I Can't Love You escrita por Mrscaskett


Capítulo 79
Capítulo 79 — Obrigada por estar aqui.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeey

Voltei!!! Surpresos? haushuah bom, eu disse que os próximos cap nao teriam dia para serem postados, então aqui estou eu novamente.

Eu amei escrever esse cap e espero que vocês gostem também.

Quero muito agradecer a Sousaraiane que favoritou a fic e chagamos a 60 favoritos e 6 recomendações *-----* eu nao esperava por isso, não mesmo. vocês são incriveis ♥

Dito isto, quero apenas alertar vocês para um mudança que vem acontecendo desde o cap 77. Não sei se vocês notaram, mas agora eu estou colocando uma imagem significativa para que possa ajudar quando vocês imaginarem a cena. Não é uma mudança tão grande, mas achei legal colocar. Principalmente para quem não imaginava Alexis com 8 anos.

Bom, boa leitura ♥



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CASTLE.

Me mexo na cama procurando por minha bela mulher, mas Kate não estava na cama. Faço um esforço para abrir meus olhos e vejo o claro parcialmente claro. O dia já tinha amanhecido, mas ainda era muito cedo, já que não tinha muita luz. Chamei seu nome sem me mexer e não tive resposta. Levantei a cabeça olhando pelo quarto e não vi nenhum sinal dela, até escutar um barulho vindo do banheiro e ver a luz acesa por debaixo da porta.

Sentei na cama e olhei o relógio, eram exatamente 06:10 da manhã. Chamei por Kate, dessa vez mais alto. Também não tive resposta, a única coisa que escutei foi o barulho dela vomitando. Merda! Ela estava passando mal. Levantei às pressas e corri até a porta do banheiro, mas estava trancada.

— Kate? Sou eu, abre essa porta. – mas uma vez a minha resposta foi ela colocando tudo para fora. – Kate, abre isso aqui. – bato mais forte.

— Eu estou bem. – ela diz, mas sua voz parecia fraca.

— Kate, pelo amor de deus, abre isso aqui antes que arrombe essa porta. – falo duro. Não demora muito para eu ouvir o barulho do trinco e a porta se abre quando eu forço a maçaneta.

Entro no banheiro a ponto de vê-la se arrastando pelo chão até sentar-se de frente ao sanitário colocando tudo para fora. Se é que ainda restava alguma coisa. Me aproximo dela, segurando seus cabelos. Kate dá descarga e pega papel, limpando a boca. Arrasta seu corpo para trás e se encosta na parede. Eu faço o mesmo e seguro sua mão.

— Eu não queria te acordar, desculpe. – ela murmura quebrando o silencio. Kate tinha a cabeça encostada na parede e seus olhos fechados.

— Você tinha que ter me acordado. Isso não era uma opção. Eu disse que você não precisava passar por isso sozinha. – ela sorrir fraco.

— Isso não é uma coisa exatamente romântica. Não queria que visse.

— Te ver passar mal não muda o que eu sinto por você.

— Que fique claro... – ela abre os olhos e vira o rosto para me encarar. – você vai limpar as fraldas dessa criança sem reclamar, só para compensar o que ela está fazendo comigo.

Eu rio e passo meu braço por seus ombros, a puxando para perto.

— Farei isso com muito prazer, pode deixar.

Ficamos em silencio por alguns minutos até eu escutar Kate choramingar baixinho.

— O quê?

— Estou sentindo vontade de vomitar de novo. – ela diz e corre até o vaso. Eu seguro seus cabelos mais uma vez.

— Kate, isso não está certo... – murmuro quando nós sentamos encostados na parede de novo. – você está passando mal mais que o normal.

— Eu sei, já falei com a Erica... ela passou um remédio, vou comprar hoje.

— Você vai descansar... eu vou comprar. – aviso e ela não discute.

Pai? Mãe?— ouço Alexis chamar dentro do quarto e aviso que estamos no banheiro. – o que vocês estão fazendo aqui? – a menina aparece na porta do banheiro com os cabelos bagunçados e a cara de sono.

— Sua mãe estava passando mal. – Kate estava tão fraca que não teve coragem de levantar o rosto do meu peito e olhar Alexis.

Estico a mão e chamo a menina para o meu lado. Ela se agarra em mim e toca o rosto da mãe delicadamente.

— O que você tem, mamãe? – sua voz era roupa e preocupada.

— Eu estou bem, amor. – Kate beija a mão da menina e eu sinto ela sorrir. – eu preciso comer alguma coisa...

— Mas você está passando mal.

— Eu sei, mas ficar de estomago vazio só piora. – ela murmura e força para levanta, mas desiste.

— Tudo bem... – tiro meu braço de seus ombros e a encaro. – você não está mais com enjoo? – ela balança a cabeça. – ótimo, então eu vou preparar alguma coisa e você vai ficar na cama, deita. Ok?

— Ok. – Kate abre os olhos lentamente e sorrir. – obrigada por cuidar de mim.

— Não me agradeça por isso. – beijo seu rosto. – é um prazer. Sempre.

— Papai, eu posso ajudar?

— Pode. – sorrio para a ruiva sonolenta ao meu lado. – vai descendo que eu já chego na cozinha.

Alexis sorrir e se levanta. Antes de sair, a menina se aproxima de Kate e beija seu rosto, desejando bom dia e melhoras para a mãe. Assim que a ruiva sai, eu ajudo Kate a se levantar e espero ela escovar os dentes. Mesmo ela insistindo que poderia caminhar sozinha até a cama, eu fiz questão de ficar e ajuda-la. Kate parecia fraca e eu não queria correr o risco de ela cair no chão ou algo assim. Eu a deito na cama e vejo minha mãe entrar no quarto.

— O que foi, Kate? – ela pergunta se aproximando da cama. – Alexis me disse que você estava doente...

— Nada, só enjoos da gravidez. – ela murmura e força um sorriso. – eu estou bem, não precisa se preocupar, Martha.

Me sento na ponta da cama e encaro Kate. Ela não estava bem. Definitivamente não. Seu rosto estava pálido e ela estava fraca. O medo começa a se instalar em meu peito, e se isso fosse algo a mais do que enjoos da gravidez.

— Eu acho melhor cancelar a festa. – digo e olho para minha mãe.

— O quê? Claro que não Castle. – Kate protesta. – você tem trabalhado nisso a semanas, não tem razão para cancelar.

— Kate você está passando mal, eu não vou para a festa e deixar você aqui...

— Eu não vou ficar aqui, eu vou a festa. – ela sorrir. – isso é passageiro, eu só preciso comer algo, tomar meu remédio e logo ficarei bem. Martha, fala para o seu filho que eu ficarei bem.

Minha mãe sorrir e concorda.

— Ela está certa, Richard. E mesmo que ela não melhore, você vai a festa, faz sua parte e depois volta. Eu ficarei com ela.

— Gente, eu vou ficar bem.

Eu suspiro pesadamente.

— Kate, eu ficaria mais tranquilo se você fosse a um médico. Só para a gente saber se está tudo bem. – ela sorrir.

— Amor... – Kate segura minha mão. – eu estou bem. Sinto esse enjoo todas as manhãs, hoje foi um pouco mais forte, mas não precisa exagerar. Eu vou ficar bem, prometo. – ela pisca tentando me tranquilizar, mas não funciona muito. – e eu vou a sua festa e usarei o meu vestido novo.

— Tudo bem. – suspiro. – mas se você não melhorar, nós vamos ao médico.

— Sim, senhor.

— Ótimo. – Minha mãe se manifesta. – então você fica ai com ela, Richard, que eu vou preparar algo para ela comer.

— Você cozinha super mal, mãe. – brinco e a ruiva cerra seus olhos em minha direção.

— Para sua informação, a Jenny está lá embaixo. Quando eu disse preparar foi só uma maneira de falar.

Kate rir e eu a olho. O sorriso desajeitado em seu rosto faz meu coração se acalmar. Não gosto de pensar no quando essa gravidez vai ser difícil, principalmente com os fortes enjoos, mas vê-la sorrir faz tudo ficar melhor.

Minha mãe sai do quarto e eu me deixo ai lado de Kate, a puxando para perto. Ficamos em silencio enquanto eu faço cafuné em seus cabelos. Podia jurar que ela estava dormindo, pois sua respiração estava lenta e calma, e seus dedos pararam de brincar com os meus. Mas assim que Alexis chega carregando uma bandeja ela se alarma. Aquilo era pesado demais para a menina, que caminhava com cuidado para não derrubar tudo.

Me apresso em ajuda-la e logo minha mãe aparece, dizendo que a menina insistiu em trazer o café da manhã. Tinha comida suficiente para nós três, e assim nós fizemos. Sentamos todos na cama rodeando a enorme bandeja cheia de frutas, sucos, pão, torradas e geleias. Kate comeu apenas uma fruta, não queria exagerar para evitar passar mal. Alexis devorou quase tudo, e eu ajudei.

Era bom ter esses momentos em família, e em pensar que em breve nós teríamos mais um serzinho aqui com a gente.... Estava começando a ficar ansioso.

 

 

O dia passou rápido e ansioso. Kate melhorou depois que tomou o remédio e resolveu caminhar pelo rancho, segundo ela, precisava aproveitar enquanto sua barriga não está enorme e ela não sinta vontade de nada além de ficar na cama. Ela olhou os cavalos e aconselhou Espo em alguns procedimentos. Eu a acompanhei por algum tempo para ter certeza de que ela não faria nenhum esforço, já que eu não podia passar ordens de que não deixassem Kate fazer nada porque não contaríamos da gravidez agora.

Na parte da tarde Kate se juntou com Alexis, escolhendo uma roupa para a menina usar na festa. Me juntei a ela e fiquei sentado na cama apenas vendo minha filha desfilar com seus vestidos enquanto a mãe decidia se estava bom ou não. Também era bom participar desses momentos. Alexis pedia minha opinião em cada roupa, mesmo eu não sabendo o dizer direito, falava apenas que ela estava linda. E ela estava mesmo! Qualquer roupa que ela vestisse ficaria linda.

Estava terminando de me arrumar quando vou até o closet e vejo Kate terminando sua maquiagem. Ela estava bonita, com seu cabelo feito um penteado, um pouco preso e um pouco solto. Kate tira o roupão que usava e fica só de lingerie, não aguento e me aproximo, tocando sua cintura por trás.

— Você tem certeza que está bem? – afasto seus cabelos e beijo sua nuca.

Kate sorrir e sua pele se arrepia um pouco.

— Estou ótima. – ela vira o rosto, me olhando por cima do ombro. – não precisa se preocupar...

— Eu nunca vou deixar de me preocupar. – beijo rapidamente sua bochecha e a viro para mim. – e você está linda com essa lingerie.

— Gostou? – ela morde o lábio, me provocando. – é nova.

— Eu notei...

— Quem sabe mais tarde você não me ajuda a tira-la. – ela murmura próximo ao meu lábio e se afasta. Merda, eu estava começando a ficar excitado. Teria que me controlar quando voltássemos.

— Você é má, Kate. – digo alto para ela escutar e ouço sua risada. Meu deus aquilo era música para meus ouvidos.

— Eu sei... – ela volta para o meu campo de visão, dessa vez vestida. – me ajuda a fechar?

Kate vira de costas e joga seus cabelos para o lado, me dando acesso ao zíper. Eu o subo lentamente, vendo a pele branca dela sumir aos poucos enquanto faz um contraste perfeito com o vermelho do vestido. Eu tinha a mulher mais bonita, mais sexy e mais inteligente do mundo comigo. Se isso é sorte eu não sei, mas vou ser grato eternamente por tê-la conhecido.

— Já está pronto? – balanço minha cabeça.

— Nós não vamos sair desse quarto. – informo e ela me encara sem entender, depois rir.

— Você está louco? Você precisa estar lá em... – verifica a hora no celular. – vinte e cinco minutos.

— Que se dane. Você está incrivelmente linda, não quero sair daqui nunca. – eu a abraço pela cintura e cheiro seu pescoço. – e cheirosa. Merda, esse seu perfume é afrodisíaco? Ele simplesmente me deixa louco... – beijo sua pele cheirosa e subo até seus lábios. – vamos fugir? A gente volta depois, mas vamos fugir só nós dois por alguns dias. Um lugar onde ninguém nos ache...

Ela solta uma risada gostosa e joga a cabeça para trás.

— Essa é uma ótima ideia, mas vamos deixar isso para a nossa lua de mel. – ela pisca e arruma a gola da minha camisa.

— Oh, então vamos ter uma lua de mel?

— Claro que vamos. – ela me olha por um instante e volta sua atenção para a minha roupa. – eu não disse que não quero me casar com você.

— Esperando ansiosamente o dia que você vai me pedir em casamente. – provoco e ela rir.

— Ok, com certeza isso não vai acontecer. – Kate se afasta e pega sua bolsa. – podemos ir?

— Sim. – concordo e coloco meu blazer. Antes de sairmos, eu puxo Kate para frente do espelho e tiro uma foto nossa. – Isso vai direto para a internet. – digo já postando em todas as redes sociais que eu tinha. Twiiter, instagram, facebook.

— Não sabia que você tinha redes sociais. – ela murmura.

— Eu tenho. – sorrio. – deixei de usar a um tempo, mas está na hora de voltar.

Kate sorrir concordando e eu lhe beijo rapidamente.

— Vamos. Não vejo a hora de exibir a minha bela mulher para todo mundo.

— Nem me fala nisso, eu estou tão nervosa. – ela diz enquanto descemos as escadas.

— Você não sairá do meu lado, fica tranquila. – sorrio tranquilizando-a. – e também não precisa responder nenhuma pergunta.

— Isso não ajuda muito. Ainda estarão olhando para mim e tirando fotos que aparecerão na internet, suas fãs loucas vão ver e falar de mim, criticar e... – eu a interrompo com um beijo nos lábios.

— Você fala demais e pensa demais. – murmuro após o beijo. – apenas aproveite e divirta-se.

— OK.

 

 

O carro dobra na avenida da livraria onde aconteceria o evento e Kate segura a minha mão. Nós estávamos de motorista e só nós dois no banco de trás. Alexis e minha mãe vinha no carro atrás do nosso. Kate não gostou, queria que a menina viesse conosco, mas eu acabei convencendo ela. Eu podia sentir sua mão gelada, ela realmente estava nervosa.

Eu sorrio e lego sua mão até meus lábios, deixando um beijo quente ali. Kate me encara e sem dizer nada, eu a puxo para um beijo apaixonado. Aos poucos ela relaxa em meus braços, mas não encerramos o beijo. Nossas línguas se acariciavam tão delicadamente que eu não queria parar. Escuto a voz distante do motorista anunciando que tínhamos chegado e o carro para. Nós paramos o beijo, mas permanecemos perto. Minha mão acariciando o rosto dela.

— Você borrou meu batom. – ela murmura e nós rimos baixinho.

O motorista tinha acabado de sair do carro e estava parado ao lado da porta do carro, esperando a ordem para abri-la.

— Pelo menos você relaxou... essa era a minha intenção.

— Com certeza funcionou. Na verdade eu quero mais um, mas não podemos. – ela choraminga e eu rio.

— Acho que você vai precisar retocar o batom.

Kate abre a bolsa e puxa um espelho e seu batom. Enquanto ela retoca, eu limpo o canto da minha boca, que deveria estar sujo também. Assim que estamos apresentável novamente, Kate olha para fora da janela e suspira.

— É agora.

Bato no vidro da janela e o motorista abre a porta. Assim que eu coloco o pé para fora do carro, os flashes começam. Era sempre assim. Saio do carro e aceno para eles. Estendo a mão para Kate e a ajudo a sair do carro também. Pergunto se ela está bem e ela balança a cabeça, sorrindo discretamente. Nós andamos um pouco e eu vou até a grade do meu lado direito. Respondo alguns repórteres e dou breves entrevistas, sempre com minha mão na cintura de Kate.

Enquanto isso, o carro com minha mãe e Alexis para e as duas descem. Alexis se aproxima da mãe, que lhe dá um beijo e segura sua mão. Os poucos nós vamos andando e eu falo com outros fotógrafos, que perguntam se aquela era a minha filha, já que tinha saído uma prévia da entrevista que eu tinha dado no dia anterior.

Paula se aproxima da gente e pede para que nós ficamos juntos, para que tirassem fotos nossa. Kate fica ao meu lado, eu a olho e sorrio. Ela estava totalmente sem jeito com aquilo tudo, mas mesmo assim ela estava aqui por mim, porque era importante para mim. Beijo o canto de seus lábios e ela me olha sorrindo. Não resisto e beijo seus lábios. Os flashes aumentam e Kate interrompe o beijo, escondendo a cabeça em meu pescoço por um momento.

Após as fotos nós andamos até a entrada da livraria, onde Serena e mais alguns editores nos receberam. Algumas fãs vieram falar comigo, tiramos e eu dei alguns autógrafos. Paula se aproximou e disse que eu teria que dar a entrevista na coletiva de imprensa antes de começar os autógrafos. Me despedi rapidamente de Kate e segui para as minhas obrigações.

 

KATE.

 

Aquilo tudo era estranho demais para mim. Flashes, entrevistas, fotos. Eu não pertencia a esse mundo, pelo menos até agora, porque teria que me acostumar. Castle era desse mundo, e eu agora eu também. Fiquei surpresa quando algumas fãs pediram para tirar fotos comigo. Quase neguei, eu não era a famosa ali, mas elas eram tão gentis e educadas que eu acabei cedendo.

Estava com Alexis e Martha conversando quando avisto Lanie e Espo chegarem. Logo eles se aproximam e nós começamos a conversar. Alexis pediu para ver a livraria, pois queria comprar mais livros. Ela amava livros, isso com certeza tinha puxado do Castle. Martha foi junto com a neta enquanto nós ficamos conversando. Logo Jenny e Ryan aparecem com as gêmeas, que me cumprimentam com um abraço apertado e reclamam que estavam com saudade.

Apesar de morar mais perto delas, nós quase não nos víamos mais. Eu também estava morrendo de saudade. Combinei um passeio no dia seguinte, já que eu teria que cumprir a promessa que fiz a Alexis de leva-la ao haras para ela andar a cavalo. Assim que as ruivas voltaram, as crianças começaram a conversar e Martha parou ao meu lado. Ela parecia ansiosa.

— Você está bem, Martha?

— Sim, é só que... – ela olha o relógio. – já era para ele ter chegado.

— Quem?

— Jackson. – ela me olha e eu sorrio.

— Oh, claro, o tal namorado que só a Alexis conhece. – brinco e ela rir.

— Ela não vai ser a única em poucos minutos. – a mulher sorriso e pisca, se afastando.

Martha anda até um homem de cabelos grisalhos e o cumprimenta com um beijo no rosto. Aposto como aquele era o tal Jackson. Os dois se conheceram pouco depois de Martha chegar e se deram bem, de lá para cá eles não pararam de se ver.

— Então... – Lanie se aproxima, aproveitando que Espo conversava algo com Ryan. – você não me contou como andam as coisas...

— Estão ótimas. – sorrio abertamente. – estamos oficialmente morando juntos, eu decidi superar essa coisa de não querer aparecer em nada. Acredita que ontem eu tirei fotos para uma revista com ele?

Lanie arregala os olhos e rir.

— Nossa, por essa eu não imaginava.

— Pois acredite. – eu rio também.

— E como vai meu afilhado? – ela olha para minha barriga.

— Bem. – suspiro e acaricio minha barriga. – hoje fui um daqueles dias. Me levantei correndo direto para o banheiro... nosso foi horrível, não gosto nem de lembrar.

— Ah, mas isso é normal. A Jenny também enjoo muito.

— Eu sei, e não quero passar pelo o que ela passou. – murmuro. Jenny enjoo por quase sete meses e perdeu muito peso. Não queria ser assim também.

— Então... quando vai contar para todo mundo?

— Vamos esperar até a próxima consulta. Quero ter certeza que está tudo bem antes de falar para mais alguém. Ontem eu falei com minha tia e me deu vontade de contar, mas eu não quero contar isso por telefone, quero contar pessoalmente.

— Você vai para Nova Iorque?

— Não. Estou pensando em uma coisa melhor. – sorrio lembrando da ideia que tive.

— Ok, você está cheia de mistérios.

— Eu sou uma mulher de muitos mistérios. – pisco e ela rir.

Vejo Martha se aproximando da gente junto com seu namorado. Ele era bonito e tinha o mesmo brilho no olhar que Martha. Definitivamente os dois se gostavam.

— Kate, esse aqui é Jackson... Jackson essa é a Kate, mulher do meu filho, e esses aqui são Lanie, Janny, Ryan e Esposito. – ela aponta cada um. – são amigos nossos.

— É um prazer finalmente conhece-lo, Jackson. – estendo minha mão e o cumprimento.

— O prazer é todo meu. Martha me falou muito sobre você. – sorrio.

— Também já ouvi muito sobre você, principalmente da Alexis, ela adora você. Aliás, eu achei injusto só ela te conhecer. – ele rir.

— Sim, Alexis é uma menina muito esperta, ela alegra a casa quando está por lá. E eu já havia pedido para Martha marcar um jantar formal para nos conhecermos, mas ela sempre arrumava uma desculpa.

— Eu não arrumei desculpas nenhuma! – a ruiva se defende. – Só estava esperando o momento certo.

Eu podia ver a alegria de Martha em ter Jackson ali conosco. O seu sorriso praticamente rasgava seu rosto, seus olhos brilhavam e ela estava radiante. Como Castle diz, essa é uma cidade que pegou a família de vez e ele nunca mais queria sair daqui. A ruiva avista alguns conhecidos de Nova Iorque e pede licença indo cumprimenta-los.

— Mamãeee... – Alexis se aproxima correndo.

— Filha, não precisa correr. – digo arrumando seu cabelo que já estava um pouco despenteado.

— Tudo bem. – ela respira fundo tentando controlar a respiração já que estava ofegante. Eu sorrio. – mãe eu encontrei um monte de livros legais, a gente pode comprar? Só alguns. Uns três ou quatro.

Eu rio da empolgação dela.

— Três ou quatro? Só isso? – ela balança a cabeça. – Alexis você tem vários livros lá em casa, porque você quer mais?

— Eu já li todos eles. – ela rebate. – e eu quero ter uma estante igual a do meu pai, cheia de livros. – seus olhos brilham. Definitivamente ela amava ler.

— Ok, mas hoje não. Prometo que nós voltamos aqui na semana e a gente compra três ou quatro livros.

— Ebaaa. – ela comemora e me abraça. – pode ser na quarta? Eu não tenho aula a tarde e a gente pode almoçar e depois vir aqui.

Eu sorrio em meio a um suspiro. Agora a menina não pararia de falar nesses livros até que chegasse a quarta feira. Alexis era tão ansiosa quanto o pai. Era lindo, mas me deixava maluca. Dois Castle’s era bem difícil de lidar, imagina com três...

Meus pensamentos vão direto para o meu pontinho. Espero que ele nasça parecido com Castle, como eu sempre imaginei, mas que não puxe a ele no temperamento e ansiedade. Eu sorrio quando Alexis me abraça mais uma vez antes de correr até as gêmeas, que brincavam na sessão infantil do lugar. Parecia que ela já tinha esquecido que eu pedi para ela não correr, exatamente como Castle.

— Você não vai puxar ao seu pai, ok? Não quero ficar louca. – murmuro olhando para baixo e acariciando minha barriga.

— Nosso filho nem nasceu e já está levando bronca? – ouço a voz de Castle se aproxima e me viro sorrindo. Ele para ao meu lado e coloca sua mão delicadamente em minha barriga.

— Só estou avisando que se vier mais um Castle para me enlouquecer, eu não vou aguentar. – passo meus braços ao redor de seu pescoço e ele rir.

— Meu amor, essa é a missão de todos os Castle’s. Te deixar louca. – ele murmura e aproxima nossas bocas. – obrigada por estar aqui. – ele murmura antes de me beijar.

— Onde mais eu estaria? – pergunto separando nossos lábios por um segundo e depois volta a lhe beijar.

Os braços de Castle rodeiam minha cintura e eu esqueço de tudo. Esqueço que estamos em público e que as pessoas estão nos olhando. Esqueço de fãs, fotógrafos, amigos, família, filhos... TUDO. Quando nós estávamos juntos, nos fechávamos em nossa pequena bolha e nada mais importava, apenas nós.


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Notas finais do capítulo

Até breve ♥



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