I Can't Love You escrita por Mrscaskett


Capítulo 60
Capítulo 60 - SEU.


Notas iniciais do capítulo

Olá, amores *-*

Não estou demorando, né? Estou até com orgulho hsuahush
Bom, como eu já falei antes, prefiro postar cap curtos do que demorar para postar, então espero que gostem desse cap (q não é tão curto assim).

obs: estou amando os comentários de vcs, leio todos, mas não deu para responder :(

Boa leitura ♥



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Minha cabeça dói. Tento abrir meus olhos mas parece a missão mais difícil do mundo. Quando finalmente consigo, agradeço por todas as cortinas do meu quarto estarem fechadas. Como eu vim parar aqui? A última coisa que me lembro é de estar na festa da Lanie com o Castle.

Castle!

Olho para os lados e não vejo nenhum sinal de vida dele além de suas roupas espalhadas pelo quarto. Ele estava aqui. Sorrio. Esse pode ser o único defeito dele, ser bagunceiro. Jogo o lençol longe e só então percebo que ainda estou com a mesma roupa da noite anterior. Ele me trouxe para casa? Eu estava tão bêbada que não lembro o que aconteceu? Me sento na cama e vejo um copo de agua e alguns comprimidos na mesinha ao lado, junto a um bilhete.

Bom dia. Beba isso e me encontre na sala.

SEU, Rick.

Seguro o bilhete e não consigo conter o sorriso. SEU. Isso estava mesmo acontecendo? Era difícil de acreditar. Se fosse um sonho eu ficaria frustrada ao acordar. Coloco os dois comprimidos na boca e tomo um longo gole da agua. Meu estomago vazio reclama, mas eu não sei se conseguiria comer alguma coisa agora sem colocar tudo para fora depois. Me levanto e sinto a pontada em minha cabeça. Merda. Nunca mais eu vou beber assim.

Recolho as roupas de Castle que estão no chão e jogo em algum lugar no closet. Tiro meu vestido apertado e me encaro no espelho. Estou horrível. Maquiagem borrada, cabelos bagunçados e a cara de ressaca. Faço um coque nada arrumado e tiro a maquiagem do rosto. Pego a camisa que Castle usou na noite passada e visto. Não conseguia nem pensar em procurar uma roupa mais decente para vestir.

Você já disse isso.— ouço a voz dele quando estou no corredor. – Eu vou dar um jeito nisso. Estou falando que sim. — ele começa a ficar impaciente.

O vejo parado de frente a uma janela atendendo uma ligação. Na sua outra mão estava uma xicara de café. Tudo o que eu preciso agora é um bom café. Me encosto no batente da parede e fico admirando ele. Castle vestia uma calça de moletom e um camisa folgada que deixou aqui uma vez. Ele parecia confortável, mas ao mesmo tempo nervoso. Era fácil imaginar ele aqui todos os dias, Castle combinava perfeitamente com meu apartamento. Ele podia ficar parado assim para sempre, não me incomodaria.

— Tudo bem. – ele suspira e finalmente nota minha presença. – tenho que desligar. – ele não espera uma resposta, apenas desliga a chamada e joga o celular no sofá.

Sorrio descruzando os braços. Castle se vira para mim e abre um sorriso.

— Bom dia. – me aproximo.

— Bom dia. – ele me olha de um jeito doce, e abre um sorriso maior ainda quando me ver em sua camisa. – está melhor?

— Não. Minha cabeça vai explodir. – faço uma careta e me sento no sofá.

— Um café ajudaria?

— Muito. – Castle saí em direção a cozinha e eu o acompanho com o olhar. Não demora muito e ele volta uma xicara de café e me entrega. – obrigada. – agradeço e ele santa ao meu lado.

— Tomou o remédio que eu deixei para você?

— Tomei. – sorrio. – não me lembro de como cheguei no meu quarto.

— Vê isso. – ele flexiona o baço, mostrando seu músculo. – eu te trouxe nos braços... me deixou mais forte. – eu rio.

— Metido. – atiro uma almoçada nele, que rir também. – está tudo bem? – pergunto preocupada. Apesar de ele rir e brincar, sei que algo está lhe incomodando.

— Está. – ele tenta, mas sabe que eu sei a verdade. – é só um problema com a Editora.

— Que tipo de problema?

— A Editora quer que eu volte a escrever. – ele me encara sério.

— E você nunca mais escreveu... – concluo.

— Na verdade eu até estou trabalhando em um novo livro, mas ainda não está pronto para mostrar a eles. – eu o olho surpresa.

— Você voltou a escrever? – ele balança a cabeça. – Rick, que coisa boa. – me aproximo e segura sua mão.

— Você acha? – ele pergunta sem jeito.

— Claro que sim. Porque você não me contou? – ele joga os ombros.

— Eu comecei quando você viajou, depois... – ele para e me olha. – bom, você sabe o que aconteceu depois.

— Sei... – forço um sorriso. Pela primeira vez, tocar nesse assunto não deixa o clima tenso. – eu fico muito feliz por você. – Castle sorrir e segura minha mão entre a sua.

— Olha só... – ele solta suspiro pesado antes de me encarar. – eu quero muito conversar com você sobre nós dois. Eu acho que você também, né?

— Muito.

— Estava pensando da gente jantar hoje, o que acha?

— Hoje eu não posso. – faço uma careta. – tenho reunião marcada com o pessoal da obra e não sei que horas vai acabar. Mas a gente pode almoçar amanhã.

— Como você preferir. – ele sorrir e acaricia meu rosto. Fecho os olhos por um breve momento. – eu adoraria ficar mais com você, mas tenho que ir para casa e me preparar para uma reunião também. A Editora quer que eu continue a tour do último livro de Derrick Storm.

— Isso é bom. Você está pronto?

— Eu acho que sim. Mas sabe o que isso significa? – balanço a cabeça. – que acabou o anonimato momentâneo. Estão pensando em fazer uma tarde de autógrafos na cidade, e todos vão saber que Richard Castle mora aqui...

— E mais fãs atiradas vão dar em cima de você. – concluo. – eu não sei se estou pronta para isso. – ele rir.

— Bom, quanto a isso você não precisa se preocupar. Eu sei me comportar.

— Mas elas não sabem, é isso que me preocupa.

— Você é muito ciumenta, sabia? – ele diz se aproximando com um sorriso no rosto. – mas eu te amo mesmo assim.

Não consigo descrever o que sinto ao ouvir aquelas palavras novamente. Cheguei a pensar que seria impossível. E agora eu só quero ouvi-las de novo, e de novo, e depois de novo. Seguro seu rosto entre as mãos e o puxo para mim.

— Eu que te amo. – murmuro próximo aos seus lábios e o beijo.

— Sabe... – ele interrompe o beijo. – eu preciso ir embora, mas você está com minha camisa... – ele diz olhando para meu corpo.

— Então tira... – ele sorrir ao me ver abrindo o primeiro botão.

 

CASTLE.

 

— Bom dia. – entro em casa e encontro minha mãe conversando com a Jenny na cozinha.

— Bom dia querido. – ela me encara com um sorriso malicioso no rosto. Ignoro. – para quem disse que não ia demorar... – ela olha o relógio no seu braço. – Ah, mas nove horas da manhã é cedo. – ela joga os ombros e rir.

— Mudança de plano. – sorrio ao me aproximar ela e lhe beijar no rosto.

— A Jenny estava aqui me contando o quanto a festa foi boa. – ela provoca.

— Foi ótima. – me limito a dizer. Abro a geladeira e me sirvo de um copo de água.

— Sem querer ser indiscreta, mas... – encaro a Jenny meio envergonhada. – Kate está melhor?

— O que aconteceu com ela? – minha mãe pergunta, me interrompendo quando eu vou responder.

— Ela está bem. Só bebeu um pouco além do limite, por isso passei a noite fora. Fiquei preocupado com ela e resolvi passar a noite por lá. – os olhos preocupados de minha mãe suavizam. – ela está de ressaca, mas está bem.

— Fico mais aliviada, de ressaca você entende muito bem. – minha mãe provoca. Reviro os olhos.

— Você arrumou a Alexis para escola?

— Não. – eu a encaro. – ela não acordou bem, achei melhor ela não ir à escola.

— Como assim não acordou bem? O que ela tem?

— Ela acordou com um pouco de febre e reclamando de dor de cabeça, deve ser só uma gripe.

— E porque você não me ligou, mãe? – deixo o copo de água vazio na bancada e ando apressado em direção as escadas. Minha mãe me acompanha. – você deu algum remédio? Não é melhor levar ela ao médico?

— Richard, calma. – ela segura meu braço antes de eu entrar no quarto de Alexis. – eu dei um remédio a ela para febre, ela está dormindo... não tem razão para alarde, as crianças ficam doentes, é comum.

— Mas você deveria ter me avisado.

— Eu sei, mas ela está bem. Não queria te preocupar, eu sabia que você estaria com a Katherine.

Respiro fundo e encaro Alexis deitada pela fresta da porta.

— Tudo bem, mãe. – sorrio para tranquiliza-la. – eu vou ficar um pouco com ela agora.

— Richard ela está dormindo...

— Eu só vou deitar com ela.

Entro no quarto e me aproximo devagar. Ela parecia tranquila enquanto dormia agarrada com seu urso. Toco em sua testa, sentindo sua temperatura e respiro aliviada por ela não estar mais com febre. Dou a volta na cama e deito ao lado dela.

— Papai? – ela fala chorosa sem abrir os olhos.

— Oi, meu amor... sou eu. – passo meu braço por baixo da cabeça dela e a puxo para perto. Alexis me abraça e eu a aperto em meus braços.

— Você não veio me dar boa noite... – ela reclama e eu me sinto mal por não estar com ela antes.

— Desculpa, filha. – acaricio os cabelos ruivos dela. – o papai não sabia que você estava doente, estava cuidando da Kate que também estava doente...

— O que ela tem? – Alexis ergue a cabeça e me encara.

— Ela não estava se sentindo bem...

— Ela melhorou? – balanço a cabeça. – porque você curou ela, não foi? – eu rio.

— Mais ou menos... – penso um pouco. – bom, vamos dizer que sim, eu curei ela.

A menina sorrir e volta a deitar a cabeça no meu peito.

— Você vai cuidar de mim agora?

— Vou. – beijo seus cabelos. – agora eu vou cuidar só da minha menininha.

Alexis se aconchega em meus braços e eu sinto uma sensação indescritível e única que eu nunca senti antes. Pela primeira vez eu me vejo muito mais responsável por uma criança que é minha. O amor que eu sinto por ela cresce dentro do meu peito e eu acho que vai explodir. Nunca me senti assim desde que ela chegou. É uma sensação que ultrapassa todos os limites do amor que eu achava que já era grande o suficiente.

— Pai, a gente pode ver desenho? – ela pergunta depois um tempo.

— Claro. – sorrio. – o que você quer assistir? – ligo a TV do quarto dela e começo a passar os canais.

— Esse. – ela fala mais animada quando ver seu filme favorito passar na TV.

— Frozen, de novo...

— Eu amo Frozen.

 

♦♦♦

 

— Alexis? – passo a mão nos cabelos dela, tirando-os do rosto. Alexis dormiu pouco tempo depois que começamos a assistir ao filme. Deixei ela no quarto enquanto fui tomar um banho e trabalhar um pouco. A cada vinte minutos eu ia até o quarto dela para vê-la, mas ela parecia dormir tranquilamente e a febre já tinha ido embora. Mas já passava da hora do almoço, e ela não tinha comido nada desde que acordou. – Alexis...

Chamo novamente, mas não resmunga e não acorda.

— Filha, acorda... eu trouxe seu almoço. – coloco a bandeja com a comida na ponta de cama e me sento ao lado dela.

— Não estou com fome... – ela resmunga de olhos fechados.

— Mas você precisa comer... – insisto – você não comeu nada hoje.

— Eu não quero. – ela se remexe na cama e esconde o rosto no travesseiro.

— Só um gole do suco então...

— Não. – sua voz sai abafada.

— Alexis, eu não vou embora até você beber um pouco do suco. – demora um pouco mas ela finalmente tira o rosto do travesseiro e me encara com seus olhos pequenos. – Só um gole... – mostro o copo de suco em minha mão. Ela balança a cabeça e eu seguro o suco enquanto ela bebe, já que ela estava sonolenta o bastante para não conseguir segurar o copo direito.

Alexis bebe a metade do suco ainda de olhos fechados, mas volta a se deitar em seguida. Eu nunca a vi assim. Alexis estava sempre disposta a brincar e a comer. Isso me deixou preocupado e eu quase desisti de ir a reunião, mas minha mãe me prometeu que me ligaria caso ela piorasse.

— Filha, o papai vai sair para trabalhar, mas eu não demoro, ok? – falo, mas ela não responde, já estava dormindo novamente.

Dou um beijo nela e saio.

 

♦♦♦

 

Entro na livraria da cidade e me surpreendo. Como não vim aqui antes? O lugar é enorme. Maior que muitas livrarias que já fui por ai. Dois andares de prateleiras recheadas de livros, desde os mais antigos até os mais atuais. Uma sessão infantil que Alexis adoraria conhecer. Desde que ela chegou eu tenho desenvolvido ainda mais o interesse dela pela leitura.

Logo na entrada tinha um aviso que os livros do Derrick Storm estavam esgotados. Sorri orgulhoso. Isso é bom para meu ego e escritor. Dou uma volta pelo lugar. Era horário de almoço e o lugar estava vazio. Minha entrada foi libera por uma mulher no interfone logo na entrada. A voz dela não me era estranha, mas eu não conheço muita gente aqui, então a probabilidade de eu a conhecer é pouquíssima.

— Richard Castle. – a voz dela me assusta. Coloco o livro que eu estava olhando novamente na prateleira e me viro para ela. – pensei que não fosse te ver nunca na minha livraria. – a mulher loira abre o sorriso enquanto se aproxima. Eu estava certo. Eu conhecia a voz dela – conhecia ela. As roupas justas deixam suas curvas evidentes enquanto ela anda na minha direção.

— Serena. – a cumprimento com um sorriso simples.

— Ainda bem que você se lembra de mim, pela sua cara pensei que já tinha me esquecido. – ela para na minha frente e estende a mão na minha direção.

— Como eu poderia? – beijo sua mão. – você é a dona?

— Sócia. – esclarece. – mas sou a responsável por aqui. Aliás, sou a maior interessada para que você venha fazer uma tarde de autógrafos aqui. Richard Castle morando na minha cidade e quase ninguém sabe disso? tem algo errado. – ela brinca.

— Estava de férias. – explico. – mas parece que todos me querem de volta, então... – jogo os ombros. – todos me terão.

— Espero que sim. – ela pensa alto.

— Como? – pergunto confuso.

— Espero que sim. – repete. – espero que você nos dê a honra da sua presença aqui...

— Claro. – sorrio sem graça. Impossível não lembrar do quanto Kate ficou com ciúmes dela. – podemos começar? Mark está vindo para a reunião, mas acho que podemos ir adiantando os detalhes.

— Claro. – ela sorrir e indica o caminho por onde veio. – Mark é o seu advogado, certo? Foi com ele que eu falei no telefone.

— Sim. Paula, minha agente, está vindo também. – ela concorda e nós caminhamos até a sala de reuniões.

Mark e Paula estavam vindo de Nova Iorque para essa reunião. Eles queriam fazer uma grande festa, lançando minha volta a turnê de Derrick Storm. Sempre gostei de festas para o lançamentos dos meus livros, mas dessa vez era diferente, queria algo menor, mas pelo visto eles estavam decididos a fazer um grande lançamento e eu não tinha opinião nisso.

 Serena começa dizendo que ela pretende vender muitos livros após esse lançamentos. Ao que tudo indica Paula e ela já andaram conversando muito sobre todos os detalhes da festa. Serena faz questão de sentar próximo a mim para me explicar todos os seus interesses nesse evento. Confesso que me sinto um pouco incomodado, e não paro de pensar em Kate me alertando que ela dava em cima de mim quando nos encontrávamos.

Quando finalmente Mark e Paula chegam, é quase no fim do dia. Agradeço mentalmente por eles aparecerem – antes tarde do que nunca. Não aguentava mais as indiretas – ou diretas – de Serena. Paula expõe todas as suas ideias para o evento e avisa que a imprensa de todo o país estará na cidade. Isso me assusta um pouco. Criei uma vida aqui totalmente longe da mídia e eu não se estou pronto para expor todos ao mundo agora, principalmente a Alexis. No momento que isso for a público, todos vão querer saber mais sobre ela.

Quando finalmente concordamos em todos os pontos em relação ao evento, já passava das 18h e estava escuro lá fora. O dia se arrastou hoje e não via a hora de voltar para casa. Não tinha ligação da minha mãe, então significa que está tudo bem por lá. Mark propõe de irmos até o restaurante em que somos sócios para finalizar a reunião e assinarmos o contrato. Mesmo contrariado eu aceitei. Entre ficar trancado numa sala de reuniões esperando o contrato ficar pronto e jantar, eu preferia a segunda opção.

Tento falar com minha mãe, mas ninguém atende. Como a ficar preocupado na terceira vez, então decido ligar para Kate. Ela me atende no primeiro toque.

Oi, estava pensando em você. – ela diz com uma voz doce.

— É mesmo? Estava pensando em quê, posso saber?

— Que eu estou de saco cheio dessas reuniões, e queria muito que você me salvasse. – eu rio. Eu também queria isso. – que tal a gente jantar?

— Infelizmente eu não posso. Estou indo para um jantar de negócios chato.

— Que pena. – a voz triste dela me deu vontade de jogar tudo para o ar e ir ao seu encontro, mas eu não posso.

— Queria te pedir um favor.

— Claro. Do que você precisa.

— Preciso que você vá até minha casa e veja se a Alexis está bem.

— Porque? – ela pergunta séria e eu me lembro de que Kate não sabe de nada.

— Ela amanheceu doente hoje... quando eu sai ela já estava melhor, mas eu estou tentando falar com minha mãe e ela não atende, estou ficando preocupado.

— Calma, Castle... eu estou indo para lá agora.

— Você não está ocupada, está?

— Não importa. – ela fala firme. – Eu vou até lá e te dou notícias está bem?

— Obrigada, Kate.

— Não preci... – a fala dela é interrompida quando meu celular descarrega.

— Merda! – xingo e jogo o celular no banco do carro.

Estou prestes a ligar o carro para sair quando Mark se aproxima. Desço a vidro e o encaro.

— Aqui está o que você me pediu. – ele me entre o envelope e eu sorrio agradecido.

 

♦♦♦

 

Volto para minha sala, onde Will e Lanie estão, e digo que preciso ir embora. Nós já tínhamos terminado a reunião sobre as obras do Hospital, estávamos apenas conversando enquanto nossa comida não chegava. Pego minha bolsa e saio sem dar muitas explicações. Castle parecia preocupado no telefone, e isso me assustou. A ligação caiu e eu não consegui mais retornar, caía direto na caixa postal.

Dirigi o mais rápido possível até o rancho.  Tudo parecia normal, mas por algum motivo eu estava angustiada. Estaciono o carro próximo à entrada. A porta estava aberta e eu não faço cerimonias para entrar. Tudo parecia tranquilo até eu escutar a voz de Martha, não conseguia entender o que ela dizia, mas ela parecia preocupada também.

— Martha? – a chamo e no mesmo segundo ela sai do escritório.

— Kate, graças a Deus você está aqui. – ela segurava o celular nas mãos.

— O que aconteceu, Martha? – pergunto com medo do que ela vá dizer. Sinto meu coração acelerar.

— Alexis não está nada bem.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo ♥



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