Harry Potter e... escrita por VSouza


Capítulo 5
Capítulo 5 - A Sala de Dumbledore


Notas iniciais do capítulo

Ultimo capítulo da Câmara Secreta!! Capitulo curtinho pra encerrar a entrada e apresentação da nossa personagem no mundo de Harry. Aqui voces vão saber um pouquinho da familia dela, porém as verdades só vão aparecer mais pra frente. Espero que gostem!!



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CAPÍTULO 5

Harry bateu duas vezes e a porta se abriu revelando o Sr. E Sra. Wesley, a professora McGonagall e, para a surpresa de todos, o próprio Dumbledore.

—Gina! Você está viva! – os pais da menina correram para abraçá-la e envolveram Rony e Harry também.

Amy sorriu com a cena e depois admirou a sala do diretor. Era a primeira vez que estava ali e quase não conseguiu acreditar na quantidade de livros e bugigangas que o diretor colecionava.

Harry teve que contar tudo o que aconteceu, desde o momento que ouviu o monstro pelas paredes, até como descobriram a entrada para a Câmara Secreta. Contou então, que Gina tinha sido enfeitiçada por uma versão mais jovem de Voldemort que era, afinal, o dono do diário mágico que ele encontrou no banheiro.

Minerva ouvia tudo com os olhos arregalados e a mão no coração, enquanto Dumbledore parecia tão calmo e passivo como sempre. Ele avaliou com cuidado o Diário de Tom Riddle. Os Sr. E Sra Wesley pareciam que iriam desmaiar quando ficaram sabendo que a filha foi enfeitiçada pelo Senhor das Trevas. Por fim, todos os Wesleys saíram para a enfermaria; Rony quis acompanhar a irmã. Minerva ficou encarregada de avisar à cozinha que teríamos uma festa naquela noite, e então só sobrou Harry, Amy e Dumbledore na sala. Ou era isso que os dois alunos pensavam, até Dumbledore perguntar ao professor Lockhart por que estava tão quieto.

—Ah, tivemos um acidente, diretor–Amy disse, e contou tudo o que aconteceu ao professor desde o momento que entraram na sua sala naquela noite.

—Ora, é uma pena que eu tenha que colocar outro anúncio no Profeta Diário em buscas de um novo professor para a matéria- Dumbledore deu um sorrisinho cúmplice para os meninos e seu voltou para Amy – Mas... tenho que admitir que fico surpreso com seu envolvimento nessa história toda, Srt. Green. Não sabia que você, o senhor Potter e o senhor Wesley eram amigos tão chegados.

—Não somos senhor. Ou... éramos – Amy disse, e olhou para Harry – Eu só segui dois meninos para a Floresta Proibida por que estava curiosa  e com pouco de tédio –Ela disse e sacudiu os ombros.

—Curiosidade e tédio sempre movem as melhores pessoas. – Dumbledore brincou – Bem, acho que a senhorita poderia me fazer o favor de mandar essa carta para Azkaban, afinal, precisamos do nosso querido Hagrid de volta o mais rápido possível para a festa.

—Será um prazer, senhor – Amy sorriu e pegou a carta estendida.

Antes que pudesse se mover para sair da sala, a porta foi escancarada por um homem. Amy não precisou que ele se apresentasse para saber quem era. Cabelos loiros numa tonalidade que ela já vira antes, roupas impecáveis de primeira mão e a expressão mais desagradável que ela já vira em alguém. Aquele com certeza era Lúcio Malfoy, pai de Draco.  

—Então, você voltou. –ele disse com desprezo e entrou na sala, seguido por uma criaturinha minúscula e feia, que Amy reconheceu como sendo um elfo doméstico.

—Dobby? –Harry murmurou surpreso.

Então aquele era o elfo que salvou a vida de Harry! O pobre coitado parecia tão infeliz e com medo que o coração de Amy se partiu em dois. Dumbledore olhou para Amy e fez um aceno com a cabeça, o que a menina entendeu como sendo sua deixa. Ela saiu da sala e fechou a porta, correu para o corujal para que a carta chegasse o quanto antes em Azkaban.

Amy demorou para descer para a festa naquela noite. Suas amigas de quarto ficaram lhe fazendo inúmeras perguntas sobre o que tinha acontecido, e já eram 20h da noite quando ela finalmente conseguiu tomar um banho e dormir um pouco. Na verdade, dormiu mais que o necessário. Acordou por volta da meia noite e desceu correndo para a festa. A maioria das pessoas estava de pijama e todos tinham motivos para comemorar. Os testes finais foram suspensos como presente da escola e a Grifinória ganhou a taça das casas pelo segundo ano consecutivo.

—Você, Harry e Rony ganharam 200 pontos cada para a Grifinória- Fred Wesley anunciou à Amy e a abraçou- Obrigado por salvar minha irmã.

Ela ficou surpresa com aquela atitude e não pode deixar de corar.

—Harry e Rony estavam procurando você, eu acho.

Amy procurou os dois pelo salão no mesmo tempo, mas quando os viu, eles já estavam correndo em sua direção, com Hermione Granger logo atrás.

—Finalmente!- Rony disse e abraçou a colega- Ganhamos pontos para a Grifinória, e os testes foram suspensos!

—Sinceramente Rony, isso não é exatamente algo bom. –Hermione disse e se virou para Amy – Harry me contou que você ajudou a descobrir a entrada da Câmara e acompanhou eles até o final. Foi muito corajosa, Amy.

—Obrigada, mas não teríamos conseguido sem você, Hermione.

Depois disso, os quatro comeram e conversaram a noite toda, como se fossem velhos melhores amigos.

O resto do trimestre passou voando. Amy começou a andar mais com o trio, virando logo uma grande amiga deles.

Harry descobriu que Amy era de uma família bruxa que tinha grande envolvimento com trouxa.

—Meus avós paternos são bruxos, assim como minha avó materna, mas meu avô materno é trouxa. Meus pais são bruxos, e tenho um irmão mais velho bruxo também. Ele está fora do país, fazendo intercâmbio. Minha mãe morreu quando eu tinha menos de um ano– ela revelou quando o trio perguntou sobre sua família, mas não disse mais nada sobre o assunto – Eu tenho uma tia bruxa e dois tios trouxas por parte de mãe. Um deles mora em Little Whinging, Harry, mas está fora do país por um ano e meio.

Harry teve uma leve esperança que poderia ver alguém de sua escola no verão, mas com os tios de Amy fora, ela não poderia visitar a cidade.

—Eu meio que cresci nos dois mundos. Passava muito tempo com o meu tio, então sei tudo sobre os trouxas. Mas é claro, preferia ficar com meu pai em nossa casa em Londres.

No expresso de volta para casa, o quarteto, junto com Fred, Jorge e Gina, acharam um vagão no trem só para eles, e utilizaram seus últimos momentos em que poderiam fazer mágica com jogos e brincadeiras, além de treinar desarmar os outros. Amy e Harry eram os melhores nisso.Quando chegaram à estação de King’s Cross, Harry anotou seu telefone em três papéis e distribuiu aos amigos.

—Me liguem nas férias. Não aguentarei mais um verão sem notícias suas. Ensinei o seu pai como usar um telefone, Rony. Ele vai saber o que fazer.

Os quatro se despediram com fortes abraços e partiram para suas férias de verão.


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Notas finais do capítulo

AAAAH, MAL POSSO ESPERAR PARA ESCREVER SOBRE O PRÓXIMO LIVRO.
Confesso que a Câmara Secreta é o livro/filme que menos gosto, então não me senti muito inspirada em escrever sobre ele, por isso capítulos curtos e rápidos. Mas era importante essa parte da historia, por que foi aí que conhecemos a personagem. Porém, adoro O Prisioneiro de Azkaban e já tenho 4 capítulos prontos para a fanfic. Vamos ter, finalmente, mais participação de personagens como Hermione, Draco e Snape! (Sentiram saudades deles?? Eu também!!) É isso gente, comentem, acompanhem a historia, assim eu me sinto mais confiante para postar loga e mais coisas!!
Um beijo, até o proximo livro/capítulo.



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