Ojesed escrita por gab do gaara


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oe ^^

Então, estava eu pesquisando uma coisa para o twitter quando me deparo com esse gif e pensei "PELO AMOR DO LOKI EU PRECISO FAZER ALGUMA COISA COM ELE" e bem... Cá estou eu agora o/ Sinceramente, eu nem cogitei a ideia de que daria tudo isso de palavras pensei que no máximo ia dar umas 500 ^^

Aliás, se estiver muito depressivo culpem Undertale... Culpem muito Undertale....

Escrevi ouvindo
Mirrors - Justin Timberlake
All Of Me - John Legend



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O J E S E D

 

|One-Shot|

D R A M I O N E

 

Draco caminhou a passos rápidos pelos corredores frios e escuros do castelo, suas vestes da Sonserina balançavam com o vento que vez ou outra passava pelas janelas. Sua respiração estava ofegante, não pela velocidade e sim, pelo sentimento de culpa que começava a consumi-lo. Ouviu o som de passos e estacou engolindo em seco, colocando seu corpo contra a parede. Era em um momento assim que ele se perguntava se realmente valia a pena continuar com esta missão estúpida. Então, ele se lembrava que não era apenas sua vida que estava em risco, havia sua mãe que já estava sofrendo o suficiente com seu pai em Azkaban. Não, ele precisava provar que era melhor que seu pai! Ele ia cumprir esta missão... 

Quando os passos se afastaram, Draco se deixou soltar o ar que nem ele mesmo sabia que estava segurando. Voltou a caminhar, pelo menos estava mais próximo de seu objetivo. Mais alguns dias e o Armário-Sumidouro estaria pronto, seria um peso a menos em suas costas. Claro que não seria tão fácil assim, o sonserino bufou, como se já não bastasse isso, teria que matar Albus Dumbledore -o qual o próprio Lorde das Trevas temia em enfrentar- não sabia se iria conseguir e preferia não pensar nisso por enquanto. 

Olhou para os lados ao chegar em frente a tapeçaria de Barnabas sendo golpeado por trasgos, alguém poderia estar o seguindo sem que ele percebesse. Foi para trás da tapeçaria e passou três vezes em frente a parede branca, com o firme pensamento do que precisava no momento. Quando a costumeira porta apareceu, o loiro entrou se sentindo aliviado e apreensivo ao mesmo tempo. Os sons dos objetos estralando, as dezenas asas dos Diabretes que viviam ali -os quais Draco já teve um encontro desagradável ao derrubar uma caixa- e ao mesmo tempo o silêncio sufocante, o davam um sentimento horrível no peito. 

Draco andou, desta vez devagar, pelo caminho que ele se obrigou a memorizar para não se perder. A Sala Precisa sempre foi o refugio do sonserino quando ele não queria contato com ninguém. Seus companheiros de casa chegavam a ser extremamente irritantes, principalmente Pansy Parkinson, vulgo a pedra no seu sapato. Sim, eles namoraram por alguns meses no quarto ano mas, eles terminaram caramba! Qual a parte disso que a garota não tinha entendido?! O loiro fazia questão de trata-la mal quando ela vinha o chamando com sua voz esganiçada "Draquinho", se usar a maldição Cruciatus em alguém não fosse o mesmo que ganhar uma passagem só de ida para Azkaban... 

O sonserino estava quase chegando no Armário-Sumidouro quando notou que algo estava fora do lugar. Um longo, sujo e branco lençol cobria algo aparentemente grande num canto próximo ao Armário. Isso o lembrou da primeira vez que fora ali, o Armário estava coberto também. Pensando ser algo que poderia ajuda-lo, o loiro se apressou em ir até o lençol. Quando ficou de frente com o objeto oculto, hesitou por alguns segundos antes de puxar o lençol, fazendo com que o pó ali acumulado se espalha-se no ar. 

Draco pigarreou tentando fazer com que a sensação de ardência em sua garganta passasse. Ao se sentir melhor olhou para o objeto que antes o lençol cobria. Era um... Espelho? O loiro franziu o cenho olhando para seu reflexo, que aos poucos começou a mudar.  

Arregalou os olhos vendo a forma como agora estava vestido, era o mesmo traje do Baile de Inverno. Só que ele estava sorrindo de verdade, não os sorrisos zombeteiros ou de desdém que ele eventualmente deu para Pansy e os demais durante o Baile. Seu coração deu um salto ao ver o motivo de "seu eu" no espelho estar sorrindo, Hermione Granger estava se aproximando dele com seu mais belo sorriso. Ela estava vestida também da mesma forma, seu vestido azul que conforme ela se movia parecia brilhar, os cabelos selvagens  estavam contidos num elegante coque e a maquiagem estava tão natural que mal se podia notar. Ela estava mais linda do que nunca. 

A Hermione do espelho se aproximou de seu eu, ele fez um reverência brincalhona estendendo a mão e ela aceitou ainda sorrindo. Os dois no espelho dançaram alegremente e os outros ao redor não pareciam se importar, como se a cena não fosse nada "não convencional". 

A respiração de Draco começou a ficar rápida enquanto, o mesmo franzia o cenho piscando os olhos incrédulo. O que diabos era aquilo?! Olhando agora para a moldura dourada do espelho ele viu em seu topo "Oãça rocu esme ojesed osamo tso rueso ortso moãn", seu cérebro rapidamente descodificou para "Não mostro seu rosto mas o desejo em seu coração". De repente, Draco se sentiu tonto enquanto sentia seu coração disparar. Seus olhos mais uma vez se voltaram para o espelho, onde a cena tornava a se repetir 

De novo... 

E de novo... 

E de novo... 

O sonserino sentia seus olhos começarem a ficar marejados e rangeu os dentes tentando conter o choro. Por mais que tentasse desviar o olhar não conseguia. Aquilo no espelho... Aquela cena... Draco nunca em toda sua vida desejou tanto não ser um Malfoy. Não fazer parte de uma família obcecada com o "sangue-puro"... De uma família que se aliava ao Lorde das Trevas... Ele desistiria de tudo que sempre teve, se isso significasse que ele poderia passar o resto de sua vida ao lado de Hermione Granger. 

Suas pernas estavam ficando bambas e seus joelhos cederam sob seu peso, o deixando de joelhos em frente ao espelho. Uma quente lágrima traiçoeira desceu pela sua pálida e fria bochecha. Olhou mais uma vez para o espelho e a cena fez um soluço dolorido sair de sua boca. Lá estavam os dois mais uma vez, num belo casamento. Hermione estava usando um vestido branco que a fazia parecer uma princesa e ele usava um terno preto, ambos sorrindo largamente enquanto, trocavam olhares. 

Os soluços saiam livremente e as lágrimas caiu desenfreadamente enquanto, ele chorava copiosamente com ambas as mão apoiadas no vidro do espelho. Draco começava a sentir dor de cabeça graças ao choro mas, não se importava... Não agora de qualquer maneira...   

—Hermione -ele se deixou soltar entre os soluços com um grito de dor. O sonserino queria que a dor que sentia em seu peito parasse, sentia como se seu coração estivesse quebrando. 

E então, Draco se sentiu com raiva. Raiva de estar sendo fraco, raiva de se permitir ter tais sentimentos no meio de uma guerra, raiva de Hermione Granger e a forma como ela conseguiu deixa-lo, raiva de sua família, raiva de Voldemort por ser um bastardo que destruíra sua vida...  

Se levantando com uma rapidez inesperada, o loiro ergueu o punho e o lançou contra o espelho, mal sentindo a dor do vidro cortando sua pele, vendo as cenas sumirem subitamente enquanto, o espelho se estilhaçava e caía sobre seu corpo. Um pedaço do espelho atingiu sua bochecha a cortando e fazendo um filete de sangue escorrer mas, ele não se importava. 

No entanto, Draco se assustou ao sentir uma mão sobre o seu ombro e se virou bruscamente vendo em pé seu padrinho, Severus Snape. O loiro se apressou em limpar as lágrimas limpando a garganta, porém ao ver Snape balançando a cabeça negativamente desistiu de tentar esconder. 

—O que foi? -sua boca estava seca, sua garganta doía e seus olhos ardiam- Pode falar que está decepcionado, que eu não deveria me deixar levar por emoções ou zombar de mim -Draco disse erguendo seu olhar para encarar o mais velho- Eu não me importo -afirmou colocando sua melhor "mascara" desafiadora 

Escusado será dizer que Draco ficou surpreso ao ver o triste e pequeno sorriso nos lábios de Snape. Com um aceno de varinha, os cacos que cobriam Draco foram parar aos pés do espelho e os corte na mão e na bochecha do loiro foram cicatrizados.  

—Este Draco, é o Espelho de Ojesed -começou Snape como se o sonserino nunca tivesse falado- Acredito eu, que você já saiba oque ele faça -Draco desviou o olhar para o chão novamente- E dada a sua reação, eu diria que... -a voz de Snape soou distante e Draco olhou em volta procurando seu padrinho vendo ele virando uma das esquinas que levavam para a saída da sala 

Quando Snape parou por alguns segundos, Draco franziu o cenho esperando o padrinho continuar. 

—Somos mais parecidos do que ambos pensávamos...  

Dito isso Severus Snape saiu deixando um Draco Malfoy confuso para trás. O loiro piscou os olhos várias vezes e suspirou, não estava com cabeça para consertar aquela droga de Armário, o melhor a se fazer era voltar para cama. Foi com esse pensamento, que Draco voltou para as masmorras se preparando para ter sonhos com uma certa grifinória sabe-tudo.


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Notas finais do capítulo

Ah e se o final foi broxante peço desculpas porque eu não tinha pensado num final "ULTRA MEGA FELIZ"

E aí mereço reviews?