To love is to destroy escrita por DanyMellark


Capítulo 2
Dois


Notas iniciais do capítulo

Voltei, espero que gostem dessa ideia maluca que tive pra essa fic, mas traições e mentiras me lembrou muito Instrumentos mortais e precisava continuar a fic e elaborar isso melhor. se gostarem comentem pelo menos gostei tá bom? Me ajuda a saber que tem alguém aí. beijooos.



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Capítulo Dois

— Ou você poderia dizer toda a verdade sobre você pra ela. Diga que vocês não são irmãos de verdade. – disse ainda

— Como isso iria me ajudar Izzy?

 Iria fazer ela se sentir melhor com certeza, afinal saberia que não é proibido estar apaixonada por você. Eu sei que Valentine te criou como filho, mas vocês não terem o mesmo sangue vai fazer ela se sentir melhor.

— Ele é o meu pai. O único pai que já conheci, não ter o mesmo sangue não muda nada na minha lealdade por ele.

— Isso é evidente já que você aceitou ir ao reino da Clary e mentir pra ela, até conseguir fazer a menina fugir com você e só depois contar a verdade do que o Valentine queria.

— Ele queria a filha de volta. Não é tao difícil assim de entender os motivos dele, Izzy.

— Nós dois sabemos que não é só a filha amada que ele queria de volta, Jace. Você é tudo nessa vida menos burro.

— Não quero mais continuar nessa conversa.

— Ótimo! – ela disse jogando a revista em mim. Então continue sendo ignorado por ela, pra quem eu dou todo o meu apoio e pare de pedir conselhos.

— Você sabe ser completamente insuportável, Isabelle. – falei batendo a porta de novo pra sair.

Mas pelo menos eu tinha que admitir que ela tinha me dado metade de uma ideia que podia funcionar. Quem sabe conseguir pelo menos uma reação de Clary, mesmo que fosse de profunda raiva.

Depois de reunir algumas coisas que achei que ela podia gostar, resolvi tentar mais uma vez voltar ao novo quarto dela. Entrei mais uma vez sem pedir licença, afinal eu tinha medo caso pedisse que ela me dissesse pra nunca mais voltar ali.

— Olá Clarissa. – eu disse suspirando com seu contínuo silêncio. – eu trouxe alguns papéis, lápis e tintas caso você queira desenhar ou pintar alguma coisa. Eu lembro que você não conseguia ficar muito tempo sem rascunhar alguma coisa no seu caderno, mas acho que logo ele deve acabar e por isso eu trouxe mais coisas pra você.

Fui me aproximando lentamente e deixando tudo em cima de uma mesinha que tinha no meio do quarto.

— Lembro do dia que você pediu pra me desenhar e me fez com asas de anjo você lembra? Acho que hoje você não me desenharia mais assim não é mesmo?

Eu não aguentava mais todo aquele gelo, toda aquela frieza.

— Eu não menti sobre nós. Não sobre como eu me sentia por você, Clary. Tudo aquilo foi verdade. Todo meu coração estava com você, ainda está com você, Clarissa.

Aquilo a fez me olhar com tanta raiva que achei que ela iria mesmo me bater como Izzy tinha dito, mas ela só continuou me olhando por um tempo e depois voltou a fitar a porcaria do velho caderno.

— Clary eu não aguento mais isso. Grite comigo, diga que eu traí você, diga que me odeia, qualquer coisa. Mas só por favor fale comigo.

Achei que ia ser ignorado mais uma vez, pensei que nem conseguiria mais me lembrar direito do timbre da voz dela até que finalmente ela resolveu falar.

— Saia!

E com só essa palavra ela conseguiu partir ainda mais meu coração, mesmo sabendo que era justo depois de eu ter partido o dela, aquela foi a pior sensação desse mundo.

Nunca tinha me sentido pior.

— Se essa é a sua vontade. Só por favor coma alguma coisa, faça esse favor pra você mesma. Tentar morrer de fome não vai melhorar nada sua situação aqui. Quando nosso pai voltar ele vai lhe contar tudo que aconteceu e porque sua mãe mentiu pra você dizendo que você era filha do rei Luke. Eles são os verdadeiros mentirosos de tudo isso, não nós, Clarissa.

Pov Clary

A voz dele ainda estava ressoando nos meus ouvidos mesmo depois de horas que ele saiu. “Eles são os verdadeiros mentirosos de tudo isso, não nós, Clarissa.”

Jace podia até estar certo sobre aquilo, mas aquilo não me faria odiar nenhum deles menos. Pensei enquanto colocava a cabeça abafada pelo travesseiro e voltava a chorar. Parecia que a tristeza nunca mais iria me abandonar.


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