinto que esse plano dará uma bela de uma merda?

— Você é tão positiva, querida Ly — comentou Elizabeth. Eles se encontravam nos jardins, observando os poucos alunos que passavam por ali. O tempo corria e logo eles teriam uma aula de Feitiços, mas não estavam se importando muito com isso.

— Sinceramente, será que ninguém quer trocar comigo? — perguntou Dulce desesperada. Ela era a peça principal do plano e não estava gostando disso.

— Já falamos, Dul. Você é a mais fofa. Ninguém consegue dizer não para você — reexplicou Remus, corando em seguida. Dulce sorriu levemente.

— Sem falar que você é ótima fazendo a aluna meio burrinha — brincou Alice, tentando aliviar o clima.

O grande plano constituía em colocar Dulce para falar com um aluno mais novo, usando seu charme de menina bonequinha e faze-lo ler o que dizia o maldito livro. Eles esperavam que o efeito do feitiço só funcionasse com eles. Ela sabia que soaria patética pedindo para lerem um livro, mas os amigos não pareciam estar ligando muito para isso.

Respirando dificilmente, ela se levantou e caminhou para o que parecia ser um secundarista que se sentava sozinho, lendo.

— Olá — saudou. Ele a encarou como se estivesse vendo um E.T. Talvez a ideia de mudar a cor do cabelo para vermelho não tenha sido uma das melhores. Agora pareceria uma louca de cabelos da cor de cereja. — Posso me sentar? — perguntou já se sentando. O garoto a olhava como se não entendesse nada, e provavelmente não entendia mesmo. Para falar a verdade, nem Dulce entendia muito o que estava acontecendo. — Será que podia me fazer um favor? Leia em voz alta a partir dessa página, por favor. Queria muito terminar de ler esse livro, mas não sei onde coloquei meus óculos — inventou, soltando uma risada nervosa. O menino pegou o livro desconfiadamente e checou o que ela queria que ele lesse.

— Você quer que eu leia sobre a queda de Você-Sabe-Quem? — questionou desconfiado. — Achei que todo mundo já soubesse o que aconteceu.

— Ah, eu sei. Só é um livro que preciso ler para um trabalho. Mas como falei, estou sem meus óculos...

Então mesmo contra a sua vontade, o menino começou a ler. No início Dulce ficou feliz. Finalmente iria descobrir uma parte do que aconteceria. Mas a medida que ele lia, ela se sentia cada vez mais mal. Não poderia ser verdade.

— Tem certeza disso? Está escrito aí Lilian e James Potter? Você não se confundiu não? — questionou sem pensar, o encarando aflitamente.

O menino se retraiu para longe dela.

— Claro que não li errado. Não tem nem como errar isso. Todo mundo sabe que eles morreram naquela noite, e o filho deles, o tal de Harry Potter foi o único a sobreviver — ele exclamou assustado. Aquela menina parecia ser uma doida. — Olha, tenho aula agora — falou e saiu correndo, deixando o livro no colo de Dulce.

Ela sabia que deveria voltar para onde estava os amigos, mas não conseguia seguir naquela direção. Em vez disso, correu para a próxima aula, Feitiços. Esperando que encontrasse um jeito de falar o que acabara de descobrir para os amigos.


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Notas finais do capítulo

Então... logo logo novos personagens aparecerão na fic e espero que vocês deem uma chance a eles. Mas enquanto eles não aparecem, tenho algumas perguntas, e gostaria muito que vocês respondessem, porque pode influenciar o decorrer da fic. Ou não...
1ª O que vocês acham que aconteceu com os personagens que eu criei (lê-se Dulce e Liz).
2ª Qual é o casal mais aguardado?
3ª Acham que Liz e Sirius devem ficar juntos, ou eles só são bons como amigos?
4ª Como vocês esperam que eles reajam quando descobrirem o que lhes aconteceu?
5ª E a mais importante, vocês acham que eles devem mudar o futuro ou deixar exatamente igual? Por que você acha isso?
6ª Se acha que devem mudar o futuro, como? O que deve ser mudado (isso pensando na historia original da J.K).
Eu ficaria realmente feliz se respondessem essas perguntas. Me ajudaria e muito, serio.
Espero que tenham gostado, beijos!