I Can't Love You escrita por Mrscaskett


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

RICK POV.



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— Estou bem agora, Rick. – ela sorrir para mim, seus lábios já ressecados e sua pele pálida demais para eu acreditar que ela estava realmente bem.

Eu estava sentado na cama, bem perto dela. Por mais que essas camas de hospitais não sejam confortáveis, ela me queria por perto e eu não a deixaria. Dei um leve sorriso e fiz carinho em seu rosto. Beijei a ponta do seu nariz e a trouxe para mim, envolvendo-a em meus braços, dizendo baixinho o quanto eu a amava.

Mas de repente ela fica mole e a máquina ao lado começa a apitar. Eu não entendo muito de medicina, mas já assisti filmes o suficiente para saber que seu coração tinha parado e ela estava morrendo. Gina estava morrendo em meus braços.

Sem solta-la eu começo a gritar por ajuda. Aperto-a o mais forte possível contra meu corpo, pedindo por tudo que ela não se vá. Mas tão rápido quanto ela desmaiou, a sala está cheia de médicos e enfermeiras. Leitei contra eles para que não me tirassem dali, mesmo sabendo que eram eles que salvariam a minha mulher.

— DESFRIBILADOR! – grita um médico, já fazendo massagem no peito dela.

Minha mulher está lá morrendo e eu estou aqui, impotente no canto de uma sala, sem saber o que fazer. As lágrimas escorrem descontroladamente pelo meu rosto. Eu quero rezar, pedir por tudo para que Deus não tire ela de mim, mas eu não consigo lembrar de nada. As minhas orações fugiram de minha mente.

— AFASTA! – o médico grita de novo. – AFASTA! MAIS UMA VEZ!

Meu coração começa a bater lentamente, parece que minha vida está indo junto com ela, e eu vou morrer aqui e agora. De repente tudo fica pesado demais para eu ficar naquela sala. Sinto a mão de um enfermeiro segurar meu braço e me encaminhar para fora do quarto. Eu não tenho forças para impedir, então eu me deixo levar.

Sento no chão enterrando a cabeça nas minhas pernas, e me permito chorar mais. Meu mundo acabou ali!

— Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. Mas infelizmente.... – eu me neguei a escutar o resto da frase. Corri até o quarto e abracei minha mulher, sem ligar para os profissionais que estavam ali, para os tubos que nos separavas, ou para qualquer pessoa que me pedia para ficar calmo. Abracei minha mulher com todas as forças pedindo para ela voltar, mas já era tarde demais.

— VOLTAAAAAAA! – acordo em um pulo, com a respiração acelerada e o suor escorrendo pelo meu corpo tremulo.

Demoro para perceber que isso foi só um pesadelo, um pesadelo horrível do pior momento da minha vida. Um vento frio e gelado sobe pelo meu corpo, fazendo-me tremer mais. Me escondo embaixo das cobertas, mas parece não ser suficiente.

Me encolho em posição fetal, tentando abraçar meu próprio corpo, mas nada parecia me esquentar, era como se eu estivesse sozinho. Estou sozinho! Então eu faço a única coisa que consigo, eu choro compulsivamente até amanhecer.

A noite foi longa. Desde que tive o pesadelo eu não consegui dormir novamente. Toda vez que fechava meus olhos eu podia ver, nitidamente, a imagem de Gina morrendo nos meus braços, e isso me fazia chorar de novo. Esse sentimento de perda, de impotência por não ter conseguido fazer nada por ela, por não ter segurado sua mão quando ela mais precisou, por não ter estado ao lado dela, esse sentimento de culpa, nunca vai passar.

Quando desço para o café da manhã, a primeira coisa que me entrega é o cansaço. Isso é a primeira coisa que Jenny, a cozinheira da casa, nota em mim. Finjo que não vi sua cara de espanto, ela também não fala nada e ignora minha aparência terrível.

Minha vontade era de não sair da cama, mas alguma coisa ganhou vida em mim quando lembro que a Kate viria para olhar a Juma mais uma vez.

Novamente eu tomo só o café, mas a mesa, assim como todos os dias desde que cheguei aqui, está farta. Não sinto vontade de comer, então tomo apenas meu café, na hora do almoço me esforço para comer pelo menos um pouco, e na janta eu como alguma coisa que esteja disponível. Perdi peso, eu sei. Minhas roupas folgadas dizem isso, mas eu realmente não sinto fome.

Pego minha xicara de café fumegante e saio, indo em direção ao celeiro, onde o carro da Beckett está parado em frente. Coloco os meus óculos escuros para ela não perceber as olheiras e olho no relógio, vejo que são seis e meia da manhã. A quanto tempo ela está aqui? Essa mulher não dorme!

Eu vi que ontem ela saiu tarde, e deve ter chegado mais tarde ainda em casa, já que aqui é longe de tudo. Não sei se o namorado dela iria gostar de saber disso. Quer dizer, ela tem namorado certo? Uma jovem bonita assim não pode estar sozinha.

Entro no celeiro e ela está saindo do estabulo, já com os utensílios do procedimento em mãos, o que me faz pensar que ela está aqui a bastante tempo.

— Bom dia. – ela me dá um sorriso bonito, mas eu não sou capaz de retribuir. Então apenas assinto com a cabeça, e vou até o estabulo ver como a égua estava.

— Não conseguiu dormir?

— Na verdade não. Mas eu não durmo muito mesmo, estou acostumada.

— Deveria tirar uma folga. Não faz bem passar tanto tempo sem dormir.

— Olha quem fala. – ela diz rindo e eu me viro pra ela.

— Do que você está falando?

— Você não dorme há dois dias talvez? Olha essa cara de cansado. – droga, os óculos não disfarçaram.

— Eu sempre tive ela. – minto. – e dormi assim que voltei pra casa ontem.

— Mentiroso. – ela rir. – eu vi você na janela ontem quando eu saí. E já era bem tarde.

Não digo nada, apenas observo Juma amamentar sua cria.

Beckett estava bonita hoje. Não que ela não estivesse nos outros dias, mas hoje ela estava realmente bonita. Uma maquiagem mais notável, uma calça jeans escura justa, uma jaqueta jeans clara e uma blusa branca por baixo. As curvas do seu corpo ficam a mostra, e pela primeira vez vi que ela é bonita, não só de rosto, mas de corpo também. Não, não tinha a menor chance de uma mulher como ela está sozinha.

— Como ela está?

— Bem melhor que ontem.

— Que bom. – faço um carinho em Juma, que se aproximou de mim.

— Ela gostou de você. – olho para a jovem de cabelos castanhos sorrindo pra mim.

— É. Eu também gosto dela. – volto minha atenção para Juma. – Esposito viu o procedimento?

— Não. Cheguei aqui cedo, ele normalmente só começa as sete. Mas você vai gostar só da Juma ou vai querer conhecer os outros? – eu a olho meio na dúvida, mas concordo.

— Esse aqui é o Mike. Ele é o único macho daqui. – ela diz, indo em direção ao estabulo ao lado do da Juma.

— Bendito sois vós, hein Mike? – digo fazendo um carinho nele.

— Ele é o mais carinhoso de todos. Apesar de aparentar ser bravo. – ela vai até o outro lado do pequeno celeiro, de apenas quatro estábulos, e o primeiro cavalo branco aparece.

Juma era marrom, e Mike era preto. Eu tinha que admitir, eram lindos cavalos de raça.

— Essa aqui é a Estrela. A princesa do celeiro.

— Porque princesa?

— Bom, ela era a mais nova. Mas agora com o Potro, ela já não é mais. E ela é toda delicada, não gosta que todo mundo monte nela, apenas eu.

— Mesmo? – pergunto surpreso.

— Sim. Bom, agora as filhas do Ryan, mas fora elas, mais ninguém.

— Eu nunca aprendi a montar. – digo vendo ela fazer carinho na Estrela.

— Posso te ensinar depois. Eles são ótimos para andar.

— Quem sabe. – vou até o ultimo estabulo e ela me segue. – e essa aqui?

— Essa é a Matilde. – eu a olho na mesma hora. E ela solta uma gargalhada com meu espanto pelo nome.

— Não me olhe assim, não fui eu que dei o nome.

— Deveria ter trocado.

— Ah, ela gosta do nome dela, não é Matilde? – e ela range, como em confirmação pelo que a Beckett acaba de dizer.

— Eu acho que aqui está ficando pequeno para eles. – dou alguns passos e ela me segue.

— Como assim?

— Ué, temos cinco aqui, e apenas quatro estábulos. Quando esse menorzinho crescer vai querer um lugar só dele também, certo?

— Não tem que se preocupar com isso.

— Não? – pergunto estranhando a calma dela.

— O Senhor vai vende-los, certo? – confirmo com a cabeça. – Até lá eles vão se apertando ai.

— Mas e se demorar para vende-los?

— Aí a gente pode fazer um estabulo pra ele. Ryan e Esposito devem saber fazer.

— É melhor. – digo olhando o menorzinho caminhar no estabulo apertado que dividia com a mãe. – e o nome dele?

— Não demos ainda. Prometi a Ana que ela colocaria o nome nele.

— Ana? – a fito.

— A filha do Ryan e da Jenny.

— Ah, sim.

Volto minha atenção para o estabulo, onde o potro estava. Ele nasceu tão grande, que me pergunto como ele coube dentro da mãe.

— KATE! – ouço a voz do Esposito, e Beckett se vira na direção da voz. – Desculpe, Senhor. Não sabia que estaria aqui. – ele diz, e o sorriso que ele tinha no rosto segundos antes desaparece.

— Sem problemas. – ele assente e volta sua atenção para Beckett.

— A dupla que ia cantar no THE COUNTRY teve algum problema, e chamaram eu e Ryan para substituir. – ele diz animado novamente e Beckett solta um grito, abraçando o rapaz.

— E quando vai ser isso?

— Hoje à noite. Temos que está lá as seis... isso é, se o patrão liberar a gente.

E então sinto dois pares de olhos me encarando.

— Estarão liberado as quatro. – não sei de onde veio essa súbita gentileza. Mas por algum motivo, eu fico feliz com a animação deles.

— Obrigado, senhor. – Esposito diz e saí, gritando pelo Ryan.

— Tá vendo, bate um coração nesse peito. – Beckett diz se aproximando de mim. – você vai?

— Para onde?

— Para o bar, prestigiar seus funcionários. – ela diz como se sua pergunta fosse óbvia.

— Não curto esse tipo de música. – sou direto. Na verdade eu não estava curtindo nenhum tipo de música no momento.

— Você nem sabe o tipo de música que eles cantam!

— The Country. Não é esse o nome do bar?

— É, mas eles cantam diferente. Você deveria ir.

— Não importa. – ela fica calada, e eu espero que ela não insista no assunto.

Mas percebo que ela continua me encarando, como se esperasse algo mais de mim.

— O que? – me volto pra ela, um pouco bravo.

— Nada. Eu só queria entender o porquê dessa raiva toda. Desse rancor, dessa sua resistência em ser quem você é.

— Você nem sabe quem eu sou! – porque ela estava insistindo nesse assunto? Desde ontem a noite ela vem tocando nesse assunto.

— Eu sei que você não é essa pessoa que demonstra ser. Sei que você sofreu algo sério e quer se fechar pro mundo, mas você não vai conseguir nada assim.

— Chega. – digo passando por ela, mas sua mão segura meu braço, me impedindo de seguir.

— Você não pode passar a vida vivendo dessa forma. Você sabe o que está perdendo? Tem uma vida inteira te esperando. Não precisa viver trancado numa casa para ser imune ao amor novamente.

Meus olhos fitam diretamente os seus, se perdendo naquela imensidão verde a minha frente. Mas ela fala com se soubesse pelo o que eu passei, como se sentisse o que eu sinto. Mas ela não sabe e nem sente o mesmo que eu. Ela não entende o que eu fui obrigado a me transformar. Esse não sou eu, eu sei, todo mundo sabe! Mas esse foi quem eu me tornei há alguns meses, e a poucos dias, esse tornou-se o meu eu definitivo. E não há nada que se possa fazer para mudar.

Solto meu braço de suas mãos e me retiro do celeiro. Não dava mais para continuar ali. Não queria que ninguém aqui soubesse da minha dor. Não queria a pena de ninguém, não quero ser conhecido como o coitado que perdeu a mulher e agora vive sozinho e amargurado.

Foi por isso que eu deixei minha vida em Nova Iorque, para começar uma vida nova. Eu, meus sentimentos e minhas lembranças com a Gina. Nada iria mudar. Esses seriam os meus dias até que eu finalmente morresse, para encontrar o meu amor num outro mundo, onde eu aposto, que é um mundo melhor que esse.

Subo para meu quarto, destranco a gaveta da mesa ao lado da minha cama e pego a chave que eu guardei lá logo que cheguei aqui. Vou direto para o quarto ao lado. O quarto dela, onde tem as coisas dela. Eu preciso sentir ela perto de mim urgente, como se dependesse disso para respirar, como se dependesse disso para viver.

As caixas ainda estão lá, trancadas, intocadas. Me sento no chão e começo a abrir a primeira, tirando de dentro dela um porta retrato com a foto do dia do nosso casamento. Nós dois felizes. Dois sonhadores. Dois bobos apaixonados. Sem ideia do que estava por vir, sem ideia do que a vida nos reservava.

Então eu choro, lembrando de cada detalhe daquele dia.

“Minhas mãos suam e eu ando de um lado para o outro nesse altar. Será que ela vem? A dúvida vai embora assim que a marcha nupcial começa a toca. Gina aparece num vestido branco rodado, cheio de renda e um véu enorme, que a acompanhava a cada passo que ela dava.

De repente meu coração se acalmou. Ver aquele sorriso se aproximar de mim era reconfortante. Esse era, definitivamente, o começo de nossas vidas juntos. Hoje, mais do que nunca, nós seremos um do outro.

Quando ela finalmente chega ao meu lado a recebo com um beijo carinhoso em seu rosto, mas minha vontade era beijar aqueles lábios finos que eu tanto amava. O Padre começou a falar de amor, em destino e amor à primeira vista, e foi assim que me apaixonei por ela. Assim que a vi pela primeira vez eu soube que iriamos ficar juntos para sempre.

Gina escorrega a aliança pelo meu dedo enquanto me promete amor eterno, me promete ser fiel, me respeitar e cuidar de mim. Ela me prometeu me fazer feliz, e confiar em mim para o resto da vida. Não erámos apenas um casal, erámos amigos, erámos confidentes um do outro. E eu saí daquela igreja junto com ela, e sob uma chuva de arroz lhe prometi amar-lhe para sempre, mesmo que a morte nos separe”.

Aperto o porta retrato em meu peito com toda a força, abraçando ele como se estivesse abraçando ela. Beijo ele como se tivesse tocando os lábios macios da minha mulher, e posso até dizer que consigo sentir os dedos dela brincar com meus cabelos enquanto nos beijávamos. Mas é só abrir os olhos para perceber que nada disso é real. Ela não está aqui comigo.

Passei o dia inteiro trancado nesse quarto. Ignorando as batidas na porta para saber se eu ia sair para almoçar, jantar e até para dizer que todos estavam de saída. Eu não conseguia responder ninguém, eu não queria falar com ninguém. Não queria que ninguém me visse chorar e muito menos que vissem o que eu guardo nesse quarto. O que tem aqui é segredo meu, só meu.

Quando eu vejo que lá fora já está escuro o suficiente, eu saio do quarto. Com meus olhos inchados de chorar e a barriga queimando de fome. Vou até a cozinha e pego um sanduiche que deixaram preparado na geladeira, e encho um copo de suco. Sento sozinho no balcão, perdido naquela escuridão.

Todos estavam naquele maldito bar onde os rapazes cantariam. Eu não sei porque, mas a voz da Beckett soa insistentemente em minha cabeça.

— Você vai?

— Pra onde?

— Pro bar, prestigiar seus funcionários. – ela diz como se sua pergunta fosse óbvia. O sorriso em seu rosto é lindo.

— Não curto esse tipo de música. – sou direto.

— Você nem sabe o tipo de música que eles cantam!

— The Country. Não é esse o nome do bar?

— É, mas eles cantam diferente. Você deveria ir.

“Você deveria ir.” Eu deveria? Essa dúvida passa na minha cabeça desde que ela falou isso. Chorei horas a procura de uma resposta da Gina, mas a verdade é que ela não disse nada, porque ela não está aqui.

Eu sinto uma necessidade absurda de ir me encontrar com a Beckett porque só estar na presença dela me faz bem. Mas ao mesmo tempo eu sinto que não devo ir, porque desejar a presença de outra mulher que não seja a minha é uma traição.

Procurei tanto por respostas para saber se eu deveria seguir minha vida, e não virar um velho rabugento e cheio de rancor, que não cheguei à conclusão nenhuma. Eu acabei de perder minha mulher e estou me arrumando para sair. Eu sou um péssimo marido até quando ela não está aqui. Mas algo dentro de mim diz que ela quer que eu vá, que ela precisa que eu vá. Então eu vou. Vou por ela.

Talvez essa vontade de querer sair e ver pessoas seja a Gina me dizendo para seguir em frente. Isso me faz pensar que ela ainda está aqui. Ela ainda está olhando por mim, e pra mim, seja lá onde ela estiver. Pego as chaves do meu carro e vou rumo cidade. Não sabia onde era, e nem precisava. Logo após cinco minutos de estrada se ouvia a música e se avistava a placa de longe.

THE COUNTRY. Era o que dizia a placa de luzes fracas, que piscavam sem parar. Reconheci o carro da Beckett assim que cheguei, e encostei ao lado do dela. Desço e percebo que escolhi a roupa certa, mesmo sendo a primeira que vi na minha frente, uma camisa xadrez e uma calça jeans. E uma jaqueta, caso fizesse frio.

O clima aqui é como deve ser em todo bar. Jovens bebendo, paquerando e dançando da pista de dança, enquanto a música alta saia pelas caixas de sons. Olhei no relógio e vi que ainda era cedo para os meninos já terem tocado, então decido procurar por alguém conhecido.

Olho para os lados a procura de alguém, e avisto Jenny, sentada numa mesa bem próximo ao palco com suas filhas. Procuro por Beckett, ela é a única com quem eu já troquei mais de duas palavras, mesmo a maioria sendo de arrogância e brigas, mas não a acho em lugar nenhum.

Dou uma outra olhada no salão, e meus olhos param na morena que pegava uma caneca de cerveja nas mãos. O sorriso dela é o maior que já vi, e o mais lindo também. Seus olhos verdes, mesmo no escuro, brilham. E o jeito dela falar e andar é simplesmente encantador.

Seus olhos encontram os meus, e eu sorrio, acenando com uma das as mãos para ela. Ela vira para o barman e fala alguma coisa, penso que por um momento ela tenha me ignorado, mas vejo ela pegar outra caneca de cerveja com a mão livre e caminhar em minha direção.

Beckett era linda. Simplesmente linda. Não sei porque eu estou percebendo tantos detalhes nela, detalhes que eu só percebia em minha mulher. Nenhuma outra mulher foi interessante pra mim como a Gina era, eu não sei o que está acontecendo comigo.


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Notas finais do capítulo

Rick e Kate no bar, escuro, musicas, danças e bebidas...
Será que isso vai prestar?

Vejo todos vocês nos comentários *-*



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