Maldito seja o amor escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 17
O Segredo de Suzette


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/87gWaABqGYs



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P.O.V. Mari.

Eu estava caminhando pela trilha de volta pra minha casa quando ele vem por detrás de mim.

—Tendes uma bela voz.

—Obrigado Henry. Se me pregar outro susto desse, eu quebro a sua cara.

—Eu não sou Henry. Eu sou o Rei Edward.

—E eu sou a Rainha Elizabeth! Para com isso Henry, ou essa gente corta sua mão fora!

—Eu não sou Henry!

—Tá. Foi um prazer meu Príncipe!

Eu prestei uma reverência debochada pra ele.

—Meninos.

Eu me encaminhei para a cidade com o Henry no meu encalço. Então ouvi o barulho vindo da ferraria.

—Se você ta aqui, então quem tá lá dentro?

—O que?

Eu entrei na ferraria.

—Henry?!

—Sim, sou eu.

—Se você é você, então quem é o mané lá fora?

—O que?

—Vem comigo.

—Estou trabalhando.

—Só um minuto!

Eu tive que arrastar o Henry e quando eles se viram eles gritaram.

—Eu disse! Então você é mesmo um príncipe? I! Me ferrei.

—Então você é o Henry. Somos muito parecidos realmente.

—Podíamos ser gêmeos.

—Talvez sejam. Mas, só tem uma pessoa que pode responder essa pergunta.

—Minha avó.

—Não. Sua mãe.

—Vamos chamar o espírito da minha mãe?

—Você não sabe?

—Se eu sei? O que eu sei?

—Sobre a sua mãe. A sua mãe biológica?

—O que é biológica?

—Sua verdadeira mãe. Aquela com quem tem parentesco consanguíneo.

—A minha mãe não é minha mãe?

—Infelizmente não. Eu reconheci pelo cheiro.

P.O.V. Henry.

Ela bateu na porta da casa de Valerie.

—Pois não?

—Posso falar com a sua mãe?

—Claro. Mamãe!

Suzette saiu.

—Sim?

—Hora da verdade. Suzette.

—O que?! Suzette é minha mãe?!

—Como você sabia?

—Pelo cheiro. Vai ver eu tenho isso porque o meu bisavô é um vampiro.

—Seu bisavô é um vampiro?!

—É. Eu sou a última descendente viva de três das mais poderosas famílias do mundo sobrenatural.

—Então sou filho de uma camponesa?

Disse ele rondando Suzette.

—Eu amava seu pai e ele me amava. Mas, como ele era nobre e eu não não podíamos ficar juntos. E quando a mulher dele se provou estéril ele levou um de vocês, então não tive a chance de criar nenhum dos meus lindos e amados filhos. Ana também ficou triste quando levaram Edward. E nós choramos juntas. Nunca os ouvi me chamarem de mamãe, não pude levá-los pela mão em seus passinhos vacilantes enquanto estavam aprendendo a andar, não pude senti-los mamando nos meus seios.

—O vosso marido sabe?

—Cesaire nunca soube sobre Henry ou sobre você. Mas, ele soube sobre meu romance, mas ele pensou que fosse com Adrian e o pobre homem pagou com a vida.

—Cesaire era o lobisomem?!

—Sim. Eu nunca soube, até o momento em que a bruxa Marshka cortou-lhe a cabeça.

—E os dois meninos sobreviveram ao nascimento. Quais as chances?

—Sim. Foi um milagre. Um milagre nós três termos sobrevivido, porque quando o parto acabou eu estava á beira da morte.

Marishka abraçou Suzette. Que chorava.

—Mamãe?

—Eles sabem.

—Você não sabe como é. Ter que ouvir seu filho chamar outra mulher de mãe. Não imagina a dor. A dor que eu passei para trazer esses meninos ao mundo e a dor ouvi-lo me chamar de Suzzette.

Ela se ajoelhou e gritou. Um grito de agonia profunda, um grito atormentado.

—Credo! Parece uma Banshee.

—O que é uma Banshee?

—Um espírito anunciador da morte. Uma fada sem asas.

—Fadas existem?

—É claro. Meu pai é um anjo e a minha mãe uma Nefilim.

—Nefilim?

—Meio bruxa, meio anjo. Filha do arcanjo Miguel. Por isso sou tão... forte.

—Clérigos do mundo todo procuram anjos a anos e nunca encontraram nenhum.

—E nem nunca vão.

—Colar interessante.

—Tenha cuidado. Isso é muito mais que um simples colar.

—Vamos pra casa irmãozinho.


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