I Can't Love You escrita por Mrscaskett


Capítulo 62
Capítulo 62 - Um belo jeito de comemorar.


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa
Voltei e nao demorei mais que uma semana, né? o/

Então preparem-se que esse cap é do jeito que vocês gostam. Cheio de amor ♥
Eu amei escrever e espero que vocês gostem também.

Aproveitem e Boa Leitura ♥



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KATE.

Passei a noite em claro, sentada no sofá daquele quarto. Castle me acompanhou boa parte da noite, mas acabou vencido pelo cansaço e adormeceu enquanto conversávamos. Sorrio quando o vi cochilando com o pescoço todo torto sentado de mal de jeito no sofá desconfortável. Acariciei em seu rosto e o trouxe para perto. A princípio ele apenas apoiou a cabeça em meu ombro, mas logo estava dormindo profundamente e se encolheu deitado no sofá com a cabeça apoiada em meu colo.

Me dividi entre velar seu sono e observar Alexis, mas a menina dormiu a noite inteira e parecia bem. No meio da noite Demming veio nos ver e tirou a temperatura, que estava normal. Isso me deixou mais calma, mas não me fez pregar os olhos nem por um segundo. Curti o silencio do quarto e agradeci por ter eles em minha vida.

Quando voltamos do lanche na noite anterior Castle levou Martha para casa, que mesmo relutante aceitou ir. Alexis ainda dormia e eu fiquei no pé da cama, segurando sua mão. Mesmo inconsciente a menina apertou minha mão e murmurou mais uma vez me chamando de mãe. Erámos só nós duas. Não consegui me controlar e algumas lágrimas desceram livre pelo meu rosto.

Alexis começa a se mexer e isso desperta minha atenção. Com cuidado, pego uma almofada do sofá e apoio Castle e me levanto. Me aproximo da cama e ela já está de olhos abertos, mas os fecha rápido e forte quando encara a luz do solta que entrava pela janela. Fecho as cortinas e volto para próximo dela.

— Bom dia, meu amor. – ela me olha sonolenta e abre um sorriso. – como está se sentindo?

— Minha cabeça está doendo... – ela choraminga e eu sento na ponta da cama, passando a mão por seu rosto, sentindo sua temperatura.

— Mais alguma coisa dói? – ela balança a cabeça, negando. – pelo menos a febre se foi. – sorrio e beijo seu rosto.

— Essa coisa incomoda. – ela olha para o braço onde tinha o acesso venoso.

— Se você deixar ele paradinho, você não vai esquecer que ele incomoda. – ela concorda e olha para o pai, deitado de mal jeito no sofá.

— Meu pai dormiu aqui também?

— Claro que sim. Não deixaríamos você sozinha aqui. – acaricio os filhos ruivos.

— Vocês estão bem?

Não tenho chance de responder. Uma batida na porta nos interrompe.

— Bom dia. – me viro e vejo Demming entrar no quarto.

— Shiii. – Alexis alerta com o dedo na boca, pedindo silencio. – meu pai está dormindo.

Demming faz uma cara culpa e se aproxima da cama.

— Desculpa. – Alexis e eu me levanto cumprimentando Demming com um abraço e um beijo. – acordaram cedo... como está se sentindo?

— Bem. – ela sorrir. Alexis realmente estava melhor que ontem, mas ainda estava meio apática. – Doutor Demming você não pode beijar a Kate assim, ela é namora do meu pai.

Demming rir e eu reviro os olhos. Castle realmente não tinha que se preocupar, Alexis pode ser tão possessiva quanto o pai.

Ela tem razão.— escuto a voz dele e me viro a ponto de vê-lo sentar no sofá e esfregar os olhos com sono. Um sorrio involuntário se abre em rosto. Castle se levanta preguiçoso e se aproxima. Suas roupas amassadas e seu cabelo despenteado o deixavam ainda mais lindo.

Demming cumprimenta Rick, que deposita sua mão em minha cintura e beija meus cabelos, sussurrando um bom dia em meu ouvido. Demming começa a examinar a menina e pergunta se ela estava sentindo alguma coisa. Alexis nega.

— Ela estava reclamando de dor de cabeça. – digo e a menina concorda.

— Mas é só um pouquinho. – ela faz manha e Demming rir.

— Ela parece bem, está reagindo a medicação. – ele nos olha. – mas eu gostaria que ela permanecesse aqui. Suas taxas estão baixas e eu não me sinto à vontade de libera-la agora.

— Mas é alguma coisa grave? – Castle se preocupa.

— Não... mas eu quero ter certeza de que ela estará bem quando sair daqui. Eu estou saindo do meu plantão agora, mas já passei o caso dela para o médico que está entrando. Ele concordou comigo em querer deixa-la aqui mais um dia.

— Eu vou fazer mais exames? – Alexis pergunta assustada e Demming tranquiliza a menina.

— Vão tirar só um pouquinho de sangue, mas você nem vai sentir dor.

— Bom, quanto a isso... – Castle começa e eu sei exatamente o que ele ia dizer. O encaro feio e ele se cala.

— Pode deixar, Demming. Não existe menina mais corajosa que Alexis. – digo e a menina sorrir.

Demming se despede e saiu do quarto. Levo Alexis para tomar banho e fazer a higiene matinal. Ela reclama um pouco do frio, mas nada que uma tolha quente e um abraço não resolvesse. Ela veste um de seus pijamas favoritos e volta para a cama. O hospital deixava as crianças mais à vontade, sem a necessidade de usar aquelas batas ridículas. Sequei seu cabelo com cuidado enquanto ela brincava de caça palavras com o pai, que fazia questão de perder e dizer o quanto a filha era inteligente.

Alexis pediu para que eu fizesse uma trança em seu cabelo e eu não pude negar. Apesar de já ter passado das sete horas da manhã e eu estar atrasada para o trabalho, eu não sentia vontade de sair daqui. Fiz uma trança embutida em seu cabelo ruivo e deixei sua pequena franja solta. Ela me olhou e sorriu agradecida quando terminei.

— Você está linda. – eu sorrio olhando o resultado final.

— Obrigada Kate. – ela se estica e beija meu rosto. Fecho os olhos e aproveito aquele carinho, quando volto a abrir Castle está nos encarando com um sorriso no rosto. – você vai passar o dia aqui papai?

— Vou. – ele diz recolhendo as peças do jogo. – eu e a vovó.

— Você não vai Kate? – ela me encara.

— Não, meu amor. Eu tenho que trabalhar... – ela faz uma carinha triste. – mas eu prometo que eu volto a noite para te ver, tudo bem?

Alexis abre um sorriso e concorda.

— Você pode trazer uma coisa para mim?

— Alexis! – Castle a repreende, mas eu o ignoro.

— Claro. O que você quer?

— Um livro. – ela responde rápido. – um que eu ainda não li, assim a gente pode ler juntas.

— Kate, não precisa. – Castle se aproxima. – Alexis tem vários livros em casa, eu vou pedir para minha mãe trazer um.

— Mas eu já li todos. – ela protesta. – quero um livro novo.

— Mas... – Castle tenta, mas eu interrompo.

— Castle, para. Não me custa nada comprar um presente para ela. – eu a olho. – e eu vou adorar ler um livro com ela. – me aproximo dela e beijo suas bochechas.

— Tudo bem, você quem sabe... só não caia nas garras desses olhos azuis pidões... e bonitos... – sua voz vai ficando mais suave e melosa enquanto ele encara afilhar olhar meiga para ele. – e tão penosos... Alexis assim não vale! – ele resmunga e se afasta. A menina rir cantando vitória. Ela sabia exatamente como domar o pai.

— Bom, isso eu não posso prometer... eu já caí nas garras desses olhos lindos. – beijo a menina novamente, que rir.

Bom dia.— Martha entra sem bater na porta e abre um sorriso quando ver a neta.

— Bom dia vovó. – ela fala animada. Martha deixa a pequena mala no sofá e se aproxima da neta, beijando e abraçando a menina.

— Você parece bem animada... como está?

— Está ótima. – Castle responde primeiro. – já está usando esse jeitinho dela para conseguir o que quer.

— Ah, querido, isso é de família. Todas as mulheres Rodgers tem. – Marhta pisca para a neta.

Eu rio e me aproximo, pegando minha bolsa que estava na mesa de canto.

— Bom, Martha já chegou, então eu vou indo...

— Mas já? – a ruiva me olha.

— Tenho que trabalhar. – lamento. – mas eu volto.

— Eu te levo em casa. – Castle levanta e para ao meu lado.

— Não precisa... Eu estou de carro, fica com sua filha e...

— Faço questão. – ele interrompe. – você passou a noite com a gente, nada mais justo que eu te acompanhe até em casa.

— Isso é verdade. – Martha apoia o filho.

— Bom, nesse caso, eu ficaria muito honrada em ter sua companhia. – sorriso e ganho um sorriso de volta. – tchau meu amor. – beija a Alexis e saio acompanhada de Castle.

Castle insistiu em dirigir meu carro, já que eu tinha passado a noite acordada e não estava em condições de dirigir. Não discuti com ele, apenas aceitei. O hospital era um pouco longe, então enquanto curtíamos o silencio eu fechei os olhos e cochilei por quinze minutos. Despertei com Castle abrindo a porta do carona, ele já começava a me pagar no colo, dizendo que não queria me acordar e seria um prazer me levar nos braços. Agradeci seu carinho, mas recusei ser carregada. Castle fez bico, mas se desfez dele assim que o beijei.

Não foi preciso que eu o convide para subir, ele simplesmente me acompanha. Mais uma vez não discuto, seria ótimo ficar mais um tempo com ele. Passamos pela portaria e ele cumprimenta meu porteiro. Enquanto esperamos o elevador eles conversam animados sobre um jogo, mas eu não faço questão de prestar atenção. As portas de metal de abrem e nós entramos. Quando finalmente chegamos no eu andar, paro de frente a minha porta tentando encontrar minha chave na minha bolsa, que insiste em se esconder.

Richard.— ouço uma voz bastante conhecida – e que não gosto— e respiro fundo.

Castle olha por cima do meu ombro e força um sorriso.

— Serena. – ele a cumprimenta e eu sinto quando ela se aproxima. Viro meu rosto e sorrio, mas é em vão, já que a mulher sempre fez questão de ignorar minha presença.

— Que surpresa te ver por aqui. Chegando ou saindo? – a voz dela me irrita.

— Chegando. – ele se limita a dizer.

— E nós sempre nos encontrando... – reviro os olhos e, como um milagre, eu encontro minha chave. Destranco a porta, mas quando estou prestes a abrir e sair dali, ela volta a falar. – eu adorei nosso jantar ontem... podemos repetir.

Automaticamente eu viro meu rosto para Castle, que estava mais sério que antes.

Ou seria culpa?

— Quando for necessário. – ele diz seco e força outro sorriso. – até mais serena. – ele diz e abre a porta, me puxando para dentro do meu apartamento.

— Jantar? – pergunto ainda sem acreditar que ele jantou com aquela mulher. Pior, que o jantar foi ontem e ele estava com ela enquanto sua filha estava doente.

— Kate não é nada disso que você está pensado.

— Então me explica, porque eu estou pensando um monte de coisa e posso garantir, nenhuma delas é boa. – falo irritada.

— A Serena é dona da livraria onde eu vou fazer a tarde de autógrafos. – ele é direto.

— O quê? Quando você pretendia me contar isso?

— Hoje.

— E você não pensou em me contar ontem quando falou que tinha essa tal reunião.

— Eu não sabia. Fiquei sabendo quando cheguei e encontrei ela lá.

— Então... – fecho os olhos e penso um momento. Quando volto a abri-los ele já está próximo de mim. – você passou a tarde em uma reunião com aquela mulher? – ele confirma. – Castle por favor me diz que vocês não estavam sozinhos... – peço num murmuro, querendo fielmente que ele diga que não.

— A princípio sim, mas...

— Mas que droga, Castle. – falo alto demais. – você sabe que essa mulher sempre deu em cima de você, eu já falei isso... nós já brigamos por causa disso.

— Kate eu não tive alternativa. Eu não podia simplesmente sair e dizer que voltava depois porque não podíamos ficar a sós. – ele ironiza. – nós conversamos sobre trabalho. E sim, ela foi atirada as vezes, mas eu fiz questão de não ignorar todas as vezes.

Eu rio nervosa e passo a mão nos meus cabelos.

— E depois vocês foram jantar... Castle você me ligou, podia ter me dito que era com uma mulher, aquela mulher.

— Ok, eu não quis dizer porque sabia que você ia ficar exatamente assim.

— Assim como?

— Chateada. – ele aponta para mim. – enciumada... – sua voz suaviza e posso ver ele conter um sorriso. Ele estava gostando daquilo. Castle se aproxima e eu não recuo. Ele segura minha cintura e eu viro o rosto, mas ele segura meu rosto firme com as duas mãos e me obriga a olhar para ele. – eu não fui sozinho com ela naquele jantar. Eu estava com Mark e a Paula, minha agente. Quando eu falei com você e soube da Alexis eu os deixei e fui te encontrar...

— Você podia ter me contado... – falo mais calma.

— Eu sei, mas não passou pela minha cabeça. E quando a gente conversou lá no hospital eu esqueci totalmente que aquela mulher existia... ela não desperta nenhum interesse em mim, Kate. Eu nunca teria algo com ela.

— Eu sei. – respondo rápido. Mesmo chateada, eu sei que Castle não faria nada com ela ou com qualquer outra mulher, principalmente agora que, finalmente, estamos nos acertando. – desculpa... eu perdi a cabeça porque aquela mulher me irrita.

— Kate eu tenho que te pedir para confiar em mim. – ele pede olhando em meus olhos.

— Eu confio. – não hesito. – eu não estaria com você se não confiasse.

— Então você vai ter que controlar esse ciúme por um tempo.

— Como assim? – eu o encaro sem entender.

— Vão ter outras reuniões até o evento... eu vou ver a Serena querendo ou não... – desvio nossos olhares e respiro fundo. Castle me puxa ainda mais para perto dele e aperta minha cintura com suas mãos. Eu o olho. – eu te amo.

Reviro os olhos e sorrio. Ele sabe como me acalmar. Castle aproxima nossas e roça nossos lábios, sem beijar.

— Eu também te amo. – murmuro em seus lábios. Castle aproveita e me beija, provando meu lábio inferior com desejo.

— Porque a gente não vai para seu quarto e esquece disso tudo? – ele acaricia meu nariz com o seu e eu sinto sua respiração mudar.

— Você sabe onde fica... – é a ultima coisa que digo antes dele me beijar, invadindo minha boca com sua língua sem ao menos pedir passagem.

Como se já tivesse decorado onde cada objeto da casa ficava, ele guia até o quarto sem desgrudar nossas bocas. Castle intensifica o beijo a cada passo que damos, como se precisasse daquilo como alguém precisa de ar para viver. Agarro seu pescoço e fico na ponta dos pés aprofundando ainda mais o beijo. Sinto minhas costas sendo prensada contra parede e um gemido escada, fazendo Castle sorrir malicioso entre o beijo. Suas mãos invadem minha blusa e apertam minha pele, fazendo meu corpo inteiro se arrepiar. Castle força seu quadril contra o meu e outro gemido escapa, dessa vez mais forte e mais alto.

— Eu adoro ver o quanto você se excita rápido? – ele murmura antes de passar a boca pelo meu queixo e minha mandíbula, deixando uma trilha de beijos e pequenos chupões.

Meu corpo inteiro já estava arrepiado com aquele contato e pedia mais. Eu não precisava de muito para estar pronta para ele. Castle me puxa contra seu corpo e me prende em seus braços, voltando a andar novamente. Abro levemente os olhos e vejo que o quarto está parcialmente escuro, sendo levemente iluminado pela pouca luz que entreva pelas brechas das cortinas. Ele me coloca deitada na cama e se afasta, tirado a camisa. Quando volta a se debruçar sobre meu corpo, mas eu sou mais rápida. Espalmo seu peito com minhas mãos e o empurro contra a cama. Ele me encara surpreso, mas sorrir.

— Fica bem quietinho aqui. – tento me afastar, mas ele me segura. – me espera aqui. – repito e pisco para ele, roubando um beijo rápido. Castle resmunga e eu me seguro para não rir. Entro no banheiro e pego um vidro transparente com um óleo rosa dentro. Trio minhas roupas completamente e saio, encontrando Castle só de cueca sentado na cama.

Paro na porta do banheiro e o admiro. Lindo! Simplesmente lindo. Ontem pela manhã quase fizemos amor, mas fomos interrompidos com uma ligação do meu trabalho. Foi frustrante, mas tivemos que parar. Agora seria nosso grande momento sozinhos depois de tudo e eu não queria que nada atrapalhasse. Me aproximei devagar e tirei o telefone do gancho. Castle apenas me acompanhava com o olhar. Nossos celulares estavam na sala, então não tinha nenhum risco. Nem precisávamos nos preocupar com Alexis. Era só eu e ele depois de muito tempo.

Me aproximo e ele me olha de cima a baixo. Seu olhar desejoso me faz morder o lábio, contendo um gemido. Castle segura eu quadril com as mãos e me encara. Não precisava dizer nada, eu posso ver em seus olhos o quanto ele me deseja e isso me deixou ainda mais confiante para fazer desse momento algo especial. Subo em seu colo, sentando com uma perna em cada lado. Ele acompanha meus movimentos com o olhar e sorrir. Suas mãos ainda em minha cintura, me segurando bem próximo a ele. Deixo o vidro em um lugar qualquer da cama e espalmo minhas mãos em seu peito, sentindo-o. Subo até seus ombros e os sinto fortes e largos.

Eu explorava seu corpo com as mãos sem qualquer pretensão sexual, apenas por admiração, e Castle me encarava. Não desviou seu olhar nem por um segundo, e isso excitou. Sorri e levei minhas mãos até seu rosto e segurei firme. Aproximei e rocei nossos lábios entreabertos. Castle estava pronto para ser beijado, mas eu o empurro contra cama, deixando deitado.

Ainda sentada em seu colo, eu sorrio. Ele estava confuso, e de alguma maneiro aquilo era sexy. Eu não tinha planeja estarmos assim essa hora da manhã, mas eu não podia deixar de fazer algo especial. E não e importava nenhum pouco em perder boa parte da minha manhã ali, com ele. Sem desviar nossos olhares eu tateio a cama em procura do vidro. Quando eu o acho, derramo um pouco do liquido em minhas mãos e depois sobre o corpo. Castle sorrir quando eu começo a espalhar o óleo e massageá-lo.

— Kate... – ele sussurra num gemido.

Castle fecha os olhos e joga a cabeça para trás. Minhas mãos descem cada vez mais atrevidas até próximo sua virilha. Eu podia vê-lo crescer e isso era o mais excitante. Ele estava assim por minha causa. Desço um pouco sua cueca e massageio a área recém exposta. Num movimento rápido ele segura minhas pernas com suas mãos e ergue a cabeça, me encarando firme.

— Eu acho melhor você fazer alguma coisa, ou eu vou... – ele para e geme alto quando eu toco seu membro completamente ereto por cima do tecido fino da cueca. Sorrio vitoriosa. Enquanto o explorava seu corpo, o excitando cada vez mais, eu descobri os pontos francos dele. Um metro e oitenta e ele se tornava totalmente indefeso quando tocado no ligar certo.

Saio de cima dela e arrasto sua cueca para baixo devagar, Castle se apressa em me ajudar, mas eu o mantenho deitado na cama. Derramo um pouco mais de óleo em minhas mãos e massageio a parte interna de suas pernas grossas, Castle fecha os olhos e joga a cabeça para trás. Ele geme meu nome e isso me excita ainda mais. Em um movimento rápido ele senta na cama e me puxa para cima dele, colando nossos corpos. A sensação dos meus mamilos deslizando contra o peito escorregadio dele me faz gemer. Eu não percebi que estava tão necessitada quanto ele até agora. Castle tinha sua boca em meu pescoço, eu conseguia sentir o ar quente contra minha pele, e isso fez meu centro pulsar. Segurei em seus ombros e cravei minhas unhas ali.

Ele desceu seus lábios pela minha pele arrepiada. Senti quando ele provou minha pele no vão dos meus seios, e quase no mesmo instante sua boca faminta devorava meu seio, insaciável. Castle levou suas mãos até a base dos meus glúteos e aperto, me pressionando contra ele. Aquele quase foi meu fim. Apertei firme seus cabelos o pressionando contra meus seios, não queria que ele parasse. Meus quadris começam a se mover contra ele e eu não consigo conter o prazer que aquilo me dá. Castle me segura firme e me ajuda a se mover, como se aquilo também trouxesse algum alivio para ele.

Num movimento rápido ele me gira sobre a cama, ficando sobre mim. Cruzo minhas pernas ao redor de seu corpo e o vejo sorrir quando ele puxa meu mamilo com os dentes, sem cuidado algum. Aquilo despertou ainda mais o monstro dentro de mim. Eu o queria. Agora! Desço minhas mãos por suas costas, arranhando a pele firme dele até alcançar seus glúteos e o pressionar ainda mais contra mim. Eu precisava senti-lo dentro de mim. Castle sorrir e aproxima nossos rostos.

— Eu deveria te fazer esperar um pouco mais. – ele provoca mordendo meu queixo.

— Você não pode... – sussurro com a respiração já acelerada.

— E porque não? – ele para e me encara, quase me devorando com aqueles seus olhos azuis, agora vários tons mais escuros.

— Porque você me quer tanto quanto eu te quero.

Castle sorrir malicioso e puxa meu lábio com os dentes. Sem avisar, ele entra completamente em mim, me fazendo gemer sem nenhum pudor. Meu corpo se arqueia contra o dele e posso sentir quando ele afunda a cabeça em meu pescoço e geme enquanto continua se movendo dentro de mim. Devagar. Provocante. Eu sabia que ele não deixaria de me provocar. Ele não nunca deixa.

Sinto sua mão firme subir pelo meu corpo até cobri totalmente meu seio, massageando com desejo. Um milhão de sensações começam a surgir no meu corpo e eu fecho os olhos, tentando me concentrar para não acabar com tudo tão rápido. Castle para de se mover e sua língua entra em ação, deixando um rastro de pele molhada enquanto ele provava meu corpo. Seguro firme seus cabelos e o puxo para mim, beijando seus lábios avidamente. Começo a mexer meu quadril contra a procura de qualquer contato que me fizesse ter o alivio que eu tanto queria, mas ele estava decidido a me provocar.

Castle envolve meu corpo com seus braços e me puxa contra ele, sentando na cama e me deixando por cima. Sem me soltar ou permitir que nossos corpos se desgrudasse um milímetro sequer, começo a me mover lentamente, sentindo-o ainda mais firme dentro de mim. Aquela era a melhor sensação do mundo. Era como estar completa.

As ondas de prazer começam a surgir em meu corpo e eu não faço nada para controlar. Acelero meus movimentos e Castle me ajuda, segurando meu quadril enquanto me incentivava. As palavras sujas que ele sussurrava em eu ouvido só me fez quere-lo mais. Eu o deito na cama novamente e apoio minhas mãos em seu peito, aumentando o ritmo dos movimentos. Castle gemia enquanto crava seus dedos em minhas coxas. Eu o vi revirar os olhos e isso bastou para que eu me entregasse ao prazer. Castle segura meu quadril e me incentiva a continuar até ele chegar ao seu próprio prazer. Me entreguei novamente às sensações e atingi o ápice novamente. Somente Castle era capaz de fazer isso comigo.

Jogo minha cabeça para trás enquanto tento controlar minha respiração. As mãos de Castle ainda estavam em minha cintura e eu pódio ouvi-lo respirar pesado. Esse com certeza foi um jeito único de comemorarmos a nossa volta. A muito tempo eu não me sentia assim, plena e amada. Vejo ele juntas o resto de suas forças e sentar na cama, puxando meu corpo contra o seu. Encosto nossas testas sorrio.

— Eu te amo. – ele diz roçando seu nariz no meu.

— Eu também te amo. Muito. – murmuro em seus lábios.

Castle sorrir e me beija apaixonadamente. Se isso é um sonho, eu não queria acordar.


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