Saio do carro e bato a porta com força. Estou tão cheio de raiva que preciso descontar com algo. Minha cabeça dói e eu não consigo pensar direito. Tudo o que eu penso nesse momento é que Meredith é pior do que eu pensei.

Assim que me dei conta que ela não ia aparecer mais, eu deixei Alexis com a Jenny e fui atrás dela no hotel, mas tudo o que eu encontrei foi uma mala com um cartão pedindo desculpas. Ela fechou a conta ainda pela amanhã quando saiu da minha casa. Ela mentiu para mim e para a própria filha dizendo que voltaria. Alexis me avisou que ela não voltaria, que ela nunca se despedia, mas eu não acreditei. Eu precisava ver com meus próprios olhos.

Ando a passos largos até dentro de casa. Tudo parecia tranquilo por aqui. Vejo a bolsa de Kate jogada no sofá. Pela primeira vez desde que saí de casa eu sorrio. Olho pelo local mas não parece ter ninguém, então subo para o andar de cima.

A porta do quarto da Alexis está parcialmente aberta. Abro um pouco mais e fico olhando a cena. Alexis dormia agarrada a Kate, que fazia carinho em seu cabelo. Começo a me sentir mais leve. Ela estava aqui por mim e pela Alexis.

Nós não chegamos a conversar sobre como essa mudança afetaria nós dois. Eu sei que isso pode ser demais para ela, mas eu espero que ela ainda continue comigo porque eu não quero perde-la.

Cosmo estava deitado no pé da cama. Ele me olha e late. Kate se alerta e me encara. Eu me aproximo e seguro o cão antes que ele lata mais e acorde a menina.

­­— Ei, amigão, fica calmo. – digo rindo baixinho enquanto ele me lambe agitado. – assim a Alexis vai acordar.

Cosmo sobe na cama e se aconchega nos lençóis macios da cama. Kate sorrir e faz um carinho nele. Me aproximo e sento na ponta da cama, ao seu lado. Sorrio. A raiva deu lugar a alegria de ver minha namorada e minha filha dormindo juntas. Alexis estava praticamente deitada sobre Kate, e ela quieta para não acordar a menina, apenas com sua mão fazendo cafuné na menina.

Isso era tudo o que eu mais queria, uma família. Kate era a família que eu queria ter também. Eu consigo imaginar nós dois em um futuro não tão distante tendo filhos e essa mesma se repetindo muitas e muitas vezes.

Sorrio olhando profundamente em seus olhos. O quarto parcialmente iluminado a deixava ainda mais linda. Seus cabeços jogados sobre o travesseiro. Mas ela estava estranha. Me olhava estranho.

— Desculpa, eu não queria te acordar. – sussurro. – mas esse furacão não colaborou muito. – faço uma careta e ela sorrir.

— Não se preocupa, eu não estava dormindo. – ela diz e começa a se levantar devagar, mas Alexis resmunga e se aconchega mais nela.

— Deixa comigo. – dou a volta na cama e deito ao lado de Alexis a puxando para mim. Ela resmunga novamente com seus olhos fechados e eu sussurro em seu ouvido. – tudo bem amor, é o papai. – acaricio seus cabelos e ela me agarra. – você vai ficar comigo agora.

Kate se levanta e se afasta. Fico um tempo ali, apenas fazendo carinho na minha filha. Olho para seu rosto angelical e despreocupado e sorrio. Ela não merece passar por tudo isso. Beijo o topo de sua cabeça e aperto em seus braços. É impossível não se apaixonar por essa coisinha ruiva. Meredith não sabe o que está perdendo.

Quando Alexis parece estar dormindo profundamente eu me levanto. Ela agarra seu urso de pelúcia e se encolhe embaixo das cobertas. Lhe dou um beijo e me afasto. Escuto um resmungo e olho para Cosmo, que me olhava com seu olhar mais pidão.

— Você quer um beijo também? – ele pisca e continua me olhando. Eu rio. – Ok. – me aproximo dele e beijo sua cabeça também.

Me viro para sair mas vejo Kate encostada no batente da porta sorrindo. Me aproximo e toco em seus braços cruzados.

— Obrigada. – ela me olhe e desfaz o sorriso aos poucos.

— Não precisa agradecer. – ela olha para a cama e sorrir. – eu faço com o maior prazer.

Sorrio. Ela começa a andar e eu a acompanho, fechando a porta do quarto com cuidado. Caminhamos em silencio até a sala. Kate para e coloca as mãos nos bolsos de trás de suas calça jeans e morde seu lábio.

— Alexis te contou? – pergunto na tentativa de me aproximar dela, mas ela se afasta um pouco.

— Um pouco... Meredith estava no hotel? – faço que não com a cabeça e ela solta um risada irônica. – eu sabia. Ela não está nem ai para a filha.

— Não. – concordo. – eu não preciso de exame de DNA. Se a Alexis não for minha filha eu não ligo, eu já a amo como se fosse. – Kate sorrir e concorda.

Nossos olhares se cruzam por um instante e nos perdemos ali. Eles pareciam tão tristes, e eu não sei porque.

— Bom, eu já vou indo. – ela solta os braços e pega sua bolsa.

Me aproximo dela, acabando com nossa distância. Essa distância toda entre nós estava acabando comigo. Toco sua mão e pego sua bolsa, deixando sobre o sofá. Kate me olha, mas não diz nada.

Ela está estranha desde que saiu daqui e eu não posso fazer nada porque não sei o que está acontecendo. Olho dentro de seus olhos triste e não entendo, pensei que estava tudo bem. Pelo menos hoje de manhã estava.

— Porque não fica? – murmuro.

Seguro firme sua mão e faço carinho com meu polegar. Kate abaixa seu olhar.

— Melhor não. – ela diz baixinho.

— Kate. – a chamo e ela me olha. Seu olhar firme sobre o meu. – o que houve? – murmuro. – eu fiz alguma coisa?

Sinto seu corpo ficar tenso em minha mãos.

— Você sabe que pode me falar qualquer coisa, então... fale. – minha voz sai calma e como um sussurro, escondendo completamente o desespero que eu sinto por dentro.

— Talvez não seja uma boa hora para isso... – ela tenta se afastar mas eu a seguro firme. – Castle...

Ela fecha os olhos e respira lentamente. Espero que ela se acalme e abra seus olhos novamente.

— Eu não vou deixar você sair daqui enquanto não me contar o que está acontecendo.

— Ok, você quer mesmo saber? – eu afirmo com a cabeça. – eu vi o quarto.

Assim que ela fala eu sinto o peso dessas palavras e a dor em seu olhar. Eu sei do que ela está falando, mas não quero acreditar.

— Que quarto?

Ela solta um sorriso irônico e se afasta.

— Quando eu subi para tomar banho eu fui ao quarto que tinha ficado na primeira vez, mas a Alexis estava lá... aquele quarto estava aberto então eu entrei. E vi tudo.

— Não. – murmuro em um lamento.

Fico imóvel. Não sei o que fazer.

— Eu vi. – ela diz novamente. Sua voz embargada e magoada.

Eu a olho e vejo seus olhos brilhando das lágrimas que se formavam ali.

— Eu vi tudo Castle. E eu só não entendi uma coisa... – ela se aproxima devagar. – o que você está fazendo comigo?

Meu coração se aperta com essa pergunta.

— Porque você entrou lá, Kate? – por mais que eu queria explicar, essa era a única coisa que não saia da minha cabeça. Porque? Porque?

— Porque eu não sabia que você tinha um santuário para sua mulher naquele quarto! – ela explode, falando alto e vindo para cima de mim.

— Não é um santuário! – explodo também.

— Sim. É um santuário, sim. – ela começa, se esforçando para não se alterar novamente. – É um santuário e foi feito por você! Para você ir lá todos os dias e chorar por ela, para você se afundar nesse buraco que você insiste em não sair. Para você continuar amando sua mulher cada vez mais, como você sempre fez. – sua voz sai embargada nessa última parte, mas não menos magoada que as outras.

— Não, Kate. Não é nada disso.

— É isso sim. Não mente para mim, Castle... – ela se afasta novamente de mim e passa a mão cabelo, segurando no topo de sua cabeça por um instante e me permitindo ver as lagrimas lavarem seu rosto. – Eu te amo tanto... tanto que você nem imagina. – ela diz desabafando e eu me sinto paralisado. Kate me olha, se controlando para não chorar, mas é em vão. – Dói saber que você nunca vai me amar como eu te amo porque você ainda ama sua mulher.

Sua voz chorosa parte meu coração.

— Não fala isso Kate. Eu amei muito a Gina e sempre vou amar, mas é você quem está aqui. Eu estou com você. – me aproximo dela. – Você sabe o que eu sinto por você.

— Não eu não sei. – ela afirma duramente. – eu não sei porque você está comigo, como eu vou saber o que você sente por mim?

— Você sabe sim.

— Sei? Então me diz, porque eu não consigo pensar em nada.

— Kate aquele quarto é apenas um lugar... uma forma de eu guardar as coisas dela. Isso não faz daquele quarto um santuário. – digo, pensando que manter aquele não faz mais sentido.

— Para mim faz. – ela e afasta novamente. – Aquele quarto diz tudo o que eu não posso ter e esperar de você. – ela solta um sorriso fraco. – me diz que eu nunca vou ter você.

— Não, Kate. Para com isso por favor. – me ver que ela pensa assim de nós. Sinto meus olhos arderem.

— Para você com isso. – ela me olha brava. – não me peça para ficar. Não me peça para não ir embora. Não me peça nada... você não tem o direito de me pedir para ficar sabendo que isso vai me machucar ainda mais.

— Eu vou te machucar?

— Vai. – ela fala o obvio. – você e suas lembranças. Você e sua mágoa. Você e todos esses sentimentos que nunca vão morrer.

— Kate quando eu te conheci... eu mudei. Você me mudou. Eu gosto de você. É esse o sentimento que nunca vai morrer.

— Eu vou embora. – ela pega sua bolsa em cima do sofá e começa a andar.

— Você não vai a lugar algum. – seguro firme seu braço quando ela passa por mim. A forço para que se vire para mim. Kate abre a boca para dizer algo e eu a beijo.

Um beijo duro e profundo. Ela soca meu peito tentando se afastar, mas minhas mãos em sua cintura a prende contra meu corpo. Kate é forte, mas eu sou mais. A seguro firme e continuo beijando-a. ela não cede ao beijo e tenta escapar de todas as formas, mas eu não deixo. Sua última tentativa foi morde minha língua, mas nem assim eu paro. Apesar da dor, eu queria beija-la cada vez mais.

Aos poucos ela desiste de lutar e cede ao beijo, retribuindo meu carinho e se envolvendo em mim. Seus braços abraçam meu pescoço e ela intensifica nosso beijo. Kate cede completamente. Aprofundo ainda mais o beijo sentindo seu carinho de volta. Era como se não tivéssemos brigado segundos atrás. Era apenas nossos sentimentos sendo expostos. Essa era a minha forma de dizer o que eu sinto por ela.

Toco sua pele por baixo da sua blusa folgada e ela geme em meus lábios. Curvo meus joelhos e num impulso só a levanto, fazendo-a prender suas pernas em minha cintura. Kate cruza as pernas atrás de mim e eu a seguro firme, sua massa glútea em minhas mãos.

Ela puxa meus cabelos afastando nossos rostos, na tentativa de parar o beijo, mas eu não deixo. Não podia correr o risco dela falar algo e acabarmos com isso agora. A beijo ainda mais intensamente, impedindo que ela fale algo.

 Ando com ela em meus braços em direção a escada. Nosso beijo cada vez mais profundo e intenso. Nossas línguas se acariciam ao mesmo tempo que se devoram. Kate prende forte meus cabelos em suas mãos.

Tropeço em um degrau da escada e quase caímos, mas eu me seguro com uma mão. Kate rir na minha boca, quebrando nosso beijo. Eu acho que eu nunca a vi tão sexy como agora. Me ajoelho no degraus e a apoio na escada. A olho por um instante e vejo seu rosto ainda molhado de lágrimas. Passo meu polegar limpando-o, não quero que ela chore nunca mais.

Kate joga a cabeça para trás, deixando seu pescoço exposto para mim. Eu avanço ali, beijando sua pele. Eu conheço bem esse lugar, já a beijei exatamente aqui e sei o quanto ela gosta. Mordo sua pele com meus dentes e logo depois a beijo. Um beijo molhado e cheio de caricias. Kate me aperta entre suas pernas reprimindo um gemido. Vou para o outro lado de seu pescoço e faço a mesma coisa, chupando sua pele para dentro de minha boca, aproveitando cada centímetro.

Ela tinha um gosto bom. Algo que eu nunca tinha provado antes, e isso me excita. Mordo sua pele ansiando pelo que ainda estava por vir. Ergo minha cabeça e observo o local da mordida.

— Vai ficar uma marca... – digo passando o dedo enquanto mordo seu queixo.

— Eu não ligo. – ela sorrir e me puxa conta sua boca, me beijando loucamente.

Pressiono meu corpo contra o dela, deixando que ela sinta o quanto já estou excitado. Kate geme e interrompe nosso beijo jogando a cabeça para trás novamente. Eu sorrio e desço arranhando sua pele com meus dentes por cima da cama. Minhas mãos sobem por sua cintura e param em seus seios, que se encaixam perfeitamente na minha mão, e os aperto. Começo a desabotoar sua blusa quando ela segura minhas mãos.

— Não... – ela murmura com dificuldade. Eu a olho confuso e ela sorrir. – A Alexis pode acordar...

— Então vamos para o quarto. – ela morde o lábio sorrindo e concorda.

Seguro firme suas pernas e a levanto sobre meu corpo novamente. Kate rir e cola nossas testas. Olho cada um dos degraus e os decoro. Tomo sua boca novamente e subo o restante da escada. Dou alguns passos pelo corredor e a imprenso na parede. Ela sorrir e chupa minha língua para dentro de sua boca com força, me fazendo gemer. Aquilo era bom. Ao mesmo tempo que machucava, ela me acariciava com sua própria língua.

Pressiono meu corpo contra ela novamente. Kate tenta se mover mas não consegue. Ela morde meu maxilar liso até a orelha, gemendo enquanto me acaricia com sua língua. Me sinto tão excitado que estou a ponto de explodir. Seguro-a firme novamente e sigo para o meu quarto. Eu preciso ter essa mulher para mim agora.

Fecho a porta com meu pé, e é inevitável ouvido o estrondo que ela faz. Não ligo. Levo Kate até minha cama. Sinto a cama bater em minhas pernas e caio por cima dela, com cuidado para não machuca-la. Nós rimos e ela me beija lentamente antes de me encarar com seus olhos gentis. Agora éramos só nós dois, sem ninguém para atrapalhar. Kate me olha profundamente e suas palavras vem a minha mente. “Eu te amo tanto. Tanto que você nem imagina”. Eu a olho e vejo um eu te amo em seus olhos.

— Kate, eu...

— Shiii... Não fala nada. – ela toca seu dedo em meu lábio e varre seu olhar por todo o meu rosto. – eu te amo.

Kate ergue seu rosto e toca nossos lábios. Fico sem reação no primeiro momento, mas logo a beijo de volta. Suas mãos descem por minha costa até a barra da minha camisa, levantando-a devagar. Ajudo a tirar a camisa completamente e sinto seus olhos em meu corpo. Um sorriso bobo brota em seus lábios e eu sorrio de volta. Desabotoo sua blusa enquanto ela admira meu corpo, jogando sua blusa de lado e deixando-a só de sutiã em minha frente.

Seu corpo preso embaixo do meu. Ela se contorce com o toque minhas mãos em sua barriga. Sorrio. Kate é simplesmente linda. Eu subo minha mão por entre seus seios até seu pescoço lentamente. Encaixo minha mão na lateral de seu pescoço e me deito sobre ela, beijando seu colo e subindo o beijo até sua boca, delicadamente, apenas encostando nossos lábios.

— Você é tão linda, Kate. – roço nossos narizes. – tão linda...

Ela sorrir subindo suas mãos pelos meus braços e desce pela minha costa, me arranhando com suas unhas. Desço mais uma vez minhas mãos por entre seus seios, parando bem no fecho do sutiã na parte da frente. Sem tirar meus olhos dos dela eu o abro, sentindo a peça folgar em seu corpo. Minha mão vai direto para o seu seio nu. Sua pele quente e convidativa. Aperto seu mamilo rígido entre meus dedos e ela se contorce, fechando os olhos. Mordendo os lábios para reprimir um gemido.

Tiro seu sutiã de uma vez. Minha boca vai direto para seu seio livre. Eu o beijo e chupo com carinho, apenas aumentando o desejo dela. Kate ergue a cabeça para me ver cariciando-a, e fecha os olhos abafando um gemido mais alto com a mão quando eu a mordo. Enquanto minha boca acaricia seu seio, minha mão desce por sua barrica arrepiada e entra facilmente por baixo de sua calça desabotoada.

Sua calcinha encharcada deixava claro a sua excitação. Apenas um toque dos meus dedos faz ela tremer. Kate abre a boca, mas não sai nada. Ela apenas me olha. Meus dedos entrando e saindo dela lentamente, enquanto outro acariciava sua parte mais sensível.

— Castle... – ela sussurra implorando.

Eu paro o que estou fazendo e tiro minha calça o mais rápido possível, jogando sapato e meia longe. Seguro firme a barra da calça e da calcinha dela e as tiro de uma vez. Seus saltos finos foram parar longe também. Vasculho a gaveta da minha e acho uma única camisinha. Rasgo a embalagem os dentes e a coloco em mim. Kate me observa atentamente.

Me deito sobre ela. Kate me acolhe de braços abertos, prontos para me receber, e me dá um beijo. Minhas mãos passeiam pelo seu corpo. Abro suas pernas com as minhas e me posiciono. Antes de fazer qualquer movimento, eu desço minha mão até seu centro, acariciando-a e preparando-a.

Entro nela lentamente. Kate volta minha boca e morde meu lábio, arqueando seu corpo em minha direção cada vez que eu entro mais nela. Paro e a encaro, ela abre os olhos e me encara sedenta de desejo. Entro nela por inteiro vendo sua cara de prazer, sua boca entre aberta e sua respiração cordada. Saio de dentro dela e repito o mesmo movimento.

Entrando e saindo.

Forte.

Fundo.

Bem fundo.

Kate crava suas unhas em meu ombro, e isso me faz acelerar ainda mais meus movimentos. Ela envolve suas pernas em minhas cintura novamente e me pressiona ainda mais para dentro dela. Deixo um gemido sair alto de dentro de mim quando ela me aperta dentro de si.

Abocanho seu seio e o chupo com urgência a medida que acelero os movimentos. Meu desejo aumentava cada vez mais. Eu queria morder, chupar e lamber cada parte dela, mas agora eu me dedicava apenas ao seu seio.

Seguro ela firme pela cintura e inverto nossas posições, deixando ela por cima de mim. Kate se encaixa em mim novamente, jogando sua cabeça para trás a cada centímetro que entro nela. Kate desce até o fim, e eu olho meu membro se afundar dentro dela. Fico ainda mais excitado ao ver essa cena. Os seios firmes dela balançando a medida que ela sobe e desce. Seus cabelos presos em sua pele suada. Suas mãos espalmadas em meu peito enquanto ela se pressionava contra mim.

Kate me olha de cima vitoriosa enquanto se mexe. Seus cabelos emoldurando seu rosto deixava minha visão ainda mais perfeita. Seguro sua cintura e a ajudo a se mover.

Subindo e descendo.

Descendo e subindo.

Me vendo sair e entrar dentro dela.

Arranho sua pele com meu dente e ela acelera os movimentos. Nessa posição eu consigo ir mais fundo nela, e Kate não parece ligar. Ela dita o ritmo agora, eu tiro proveito de seu corpo.

Sinto o desejo aumentar cada vez mais. Tento inverter as posições, mas ela não deixa. Com a mão em meu peito ela me empurra, me fazendo cair de costa na cama novamente. Kate se movimenta cada vez mais rápido.

Subindo e descendo.

Subindo e descendo.

Rebolando.

Subindo e descendo.

Me apertando dentro dela.

Subindo.

Descendo.

Eu não iria aguentar muito tempo. Kate se inclina e cai em cima de mim. Seu corpo inteiro tremendo enquanto ela subia e descia. Ela gemia contra meu peito, mas não parava de se mover em cima de mim. Eu tento inverter nossas posições novamente, mas não aguento. Ela me apertava dentro dela com mais força. Eu explodo de uma vez. Nossos corpos tremem juntos num orgasmo maravilhoso.

Kate cai sobre mim, deitando seu rosto no meu peito. Nossas respirações aceleradas. Nossos peitos subindo e descendo juntos. Subo minhas mãos por sua costa e a acolho em meus braços. Nós ficamos assim por incontáveis minutos. Era a melhor sensação do mundo.

***

Tiro o cabelo de seu rosto. Kate estava tão quieta que suspeito que ela tenha dormido, mas quando eu mexo em seu cabelo ela me olha, e sorrir. Eu sorrio de volta e beijo sua testa. Kate se move e deita ao meu lado, envolvendo meu corpo com seus braços. Eu a abraço de volta e deito de lado, ficando frente a frente com ela.

— Ainda bem que você ficou. – sussurro após algumas tocas de olhares.

Ela leva um dedo até meu rosto e acaricia o local que antes ficava minha barba.

— Isso não resolve nada. – ela sussurra também.

— Eu sei que não. Mas você ficou, isso quer dizer que temos uma chance. – ela sorrir.

— Será?

— Kate, me deixa provar que eu gosto de você.

— Eu sei que você gosta de mim. – ela diz enquanto olha cada detalhe do meu rosto. – Mas eu nunca vou ser o que ela foi para você.

— Não. Você é totalmente diferente dela. E foi exatamente isso que me encantou em você. Você não é ela. Você é Katherine Beckett. Minha Katherine. – ela sorrir.

— Não fala assim...

— Assim como? Que você é minha? Você é minha Katherine.

— Castle...

— E eu sou seu. Inteiramente seu.

— Não é verdade....

— Kate aquele quarto não significa tanto quanto você pensa. Faz tempo que eu não vou lá, e sabe porquê? – ela faz que não. – porque eu não quero passar o tempo que eu tenho para ficar com você lá. Eu quero você. – ela desvia seu olhar do meu, olhando para meu peito, onde seu dedo fazia um desenho invisível. – então acredita quando eu digo que eu sou seu, e que eu quero você. Eu gosto de você, Kate. Eu me apaixonei por você.

— Você só está falando isso...

— Não. – a interrompo. – eu estou falando porque é verdade. Então acredita em mim, ok? – ela me olha nos olhos e respira fundo.

— Ok. – murmura. – eu acredito.

Sorrio e a beijo. Kate cola nossos corpos, passando sua unha em minha pele. Eu adoro quando ela faz isso. Passo meu braço por baixo dela e a puxo para meu corpo. Ela esconde a o rosto em meu pescoço e me agarra. Em poucos minutos estávamos dormindo. Sem vergonha alguma por estarmos dormindo nus.