Os Jogos de Johanna Mason escrita por Nina


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo, 3 capítulos em uma dia! Esse é o último hoje, eu talvez coloque outro amanhã, senão depois de amanhã com certeza!



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 Desnecessário dizer que me senti mal a noite toda e não consegui um minuto de sono até as 6 da manhã, quando me senti bem o suficiente para me arrastar para debaixo do banheiro e ficar sentada com a água batendo em minha cabeça. Eu pareço acordar e me sinto disposta a mexer nos painéis do chuveiro, por fim decidindo cheirar como pinheiros e ter óleos misturados com a água quente. Eu passo cerca de 30 minutos debaixo do chuveiro e depois me movo até minha cama, onde fecho os olhos sem dormir por 15 minutos, e depois coloco outra roupa, dessa vez um vestido azul marinho na altura dos joelhos, para ir me encontrar com Blight. Eu chego lá às 8 horas, antecipada, mas ele já estava lá, comendo uma espécie de bolo.

 - Bom dia.

 - Bom dia. Gostaria de um pedaço de bolo?

 O aquele bolo embrulha meu estômago só de sentir seu cheiro.

 - Não obrigada, não me sinto disposta.

 - O que aconteceu?

 - Eu passei mal a noite toda, não estou acostumada a comer tanto.

 Até eu me surpreendo com o fato de admitir uma espécie de fraqueza minha para um desconhecido. Bom, a função dele aqui é tentar me manter viva, então acho que posso confiar nele.

 - Mas você está melhor agora?

 - A não ser pelo fato de ainda estar enjoada sim. Mas vou ficar bem logo.

 - Tem certeza? Podemos te arranjar algum remédio.

 - Descanso é suficiente. Quer começar a falar sobre os Jogos?

 - Ótima ideia - ele coloca o bolo de lado e se senta para me encarar fixamente - eu confio em suas habilidades na arena e acho sua estratégia adequada. Bastante original, na verdade. Mantenha seu teatro e no momento que pisar na arena mostre suas habilidades que eu terei patrocínios suficientes para te ajudar. Mas você tem que ser boa mesmo.

 - Eu confio minha própria vida em minhas habilidades, então acho que sou boa o suficiente. Não conseguiria sobreviver ao banho de sangue se alguém se focasse em mim, mas com certeza armada eu posso tentar me defender contra um tributo fraco.

 - Então você precisa de uma arma? Como pretende conseguir um machado?

 - Indo ao banho de sangue, obviamente. Tem outro modo?

 - Não, na verdade não. Mas você sabe como é arriscado tentar pegar alguma coisa lá. Não sei se estou confortável com isso.

 - Desarmada e sem suprimentos, morrerei de qualquer jeito. Eu vou tentar conseguir algo ou morrer tentando. Eu corro bem o suficiente para pegar algo e sair antes que foquem em mim, e, aliás, eles devem ter prioridades maiores do que matar a menina chorona e burra do 7. Ou pelo menos, serão mais rápidos no banho de sangue do que se estivessem sozinhos comigo.

 - Você tem que sair de lá antes que eles venham. Não entre em pânico. Parece algo óbvio a se dizer, mas é realmente difícil a se fazer. Depois disso, ache abrigo e se esconda durante os jogos, mas não muito senão eles irão mandar algo pra te aproximar dos outros. Mostre ao público o que você sabe, sorria durante os Jogos, fale com a câmera, brinque com suas vítimas, acima de tudo de um bom show. Eles precisam de bons atores.

 - Eu darei um ótimo show. E quando chegarmos também. Convença os patrocinadores que eu estou sendo uma atriz e sou boa que eu faço o resto.

 - Informe sua equipe de moda sobre isso, eles vão te ajudar. E fique bem. Qualquer coisa me avise que vou trazer remédios para você, ok? Não me veja como alguém distante, eu sou alguém que quer te ajudar a vencer, e vou te ajudar enquanto você estiver aqui.

 - Obrigada. Você é melhor do que eu esperava. Eu esperava alguém distante e congelado, mas você se importa.

 Nesse momento Joshua entra na sala e Blight me dispensa e me manda descansar por um momento, e eu o faço no meu quarto, onde enfim consigo dormir por quase 30 minutos antes dele bater na porta e me avisar que estamos chegando. Faço meus melhores esforços para parecer completamente destruída, e já começo a treinar minhas lágrimas falsas. Ao me olhar no espelho, eu bagunço meu cabelo um pouco, mas sem exagerar, e bato um pouco no meu rosto para deixá-lo vermelho. Algumas lágrimas escorrem pela minha bochecha quando eu saio do quarto, e falo com Blight no corredor.

 - Só treinando.

 - Fique do meu lado, vou fingir que estou te acalmando. Tive que fazer isso de verdade com muitos tributos.

 Esse pensamento me assusta. Muitos tributos sendo acalmados uma semana antes de morrer. Pessoas literalmente apavoradas com a perspectiva da morte batendo em sua porta. Eu não estou com medo. Eu estou congelada. Eu nem sei se ainda tenho emoções. O mentor coloca seu braço em meu ombro e fala em meu ouvido enquanto saímos do trem, e eu continuo a chorar um pouco.

 - Tente parecer forte senão os outros não te respeitarão. Pare de chorar na frente das câmeras.

 Durante algum tempo eu respiro fundo e depois solto violentamente, fingindo tentar parar de chorar, mas recomeço em seguida. Quando finalmente entramos no prédio e em seguida no elevador, ele me solta e eu me viro para ele e para Joshua, que também esta aqui, e o agradeço. Joshua parece ficar confuso mas disfarça, e eu tento me arrumar para chegar na equipe de preparação. Blight desce conosco até o subsolo, onde deixa Joshua numa sala e me deixa na próxima, me lembrando de avisa-los. As pessoas lá dentro se apresentam, mas como meu talento em lembrar nomes é pior que minha sorte, eu esqueço em seguida. Como eles não perdem tempo, me levam para uma entrevista com a estilista.

 - Bom dia, me lembre de seu nome e me diga como você quer parecer.

 - Johanna Mason. Minha estratégia é parecer fraca para não chamar atenção, então quero parecer alguém apavorado mas que tenta esconder.

 A mulher me encara e suspira dizendo que será difícil, mas vai tentar. Ela desenha em um bloco de notas e fala com a equipe ao mesmo tempo que diz o que quero fazer e senta em seu escritório enquanto a equipe trata de arrumar minha pele, sobrancelhas e corpo em geral. Os poupando de meu mal humor, culpo uma dor de cabeça pelas minhas respostas curtas e eles me deixam descansar enquanto arrancam cada pelo de meu corpo. Tento me acostumas com criaturas coloridas e ridiculas saltitando ao meu redor, como em um pesadelo. Duas horas depois, minha estilista me leva para almoçar em uma espécie de sala com alguns sofás e uma mesa. Ela me oferece diversas opções, mas eu digo que quero algo leve. Ela então aperta alguns botões e me traz uma sopa de ervilha, ainda quente, e para ela ela pega um prato de massa. Eu não como mais que algumas colheres sem me sentir enjoada, e me xingo mentalmente por ter comido tanto última noite, senão poderia estar aproveitando as melhores comidas da minha vida. Levemente surpresa pela minha recusa em comer, a mulher tenta conversar comigo.

 - De onde você tirou tal estratégia?

 - Os maiores tributos morrem primeiro. Eu quero alguns dias de vida a mais.

 - Faz sentido, agora, se você me der cinco minutos, terminarei de comer e vou lhe mostrar seu novo visual. Fique confortável.

 Eu sigo seu conselho ao pé da letra ao me deitar no sofá e colocar minhas pernas em cima do braço do sofá, e ela me olha com um olhar recriminador, mas parece decidir que não vale a pena. Eu me sinto bem melhor quando ela me manda segui-la até a outra sala, e lá me mostra meu visual, o que me faz querer morrer por dentro. Uma fantasia de árvore sexy.

 Eu não mostro minha insatisfação, mas estou matando a estilista por dentro. Falta tecido, e muito, nesse vestido. Ela me diz que parecer sexy é uma das maiores estratégias e eu devia me manter nela para parecer que estou tentando. Eu suspiro e entro naquela roupa verde curta. Depois que ela começa a prender alguns enfeites em mim, percebo que serei um pinheiro de natal sexy. Ótimo. Minha paciência morre quando eles começam a jogar algo branco em mim. Neve. Sem comentários. Eu finjo estar arrasada enquanto ando até o lugar onde todos os tributos estão, eles me encaram rindo internamente, ou eu estou ficando paranóica. Provavelmente paranóica. Mas todos estão melhores que eu, ou pelo menos não irão chamar atenção para o lado ruim. Quando Blight e Joshua me encaram, eles tentam não parecer chocados mas falham miseravelmente. Joshua é o primeiro a falar, dando risadinhas.

 - O que aconteceu com você?

 - Minha estilista é retardada. Você teve sorte, vestido de marrom.

 Eles se encaram e começam a rir, para minha irritação. Blight comenta meu visual quase chorando de rir.

 - Como você deixou eles fazerem isso?

 - Eu provavelmente seria morta se socasse ela. E minha família também. Mas juro que não teria nenhum remorso em estrangular ela.

 - Guarde essa raiva. Agora, os dois, sorriam e acenem. Ou melhor, Johanna, tente não chamar atenção.

 Ele termina a observação com uma risadinha e Joshua ri também. Eu engulo meu orgulho e me sento na carruagem esperando a hora certa. A imbecil da minha estilista aparece para dar os últimos retoques em minha roupa, e eu a fuzilo com o olhar. Ela vira as costas e eu arranco as bolinhas de natal, sendo ajudada pelo meu mentor. No final, eu pareço uma árvore com uma roupa em curta até Joshua arrancar uma das faixas verdes que estavam atrás e me dar, eu rapidamente enrolo aquilo em meus ombros e agora só tenho um vestido verde curto por debaixo dessa echarpe. Muito melhor do que a árvore sexy, com certeza.

 - Obrigada, você salvou o desfile.

 - Não foi nada.

 - Eu acho que ela vai me matar depois da apresentação, não vai?

 - Aham. Boa sorte com isso.

 - Sorte é algo que eu nunca tive.

 - Se alguém está nos jogos, quer dizer que a pessoa não tem sorte. Ninguém aqui tem.

 Eu suspiro e vou novamente me sentar na carruagem, pois me sinto fraca e com fome, mas ao mesmo tempo enjoada. Eu talvez peça para ser levada na enfermaria depois do desfile, mas eu me sinto tão fraca fazendo isso, ao mesmo tempo que preciso de ajuda. Boa parte dos tributos me encaram e eu finjo estar triste, colocando a cabeça entre os joelhos. Os carreiristas apontam para mim e dão risada, às vezes, e os outros me olham como se me entendessem. Eu me recusei a aprender o nome deles, para não me apegar. Eu não preciso ter uma crise existencial na arena. Eu só preciso dar um bom show.

 Logo após eu ter esse tipo de pensamento, eles começam a se organizar para nos mandar ao desfile, então eu subo na carruagem, ao lado de Joshua, e encaro o meu mentor, que acena com a cabeça. O cavalo começa a andar e eu perco o equilíbrio por um segundo, já que meus saltos são muitíssimo desconfortáveis, mas logo me acostumo ao andar ritmado desses cavalos treinados para andarem sozinhos. Uma música muitíssimo alta começa, e eu respiro fundo e enfio minha unha agora comprida na palma da minha mão para começar a lacrimejar. Os tributos estão muito ocupados cuidando de suas próprias vidas para olhar para mim, mas minhas lágrimas aparecerão na televisão e eles talvez vejam de novo. Além de chorar, tenho que me esforçar para fingir que não estou chorando, o que é exaustivo. Com minha súbita mudança de humor, Joshua me encara e, me surpreendendo, dá um risada calma.

 - Eu não sei quem você é, Johanna Mason, mas você não é fraca.

 - Bom, - eu respondo sorrindo, mas no fundo preocupada que ele diga isso a alguém e estrague minhas chances- cada um com seus segredos, certo?

 - Fique calma, eu não direi a ninguém. Cada um com sua estratégia.

 Eu respiro aliviada, até que nosso cavalo continua a andar e eu quase me desequilibro, tendo que me equilibrar em uma espécie de alça do meu lado. Alguns tributos depois, nossa carruagem passa pela porta e eu tento manter meu teatro, mesmo fazendo papel de idiota na frente do país todo. Eu aceno e sorri fracamente, mas não sem enxugar lágrimas falsas com uma grande frequência. Joshua está muito ocupado acenando ao público para dar risada. Algumas vezes a câmera foca na gente e eu finjo disfarçar que estava chorando, o que é realmente confuso de se imaginar. Antes do que possa perceber, a carruagem para na frente da mansão do Presidente Snow, e eu me esforço para não o xingar. Respiro fundo e o encaro no fundo de seus olhos, enquanto ele discursa sobre os Jogos e como isso é importante para manter a paz. Percebo que devo parecer uma louca, encarando o presidente enquanto choro descontroladamente e em silêncio, e ainda mais quando ele me encara de volta, o que faz minha espinha gelar no mesmo segundo, e ele continua me encarando enquanto discursa palavras vazias. Eu talvez esteja enlouquecendo de verdade, mas posso jurar que o vi sorrir enquanto desviava o olhar. Eu sinto vontade de gritar enquanto penso no que isso pode significar, mas antes que eu possa perceber a carruagem está se movendo enquanto soltam fogos de artifício para comemorar a morte de 23 crianças. Me sinto egoísta ao pensar que se estivesse em casa, acharia os fogos e o por do sol lindos e usaria o espetáculo na televisão para comemorar o fato de não ter sido escolhida. Ah, a ironia da vida. Conforme entramos no prédio de novo, eu me esforço para continuar chorando e disfarçando, mas isso me deixa exausta. Bom, assim que chega a arena não terei que fazer isso, terei que matar pessoas. Eu solto o ar lentamente, e Joshua me encara quase dando risada.

 - Tudo bem? - ele sussurra - quer uma caixa de lenços?

 - Fingir me deixa exausta.

 - Me deixa também.

 - Você está fingindo ser o que?

 - Cada um com seus segredos, princesa.

 Eu reviro os olhos, não sabendo se devo me sentir mais irritada pela minha frase sendo usada contra mim ou se pelo " princesa ". Para me deixar ainda mais irritada, ele continua me encarando e sorrindo ironicamente. Eu sou um sorrisinho e desço da carruagem para falar com meu mentor.

 - Você foi ótima hoje - ele fala a próxima frase mais baixo - continue fingindo assim.

 - Estou exausta de fazer isso.

 - Espere os Jogos começarem, pequena - algum babaca está gritando - eu vou cuidar pessoalmente de você!

 Um carreirista, provavelmente o menino do 4. Ele tem o dobro de meu tamanho, e treinou a vida toda para estar aqui. Assassinos profissionais. Ele deve ter ouvido minha última frase achando que eu eu estou falando dos Jogos, não de ter que fingir. Minha vontade é meter a mão na cara dele, mas infelizmente a minha estratégia não permite agredir outros candidatos. Entretanto, minha estratégia exige que eu chore, e meu mentor me apoia, colocando o braço em volta de meus ombros e me escoltando até um elevador vazio. Joshua nos segue, sem saber exatamente o que fazer. Quando chegamos lá, minha voz está carregada de ódio.

 - Eu talvez não ganhe os Jogos, mas esse imbecil vai me pagar.

 Meu mentor e Joshua se olham e começam a rir, o mentor rindo mais alto que o tributo que tenta disfarçar, os dois provavelmente querendo que eu comece a gritar e atirar coisas neles.

 - O que foi? Qual é a graça?

 - Sinceramente, Johanna, você é baixinha, está vestida de árvore sexy, com a cara inchada de tanto chorar. Eu acredito que você possa matar ele, mas a imagem é realmente engraçada.

 - Vão se foder.

 Essa minha frase, obviamente, os faz rir ainda mais. Quando chegamos no 7º andar, o clima está bem mais leve. Blight nos manda colocar roupas normais ( me olhando e quase começando a rir de novo ) e estar na sala de jantar em 10 minutos. Apesar de ainda estar enjoada, eu vou até meu quarto e coloco uma calça comprida e uma blusa mais solta, junto com sapatilhas apertadas da Capital. Onde minha sapatilha favorita foi parar, junto com minhas roupas, é um mistério. Eu vou até o banheiro e lavo meu rosto com água gelada, o que me fez parecer um ser humano de novo, e tiro milhares de grampos de meu cabelo para deixá-lo livre. Ele fica ondulado e me dá um ar mais velho. Eu chego na sala de jantar dois minutos antes, mas sou a ultima a chegar. A mulher que tirou meu nome na colheita ( nota mental, aprender o nome dela ) está me encarando impaciente, e os outros estão comendo. Somente o cheiro já me faz sentir enjoos, mas eu me sento e converso com eles mesmo sem comer nada.

 - Esse penteado te cai bem - Joshua tenta conversar comigo - muito melhor que a árvore de natal sexy com o cabelo preso, com certeza.

 - Ela deve estar me odiando agora, nem quero imaginar a roupa da entrevista.

 - É, você vai sofrer.

 - Acho que vou pedir somente um vestido verde na altura dos joelhos, sem estampa, e ela talvez tenha pena de mim.

 - Provavelmente não.

 - É. Provavelmente não. Mas eu posso ser bem convincente fazendo ameaças de morte. Inclusive quase fui expulsa por isso.

 - Você?

 - É... Uma menina idiota me fez cair na frente do menino que eu gostava, eu a levei para um canto, deixei seu olho roxo e a ameacei. Tive que trocar de horário. Pouco importa, eu só continuei indo pra escola por uns 2 meses depois disso.

  - Uau.

 Depois dessa, ficamos em silêncio ( eu fico, na verdade ele conversam entre si ) enquanto eu os observo comer. Quase no final da refeição, Blight pergunta por que eu não estou comendo.

 - Porque eu ainda não superei a comida do trem. Ainda estou enjoada.

 - Quer que eu te leve a enfermaria?

 Eu posso recusar e dizer que vou ficar bem, mas por algum motivo aceito ser ajudada. Uma ocasião rara na minha vida, mas sinto como se pudesse confiar nele. No elevador, temos uma conversa aparentemente profunda.

 - Eu acredito em você.

 - Hm?

 - Eu acredito que você possa ganhar.

 - Por que? São 24 pessoas.

 - Você tem um ótimo plano, segundo você você sabe correr e atirar machados, você não chamou a atenção e acima de tudo você aceita a ajuda quando sabe que precisa.

 - Obrigada pelo voto de confiança.

 - Você tem que voltar.

 Com essa frase surpreendente, terminamos a conversa até entrarmos na enfermaria onde sou atendida.

  Realmente, depois de receber alguns medicamentos, eu me sinto bem melhor. Ainda não quero comer, mas não estou enjoada, o que é uma grande vitória. Quando subimos de novo, alguns minutos depois ( parece que é um problema comum entre os tributos pobres, e facilmente solucionável com algumas injeções no braço ) eu me sento novamente na mesa e converso vagamente com os outros, mas esse remédio me dá sono. Quando eles finalmente terminam de comer, eu vou até meu quarto e me jogo na cama de roupa e tudo. Amanhã teremos o treinamento, então dormir pouco depois do por do sol é recomendável. Minha mente viaja e eu imagino como terei que me humilhar para não chamar atenção. Antes que perceba, eu caio no sono ainda vestida em roupas de jantar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Novamente, ficou meio curto, mas assim que os Jogos forem se aproximando eles vão começar a "crescer"... Ah, duas coisas sobre os proximos capitulos: o nosso amado mentor vai comecar a ter uma participacão maior na vida da Jojo, mas não é de forma romantica. Pode ficar dificil, mas não pensem nele desse jeito hahah! E o Sr.Joshua vai nos trazer algumas surpresas, se preparem... Bom, até amanhã ou depois!!!! ♥



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