Os Jogos de Johanna Mason escrita por Nina


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoinhas, olha eu aqui quase atrasada de novo pra variar? O capitulo ta bem curtinho porque eu quis deixar esse "suspense" para o proximo, huahsahs sou bem malvada desculpa! Talvez poste antes, nao sei... Ok, vamos pro proximo!!!!!!! ♥



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 Eu mal tenho tempo de pensar no que fazer antes que perceba o que esta acontecendo. As árvores ao meu redor estao começando a pegar fogo de cima para baixo. Merda. Antes que perceba, estou descendo somente com minha mochila e armas na mão. Mais caio do que desço, e saio correndo em direção aos outros tributos. Em direção a morte. Algumas árvores já estão completamente queimadas, e eu sinto as cinzas caindo em minha cabeça. Meu cabelo queima, mas não chega a machucar minha pele. Enquanto corro a curta distancia até a cornucópia, vejo que toda a arena esta em chamas. Quilometros e quilometros simplesmente... Mortos. Eles devem estar apostando muito no dinheiro que vão ganhar com a audiencia essa tarde, e perdendo muito dinheiro com a queima da arena. Ilustres cidadãos da Capital não terão nada para visitar quando isso acabar. Eu termino de correr quando chego a cornucópia, um círculo perfeito entre as chamas. O rio congelado esta transbordando um pouco, agora que não existe mais gelo nessa arena. O calor chega a doer. Arranco meu casaco em alguns segundos, mas agora sinto as cinzas queimando meu braço aos poucos. Eu vejo ao longe os dois tributos que sobraram em uma luta pela vida, e deixo minha mochila cair no chão antes de correr em direção a morte.

 A menina do 9 sabe como usar uma lança muito bem, por mais que não a lance. Ela usa sua ponta habilmente, criando alguns machucados profundos na pele do carreirista. Enquanto desvia da maior parte das investidas, ele consegue cortar a perna dela na altura do joelho, e ela grita. Não tem sentido manter o silencio. Todos estamos cara a cara um dos outros. Eu mal consigo acompanhar a luta. Ao decidir não tentar me esconder, o que seria completamente inútil, eu saio de direção a eles, faca em mãos. Não entre em panico. Não entre em panico. Facil de dizer, difícil de fazer. Eu consigo acertar as costas do tributo do 4, ainda que não direito. Ele ainda vive. Ao cortar a outra perna da menina, ele a deixa no chão e se vira contra mim. Estando a alguns metros de distancia, ele corre em minha direção e me derruba no chão de pedra, tropeçando em mim e voando longe. Não consigo evitar o grito que escapa pelos meus labios. Minha visão fica turva e eu quase consigo sentir o controle escapando entre meus dedos. Não consigo controlar minhas pernas direito. Eu quero ir pra casa. Eu quero ajuda. Eu quero sair daqui. Ele já se levantou, uma parte de minha mente consegue perceber. Tirando forças de algum lugar até então desconhecido, eu me levanto, ainda que sem ter plena certeza do que fazer. Consigo ver minha arma a cerca de vinte metros de distancia, e saio correndo em direção a última esperança. Quando minha mão o toca, eu quase me sinto aliviada. Me viro em direção a ele, que esta quase chegando, e decido arriscar tudo. Ao invés de congelar ou correr em outra direção, eu corro até ele, arma em mãos. Ouço seu grito ao mesmo tempo que sinto o impacto de minha arma em seu quadril. Vejo ele cair no chão. Vejo seus olhos me pedindo piedade. Incapaz de ouvir mais um de seus gritos, de assistir mais um segundo daquilo, fecho os meus olhos e desço minha arma. O canhão dispara no mesmo segundo em que posso ver a vida saindo dos seus olhos.
 
 Estou em outro mundo enquanto ando até a menina que antes estava no chão, mas que agora aponta sua lança em minha direção. Eu me esquivo, gritando com o esforço. Ela tenta me atingir de lado, mas meu machado se choca contra sua lança. Ela tenta de novo e dessa vez não desvio a tempo, e ela corta meu supercílio. Eu consigo atingir seu braço esquerdo. Ela consegue enfiar sua lança em meu quadril, cortando profundamente. Me sinto tonta no mesmo segundo, e grito de dor, dando uma machadada para a frente por impulso. Ninguém ataca por dois segundos, e então olhamos ao redor. Onde antes havia águe transbordando, agora há pequenos peixes, de no maximo quinze centimetros de comprimento e cinco de altura, saindo de lá. Peixinhos? Eles andam em nossa direção, enquanto ambas estamos congeladas de surpresa, e ouvimos um grito. A porra do peixe gritou. Saio correndo assim que percebo o tamanho de seus dentes antes ocultos. Não tenho para onde ir a não ser a Cornucópia que está quente como o inferno. Minhas mãos resistem quando eu sobo nela, mas não tenho a menor escolha. Ao meu lado, a minha maior adversária que tambem grita de dor ao subir. Os peixes, lançados aqui por nenhuma razão em especial, no meio de uma luta, começam a morrer.

 QUE PORRA É ESSA, SNOW? POR QUE ISSO AGORA?

 Tenho minha resposta quando sinto alguém atrás de mim segundos antes de sentir sua mão em meu pescoço. Jogo meus braços para trás, segurando-a pelos cabelos que estavam jogados pra frente, e a puxo até seus braços sairem de minha mão. Meu machado está longe, a faca está no chão junto com os peixes e eu estou sem nada. Chuto ela até a deixar no chão, e arranjo cortes nesse trabalho. Ela finalmente cai, e eu corro até minha arma bem a tempo de a ver atrás de mim, eu consigo me virar e então enfio meu machado em seu joelho, a fazendo cair no chão novamente. Obviamente ela tenta se arrastar e fugir. Obviamente ela tenta implorar. Obviamente ela tenta alcançar uma arma que esta a metros dela. Obviamente ela não consegue. Eu serei rápida, sem mais sofrimento para voce. Ela chora e tenta implorar mais um pouco, mas antes de terminar a frase eu termino com aquilo. Eu termino com os Jogos. Caralho. Me preocupo com a visão dupla ao mesmo tempo que ouço o narrador dos Jogos anunciar a mais nova vencedora. Escuto o deslizador chegar ao mesmo tempo que caio no chão. Vejo a escada descendo em cima de mim e os medicos saindo dela ao mesmo tempo que sinto a consciencia escapar de mim. Eu venci essa merda. Meu último pensamento antes de desmaiar.


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Notas finais do capítulo

Tres coisinhas:
Primeiramente, quase ninguem comentou dizendo se eu devo matar nosso mentor ou nao. Ele vai ser importante la pra frente, mas vcs que sabem. No momento ele fica vivo, mas me digam o que acham por favor!
Segundamente ( eu ainda nao descobri se essa palavra existe huahsua ) no proximo capitulo tudo fica meio tenso, a vida da Jojo tem uma virada de 180 graus e ela fica BEEEEEEEEEMMMM depre, chegando a ter pensamentos suicidas. Se voce se sente mal lendo esse tipo de coisa, eu deixei avisado aqui e vou avisar la pra cima, e mesmo se voce nao se sente mal, se lembre, é so uma fic, ok? Nao estou 'promovendo' nem 'romantizando' a depressao.
Terceiramente, eu agradeco a todos os que comentaram e faco mais uma pergunta: paro daqui a pouco ou continuo ate o livro A Esperanca na visao da Jojo? Eu terminaria essa parte, pularia ate seu primeiro ano como mentora, terminaria e depois iria ate o momento onde comeca os dois ultimos livros. O que acham? A fic ja deu o que devia ou ainda tem potencial? Me digam por favor!
Parei de falar, ate domingo! ♥



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