Dimensional Adventure escrita por Projeto Alex


Capítulo 11
O Porão Secreto.


Notas iniciais do capítulo

Ao levantar da noite, com a algazarra externa subjugada,
Transparece sutil, o que outrora passava despercebido.
Ressoando incansavelmente ao seu ouvido,
Ele embala a implacável vigília, sussurrando o rumor triste e decaído:
É madrugada.



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—“Não percam a hora”? —Salye virou-se de imediato para traz indagando sobre estranha expressão. No entanto, antes que pudesse obter qualquer resposta, o grande portão de madeira fechou-se, não permitindo sequer uma fresta de claridade passar por entre suas duas metades, deixando-os como única alternativa a seguir, descer a escadaria uma pedra que daria “não sei onde”..

O baque alarmou os garotos que agora estavam submersos na escuridão, que embora lhes permitisse enxergar uns aos outros, impedia que distinguissem o que estava ao seu redor a não ser aquilo que estava imediatamente ao alcance de suas mãos.

Eles caminharam sobre os degraus, apoiando-se nas paredes visto que a visão era comprometida pela falta de iluminação da nova área.

—AHHH! —A morena gritou, assustando-se com o toque sutil subindo do ombro em direção a nuca, arrepiando-a por inteiro. —Chan, seu pervo! —Ela esmurrou o braço do companheiro.

—HAHAHA. —O asiático riu da reação de Salye. —Desculpa, eu não resisti. —Ele mordeu a ponta do lábio.

—Será que os dois bobões podem parar de brincar e ajudar a descobrir se tem algum interruptor nesse lugar? —Lucca estressou-se com a “inocente brincadeira” entre Edu e a garota, ao passo que tateava as paredes. A medida que deslizava sobre a superfície vertical, sentiu então as pontas dos dedos impregnarem-se com alguma substância porosa, parecia um tipo de pó um tanto gorduroso...

—O que é isso? —Glads questionou, assustando Salye novamente, visto que também estava concentrada em achar alguma fonte de iluminação.

—Que susto, “Tropeço”¹! —Aporrinhada, ela bateu com o pé no chão. —Não me assombre assim, Glads!

—É... fuligem! —Lucca respondeu após cheirar de longe o conteúdo. —Será que é alguma armadilha daquele pombo maluco? —O jovem cogitou.

—Não... não estou falando disso.. —O altão articulou.

Um som, a princípio tímido, foi se chegando aos ouvidos de todos, explicando a colocação do moreno. Rítmico e crescente, sendo ampliado pela acústica do ambiente. As batidas simples e ao mesmo tempo fortes, multiplicavam-se, sendo seguidas por outras, também rítmicas, a ponto de tornarem-se ensurdecedoras, invadindo os crânios e martelando diretamente seus cérebros.

—DROGA! —Chan gritou abalado com o barulho insuportável. —O QUE É ESSE SOM?

As crianças tentavam tapar as orelhas como podiam a fim de bloquear as mortais ondas sonoras, embora em vão.

—ISSO PARECE... —Disse Glads, ao cair no chão, atordoado.

—NÃO TEM NADA NESSES BRACELETES QUE POSSA AJUDAR? —Já por terra, Salye remexia no aparelho em seu pulso, buscando alguma ferramenta útil para este caso.

—Se aproximem! —Uma voz grave e imponente tomou conta do salão, sobrepondo-se a orquestra desagradável. Esta não foi pronunciada através de grito, mas soou estranhamente nítida. —Você demorou mais do que pensei...

Os garotos voltaram seus olhares para a fonte daquela fala desconhecida, percebendo então que não estavam completamente a sós no recinto.

Com a visão turva, eles apenas sentiam a presença intimidadora. Esta concentrava-se em golpear algo vigorosamente, porém, o escuro ambiente não lhes permitia distinguir mais nada a não ser as badaladas insuportáveis que estavam começando a fazer os quatro enlouquecer.

A essa altura, Edu clamava desde o piso, tentando socar o tecido da camisa dentro das orelhas, exibindo parte do dorso: —AHHH! EU NÃO AGUENTO MAAAAIS!!!

A voz, por sua vez, resmungou alguma coisa num tom abafado, que soou quase como um resmungo e então disse: —Você não podem ser menos barulhento? É impossível trabalhar com toda essa gritaria.

—O QUE ELE ESTÁ DIZENDO?! —Lucca chateou-se, admirado por alguém estar mais incomodado com os gemidos deles do que com esse pancadão dos infernos

Não aguentando mais, a morena agarrou os ouvidos, por baixo das mechas onduladas, imperando: —FAÇA PARAR!!!

Nesse momento, a barulheira foi tornando-se mais amena e minúsculos focos de luz, como vaga-lumes foram tomando forma em todas as paredes, revelando as fontes dos sons, bem como o dono do sombrio aposento.

—Não se incomode com o barulho que faz os tic-taques, pois eles não existem... —A pessoa cessou de marretar por um instante.

—São... relógios! —Chan apertava os olhos, começando a distinguir os objetos do recinto. A quantidade e formatos distintos eram tantos que o rapaz não pode conter a admiração.

—Nossa! Minha avó tinha um desses! —O gordinho observou o relógio de pendulo que recostava-se no canto do ambiente. —Não imaginava que essas coisas eram tão zuadentas! —Ele ajudou a amiga a se levantar.

—Estranho! Por que todos esses relógios são tão lentos? —Glads mirava cara maquina com curiosidade, comparando-os. —Os ponteiros demoram muito mais tempo pra se mexer do que o normal!

 

—É exatamente por isso que eu trouxe você aqui! —Falou o dono da sala.

 

Salye ergueu os orbes negros, guiados pelo eco da fala enigmática e deparou-se com algo que se assemelhava a uma fornalha, mais adiante no covil. Ali, um velho cuja barba era volumosa e exageradamente cumprida, martelava o que parecia ser uma adaga, fazendo faíscas crisparem sobra a bancada a cada pancada com a marreta ferrosa.

 

—É um... —A jovem hesitou por um instante, dando a Glads a oportunidade.

—Um Armeiro²! —O moreno exclamou, embora dentro de um RPG, um personagem que confeccione armas como espadas, machados e armaduras não seja a coisa mais inesperada.

 

Não sou um armeiro, garoto. —Franzindo as alvas sobrancelhas espessas, o homem corrigiu o moreno a tempo, muito embora sem parar de trabalhar. —Sou um relojoeiro, não está vendo? —Falou com um ar de superioridade ao afundar o pedaço de ferro incandescente num grande recipiente contendo água, que borbulhou imediatamente em chiados, enchendo o ambiente de vapor.

 

—Isso foi sarcasmo? —O altão indagou aos amigos, apontando para o senhor. —Pareceu sarcasmo! —Ele virou-se, confuso, em direção a Lucca.

—Com licença, mas essa coisa que o senhor está fabricando é uma arma, não? —Edu moveu-se, esquivando-se das correntes penduradas de forma avulsa.

 

—Errado, garoto. —O homem ergueu o alicate do líquido, exibindo o pedaço de metal resfriado e o secou com a estopa desgastada a fim de poli-lo. —Estou produzindo um ponteiro e se tudo der certo, ele causará uma melhoria no funcionamento do programa! —E levantou o objeto, pondo-o a vista das crianças.

 

O quê? : /

—É Mesmo! É um ponteiro de relógio gigante!... —A menina sorriu para o ancião ao chegar perto dele a fim de constatar o que este dizia, embora tivesse ficado um pouco confusa com a colocação. —Hum... Eu tinha me esquecido, nos nem nos apresentamos...

 

—Eu sei quem você é, mas pelo visto você não sabe quem eu sou. Me chame apenas de Watchmaker³. —E sem que os quatro antecipassem o movimento, ele apontou o ferro pontiagudo recém fabricado rente à face da morena.

 

Salye arregalou os orbes negros ao ver o troço sobre seus olhos tão próximo que podia atravessá-los ao menor impulso!

UM BOSS?                                                 

Temendo que o relojoeiro pudesse representar alguma ameaça, Lucca puxou a menina para trás de si imediatamente. O gordinho pôs os braços à frente da amiga, imaginando que aquele homem a sua frente fosse desferir um ataque e encarou Watchmaker com nova desconfiança.

—O que você acha que está fazendo, velho? —O asiático que também se mantinha cabreiro desde o começo, preparou-se a espera de alguma ofensiva por parte do estranho ao passo que Glads, puxava uma das correntes atadas ao teto a fim de usa-lá para defender o grupo em caso de necessidade.

 

Ao notar a mudança de atitude dos jovens, os quais estavam prontos para saltar sobre ele, o homem deu um sorriso ardiloso, parcialmente camuflado pela barba branca, mas não o suficiente para esconder os pivôs de ouro. —Bom saber que você tem reflexos tão prudentes, isso vai lhe ser útil no futuro. —Ele deu uma gargalhada grave que, estranhamente, diminuiu a tensão. —Não se preocupe criança, eu não estou aqui para machucá-la, mas para te ajudar.

 

Ajudar... Ah ta!

—Então fala logo qual é a missão, porque eu sei que a gente não veio aqui só pra ficar de papo. —Lucca imperou, ainda desconfiado. —E você ainda não falou qual é a desses relógios.

 

O velho balançou a cabeça, irritadiço com o tom de voz do garoto: —Estas máquinas não são exatamente como as que você conhece. Em vez de simplesmente marcarem o tempo, elas contabilizam a movimentação de dados. Apesar te termos muitos relógios, você viu como eles estão quase parados. Isso significa que o programa não possui extensão ou capacidade suficiente, pelo menos por enquanto...

 

Porque ele nunca fala com a gente no plural? Velho maluco!

Passado um pouco o susto, Salye saiu detrás do companheiro: —O que isso quer dizer? Que o tempo aqui passa mais devagar do que lá fora? —Ela pôs o indicador sobre o lábio confusa.

 

—Em termos leigos, sim, só que é mais do que isso. Venham comigo... —Com um gesto de braço, ele chamou os meninos e levou-os até o centro exato da sala, arrastando a imponente ferramenta de contusão. A luz sutil das centenas de mostradores iluminava o chão de madeira bem como o gigantesco desenho de uma rosa-dos-ventos entalhada nele.  —Não se trata precisamente de tempo, pois ele não é algo palpável que você possa controlar, aprisionar e manipular, mesmo aqui nesta realidade... Mas se pudermos aumentar sua capacidade... O programa ficará mais complexo e real.

 

Então... quanto tempo se passou lá fora desde que a gente logou⁴ aqui?

—Acho que entendi... Parece ser quando a gente usa um computador ultrapassado, daqueles brancos, sabe? A gente fica impaciente porque eles demoram pra executar os programas, mas não é uma questão de tempo e sim de capacidade! —O moreno disse, coçando o queixo. 

—Lacrou! Nem eu tinha pensado nisso! —A morena cerrou os punhos impressionada com a explicação de Glads.

O asiático segurou a menina por traz, dando-lhe um violento cafuné, bagunçando as cumpridas madeixas: —Nada, você é que é muito mais lenta do que um computador “branco”! —Sem se importar com o olhar de metralhadora do gordinho.

—Que bom que entenderam, porque é isso o que eu quero de vocês! —Assim, com um sorriso malicioso, o Watchmaker levantou o braço musculoso e deu uma marretada no piso, esfacelando-o em milhões de lascas.

No mesmo instante, as crianças caíram num limbo de nuvens ao céu noturno, onde as únicas coisas que flutuavam no ar, desafiando a lei da gravidade, eram centenas de relógios, os quais rotacionavam em certa velocidade, ao redor de um outro, colossal. Instintivamente, as crianças procuraram se agarrar as máquinas voadoras no intuito de não continuarem caindo eternamente.

A cima de suas cabeças, o velho mantinha-se de pé, ainda no calabouço, do outro lado do lago, como se estivesse pisando num chão imaterial, embora este tivesse sido estilhaçado. Eles puderam ver o velho puxando uma das correntes presas ao teto, trazendo consigo um aparato semelhante a um lançador de ganchos. Então ele encaixou na geringonça, a lâmina afiada que acabara de produzir.

 

—Crave a extensão no centro do relógio grande! —Disse ele, ao jogar o equipamento vigorosamente na direção da morena, que desequilibrando-se, quase despencou na eternidade ao aparar o objeto.

 

Olha ele aí de novo! D:

—Você está louco seu velho maluco? —Lucca esbravejou furioso com o relojoeiro, por estar colocando Salye em perigo. —Você não podia jogar isso pra um de nós? Ela não precisa fazer isso!

 

—Calado! —Fora a primeira vez que os quatro ouviram-no gritar. —Eu quero que ela faça! —Causando um certo temor.

 

—Isso é sério? Ele quer tunar o Animon de verdade! Mas isso é seguro? Não vai fritar nossos cérebros? —Chan abre os olhos amendoados pasmado, percebendo que aquilo podia ser bem mais do que um mero game.

 

—Boa pergunta. —E dizendo isto, ele deu as costas a eles. Os fragmentos do piso voltaram ao seu devido lugar, colo se nunca tivessem sido espatifados e a entrada para o porão desapareceu, ficando em seu lugar, somente o firmamento nublado, mas não antes de fazer sua ultima instrução ecoar: —Faça isso rápido e logo você estará onde chama de “casa”.

 

—Filho da...! —O gordinho estava possesso! —Esse panaca esta parecendo o “Mestre Ancião”, que coloca a galera no perigo e depois desaparece! —O garoto falou cuspindo, como geralmente faz quando está nervoso. E Virando-se para da colega, ele a aconselhou: —Escuta Salye! Você tem que chegar no centro. O jogo não ia te dar uma missão dessas se fosse impossível. —Mas a amiga parecia nervosa, sem saber ao certo o que fazer.

—EI! OLHA PRA MIM! —Bradou, fazendo com que ela começasse a prestar atenção. —ESCUTA: VOCÊ VAI PULAR SOBRE CADA OBJETO NA SUA FRENTE ATÉ CHEGAR NA ILHA E VAI ENFIAR ESSA BAGAÇA NO CENTRO DOS PONTEIROS! VOCÊ ENTENDEU?

A firmeza do amigo encheu-a de forças, mas os outros dois meninos não ficaram atrás. Eles também torciam, encorajando-a. Agora era a vez dela de fazer algo pela gangue:

—Muito bem Salye, você consegue! —A menina disse para si mesma, buscando concentrar coragem para dar o salto. —Você só precisa cair no lugar certo e... não morrer.

Fácil falar...

Em cima do relógio de pendulo, ela acoplou ao bracelete a ferramenta que o velho jogara para ela e deu um passo para trás preparando o impulso. Não havia muito espaço, mas se tivessem de voltar para casa inteiros, ela não podia hesitar.

A garota empurrou a maquina com a ponta dos pés, saltando sobre outro objeto e rapidamente, sobre outro, antes que perdesse completamente o equilíbrio, até pousar em num relógio de grande porte no qual pudesse se apoiar.

—Eu não acredito! Ela conseguiu mesmo! —Edu nem parecia acreditar que a menina tinha mesmo conseguido.

Muito bem Salye! —Glads torceu. —Você está perto, só falta mais um pulo!

Só tem um problema pessoal... não tem pra onde ir! —A morena ajoelhou-se sobre o mostrador. Entre ela e a ilha, só havia um abismo sem fim e embaixo, o nada! —O espaço é grande demais pra pular! —Suou.

—Tem de haver um jeito! Todo game tem um momento que te faz pensar que é impossível passar, até você encontrar a brecha. —O gordinho percorreu a arena com os olhos até se deparar com a resposta. Contudo, antes que pudesse falar qualquer coisa...

—Alí, criatura! —O asiático apontou para uma ampulheta esquisita com uma argola atada nela, fixa na vastidão acima do grande relógio plano. E o que denunciou a conveniência do objeto, mais do que qualquer característica, era o brilho azul que esta emitia denunciava sua utilidade. —A gente tem alguma coisa pra poder alcançar aquilo?

Chinês safado! Mal posso ler seus movimentos!

Glads bateu a mão no rosto. —A corrente que eu tinha pegado! Essa não! Eu deixei ela lá no relojoeiro! —Arrependido de não ter trazido consido.

—Espera! É isso! —Salye lembrou-se do item que o Watchmaker dera a ela. —Não pode ser outra coisa! —A menina se levantou e erguendo o pulso, ativou um pequeno gatilho.

Do artefato saiu uma espada, que se lançou no espaço, passando por dentro da argola como se fosse teleguiado. Salye puxou-a então pelo longo cabo de aço e a lâmina se abriu, transformando-se num gancho e se prendendo com segurança. A jovem olhou os companheiros, que acenaram positivamente com suas cabeças e então ela saltou.

Salye voou por cima do abismo, passando pela beirada do relógio colossal, indo rumo ao contro do mostrador, onde se encontrava o objetivo.

Entretanto... antes que ela pudesse pousar sobre a superfície de vidro, um vulto saltou sobre ela, lançando-a além a borda da planície com o impacto.

—O QUE FOI ISSO?

—SAAAALYE!

Perdendo a jovem de vista, os amigos, que acompanharam a cena ficaram aflitos, imaginando ser o game over para a amiga.

[...]

Os pés de Salye pés balançavam precariamente sem ter onde se apoiar. —Estou... viva? —A menina abriu os orbes negros e percebeu que só não caíra no precipício porque o bracelete ficara preso em uma das concavidades que ornamentavam a borda.

Com dificuldade, ela agarrou-se na superfície tentou colocar força para subir de volta. Mas... o que será que a lançou tão longe?

 

—Parece que você não entendeu o que eu te falei naquela vez... —Era ele! A morena reconheceu imediatamente a voz e erguendo o rosto, viu o cabelo loiro, bagunçado e liso, e também as roupas escuras de mordomo. Não havia dúvidas: Era a mesma pessoa com quem ela se encontrara no dia em que Animon apareceu no seu celular!

 

O rapaz caminhou até ela e curvou-se sobre a mesma, sorrindo docemente para a jovem, e então esticou seus dedos finos na direção da garota, dando a entender que iria salva-la. No entanto, sem menos, ele arrancou do pulso dela, o petrecho que o velho lhe dera.

Ela ficou sem reação.

 

Segurando a lança nos braços com cuidado, sujeito se levantou da beirada onde Salye lutava para não cair, e com autoridade, embora sem alterar sua expressão serena, pisoteou os dedos da jovem, impiedosamente para que esta despencasse na vastidão:

—Eu quero você fora daqui!

 


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Notas finais do capítulo

¹Tropeço: Salye se refere a série animada intitulada “A Família Addams” (título em português) inspirada nos personagens criados pelo cartunista Charles Addams.

²Armeiro: Profissão comum em muitos jogos de representação (RPG). Como ferreiros habilidosos fabricam armas e armaduras.

³Watchmaker: Nada criativo, significa relojoeiro em inglês.

⁴Logar: Ter acesso à área reservada de um site ou programa de computador através de um login, com nome de usuário e senha; fazer login, acessar, entrar.


Yo mina! Que capítulo! um pouco mais longo do que eu estou acostumado a fazer, mas vocês merecem. Alguém estava ansioso pela volta do mordomo? hehehe
Bem que eu gostaria de ver vocês tentando descobrir quem ele é.
Um cheiro no cangote de vocês!
;)





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