Rika to Hayato escrita por Acce Noir


Capítulo 10
Desculpa fajuta.


Notas iniciais do capítulo

Ainda, infelizmente, estou pelo celular...



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Parte1
Rika nunca havia ido para casa de Kazumi. A garota de óculos, cabelos marrons de camisa amarela e de saia preta estava ansiosa para que chegasse logo.
Colocando os cabelos atrás da orelha caminhava pela rua pouca movimentada. A rua onde tinha várias casas populares, apesar de Satsuki demonstrar estar calma seu coração batia fortemente.
A pequena bolsa de marca com a alça paralela no ombro direito de Aoi, a garota de cabelos curtos negros observava a discussão entre Tanaka e Sakura.
Sakura depois de um tempo entendeu o comentário anterior de Tanaka sobre milagre, então no momento Fujiwara estava tirando satisfações com o garoto. O céu azul com muitas nuvens, o tempo estava bastante ventilado. A garota de 17 anos olhava ao redor e percebia que os estilos das casas estavam mudando. Logo as casas populares deram lugares para as casas clássicas japonesas. Perto das três horas da tarde, Tanaka que os guiavam parou na rua deserta.

“ O que foi Tanacchin? ”
A garota com fivela no lado esquerdo da cabeça observava a expressão confusa dele.
“ Eu não sei o número da casa…” Ele olhava em volta.
Escutando aquilo, Aoi suspirou em desânimo.
“ Mas você não disse que sabia!?” A garota de cabelos curtos falou.
Shinki Tanaka olhava as frentes das casas, mas todas tinham o mesmo padrão. Grandes quintais cercados com muros feitos de madeira. A porta de entrada lembrava a de um dojo. Satsuki sem sair do local onde estava lia as plaquinhas perto da porta que servia de identificação sobre a família que morava na casa. Infelizmente as duas que ela conseguiu ler não era da casa de Kazumi, então ela suspirou.
Depois de receber um grande sermão de Sekai, Shinki abaixou a cabeça.
“ Vamos embora. Ficar nessa rua deserta não ganharemos nada. Se aparecesse algum morador poderíamos perguntar, mas…” Olhando ao redor continuar. “ Não tem ninguém por aqui...” Se virando para Satsuki, Aoi percebeu que ela estava inquieta. Vendo aquela situação se virou novamente para aqueles dois que estavam discutindo sobre o fracasso de Tanaka como amigo.
Talvez fosse seu desejo de querer que Satsuki ficasse feliz no momento, então...
“ Ainda tenho um pouco de tempo, então podemos aproveitar para procurar a casa dele. Pelo menos não se tornaria uma viagem perdida…” Passando entre Shinki e Fujiwara ela toma dianteira. “ Tudo que precisamos é encontrar uma plaquinha com o nome 'Kazumi’, certo?! ”
Os dois ficaram surpresos com a mudança repentina de Sekai. Era como se ela tivesse se tornado líder, mudando totalmente seu temperamento de antes.
Tanaka e Sakura acompanhava Aoi que estava agindo feito líder. Entretanto, Satsuki tinha escutado o que ela havia dito. Se eles fossem procurar pela família 'Kazumi’ possivelmente não encontraria. Hayato tinha recebido um nome diferente, se eles quisessem encontrar precisaria ser pelo o nome de família do irmão dele, porém Satsuki sabia que eles não estavam cientes da situação de Kazumi. Mordendo um pouco os lábios, Rika pensava na melhor maneira de achar a casa de Kazumi sem falar nada desnecessário. Pegando o celular do bolso da saia preta, procurava em seus contatos alguém que pudesse ajudar.
Ligando para Kazumi, ele não atendeu a ligação, então apenas enviou uma mensagem. O pequeno Haru não tinha telefone, então a garota coçou a cabeça ao perceber que nenhum dos seus contatos poderia ajuda-la no momento. Depois que começaram a procurar, nada encontraram. Nenhuma casa havia uma família com o nome de família 'Kazumi’’.
Em frente à uma das casas clássicas japonesas com entrada igual de um dojo, Aoi mexia em sua bolsa de marca e tira seu celular.
“ Bem, no momento tenho que ir para um encontro com o Handa, então até mais. Boa sorte com a busca de vocês. ” Digitando no celular, ela estava preste a fazer uma ligação. Após falar isso ficou de costas para os três que pareciam desanimados com os resultados. Enquanto andava falava com alguém, Shinki estava surpreso com alguma coisa.

“Quem é Handa?” Shinki perguntou para Sakura que estava à direita.
Sakura veio a pensar…
Com o dedo indicador no lábio inferior, ela mudou a expressão de pensativa para um sorriso no rosto. A garota de vestido respondeu…
“ Ah, lembrei! “ Ela fechou o punho direito e colocou na palma da mão esquerda.
“ Ele é o namorado de Aocchin. Ele era nosso superior até o ano passado, no momento ele deve estar fazendo faculdade. ”
“He~~...” Tanaka observava a garota ao longe.
Satsuki que escutava sem comentar nada pegou seu celular e olhou para o relógio no display. Segurando firmemente a borda da saia preta mordeu seus lábios.
Olhando para o céu, as nuvens brancas eram levadas pelos ventos. Descontente com a situação, caminhou para frente daqueles dois. Enquanto se virava colocou um sorriso simples no rosto.
“.!?”
“Ricchin?!”

Com a leve bisa da tarde, ela segurou seus cabelos marrons que era levado.
“ Vamos embora!? Ficarmos aqui não mudará nada. “ Ela falou enquanto sorria.
Aqueles dois olharam um para o outro com uma expressão confusa. Embora eles tivessem percebido que o sorriso em seu rosto fosse forçado, eles não tinham o que falar. Nem mesmo Rika conseguiu achar a casa dele. Aquilo a deixou bastante triste. Querendo esconder sua tristeza, ela apenas queria ir embora.
Eles apenas concordam.

Parte 2

Em uma rua no bairro das casas clássicas Satsuki estava parada esperando o ônibus. Ela no momento estava sozinha, pois Tanaka e Sakura já haviam pegado outro ônibus para ir para casa. Ela estava parada perto de uma placa de transito na esquina, olhava para os lados verificando que o ônibus estava vindo.
Escorando na barra de ferro da placa estava desanimada. Ela queria dar uma última averiguação para achar a casa de Kazumi. A garota estava preocupada com ele, mas Rika estava exausta de tanto andar.

“ Satsuki, certo!?”
A voz doce foi ouvida.
“.!?”
Rika se virou para saber de quem seria aquela voz.

A garota com olhos esverdeados usando um colar ao redor do pescoço franziu as sobrancelhas em ver a expressão exausta de Satsuki. Rika colocou um sorriso simpático em vê-la.
“Sakuya…” Disse seu nome.
Sakuya Marisa era amiga de Kazumi, porém Satsuki não sabia o parentesco que eles tinham. A garota de peitos fartos se aproximou.
Marisa estava indo fazer uma visita ao Haru. Coincidentemente as duas se encontraram.
“ Você deve está vindo da casa de Hayato, estou certa!?”
“ Eu não sei onde fica, para falar a verdade. ” Ela sorriu apesar de demonstrar esta exausta.
“Não me diga que o motivo de você parecer exausta é por quê estava procurando!?”
A garota de óculos desviou o olhar.
Vendo aquela reação Sakuya falou surpresa.
Satsuki abaixou a cabeça.
“...”
Observando aquela resposta ela teve a convicção que estava certa. Com seus cabelos pretos lustrosos, olhos esverdeados, com um colar ao redor do pescoço, a garota que gostava de andar na moda parecia não querer acredita naquilo. Depois de um suspiro...
“ Bem, quer ir lá comigo? Estou indo fazer uma visita ao Haru. Podemos aproveitar esse momento juntas, certo!?” Ela deu uma ideia.
A garota que usava uma camisa que mostrava seus ombros, caminhou na frente. A camisa de marca cor violeta combinava com a calça jeans preta. A Camisa cor de violeta mostrava seus ombros, porem dava mais destaque aos peitos fartos.
A alça fina paralela da bolsa de couro preta no ombro direito havia detalhes de pequenos disco que brilhavam com os raios de sol que o tocavam.

*
Em frente à casa de Kazumi, Satsuki ansiava por entrar. De fato, a frente da casa lembrava a de um dojo. O motivo de não terem achado era por causa da rua que estavam. Perto da porta a plaquinha fazia presente mostrando o nome da família. Assim como ela pensava, a placa não tinha escrito o nome Kazumi.

“ Sorte sua que nos encontramos. Se não fosse por isso você teria dado uma viagem perdida! ” Marisa falou ajeitando a alça da bolsa que estava caindo de seu ombro.

Ela apenas ficou calada.

“ Me pediram para verificar como anda as coisas por aqui. Creio que esse tempo pacífico para o Hayato esteja com os dias contados. Fique ao lado dele quando esse tempo chegar. “ Ela fechou seu punho.
A garota de óculos percebeu com os cantos dos olhos aquele gesto.
“ Qual seu sentimento sobre ele? ” Rika se virou para ela. Olhava fixamente para a bela garota.
Sem nem mesmo olha-la, sem demora, Sakuya respondeu.
“ Alguém que quero ajuda-lo, mas não podendo fazer muita coisa. Alguém que tem sentimentos não correspondidos…. Apenas cansei de ficar com os braços cruzados. ” Sakuya suspirou e abriu os braços em sincronia.
“ Então você o ama…” Por algum motivo Satsuki Rika não demonstrou está surpresa.
“Não tenho certeza sobre isso, mas tome cuidado para não roubarem ele de você. Não estou te dando esse conselho como amiga, mas como mulher. Garotos se tornam mais fofos quando estão apaixonados. Quando nós, mulheres, pensamos que está tudo sobre controle, alguma coisa acontece e quebra essa ideologia. ” Marisa olhava para a porta esperando alguém abrir. Em nenhum momento ela olhou nos olhos de Satsuki, talvez não houvesse motivos para isso.
Observando aquele gesto, da melhor maneira veio a resposta de Satsuki.
“ Tomarei cuidado. ” Se virou para a porta grande de madeira.

Parte 3
Hayato morava em uma casa clássica japonesa com varanda, portas de correr estruturados em madeira e preenchidos com papel translúcido, painéis deslizantes que atuam como portas e paredes, uma área destinada a receber os convidados, área de entrada tradicional para casa constituída de uma varanda com um tapete onde deve-se retirar os sapatos.
Satsuki estava sentada em um sofá de três lugares na sala. Marisa a tinha levado para lá. Olhando ao redor, prestava atenção em cada detalhes da casa. Com a xícara de chá em sua mão direita, estava surpresa pelo o estilo do local. Ela estava sozinha, pois Sakuya estava com o irmão de Hayato. A casa era muito mais bonita do que Kazumi havia falado.
Na estante em sua frente havia alguns porta-retratos que deixava a garota curiosa para saber como seria o 'antigo Kazumi’. Entretanto, a garota de cabelos marrons esperava calmamente por Sakuya. ( Apesar de ficar se segurando para ir ver...)
Perto de anoitecer, não havia nenhum sinal Marisa que acabava deixando-a angustiada por esperar. A xícara que continha chá verde já estava vazia, então apenas colocou sobre a mesa de pernas curtas em sua frente.

“ Desculpe a demora. Só quero avisar que o Haru disse que o Hayato está de cama no momento.” A garota com o colar em volta do pescoço falou ao se aproximar do local onde Satsuki estava.

“ Eu sei. ” Suavemente falou.

“Então você veio sabendo disso!?” Franziu as sobrancelhas após escuta aquilo.
“ Isso mesmo! ” A garota de olhos azuis que usava uma camisa amarela e uma saia preta confirmou.

“...” Enquanto estava parada na porta, ela elevou sua mão direita aos próprios cabelos. “ Creio que dizer que ele está bem você não se contentaria…” Enquanto coçava a cabeça, ela olhou para o corredor. Satsuki a olhava seria. Desistindo falou. “ Tudo bem. Eu te levo ao quarto dele. Porém…. Quando eu for, você vai junto! Entendido? ”

Rika segurou o sorriso e assentiu.
“ Venha comigo! ”
Satsuki começou a seguir Sakuya Marisa pelo o corredor. Ela estando descalça sentia a sensação do piso gelado até que ela finalmente chegou em frente à um quarto.
“ Falarei com minha tia, então aproveite o tempo. ”

Ficando sozinha, Satsuki imagina como seria o quarto dele. Deglutindo, hesitava em abrir o painel deslizante que atuava como porta. Puxando fôlego para os pulmões, criou coragem e então…

Parte 4
A garota de saia preta olhava para o quarto de Kazumi. Apesar do quarto simples, ela estava bastante feliz. Andando sobre o piso de tatame, sentia a sensação gelada do local.

O abajur sobre a escrivaninha perto da cama ao canto esquerdo do quarto. O guarda-roupa próximo a porta e a mesinha de pernas curtas ao centro do quarto, havia uma simplicidade no local. A luz do abajur acesa, ela procurava pelo o interruptor perto da porta. Depois de ligar a luz ela caminhou até o garoto que aparentava estar dormindo.

O garoto deitado de barriga para cima com as cobertas até o pescoço respirava pela boca com dificuldade. Colocando a mão esquerda na testa dele, Satsuki sentiu a palma de sua mão quente. No momento, a garota de camisa amarela não sabia o que fazer para abaixar a febre... As bochechas vermelhas por causa da febre alta, ela se aproximou lentamente dele. Rika ficou de joelhos no chão para poder vê-lo mais de perto. Confirmando a porta fechada, ela com a mão esquerda lentamente começou a acariciar os cabelos negros dele. Seu coração dava pulos de alegria. Colocando o cotovelo direito na cama ela sorriu em vê-lo tão perto.
O coração da garota que palpitava constantemente, ela observava o garoto dormindo. Ajeitando seus cabelos marrons para atrás da orelha direita, ela tirou seus óculos e colocou próximo ao pé direito.
Fechando seus olhos, a garota de olhos azuis começou a se aproximar do rosto de Kazumi. E então…
A respiração ofegante do garoto cessou. Segurando seus cabelos para não cair sobre o rosto dele, a garota estava com seus lábios na testa de Kazumi. Ela havia criado coragem para enfrentar seu nervosismo.
A respiração com dificuldade de Kazumi havia voltado ao normal. Depois daquela ação, ela sentou escorada com as costas na cama. Encolhendo as pernas colocou sua cabeça entre os dois joelhos. Não dava para ver a expressão imposta por ela, mas a garota apenas quis permanecer ao lado dele mesmo sem poder fazer muitas coisas.
No quarto silencioso, Rika apoiou a cabeça na cama enquanto olhava para o teto de madeira.

Parte 5

Kazumi ainda dormia. A febre no momento estava baixa significando que o pior já havia passado. Quando se virou acabou que o lençol que o encobria deixou amostra partes do seu ombro esquerdo. Rika que estava cantando para si mesmo não percebeu o movimento inconsciente feito por Kazumi.
O rosto virado para a cabeça de Satsuki, em consequência do quarto ventilado, o doce aroma que emanava dos cabelos de Rika passava pelas narinas de Kazumi.
“Ri...ka…” O garoto que dormia sussurrou no ouvido direito da garota.
“.!?” A garota de camisa amarela arregalou seus olhos, suas bochechas tingiram de vermelho instantâneamente…
O coração que estava tranquilo batia tão rápido que era difícil descrever a sensação de ter escutado seu nome. Virando o rosto para o lado direito seus rostos ficaram próximos mais tão próximo que qualquer movimento poderia tocar os lábios um do outro.
A garota de 17 anos direcionou seu olhar para os lábios do garoto.
[Você quer beija-lo? ]
A pergunta de sua irmã ressoou em sua cabeça. A Rika observava os lábios dele, sua respiração se tornou ofegante e então…
Movendo sua mão esquerda, Satsuki tocou na testa de Hayato. A garota afastava o rosto dele.
“ Sou eu mesmo, Kazumi.” Docemente falou...
Ela ficou de costas novamente.
O impacto em seu coração havia sido muito maior do parecia. Sakuya estava demorando, mas Satsuki não se importava em esperar. Pegando o celular em seu bolso direito da saia preta ela olha as horas. Perto das oito horas, ela queria fazer mais alguma coisa.
Caminhando para o painel deslizante que atuava como porta. Depois de abrir, ela caminhava pelo o corredor. Com o pequeno garoto a frente ela acelerou seus passos.

Depois de explicar o que queria fazer, ela estava na cozinha junto com o pequeno Haru.
O menino balançava suas pequenas pernas enquanto sentado na cadeira. Rika não era acostumada a preparar a janta, mas no momento ela queria preparar um papa de arroz para quando Kazumi acordar.
Haru apenas guiava a garota que parecia estar nervosa indo para o lado e para o outro em busca dos ingressantes.

*

A garota segurava uma bandeja com um recipiente com papa de arroz. Seus cabelos presos por uma liga, ela caminhava para o quarto de Kazumi.
Ela ficou de costas para a cama e colocava a bandeja cuidadosamente sobre a mesa de pernas curtas no centro do quarto.

.!?”
Um barulho foi ouvido, Satsuki se vira em direção a cama. Hayato estava sem camisa e usava um calção preto e estava de cabeça baixa. Ele segurava firmemente na cama para não perder o equilíbrio.
A garota de camisa amarela se aproximou espantada.
Erguendo um pouco a cabeça, as bochechas de Kazumi estavam vermelhas. A respiração ofegante havia voltado. Aquilo deixou a garota um pouco nervosa. Se posicionando em frente a ele, ela falou.
“ Deita-se novamente! Você não está apto para ficar em pé! ” Ela falou calmamente Apesar de estar nervosa... (Pelo menos tentava demonstrar esta calma.)

O garoto de cabelos negros inclinou a cabeça demonstrando que não tinha entendido nada. Sua visão estava embaçada, ele nem ao menos conseguia identificar quem estava em sua frente. Então...
Vendo a silhueta da garota em sua frente tentou dizer alguma coisa, mas palavras não saíram…
Rika se levantou para ir buscar ajuda, mas quando se virou ficando de costas para ele arregalou seus olhos.
“.!!”
Algo quente segurou sua mão direita impedindo de dar mais um passo.
“N-Não vá…” a voz fraca do garoto foi ouvida.
Em resposta aquelas palavras, Satsuki respondeu segurando a mão dele.
“ É claro que não iria. ” Ela colocou seu joelho no chão, com sua mão vaga passou no rosto dele. Rika sabia que ele estava delirando em consequência da febre alta, apesar disso ela sentia que precisava dizer aquilo. Ela queria ir chamar a Sakuya, mas ela não podia deixa-lo sozinho no momento.
“.!?”
O garoto envolveu seus braços ao redor do pescoço de Rika, com a surpresa ela caiu para trás abraçados. Por um instante, Satsuki ficou sem reação. Ela sentia a respiração densa em seu ouvido esquerdo. O garoto sem camisa estava sobre ela, enquanto estava sem reação Rika escutou.

“ Eu não quero ficar mais sozinho… É doloroso. “ A voz estava fraca.
Satsuki olhou para ele, apesar dele está acordado, sua febre ainda estava alta e demonstrava ter dificuldade em falar.
Deglutindo, ela puxou ar para seus pulmões, ela sentia o cheiro de suor do corpo dele, mas ao mesmo tempo, o seu perfume. Movendo seu braço direito, ela alisava os cabelos dele novamente sem dizer nenhuma palavra.
“Sabe…” a voz fraca foi ouvida novamente.
“Hum?” A garota olhava para o teto de madeira. Somente os dois no quarto seria o momento só para eles. Ela não parou de passar a mão sobre a cabeça dele, ela não reclamou por ele está sobre ela enquanto deitado no chão frio. Satsuki apenas escutava…
“... odeio quando você recebe alguma declaração.... Meu peito dói só em pensar que você possa me deixar a parte dali…
Quero dizer meus sentimentos para você, mas nunca consigo…. Isso no fundo me magoa... ...mas ao mesmo tempo me faz sentir inveja daqueles que conseguem…
Posso ficar mais próximo de você? ”
Aquelas palavras iam no fundo de sua alma. Ela ficou surpresa escutando aquilo.
Ela percebeu que os dois queriam ficar mais próximos. Rika descobriu que não era só ela que tinha desejos egoísta em relação ao outro. Ficando boquiaberta suas bochechas tingiram e então ela respondeu.
“ Certo…” Ela sussurrou enquanto colocou um sorriso de felicidade no rosto.

“Eu te amo…”

Ela arregalou seus olhos surpresa com essas palavras. Seu coração entrou em uma utopia sem fim com o tamanho da felicidade sentida no momento. Suas bochechas ficaram rosadas, seu sorriso de felicidade era algo mais lindo, porém ninguém no momento poderia ver aquele sorriso. O garoto que tinha dito aquelas palavras tinha voltado a dormi. Os braços em volta do pescoço que a apertava fortemente não havia mais força. Satsuki não pode responder os sentimentos dele no momento, porem agora ela estava ciente do que ele sentia.

*

“ O que você está fazendo? ” A voz feminina foi ouvida vindo da porta.

Hayato ainda estava em cima de Rika, então ela apenas moveu a cabeça para poder ver a garota que tinha dito aquelas palavras.
“ Ele pesa, sabia? Meu braço esquerdo já ficou dormente e não tenho mais força para tira-lo de cima de mim. ” A garota que estava sem os óculos respondeu.

Marisa olhou incomodada vendo aquela situação estranha daquele dois.
Depois de colocar o garoto de volta na cama, Marisa esperava uma explicação…
Sentada de costas ereta e com os dois joelhos dobrados, Satsuki estava de cabeça baixa. A garota de olhos esverdeados estava com os braços cruzados.
“ Ele tentou ficar em pé. Fui tentar impedi-lo, mas ele acabou caindo sobre mim. Por ele ser pesado a única coisa que pude pensar no momento foi você aparecer e me ajudar a colocá-lo de volta. ”
Escutando aquela desculpa fajuta, Sakuya franziu as sobrancelhas não acreditando no que tinha ouvido. Olhando para a mesa, olhava a bandeja com a panela destampada com papa de arroz.
Suspiro…
“ Tome mais cuidado! As pessoas podem entender errado o que veem de início! Você pode gostar dele, mas ponha limites! ” Ela batia o pé direito no chão enquanto dava um grande sermão na garota de óculos.
Sakuya estava agindo feito uma irmã mais velha. Uma rival? Ou uma mãe!? Bem, não se sabe. Contudo, esse seria um dia marcante para Satsuki! A garota de camisa amarela não estava incomodada com a bronca recebida. Enquanto de cabeça baixa segurava o riso.
Rika não deu viagem perdida e ganhou muito mais do que queria.
A garota de 17 anos, cabelos marrons, olhos azuis que usava uma camisa amarela e uma saia preta ganhou muito mais do que memórias...


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando! Na verdade, eu estou adorando escrever esse romance!



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