Harry Potter e... escrita por VSouza


Capítulo 6
... o Prisioneiro de Azkaban - Capítulo 1 - Susto no Expresso de Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Novo livro finalmente!!! Um dos meu preferidos, ainda por cima!! A partir de agora os capitulos vão crescer um pouquinho!
Mais um ano de Amy, Harry, Rony e Hermione em Hogwarts, dessa vez, com maior presença do nossos queridos (ou não) personagens Snape e Malfoy...Como será a relação de Amy com sua personalidade curiosa e explosiva com os dois agora que ela faz parte da roda intima de Harry Potter? Espero que gostem!!



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CAPÍTULO 1

Harry adorava sua liberdade fora da casa dos tios, quase agradeceu aos céus por ter transformado a tia num balão ambulante e ter saído de casa. Passar aqueles dias no Beco Diagonal, comendo todo aquele sorvete e visitando todas as lojas o deixava extremamente feliz. Eram as melhores férias de verão que ele já tinha tido na vida, e o que lhe deixava mais alegre era que no dia seguinte voltaria a ver Rony, Hermione e Amy no Expresso de Hogwarts.

Ele passeava pela rua, admirando pela centésima vez a Firebolt exposta numa das vitrines das lojas, quando alguém gritou seu nome e ele se virou.

—Harry! – Antes mesmo que ele percebesse quem era, Amy Green envolveu o amigo em um forte abraço.

Harry e Amy se conheceram pouco tempo antes das aulas acabarem no ano passado, e ele não sabia muita coisa sobre ela, mas adorava o jeito carinhoso e caloroso da amiga, com todos os seus sorriso e abraços.

—Oi Amy! –Harry disse e devolveu o abraço – Veio comprar seu material escolar? – Ele perguntou quando os dois se afastaram.

—Não, comprei tudo semana passada. Vim encontrar Hermione. Nós estamos hospedadas no Caldeirão Furado, e encontramos com Rony lá. Procuramos você em algumas lojas, mas nada. Os dois estão na sorveteria e daqui a pouco vou voltar lá.

—Onde você esta indo?

—Comprar uma coruja nova. A velha coruja do meu pai já esta ficando cega e não voa mais tão bem. Quer ir comigo?

Harry acompanhou a amiga até a loja de animais que era bem perto e esperou do lado de fora enquanto ela escolhia. Dez minutos depois, Amy voltou com uma linda coruja cinza e marrom clara e os dois foram para a sorveteria encontrar Rony e Hermione.

—Harry! Finalmente! –exclamou Rony ao ver o amigo.

Hermione deu um forte abraço nele também, e todos fizeram seus pedidos de sorvete.

—Ah, não acredito que você comprou uma coruja. Ela é linda! –Hermione exclamou ao ver o animal – Meus pais me deram um dinheiro adiantado pelo meu aniversario. Estou pensando em comprar uma coruja, também.

—Olhe, Harry! Eu e minha família fomos pro Egito- Rony disse animado e mostrou a foto da família no jornal. O ruivo descreveu as pirâmides e catacumbas, contando várias partes da viagem.

—Então Harry, fiquei sabendo que você transformou sua tia em um balão. –Amy perguntou quando os sorvetes chegaram.

—Não foi minha intenção. Eu perdi o controle, simplesmente aconteceu. –Harry disse, enquanto Rony rolava de rir.

—Sinceramente Rony, isso não é engraçado. Harry podia ter sido expulso. – Hermione disse.

—Fico feliz por não ter sido preso. –Harry disse.

Depois disso, eles tiveram que voltar à loja de animais pois Hermione queria uma coruja e Rony tinha esquecido que tinha uma consulta para o seu rato, Perebas. Rony ficou furioso quando Hermione, na verdade, comprou um enorme gato peludo que tentou atacar Perebas na loja. Os quatro voltaram para o Caldeirão Furado para a janta.

—Vocês acham que ganharíamos alguma recompensa se o pegarmos? – Perguntou Amy apontando para um cartaz de procurado de Sirius Black, o primeiro prisioneiro de Azkaban a conseguir fugir daquele lugar.

—Não seja tola, Amy. Bruxos de treze anos não capturariam Sirius Black. – Percy disse ao passar pelos meninos.

Amy revirou os olhos e os quatro se sentaram à mesa junto com a família Wesley. Amy tinha muita empatia com os gêmeos, apesar de começarem a se falar a pouco tempo. Depois do jantar, todos foram dormir. No dia seguinte, partiriam para Hogwarts.

O trem partiu na hora exata, como sempre. Harry, Rony, Hermione e Amy procuravam uma cabine vazia.

—Venham, vamos nessa. As outras estarão lotadas. –Hermione disse e eles entraram numa cabine que havia apenas um homem que estava dormindo.

—Preciso contar uma coisa – Harry disse e fechou a porta do vagão.

Então ele contou sobre uma conversa que ouviu do Sr. e Sra. Wesley, sobre Sirius Black ser um fiel partidário de Voldemort e ter fugido da prisão para matar Harry.

—O que? Sirius Black está atrás de você? –Rony pareceu apavorado com a ideia.

—Por isso o Ministro da Magia pediu para que eu tomasse cuidado e não saísse do Beco Diagonal. – Harry disse.

—Ah, Harry, por favor, não vá sair atrás de encrenca- Hermione implorou ao amigo.

—Hermione! Eu não saio atrás de encrenca. Em geral, a encrenca vem atrás de mim.

—Bom, eu gostaria de ver Black tentar pegar Harry em Hogwarts. Você disse que os guardas de Azkaban estarão pela escola, o que já diminui muito as chances dele. – Amy disse.

—Mas o homem já fugiu uma vez dos guardas. O que o impede de entrar em Hogwarts? –Rony disse.

—Se querem saber, Dumbledore. O diretor nunca deixaria isso acontecer. –Amy disse com convicção e todos tiveram que concordar.

—Com certeza vão pega...- Hermione não conseguiu completar sua frase pois o trem deu um solavanco que quase derrubou os meninos dos acentos.

—O que foi isso? –Rony perguntou alarmado.

O trem deu outro solavanco e todas as luzes se apagaram. Os quatro ficaram em silencio, e deram um pulo quando a porta da cabine se abriu de repente. 

—Harry? –Neville chamou assustado e entrou na cabine, se sentando entre Rony e Hermione – O que esta acontecendo? Por que as luzes apagaram?

—Não sabemos, Neville. Você viu alguma coisa lá fora? – Hermione perguntou.

—Não, nada.

—Acho que tem alguém embarcando no trem – Rony disse olhando pela janela.

De repente a temperatura caiu drasticamente, a ponto de fumaça começar a sair da boca dos meninos. Todos estavam parados, intrigados, esperando alguma coisa acontecer, quando uma sombra apareceu na porta. Todos olharam assustados enquanto uma enorme criatura coberta por uma enorme capa preta se esgueirou pela entrada e estendeu uma mão que parecia estar em decomposição.  Apesar de não conseguir ver seu rosto, a criatura pareceu olhar para todos os presentes, até que parou em Harry e inspirou profunda e longamente.

Amy sentiu o corpo de Harry endurecer ao seu lado, e o amigo começou a escorregar da poltrona. Ela o segurou antes que caísse no chão, enquanto seus amigos perdiam o ar apavorados na poltrona da frente. Amy parecia estar entrando num pesadelo, quando o homem que estava dormindo até agora se levantou e lançou um feitiço na criatura, uma brilhante luz branca. A coisa recuou imediatamente e a temperatura na cabine pareceu subir imediatamente.

—Harry? –Hermione se ajoelhou ao lado do amigo e Rony e Neville se aproximaram.

Amy ajeitou a cabeça do amigo em seu colo e deu alguns tapinhas no seu rosto. Ele abriu os olhos. Parecia confuso e meio transtornado. Seus olhos encontraram os olhos preocupados de Amy, bem acima dele.

—O que aconteceu? –ele perguntou ao se sentar.

—Aqui, coma isso –o homem estendeu um pedaço de chocolate e sorriu para Harry- É chocolate, vai te fazer bem.

—Obrigado – Harry disse e pegou o pedaço.

—Se não se importam, vou ter uma conversa com o maquinista –ele guardou a varinha e foi até a porta- Coma. Vai se sentir melhor – e saiu.

—O que aconteceu? Quem estava gritando? –Harry perguntou.

—Não tinha ninguém gritando Harry. Aquela criatura entrou e pareceu... inspirar, eu não sei. Então você ficou todo duro e começou a escorregar pelo banco.

—O que era aquilo?

—Um dos guardas de Azkaban. Um dementador. –Neville disse meio assombrado.

Harry pareceu meio constrangido por só ele ter desmaiado. A viagem seguiu sem muitas palavras, todos estavam meio abalados.  Neville se retirou da cabine, e os quatro permaneceram em silencio.

—Vou buscar mais chocolate pra você, Harry. Você parece um fantasma de tão pálido –Amy disse e se levantou, mesmo com o protesto do amigo. Ela não ligou, saiu da cabine mesmo assim e foi atrás do carrinho de doces. Quando voltou com um sapo de chocolate, se deparou com Draco Malfoy e seus dois guarda costas idiotas parados na frente da cabine.

—E você, Wesley? Desmaiou também?  -perguntou Draco e os três começaram a rir.

—Cai fora, Malfoy! –Amy deu um passo à frente e olhou desafiadora pro menino.

—Ou o que, Green? O que vai fazer? –Draco encarou a menina de cima e deu um sorrisinho.

—Ela não fará nada, mas eu, como professor, terei que tomar atitudes. –o homem que dormia na cabine apareceu atrás do trio da sonserina e cruzou os braços. – Voltem para suas cabines.

Malfoy e os amigos trocaram olhares desprezíveis, e voltaram para suas cabines em silencio.

Os meninos agradeceram ao professor, que acenou com a cabeça e foi para o fundo do trem. A viagem não demorou para acabar. Desembarcaram em Hogwarts, tomaram um coche até o castelo e seguiam para o grande salão.

—Potter! Granger! Quero dar uma palavrinha com vocês em meu escritório- a professora McGonagall disse assim que o quarteto entrou no castelo- Green e Wesley podem seguir seus caminhos.

Rony e Amy seguiram para o grande salão, enquanto Hermione e Harry seguiram a professora, e só voltaram quando a cerimonia da seleção acabou.

—O que era? – perguntou Rony.

—Nada demais. Ela ficou sabendo que passei mal no trem –Harry disse cabisbaixo.

Amy percebeu que ele estava odiando essa história de ser o único que passou mal no trem, principalmente por que Malfoy fingia desmaiar toda hora na mesa da sonserina. Todos se calaram quando Dumbledore se levantou para dar os anúncios do inicio do ano letivo. Ele começou com o pior assunto da noite.

—Devido à fuga de Sirius Black de Azkaban, dementadores foram colocados nas entradas do castelo, por ordem do ministério. Devo alerta-los que pedido de desculpas ou misericórdia, e até mesmo capas de invisibilidade –Dumbledore pareceu olhar para a mesa da grifinória nessa hora- são irrelevantes para essas criaturas. Eu os suplico que não deem motivos para os dementadores ataca-los.  Em segundo lugar, queria anunciar que o Professor Lupin assumirá as aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas esse ano. –o salão se encheu de aplausos e o homem que estava dormindo na cabine do trem se levantou na mesa dos professore, fazendo uma referencia com a cabeça.

—Olha, Harry! Por isso ele soube espantar o dementador. É o novo professor- Rony disse.

—Olha a cara do Snape. –Amy sussurrou para Harry, depois apontou o professor de poções para Rony e Hermione.

Todos sabiam que Snape desejava o cargo há anos, porém, o professor olhava Lupin com raiva e desprezo.

Dumbledore anunciou que Hagrid seria o novo professor no trato de criaturas magicas, e o salão se encheu de palmas e comemorações. Por fim, eles se deliciaram num incrível banquete e foram para o Salão Comunal da Grifinória. Ficaram conversando e fazendo mágicas junto com Neville, Gina, Fred e Jorge até que Percy apareceu e mandou cada um para seus respectivos dormitórios.

Estavam finalmente em casa.  


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Comentem pra eu saber se voces gostaram e o que devo melhorar!!
Beijoos e até o proximo capítulo!



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