Harry Potter e... escrita por VSouza


Capítulo 42
Capítulo 7 - Vinhos na cabana do Hagrid


Notas iniciais do capítulo

Olá!! Voltei com mais um capítulo cheio de coisas!! Espero que gostem!



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CAPÍTULO 7

Amy ficou parada no lugar, o corpo tremendo levemente com toda a emoção que acabara de passar.

Ela não tinha muita certeza de que suas conclusões estavam certas quando saiu da enfermaria, mas a reação e as palavras de Malfoy, só pareciam confirmar sua hipótese: a missão que Voldemort deu à ele foi matar Dumbledore. Ela não sabia porque diabos isso lhe causava mais desconforto do que raiva.

Amy teve que fazer muito esforço para esconder esse momento em sua mente nas aulas de Snape. Seu desempenho em oclumência estava melhorando um pouco a cada aula; ela conseguia expulsar o professor com mais rapidez, além de já ter conseguido impedir que ele lesse sua mente uma vez.

 

Estranhamente, em seu interior, Amy não se sentia a mesma. Alguma coisa com as aulas de oclumência e em saber do segredo de Malfoy a fizeram se sentir diferente, além do constante sentimento de que algo ruim se aproximava. Poderia parecer besteira, mas ela sempre seguiu seu feeling, seus extintos. Foi assim, aliás, que se aproximou de Rony e Harry no segundo ano. Foi assim que mandou uma mensagem para a Ordem da Fênix, falando que estavam no Ministério da Magia no ano anterior.

Hermione, obviamente, notou isso na amiga. Depois da quase morte do Rony, eles voltaram a se falar, o que foi um alívio para Amy e Harry.

—Harry com essa obsessão em Malfoy e você toda misteriosa, com seus sumiços de noite. O que está acontecendo, Amy?

—Hermione, já falei que nada! Sério! É só esse número de tarefas que temos e as aulas de aparatação.

—Mas você está indo super bem nas aulas! - Hermione exclamou.

—Eu sei, mas requer uma certa dedicação, não? Juro, só estou cansada de tantas coisas.

Hermione claramente não acreditou, mas Amy não sabia exatamente o que contar à ela. Hey, Hermione, descobri que Malfoy na verdade quer matar Dumbledore. Harry estava certo, aparentemente, ele é sim um comensal da morte.  

Ela não se sentia bem em mentir e esconder as coisas dos amigos, e também não sabia ao certo o porque não dividiu essa informação com ninguém. Talvez porque ela ainda não fizesse muito sentido em sua mente… de qualquer forma, ela queria descobrir mais sobre o assunto.

 

Certo final de tarde, Amy voltava da biblioteca pois estava realmente difícil colocar as tarefas em dia, e lá havia menos distrações, quando alguém gritou seu nome atrás dela.

—Harry! Oi. - ela disse, parando de andar, colocando as mãos dentro do bolso do moletom. -Onde está indo?

—Ver o Hagrid. A acromântula dele morreu, e ele pediu para que fossemos no enterro. Rony e Hermione não pareceram dispostos, mas eu vim. -Harry disse, com uma certa empolgação na voz.

—A acromân… você quer dizer Aragogue? Aragogue morreu e você está indo no funeral dele? -Amy perguntou confusa. Que ideia era aquela?

—Sim, claro! Quer me acompanhar? -Harry perguntou, ainda meio empolgado.

—Harry… você está bem? Parece meio… estranho. -Amy disse, olhando o amigo de cima para baixo.

—Provavelmente deve ser a Sorte Líquida.  - ele disse sem rodeios.

—Como?! Você bebeu? Porque? - Amy perguntou surpresa.

—Bem, preciso daquela memória do Slughorn…

—E está indo no funeral de uma acromântula? Isso não faz sentido!

—Amy, confia na Felix! -Harry pegou a mão dela e puxou em direção ao portão do castelo, que por sorte, estava destrancado.

Os dois passavam pela estufa, Amy seguindo Harry ainda um pouco confusa, quando deram de cara com o próprio Slughorn, que segurava alguns tentáculos de plantas na mão.

—Harry! Amy! O que fazem aqui fora? Já vai anoitecer, não é seguro!

—Sinto muito, senhor, mas a acromântula do Hagrid morreu e estamos indo para o funeral. Ele deve estar precisando de amigos no momento. -Harry disse com toda a normalidade do mundo.

—Uma acromântula?! Céus! Não sabia que Hagrid tinha uma! O veneno desse bicho vale no mínimo dez galeões no mercado… não me entendam mal, claro. São tempos difíceis, difíceis…

—Realmente, senhor. -Amy disse, notando que a sorte líquida realmente estava fazendo efeito em Harry.

O professor ficou tão empolgado com o veneno de Aragogue que acompanhou os dois até a cabana de Hagrid. Ele estava inconsolável, o que deu um aperto no coração da menina, mas a dor do meio gigante não fez com que aquele momento não fosse um dos mais estranhos da sua vida.

Amy, Harry, Hagrid, Slughorn e Canino ficaram parados na frente da gigante aranha morta, enquanto o professor de poções falava algumas palavras e Hagrid chorava aos soluços. Sem contar o comportamento estranho de Harry, que balançava para frente e para trás, nas pontas e no calcanhar, durante todo o funeral.

Já estava de noite quando eles entraram na cabana de Hagrid e se sentaram à mesa. Slughorn abriu uma garrafa de vinho e ofereceu à todos no recinto. Amy nunca foi muito fraca para bebidas alcoólicas, então não viu problema nenhum em tomar o vinho. Só que a noite foi ficando cada vez mais estranha, que Amy voltou a encher o copo duas ou três vezes, enquanto Hagrid contava toda a história de Aragogue, depois brindando à Hogwarts, à Dumbledore, e à…

—Harry Potter! - gritou Hagrid, erguendo a taça.

Harry deu um sorrisinho animado. Acompanhava todo o discurso dos professores com mais animação que Amy, que com o passar dos minutos e o nível de álcool dentro dela, pensava cada vez mais no encontro desagradável que teve com Malfoy.

Enquanto o professor de poções entoava canções sobre ovos de dragões e Hagrid abaixou a taça, repetindo que desgraça, que desgraça, Amy voltou a prestar atenção, pois Harry finalmente falou algo na noite.

—Hagrid não está comentando sua canção, professor, mas sim a morte dos meus pais. -ele disse com a voz baixa.

Amy ergueu o olhar para o amigo, que fixava o professor de poções. Era impressão dela ou tudo estava levemente embaçado?

—Ah… sim… uma desgraça… terrível… você provavelmente não se lembra, não é, Harry? - perguntou o professor, enrolando as palavras.

—Não. Tinha só um ano quando aconteceu. Mas sei que o meu pai morreu primeiro, enquanto minha mãe tentava me proteger. - todo o resto do mundo pareceu ficar em silêncio, o único som que existia era o crepitar do fogo e a voz baixa e séria de Harry. - Voldemort passou pelo cadáver do meu pai, atrás da minha mãe. Ele disse para ela sair da frente, que ela não precisava morrer, bastava me entregar para ele.

—Então ela não precisava… não precisava ter… - tentou dizer abismado o professor.

—Morrido? Não senhor. - continuou Harry, sem tirar os olhos do professor. - Ela podia ter fugido, mas não fez. Tentou suplicar à Voldemort… mas ele apenas riu…

—Basta! É horrível demais, horrível demais!

—Ela morreu para me proteger, senhor… e será tudo em vão se o senhor não me der a lembrança.

—Não vai adiantar em nada, menino…

—Vai sim. Eu preciso da informação, professor. Eu sou o Eleito!

—Você… você é? -perguntou abismado o professor.

Harry apenas fez que sim com a cabeça, os olhos tristes.

Ele se levantou para ajudar o professor a colocar a lembrança no frasco, e Amy acompanhou o amigo com os olhos tristes. Ele nunca tinha falado sobre os detalhes da morte dos pais com ela… Devagar, Harry colocou o frasco no bolso e se virou para ela, os olhos meio tristes também… ela encarou aqueles olhos verdes, que a olhavam com intensidade. Amy precisou respirar mais fundo, pois o ar parecia se negar a entrar nos pulmões… ela se levantou e saiu pela porta. Precisava clarear a mente, precisava tentar pensar sem a interferência do vinho, mas aquilo já não era mais possível.

Harry era o eleito. Ele que teria que matar Voldemort… ou ser morto por ele. Ela já sabia disso à tempos, mas essa informação acabara de atingir como um tapa novamente… Voldemort estava a solta, ele tinha um plano para matar Dumbledore, qualquer um deles poderiam morrer a qualquer dia… ela poderia perder Harry mais fácil e rápido do que pensava…

Ela não ouviu ele se aproximar, só percebeu que Harry tinha saído e andado até ela quando sentiu a mão dele em seu braço. Seu corpo todo se arrepiou com aquele toque, e mais ainda quando ela sentiu ele aproximar seu corpo, a respiração dele acariciando seu pescoço.

—Amy… - ele suspirou.

Sem pensar em mais nada, ela se virou e o beijou.

Um choque percorreu todo o seu corpo quando seus lábios se tocaram. Foi muito mais intenso dessa vez, pois ela estava embriagada pelo vinho, ele, pela sorte líquida, e os dois, pelo desejo que sentiam um pelo outro. Amy abraçou seu pescoço e ele a puxou pela cintura, as bocas se pressionando e dançando, as mãos dela nos cabelos macios dele. Harry a puxou para a parede da cabana, o ritmo do beijo não diminuindo em nenhum momento, apenas crescendo dentro deles. Quando finalmente perderam o fôlego, não se separaram. Os rostos continuavam juntos, enquanto recuperavam o ar.

—Eu não posso. –Harry disse de repente

Amy abriu os olhos, confusa com as palavras dele.

—O que? – ela perguntou.

—Amy... eu amo você... e isso te faz um alvo. –Harry disse com muita tristeza na voz.

Amy abriu a boca para falar, mas nada saiu. Ela apenas o olhou, os olhos confusos e úmidos.

—Voldemort soube de Sirius pelo Monstro, e agora ele...  se ele souber de você... você vai estar em perigo, eu não quero isso.

Amy queria dizer que ele estava errado, que isso nunca afetaria os dois ou a vida deles, mas assumir algo era colocar ambos em perigo.

—Harry...

—Não fala nada... por favor, não fala nada... Eu sei que você também sabe disso, mas... A gente não pode, Amy... não agora.

Amy encarou o chão. Queria mais do nunca discordar dele e falar que o amava, mas sabia que não era tão fácil.

—Acho melhor você levar a lembrança para Dumbledore. –Amy disse, com a voz seca.

Harry fechou os olhos e colou suas testas, fazendo que sim com a cabeça.

—Fique com a capa da invisibilidade. Eu tenho uma desculpa para estar fora do castelo, mas você não... além disso, você está bêbada, Amy Green.

Amy deu um leve sorriso e se afastou dele, pegando a capa de seus braços.

—Vá na frente. –ela disse com dificuldade.

Ele assentiu e se virou de costas, ela sabia, escondendo as lágrimas que não queria que ela visse. Amy virou de costas também, sentou na grama úmida e chorou silenciosamente, enquanto ele se afastava.

Por que tudo entre ela e Harry tinha que ser tão complicado? Porque ela não podia simplesmente admitir que o amava para ele, para ela e para o resto do mundo? Ela queria que os dois fossem fortes o suficiente para poderem assumir isso e enfrentar as consequências com Voldemort... mas como ela podia cobrar tal força depois da experiência de perder Sirius... de perder Cedrico? Como podiam colocar em risco um ao outro, ou seus amigos, por causa desse sentimento?

Amy levantou o rosto, o vento gelando onde as lágrimas escorreram. Harry já devia estar na sala de Dumbledore, agora, descobrindo o que Slughorn realmente falou para o jovem Tom Riddle sobre as horcruxes.

Ela se levantou, vestiu a capa e começou a subir os jardins para o castelo. Por sorte, ninguém guardava a porta de entrada, e Amy seguiu seu caminho sem ver realmente para onde ia. Quando percebeu que errou o caminho para a torre da Grifinória, deu meia volta e tentou pensar trajeto mais curto de volta. Andava devagar pelo corredor, não queria dormir tão cedo, e estava uma noite tão linda...

Foi quando ela ouviu um pequeno barulho, vindo do banheiro logo à frente. Amy aproximou o rosto da porta devagar, a curiosidade fazendo ela apurar os sentidos, e ouviu alguém chorar lá dentro. Sem fazer barulho, Amy abriu a porta devagar, e olhou para dentro do lugar escuro. Demorou um pouco para ela reconhecer os cabelos loiros e a pele pálida.

Malfoy apoiava as mãos na pia e chorava, realmente chorava, a cabeça pendurada entre os ombros e o corpo tremendo.

—Não fique assim, Draco... – Amy ouviu uma voz falar e percebeu o vulto da Murta Que Geme ao lado do menino.

—Você não entende... Ele vai matar minha família se eu não fizer. Não posso deixar que isso aconteça. –Malfoy disse aos soluços e voltou a chorar.

Amy tirou a capa do corpo, a cena chocando-a. Era muito estranho ver Malfoy chorando, realmente chorando, tão desesperado e com medo.  Então ela estava certa, quando disse à Draco que ele não queria fazer nada do que lhe foi comandado. Voldemort estava realmente ameaçando ele, punindo a família Malfoy... e ela acabou percebendo que foi por isso que não contou nada a ninguém, nem mesmo à Hermione ou Dumbledore, que por isso sentiu mais pena do que raiva dele.

Ela demorou para perceber que Malfoy ergueu a cabeça e encarava seu reflexo no espelho. Amy engoliu em seco quando ele se virou e olhou agressivamente para ela.

—O que está fazendo? Mandei ficar longe de mim! –Draco disse com raiva.

—Eu... estava só passando. –Amy disse com a voz rouca. Deu dois passos para dentro do banheiro, fechando a porta. – Porque está chorando?

—Não te interessa. –Malfoy disse.

—Me interessa, e muito. – disse Amy, erguendo as sobrancelhas.

—Deixa ele em paz! –Murta voou até ela.

Amy lançou um olhar tão ameaçador para a fantasma que a fez recuar.

—Fora. – foi tudo o que a garota disse, e Murta, com um gemido, atravessou uma janela.

Amy acompanhou o movimento dela, e quando voltou seus olhos para Malfoy, ele estava com a varinha apontada para ela.

—Você sabe demais, Green.

—Duvido que você seja bom em feitiços da memória, eles são bem complicados.

—Eu posso tentar.

—E o que isso vai mudar para você? -Amy sentiu a embriaguez se afastar um pouco com aquela ameaça.-  Eu sei o que você está fazendo, sei porque está fazendo, sei disso desde aquele dia que Rony quase morreu... e ainda assim, ninguém além de mim sabe de nada... ninguém tentou te deter, tentou?

Malfoy olhou confuso para ela.

—Porque você não falou pra ninguém? – ele perguntou.

—Se eu falar, os seus pais morrem, não é mesmo? Não entendi porque você está reclamando do meu silêncio.

—Não estou. – ele disse, depois abaixou a varinha. – Então o que você quer de mim?

—É óbvio, não é? Quero que você pare com essa maluquice.

—Você não entende...

Malfoy parou de falar, pois os dois ouviram um barulho no corredor.

—Sai, gata! – a voz de Snape se aproximava.

Os dois se entreolharam, pensando o quão ruim seria ser pego por Snape naquele momento e então correram para dentro do primeiro box aberto e fecharam a porta. Amy demorou um pouco para lembrar que tinha a capa da invisibilidade, e jogou por cima dos dois, no mesmo momento que Snape abriu a porta do banheiro.

Nenhum dos dois ousava respirar sequer. Para o desespero de Amy, ela ouviu o professor se aproximar do primeiro box e abrir a porta lentamente. Malfoy foi obrigado à aproximar o corpo dele do da garota, para que a porta não batesse em suas costas e relevasse os dois ali. Os olhos deles se encontraram, tão próximos um do outro, como ela jamais pensou que poderiam um dia estar, e Malfoy corou levemente. Amy agradeceu por ser mais morena que ele, pois com certeza seu rosto estava mais vermelho que o normal, também por causo do alcool.

Snape verificou todos os boxes antes de sair do banheiro. Respirando fundo, os dois se afastaram um do outro, tentando desviar o olhar, mas ele olhou confuso para ela por um momento.

 

—Você está bêbada? -ele perguntou, observando o rosto dela.

 

Amy abriu a boca e fechou, preferindo não responder isso e voltar ao assunto de antes.

—O que você acha que eu não entendo? – Amy disse por fim. - Que se não fizer isso, Voldemort vai matar sua família? Ou o que é temer por alguém que você ama ou ter alguém da família morto? Você sabe que eu entendo muito bem o que é isso!

—Qual é, veio chorar a morte da sua mãe de novo, Green? –Malfoy disse, saindo da cabine.

—Minha mãe não tem nada a ver com isso! Eu to tentando é te ajudar… – ela seguiu o menino para fora.

—Você adora jogar na minha cara que conheço as pessoas que a mataram, não é? Porque não culpa o Potter também? Se não fosse por ele, O Lord das Trevas nunca teria ido atrás dos seus pais.

Amy parou subitamente.

—O que? Do que você está falando? – ela perguntou confusa.   

—Por que você acha que Voldemort estava atrás de membros da Ordem? O que você acha que ele queria com seus pais?

Amy permaneceu quieta, imóvel. O que ele estava falando?

—Ele estava atrás dos Potters. Queria saber onde estavam se escondendo, por isso foi até sua casa, por isso sua mãe está morta! Isso você não culpa o Potter!

Amy sentiu que tinha algo em seu estômago, algo enorme, que a machucava.

—Mentira. –foi tudo o que ela conseguiu dizer.

—Você sabe que não é.

Amy respirou fundo, tentando manter a calma.

—Isso não muda nada, estou mais preocupada com quem você está planejando matar agora.

—Tem certeza que quer continuar a defender o Potter ainda? Você morreria por ele, não é? Que bom que tem essa escolha, sua mãe pareceu não ter.

Amy ergueu a varinha, o rosto furioso.

—Qual o seu problema, garoto? Porque está sendo tão idiota? Eu to tentando te ajudar, não te ferrar!

—Mentira! Você só está tentando descobrir meu plano para contar para Dumbledore.

—Você acha que Dumbledore precisa de mim para saber de alguma coisa?

—Eu não quero sua ajuda! Não preciso de você, nem do Snape, e nem de ninguém!

—Ótimo! Então afunde sozinho, e leve a merda da sua família e do seu orgulho com você! –Amy gritou.

—Ótimo!

—Ótimo!

Amy virou as costas e saiu do banheiro batendo a porta atrás dela.


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Notas finais do capítulo

tan tan tan!!!!!

Eaii oq acharam? Comentem!!

Até o próximo capítulo!



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