Maldito seja o amor escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
A Escolhida




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P.O.V. Elijah.

Eu me sinto muito feliz. Consegui salvá-la e ela voltou a ser a garota que diziam que ela era.

No fim, ela tinha uma personalidade muito diferente da minha e da de qualquer outra pessoa que eu já tenha conhecido.

Ela é muito animada, está sempre dançando, cantando. Ela sempre cuida das coisas de casa de um jeito único.

A primeira vez que ela resolveu fazer faxina foi memorável. Renesmee Cullen ligou o rádio e ficou varrendo e dançando com a vassoura. Cantando sentada na escada. Realmente parecia uma princesa saída de um livro de contos de fadas.

Mas, ela é extremamente estabanada, vive tropeçando por ai e acidentalmente quase quebrando coisas.

Se não fossem seus reflexos vampíricos e a imortalidade já teria passado pro outro lado á um bom tempo.

—Cheguei amor.

Ela estava horrível.

—O que aconteceu?

—Eu fui atropelada por um ônibus. Mas, estou bem.

—Foi atropelada por um ônibus?!

—É. E eu vou ter um bebê.

Ela começou a fuçar nas sacolas.

—Desculpe o que?

—Eu esqueci a canela. Que droga.

—Renesmee!

—O que?

—Repete a última frase.

—Que droga?

—Não. Antes dessa.

—Esqueci a canela?

—Sobre o bebê.

—É. Nós vamos ter um bebê. Eu ainda não sei se vai ser menino ou menina. Cookies!

—Claro que não sabe. Ainda é muito pequeno.

—Eu tenho certeza de que estou grávida.

—O que?

—Você não esperava resposta pra sua pergunta?

—Eu não perguntei nada.

—Perguntou se eu tinha certeza de que eu estava grávida. Eu sei, eu ouvi.

Eu não tinha perguntado, mas eu ia.

—Desculpe. Você sabe que a minha cabeça é meio confusa. É o preço de saber de tudo o tempo todo, eu misturo as coisas presente, passado, futuro é muito complicado lidar com tudo ao mesmo tempo.

—O que?

—Será que Deus se sente assim?

—Querida, você tá se sentindo bem?

—Eu to com fome. Desde que descobri que vou ficar grávida eu tenho estado sempre com fome. Pode ser psicológico.

—Vai ficar grávida? No futuro?

—É. Eu não contei que sou vidente? Achei que tinha contado.

Ela deu de ombros e foi carregando as compras para a cozinha.

—O que mais você pode fazer que eu não sei?

—Eu transformo coisas como diamante em pó com o poder mental, uso cem por cento da minha capacidade cerebral e por isso eu leio três livros ao mesmo tempo sem confundir as histórias e nem me cansar. Eu consigo fazer uma coisa que chama sinestesia, eu vejo números em tudo até nas pessoas, eu leio mentes, mas ninguém consegue ler a minha e nem me controlar. Me passe o saco de arroz.

Disse ela estendendo a mão.

—Elijah? Você está bem?

—Você lê a mente de todos?

—Quase. Menos a da minha mãe eu sou igual a ela, copiei o escudo dela sem querer alguns anos atrás.

Em menos de uma semana ela já estava grávida e já sabia absolutamente tudo sobre a criança. 

—Que nome vamos dar?

—Não vai ser Ester. É nome de velho.

—Era o nome da minha mãe!

—E ela tentou te assassinar mais vezes do que eu consigo contar e eu sou boa em contar.

—Elizabeth então?

—Não! É nome de velho!

—Em que nome você está pensando?

—Diana. 

—Não. 

—Olga?

—Não!

—Emily.

—Não.

—Katherine.

—Não. Me lembra da minha ancestral vadia.

—Verdade.

—Michaela?

—Não. Me lembra do meu pai.

—Verdade. Bom, como estamos num empasse já que você quer um nome antigo e eu um atual porque não tentamos um clássico?

—Tipo?

—Alice.

—Esse não é o nome da sua tia?

—Verdade. Concordamos em nada de botar nomes de parentes.

—Que tal uma variante. Alicia?

—Não gostei de como soa.

—Já sei! Dafne.

—Gostei. Mas ainda é muito comum.

—Ísis.

—Perfeito. Amor, você é um gênio.

—A Deusa Ísis era a única que colocava o poderoso Deus Rá de joelhos. Ela também a deusa do submundo.

—Como sabe disso?

—Eu adoro história. Por causa do meu pai e do resto da minha família, eles são velhos, não tanto quanto você ou Silas e Amara, mas velhos. Minha tia Rose teria 67 anos se não fosse vampira.

—E o seu pai?

—Duzentos anos. Meu avô tem quatrocentos.

—Legal. Quando ele me viu já crescida pensou que eu fosse a Katherine.

—Porque?

—Ele a conheceu. Ela já era vampira na época eu acho.

—Porque pensa assim?

—Ela estava procurando uma menina. Estava procurando a filha.

—Nádia Petrova.

—Sim. Elas se reencontraram?

—Sim. E agora estão unidas do outro lado.

—Verdade.

—Eu tenho medo Elijah. 

—De que?

—Ela terá o sangue Balcoin. O sangue do demônio.

—Tudo ficará bem. Eu juro.

—Obrigado.

 


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