I Can't Love You escrita por Mrscaskett


Capítulo 27
Capítulo 27 - Ciúmes de você.


Notas iniciais do capítulo

Helloooooooo

Olha eu aqui na madruga, sem sono e com uma imaginação fértil. Isso pode dar certo? hushuahu
Bom, o resultado está aqui. Espero que gostei desse cap "surpresa" (?) hahaha

Todas boladonas com a presença da Meredith. eu só posso dizer que: pode ser várias coisas. hahah

Boa leitura. Boa noite (ou bom dia para quem está dormindo agora rs) ;*



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Cosmo estava inquieto. Andava de um lado para o outro naquela sala sem achar um canto para brincar. Ele ficou muito tempo trancado, deve estar louco para sair, correr e brincar lá fora. Sorrio da forma como ele corre. Ele já explorou todos os cantos da sala da Kate. Assobio e ele vem em minha direção. Prendo-o em sua coleira e deixo um recado escrito à mão na mesa de Kate. Minha letra mais parece um rabisco, já que Cosmo parecia mais agitado que o normal.

Eu sempre quis ter um cachorro. Poder leva-lo para passear, jogar coisas e vê-lo pegar e trazer de volta para mim. Assim que chegamos à praça, próximo a clinica de Kate, caio na real. Não se parecia em nada com os parques totalmente verdes de Nova Iorque. Mas tinha um local para brincar. Solto Cosmo da coleira e o deixo correr. Ele correr por todos os cantos da praça desesperadamente, como se estivesse livre. E na verdade ele está mesmo.

Sento em um banco, de onde eu podia observar a entrada da clínica e tomar conta dele ao mesmo tempo. Cosmo corre em direção a um escorregador infantil e tenta subir, mas logo escorrega. Eu rio. Mas ele não desiste, tenta de novo e de novo.

— Esperaaaaa... – ouço a voz de uma garotinha e logo em seguida um vulto preto, que só depois de um tempo eu pude perceber que se tratava de um cachorro.

Olho para o lado e vejo uma menina correr na direção do animal. Seus cabelos ruivos voando. Sorrio. Ela chega até o seu animal e o segura firme. Ele está com a pata machucada, mas que não impedia muito dele correr.

Cosmo corre em direção aos dois. Penso em levantar e ir segura-lo, mas logo a menina está fazendo carinho nele também. Relaxo. Em questão de segundos ela está correndo novamente, mas dessa vez ela rir e brinca com os dois cães. Ela sobe na casinha e desce pelo escorregador, sendo seguida pelos dois cães, que parecem ter aprendido o caminho certo e refazem o movimento sozinhos. A menina rir da maneira desastrada que eles escorregam. Eu rio junto.

Sinto a presença de alguém ao meu lado, imagino ser de algum responsável da criança. Não me dou o trabalho de olhar quem seja. Escuto a risada gostosa da menina novamente. Era uma risada infantil, inocente. Sorrio ainda mais. Nunca imaginei estar vivendo isso. Definitivamente essa cidade me trouxe muitas surpresas. Surpresas boas.

Ver aquela criança ali, correndo, rindo e brincando com meu cachorro, me faz ter lembranças. Há alguns anos eu estava sentado em um parque. Estava sozinho, pensando. Eu via os casais sentados abraçados enquanto seus filhos brincavam ao longe, ou até mesmo com seus animais de estimação. E foi ali que eu senti, pela primeira vez, vontade de ser pai.

Aqui, sozinho, quase revivendo aquele momento, eu sinto essa mesma vontade crescer em meu peito.

— Alexis, se afasta desses cachorros. Você nem sabe se eles são vacinados. – ouço a voz da mulher ao meu lado. Olho por um instante para sua sobre no chão. Há muito tempo que eu não ouço essa voz.

— Não precisa se preocupar. – digo e me viro para confirmar minhas suspeitas. – ele recebeu todas as vacinas recentemente.

Ela me olha e tira os olhos. Sorrir. Meredith continuava a mesma.

— Rick?! – ela me analisa com a boca entreaberta.

— Meredith. – sorrio e me levanto, ficando em sua frente.

Era estranho vê-la novamente depois de tantos anos. Mais estranho ainda encontra-la aqui, nessa cidade. Ela continua a mesma. Suas roupas sofisticadas e seu jeito fútil que se percebe de longe. Seus cabelos ruivos e muito bem escovados, como sempre. Sua bolsa de grife e suas joias desnecessárias para uma cidade pequena quase meio dia. Os saltos quase tão finos quando sua cintura. Seu perfume importado, que parecia o mesmo de anos atrás. Ela era a mesma dondoca de sempre.

Faz alguns anos que não nos vemos. Desde que terminamos na verdade. Ela fazia direito na mesma faculdade que eu. Namoramos por algum tempo. Bons tempos. Eu ainda lembro das nossas loucas aventuras de amor, que não foram poucas. Meredith é o tipo de mulher que sabe bem o que faz na cama. Nenhum homem esquece uma mulher como ela.

— Está perdida? – olho para os lados. – eu ainda não vi lojas de grifes por aqui. – rio.

Ela sorrir e abre os braços para mim, me envolvendo em um abraço que eu não esperava.

— Mais ou menos. – ela responde e me solta depois de um longo tempo. Mas não se afasta o bastante. – que bom te ver.

Seu sorriso parece um alivio. Sorrio sem graça. Ela me encara com seus olhos azuis brilhantes que, antigamente, eu fazia qualquer coisa quando ela me encarava assim.

— O que você está fazendo aqui?

— Eu... Eu vim resolver um problema de família. Nossa... – ela toca meu braço. – faz muito tempo que eu não te vejo. Pelo menos não pessoalmente. Continua lindo.

— Você também está linda. – sorrio. – a ultima noticia que eu tive sua foi que você tinha largado a faculdade.

— É. – ela dá um sorriso fraco. – meio que fui obrigada. – sussurra para si, mas eu escuto. – e você, está morando aqui agora? Eu soube que você estava for a de Nova Iorque agora.

— É. Me afastei por um tempo. De tudo, não só de Nova Iorque. – desvio meu olhar do seu quando escuto a menina gargalhar novamente. A observo por um tempo. Ruiva. Sorriso encantador. – sua filha?

— Sim. – fala rápido.

Olho para Meredith, ela ainda sorrir, mas não é tão encantador como antes. Nunca imaginei que um dia ela seria mãe, pelo menos não sem uma babá ao seu lado vinte e quatro horas por dia.

— Nossa... você é mãe, provavelmente casa e tem até um cachorro. – falo mais surpreso do que gostaria. Ela rir.

— Longa história. Mas eu não sou casada. – sua voz soa um pouco provocante.

— Não? – franzo minhas sobrancelhas.

— Não. Mãe solteira. – e isso me surpreende mais ainda. Nossa. Que dia!
— Mas e o pai dela? É o Robert, não é?

Robert era nosso amigo na faculdade. Meredith ficava com ele sempre, mas eu fingia que não sabia. Da mesma forma como ela fingia não saber que eu a traia também.

— Não. O pai dela nunca... É complicado.

— Sinto muito.

— Fiquei sabendo do que aconteceu coma Gina. – ela muda de assunto. – eu sinto muito.

— Obrigado. – dou um sorriso triste.

Desvio meu olhar da Meredith a ponto de ver Kate se aproximar. Ela anda na rua de pedra com seu salto alto. Ela mais parece flutuar do que andar. Com sua bolsa de lado e um sorriso no rosto. Não consigo tirar meus olhos dos dela. Esqueço completamente a presença da ruiva ao meu lado. Meu mundo virava outro quando Kate estava nele. Sem pedir licença vou até o encontro da mulher mais linda do mundo. Kate.

— Ele não conseguiu se comportar? – ela fala rindo quando já estamos próximos.

— Ele estava ansioso demais para sair correndo por ai. – dou os ombros. – então resolvi trazê-lo antes que ele quebrasse sua sala inteira. – ela rir da minha cara engraçada.

Quando finalmente nossos corpos estão próximos, eu a seguro pela cintura. Kate deposita suas mãos em meus ombros e sorrir ternamente me olhando. Deposito um beijo casto em seus lábios.

— Vamos? – ela diz logo após o beijo.

— Claro. Mas antes deixa eu te apresentar uma pessoa. – ela franze o cenho para mim, mas sorrir.

— Doutora. – Meredith cumprimenta Kate simpática, antes mesmo de eu apresenta-las. – que mundo pequeno, não?

— Muito. – Kate sorrir ao cumprimenta-la de volta.

— Como... como vocês se conhecem? – pergunto confuso.

— Ela levou a filha com uma cadela de rua para eu examinar hoje...

— Então o mundo é mesmo pequeno. – sorrio. – Kate, Meredith e eu somos amigos. Nós estudávamos juntos na mesma universidade.

— E voltamos à história do mundo pequeno. – Kate diz e rir. – ela parece melhor. – ela diz apontando para os cães. – acho que ela só precisava brincar...

— É. – Meredith concorda.

— Bom, acho que nós já vamos. Mas fica com meu cartão e me liga. Quem sabe não combinamos algo?

— Claro. – ela recebe meu cartão.

— Vamos? – olho para Kate, que concorda.

Me disperso da Meredith e assobio para Cosmo, que vem correndo. Seguro a mão de Kate enquanto caminhamos pela rua movimentada da cidade. Tinha um restaurante ao ar livre aqui perto, poderíamos ir andando. Assim que chegamos nós sentamos em uma mesa reservada. Cosmo sentado ao nosso lado, brincando com um osso que a Kate trouxe. Mentalmente eu rezo para que ele não apronte nada. Essa carinha de anjo esconde o verdadeiro furacão que ele é.

Kate sentava ao meu lado. Sua mão delicadamente acariciava minha perna por cima do jeans grosso. Meu braço acariciava seu ombro nu. Na nossa frente uma paisagem verde, que nos fazia duvidar se estávamos mesmo na cidade. O som suave saia pelas caixas de som do luar. Um vendo refrescante tocava nossas peles.

— Você nunca me contou sobre sua época de faculdade. – ela fala como quem não quer nada.

— Não tem muito o que falar. Foi uma época divertida. Mas eu não cheguei a terminar. Tive a oportunidade de assinar com uma produtora e eu me dediquei totalmente a ser escritor.

— Hm... e quanto a Meredith? – ela bebe um pouco de sua bebida.

— Ela fazia direito. Mas também não terminou.

— Por quê?

— Não sei. – dou os ombros. – já estávamos afastados na época. Foi até estranho encontra-la aqui depois de tanto tempo.

— É mesmo muito estranho... – Kate fala baixo, pensativa. Eu sorrio.
— O que foi? – eu a olho.

— Nada. Só... Qual a probabilidade de você encontrar uma amiga que não ver a nos? Justo aqui.

—Não sei. Mas foi bom reencontra-la. Faz tempo que não a vejo, e nós nos dávamos bem na época da faculdade. Ela é divertida.

— Hm... – ela fala me analisando.

— O quê? – pergunto confuso.

Kate se move na cadeira, como se estivesse desconfortável. Sua mão agora está apenas parada em minha perna.

— Quanto tempo ela vai ficar? – ela fala depois de um tempo em silencio.

— Não sei, ela não falou. Por quê?

— Vocês se conheciam bem? Digo, eram amigos ou apenas conhecidos? – eu a encaro e rio.

— Aonde você quer chegar?

— Em canto nenhum. – ela desconversa, bebendo um pouco mais de sua bebida. – você só parecia animados quando eu os vi de longe.

Endireito-me na cadeira para olha-la direito. Kate estava ruborizada. Claramente com vergonha. Ela não me olha. Seu olhar está fixo em seu copo na mesa.

— Estava me observando, senhorita Beckett? – eu a provoco.

— Não! – ela me olha como se aquilo fosse um absurdo. – eu só os vi quando sai da clínica. Só isso.

Me controlo para não rir. Ela está nervosa. Sua perna mexe sem parar. Seus dedos brincam com o copo sobre a mesa. Ela desvia seu olhar do meu. E diante dessa reação sobre a Meredith, diria até que ela está com ciúmes.

— Não nos víamos há muito tempo. – me justifico. – e foi uma conversa rápida.

— E o marido dela não veio junto?

— Ela não é casada. – a resposta sai rápida.

— Você está sabendo demais para quem teve apenas uma conversa rápida. – ela fala séria. Me encara por dois segundos e depois desvia seu olhar.

Eu realmente queria rir. Sim, ela estava mesmo com ciúmes da Meredith. Sem motivos, mas mesmo assim eu apreciava esse momento. Ela fica linda assim.

— Você sabe que ela é uma amiga, não é?

— Sei. – fala como se fosse obvio. – é só que... Vocês pareciam próximos. E algo nela me incomodou. Não sei se foi à forma como ela me olhou... Então eu fiquei...

— Com ciúmes? – completo.

— Não! – fala rápido. – eu só... Fiquei incomodada. Nada de ciúmes.

— Incomodada é uma maneira sutil de dizer que estava com ciúmes. – provoco-a e ela revira os olhos.

— Vai por mim, quando eu estiver com ciúmes você vai saber. – ela pisca e eu tenho vontade de beija-la.

— É bom saber que você sente ciúmes de mim.

— Eu não estou com ciúmes, Castle. – fala meio emburrada.

— Ok. – concordo e me aproximo dela, beijando seu rosto.

Fico com meu rosto colado no seu por alguns segundos. O cheiro de seus cabelos era diferente. Roço nossos rostos e sinto-a sorrir de leve.

— Não é ciúme. – ela começa baixinho. – foi algo nela que me incomodou. E eu não gostei de ver vocês dois juntos. – admite. Sorrio.

Afasto meu rosto do seu. Sua cara emburrada me faz querer beija-la até desmanchar aquele bico.

— Tudo bem. – sussurro. – se você quiser, pode me perguntar o que quiser, eu respondo.

— Eu não tenho esse direito.

— Claro que tem. Estamos juntos agora. – ela me olha e sorrir.

— Estamos?

— Claro. – confirmo e me ajeito na cadeia. – pode perguntar.

— Vocês eram só amigos? – ela pergunta de uma vez, me olhando de canto de olho.

Observo-a. Quero aprender a decifrar cara detalhe seu. E agora, ruborizada, eu sei que ela está com vergonha por quase admitir que esteja com ciúmes com essa pergunta.

— Não. – digo calmo. Ela me olha firme.

— Então vocês... namoraram?

— Não. Sim. – ela me olha confusa. – nós ficamos juntos, mas não era exclusivo. Eu ficava com outras e ela também. Era mais sexo do que sentimentos. Nos dávamos bem... Só isso.

— Apenas sexo?

— É. Eu disse que aproveitei minha vida de universitário. – sorrio. – eu era... bem danado naquela época. Você já deve ter saído com alguém e não ter significado nada.

Assim que as palavras saem de minha boca eu sinto medo. Era absurdo. Não sei se queria saber, ou imaginar, da Kate com outros homens. Muito menos tendo o tipo de relação que eu tive com a Meredith. Eu não quero imaginar a Kate com ninguém.

— Sim, claro. – ela concorda e eu me arrependo de ter falado.

— Kate eu estou com você. Reencontrar a Meredith não muda isso. – falo sério.

Ela se vira para mim, com seus olhos verdes intensos.

—Tem certeza. – ela pergunta baixo enquanto procura minhas mãos com as suas. Em seus olhos eu podia ver o medo. – Castle, demorou tanto para ficarmos assim... E eu não consigo acreditar, sabe? Parece um sonho que eu vou acordar a qualquer momento. – ela olha para nossas mãos juntas e sorrir. – eu sou apaixonada por você, e pensar em você com outra é... torturante. – ela faz uma careta. Eu rio. – eu sou ciumenta. Muito. E fiquei sim com ciúmes daquela mulher. – ela fala decidida, mas balança a cabeça negativamente enquanto sorrir fraco. – eu sou uma idiota, né? Desculpa...

— Não... – aperto minhas mãos nas suas. – não se desculpes por seus sentimentos. – ela abre os olhos. Os verdes aguados de lágrimas. – eu posso não entender tudo o que sinto por você, mas eu sinto. Eu posso ter demorado para tomar uma atitude, mas eu estou aqui. E eu não vou a lugar algum.

Ela sorrir e eu vejo uma lágrima cair em seu rosto.

— Você entrou em minha vida no pior momento. Eu tinha perdido tudo, e foi você, justo você, que me deu a vida de volta. Você me salvou de um buraco que eu estava em afundando. Ontem eu li uma carta que a Gina deixou para mim. Eu nunca tinha visto essa carta. E nela, ela me pedia para não desistir de mim. Para eu amar novamente. E foi então que eu percebi que nada do que eu sinto por você é errado. Que eu me sentir feliz não é errado.

— Castle...

— Eu nunca senti nada assim antes. E isso me assusta. Mas eu estou com você, e isso me deixa calmo. Eu sinto que estou pronto para um relacionamento de novo. Para sentir algo maior e mais poderoso do que eu sentia antes. Então não precisa sentir ciúmes da Meredith porque eu estou aqui para você. Por você. Por sua causa.

Kate me olha intensamente. Seus olhos aguados e um sorriso no rosto. Me perco naquele par de olhos verdes, tão lindos quanto duas esmeraldas.

— Quando você fala assim eu fico ainda mais apaixonada. – ela diz rindo, um pouco envergonhada.

— Que bom. – aproximo nossos rostos. – porque eu estou me apaixonando também.

Ela abre o seu sorriso. Nada mais precisava ser dito. Kate sabia que aquelas palavras eram difíceis para mim, mas que era verdadeira. Eu colo nossos lábios em um beijo calmo. O gosto salgado de suas lagrimas misturado com o gosto de seu beijo. O toque suave de sua mão acariciando meu rosto. Tudo poderia ter durado mais se não fosse o latido insistente de cosmo.

— Ok, já entendi. – me separo da Kate e o encaro. Ele me olha feio, mas logo volta a sua posição inicial quando já estou longe de Kate. – eu acho que ele pode mesmo está com ciúmes de você.

— Você acha? – Kate rir e se inclina, dando um beijo na minha bochecha.

Era ótimo estar com a Kate. Ela é divertida, consegue transformar qualquer momento com seu sorriso, seu jeito, suas manias. Ainda tínhamos muito o que conhecer um do outro, mas não tenho pressa. Ainda temos muito pela frente. Cada dia com ela é um dia novo, cheio de descoberta.


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Notas finais do capítulo

Meredith... Alexis... Kate com ciumes...

e ai?