Harry Potter e... escrita por VSouza


Capítulo 39
Capítulo 4 - Um Pedido para Snape


Notas iniciais do capítulo

Olá, volteiii!!!
Desculpa a demora, mas a vida ta muito corrida e não consegui dar a atenção necessária para a fanfic.

Mais um capítulo com muito amor pra vocês.



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CAPÍTULO 4

Pela primeira vez que se lembrava, eles não saíram atrasados para pegar o expresso no dia de voltarem à Hogwarts. Amy viu Harry comentar alguma coisa séria com o Sr. Weasley pouco antes de embarcarem no expresso, e ficou curiosa para saber o que era.

Quando entraram no trem, Rony e Hermione foram para a cabine dos monitores, e Gina para a cabine de algum garoto que ela estava ficando, logo, Amy e Harry ficaram sozinhos. Eles colocaram suas bagagens no lugar e se sentaram, encostados na janela.

—O que estava falando com o Sr. Weasley? -Amy perguntou.

—Contei para ele minhas suspeitas sobre Malfoy. Sobre ter algo perigoso na casa dele e… sobre ele ser um comensal da morte.

Amy olhou um pouco surpresa para o amigo.

—Você tinha falado que ele estava fazendo algo suspeito, nada sobre ser um Comensal da Morte. Isso é muito mais grave, Harry!

—Eu sei, eu sei… Por isso não contei ao Rony e Hermione ainda, eles não acreditariam em mim, achariam que estou obcecado. Mas tenho certeza que ele mostrou a Marca Negra para intimidar o vendedor daquela loja, Amy.

—Então… você acha que ele substituiu o pai?

—Acho que Voldemort iria gostar de ter outra pessoa em Hogwarts.

—Não vejo Malfoy como um Comensal da Morte… mas essa idéia não é absurda.

—Não, não é. Tenho certeza que ele se alistou.

—É difícil imaginar aquele imbecil sendo útil para Voldemort. Seria esperado uma equipe mais competente do Lorde das Trevas, não acha?

—Sorte a nossa. Mas ele tem pessoas boas, também.

—O que você acha que Dumbledore vai te ensinar nas aulas?

—Eu não sei… talvez algum tipo de defesa avançada. Só estou feliz por não ter mais aulas particulares com o Snape. Aula nenhuma, na verdade, já que não obtive um excelente em poções...

Amy parou de ouvir o amigo, pois uma ideia tinha acabado de surgir em sua cabeça… mas era uma péssima ideia, horrível! Ele nunca toparia e ela iria se arrepender no primeiro encontro deles…

Amy saiu de seus pensamentos quando Neville e Luna entraram no compartimento. Eles começaram a falar sobre percussão do que havia acontecido no Ministério pelo Profeta Diário. Como Amy não estava lendo o jornal, não fazia ideia de que seu nome fora citado tantas vezes como o de Harry.  Algumas horas depois, Rony e Hermione voltaram da cabine dos monitores.

—Adivinhem só: Malfoy não está fazendo seu dever como monitor. - Rony comentou algum tempo depois.

—Por que não? – Amy perguntou.

—Ele está sentado com seus colegas da Sonserina na cabine.

Amy e Harry trocaram olhares.  Não era típico de Malfoy perder uma oportunidade de intimidar os alunos do primeiro ano, se mostrando superiores à eles. Com certeza Harry só não falou nada porque Neville e Luna estavam ali.

Algum tempo depois, chegou um convite para Harry e Neville.

—Quem é Slughorn? –perguntou Neville, encarando surpreso o convite.

—Professor novo. Melhor nós irmos. – disse Harry.

Eles saíram da cabine, ficando apenas Amy, Hermione, Rony e Luna. Eles continuaram a discutir sobre o Profeta, mas Amy não estava ouvindo.

Alguma coisa dentro dela a fazia se sentir alarmada com o comportamento de Malfoy, e a única pessoa que compartilhava esse sentimento era Harry, mas ela não queria nutrir a obsessão dele, então era melhor não comentar nada.

Amy então esbarrou os olhos na Capa de Invisibilidade de Harry, um pedaço pendurada para fora da mochila.

—Eu já volto. –ela disse e pegou a capa de invisibilidade do amigo.

—Onde você vai? –Hermione perguntou preocupada, olhando para a capa nas mãos dela.

—Ver uma coisa. Não conta para o Harry. – ela disse e saiu da cabine.

Caminhou entre as pessoas que lotavam os corredores. Seria difícil andar por ali com a capa da invisibilidade, então ela só a vestiu quando chegou perto do vagão da Sonserina. Aproveitou que uma aluna do quarto ano estava saindo e correu para dentro da cabine. Não foi uma boa ideia. Quando entrou, Malfoy estava bem ao seu lado, deitado no colo de Pensy e olhou estranho para onde Amy estava, quando ouviu o som de seus passos.

—O que foi, Draco? – perguntou a menina, enquanto acariciava seus cabelos.

—Nada, só achei ter visto alguma coisa. – ele disse, depois cheirou o ar, enrugando um pouco a testa.

—O que você acha que o novo professor queria com Zabini? – perguntou um dos amigos de Draco.

—Ouvi dizer que o homem gosta de se relacionar com gente de destaque. Zabini tem um tio importante no Ministério. –disse outro menino.

—Se fosse assim, eu teria sido convidado, não Zabini. – disse Draco presunçoso.

—Sei não, Draco, acho que ele está tentando evitar relações com Comensais da Morte. – disse o primeiro menino.

Draco tentou esconder que ficou bravo, levantou do colo da menina e deu de ombros.

—Não me importo com o que os professores pensam de mim. Nem estarei em Hogwarts ano que vem, mesmo. – disse Draco.

—O que você quer dizer com isso?  -perguntou a menina.

—Você sabe. Quando O Lorde das Trevas subir ao poder, ele não vai querer saber quantos NIEMs você tem, e sim quais serviços prestou à ele. Talvez eu não precise dessas qualificações para o trabalho que ele quer que eu faça.

Amy enrugou a testa, analisando as palavras do garoto. Ele não se referia à um trabalho que seria dado à ele no futuro, mas um trabalho que ele já tinha que executar.  O que O Lorde das Trevas queria com Malfoy?

Infelizmente, Amy não teve oportunidade para sair, pois uma aluna tinha colocado dois malões bem na frente dela, impossibilitando sua passagem. Ele ficou ali parada por quase duas horas, e não ouviu mais nada suspeito, infelizmente, apenas alguns comentários sobre Lúcio na prisão, que não agradou nada o menino. Finalmente chegaram à Hogwarts e os estudantes começaram a sair de suas cabines. Amy respirou aliviada, queria sair dali logo, mas Malfoy não se levantou, dispensou os amigos e disse que ia logo em seguida. Amy sentiu um mal pressentimento com aquilo.

Draco se levantou e foi fechando as cortinas da cabine, uma por uma, até chegar na cortina ao lado da Amy. Ele a fechou mais lentamente, e então respirou fundo. Amy ficou completamente imóvel, sem sequer respirar, meio metro de distância do garoto. Aconteceu tão rápido e tão inesperadamente que ela não teve tempo de agir. Malfoy levantou a mão em sua direção e achou seu pescoço, e então a socou na boca, fazendo Amy cambalear para trás e a capa de invisibilidade cair de seu corpo.

Quando ela abriu os olhos, viu alguns pontos escuros, e então Malfoy estava parado furioso à sua frente, encostando-a contra a parede.

—Ora, ora. Sua mãe não te ensinou que é feio bisbilhotar? –Draco perguntou, os olhos brilhando por ter Amy indefesa e sangrando em suas mãos.

—Ela não teve tempo. Um dos seus amigos a matou antes que pudesse. – Amy disse, sentindo o sangue encher sua boca.

—O que você quer aqui? – Malfoy perguntou.

—Você sabe, só checando o que você estava armando. Como soube que eu estava aqui?

Malfoy abriu e fechou a boca, meio incerto com o que ia dizer.

—Senti seu cheiro. Você fede. – ele disse a ultima frase com pressa.

—Ah, você não gostou? É Channel Nº5. –Amy disse, fingindo estar chateada.

—Quero que fique longe de mim, entendeu Green? –Malfoy disse, apertando ela contra a parede.

Mas Amy não estava mais indefesa, a surpresa e tontura já tinha passado. Ela apertou o braço de Malfoy que a segurava contra a parede e cravou as unhas nele, fazendo o menino arfar de dor.

—Não, Malfoy. Esse ano sou eu que vai ficar de olho em você. Como um cão te perseguindo. - Amy disse, afundando mais as unhas nos braços dele e seus olhos brilhando quando falou a palavra cão. Com certeza a imagem de Sirius como um cão perseguindo Malfoy não era algo atraente para ele.

Malfoy fez uma careta e puxou seu braço das mãos dela.

—Eu avisei, Green. – ele disse e se afastou, saindo da cabine a batendo a porta.

Amy encostou a cabeça na parede e cuspiu o sangue da boca. Devia ter cuspido nele, pensou alguns segundos depois. Limpou a boca com as costas das mãos, pegou a capa de invisibilidade do chão e voltou para a cabine onde suas coisas estavam. Ou melhor, já não estavam mais. Hermione e Rony deviam ter levado seus pertences. Não tinha mais ninguém no trem, todos já haviam saído, e Amy levou um pequeno susto quando ele se mexeu e começou a tomar velocidade. Ela chegou à porta o mais rápido possível e pulou do trem já em movimento, caindo rolando pelo chão.

—Ai –disse ao ralar os braços na chão de pedra.

Foi então que percebeu que tinha caído ao lado de alguém. Lentamente, ela levantou a cabeça, e viu Severo Snape parado ao seu lado, olhando-a com as sobrancelhas erguidas.

—A Senhorita realmente gosta de entradas perigosas, não, Green? –ele disse com a voz seca.

Amy sorriu sem graça.

—Boa noite professor. É um prazer revê-lo.

—Levanta. Está atrasada, vinte pontos a menos para a Grifinória. –ele disse e começou a andar em direção ao castelo.

—Mas... o ano sequer começou... –Amy disse indignada, se levantando.

— Então temos um recorde, senhorita Green. Primeira vez que uma casa começa o ano com pontos negativos. Meus parabéns. – ele disse, sem se virar para ela.

Amy bufou e seguiu o professor até os portões. Amy sentiu que algum tipo de magia extra guardava os portões.

—Como sabia que eu estava no trem? – Amy perguntou, quando passaram pelos portões.

—Seus amigos estavam à sua espera, preocupados. Mandei entrarem e fui fazer uma busca.

—Foi uma boa busca, professor, você me achou. – Amy disse irônica.

—Eu deveria tirar mais pontos da Grifinória? –ela perguntou.

—Não senhor. –Amy disse depressa.

Chegaram às portas do salão principal, e todos se viraram para eles quando atravessaram o recinto. Amy viu Malfoy dar um leve sorrisinho quando ela passou, mas seu olhar logo foi atraído por Harry, Rony e Hermione, que a olhavam preocupados.

—Isso no seu rosto é sangue? – Hermione perguntou quando ela se sentou ao seu lado.

—Agora não, Mione. – Amy disse com a cara fechada, molhando um guardanapo no copo com água e passando no rosto. Ela devolveu a capa para Harry, que não falou nada ao pegá-la.

—Uma grande noite para todos! –disse Dumbledore lá na frente.

—O que aconteceu com a mão dele? – Amy logo perguntou.

Mesmo de tão longe, dava para ver que a mão do diretor estava bem escura, meio murcha e machucada.

—Já estava assim quando o vi no verão, mas pensei que agora já estaria curado... –Harry disse com as sobrancelhas juntas, enquanto o diretor continuava o seu discurso.

—E esse ano tenho o prazer de dar as boas vindas ao novo docente de Hogwarts. O professor Slughorn aceitou gentilmente retornar ao cargo de mestre das Poções.

—Poções?

—Poções?

—Poções? –a palavra ecoou por todo o salão. Amy, Rony e Hermione olharam surpresos para Harry, que parecia mais surpreso do que todos.  –Mas Harry, você não disse nada...

—Eu não sabia... pensei... – ele olhava apreensivo para a mesa dos professores.

—Por sua vez, o professor Snape assumirá o cargo de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.

—NÃO! – Harry exclamou tão alto que todos no salão olharam para ele, até mesmo Amy e Rony que soltaram um “QUE?” de surpresa.

—Não pode ser. – Amy disse.

Todos na mesa pareciam desolados. Ela teria que aturar Snape na melhor aula da escola?

—Aham. –Dumbledore esperou que os murmúrios diminuíssem e voltou a falar. – E como nem todos sabem, sinto-me na obrigação de falar sobre a volta de Lord Voldemort e seus seguidores. – Todo o salão ficou em silêncio. – Não posso colocar em palavras o constante perigo que corremos a cada segundo nesse castelo. As fortificações mágicas foram reforçados no verão. Estamos protegidos, mas ainda temos que tomar cuidados com os descuidos de estudantes e funcionários. Mas no momento nos preocuparemos apenas com esse delicioso banquete. Bom apetite.

A mesa se encheu de diversos alimentos, um mais maravilhoso que o outro, mas Amy, Harry e Hermione não pareciam com tanta fome. Rony, obviamente, foi o único que atacou o banquete, como sempre.

—Está tudo bem? Porque se atrasou hoje? Onde esteve a viagem inteira? – Hermione perguntou quando as duas subiram para o dormitório.

—Na cabine da Sonserina. Fui ver o que Malfoy estava fazendo. –Amy falou em voz baixa, para as outras meninas não ouvirem.

—O que ele estava fazendo? –Hermione se sentou curiosa na cama.

—Falando coisas tipo: quando Voldemort tomar o poder, o que vai interessar a ele são os trabalhos realizados e sua fidelidade, não os seus NOMs e NIEMs .

—Que papo é esse?

—Eu não sei. Ele falou que talvez não esteja em Hogwarts ano que vem, que tem que fazer um trabalho para Voldemort.

—Amy, Harry nos contou a teoria dele sobre Malfoy ser um Comensal da Morte. Por favor, diga que não acredita nisso.

—Hermione, olha que ele falou...

—Eu sei, suspeito. Mas ele só devia estar se mostrando para os amigos ou alguma menina. Tenho certeza que não estava falando sério. É o Malfoy.

Mas Amy não tinha tanta certeza assim. Alguma coisa dentro dela a alarmava para o comportamento de Malfoy, e como ela mesma disse, estaria na cola dele como um cão.

No dia seguinte eles teriam sua primeira aula com Snape, e Amy não conseguia tirar um certo pensamento de sua cabeça.

É loucura, é loucura, ela dizia a si mesma, mas era o único plano que tinha para fazer aquilo nunca mais acontecer.

Harry, Rony e Hermione conversavam sobre o dever de casa, esperando na frente da sala do Snape, quando o professor abriu a porta.

—Para dentro. –ele disse.

Todos entraram e se sentaram, enquanto Snape caminhava pela sala e falava sobre o feitiço escudo. Amy viu alguns membros da Armada de Dumbledore se olharem satisfeitos. Metade daquela sala tinha aprendido se defender e atacar com as aulas de Harry, no semestre anterior.

—Quero que se dividam em pares. Um defende, outro ataca. Agora.

Todos se levantaram em silêncio e as duplas foram para lados diferentes da sala. Harry e Amy ficaram uma de frente para o outro, alguns alunos lançavam olhares ansiosos para Harry e Amy, esperando um show de luzes como foi o combate deles uma vez na Sala Precisa.

—Um. Dois. Três. – contou Snape.

E a sala se encheu de Expelliarmus e Protego. Para a surpresa de Snape, todos os alunos da Armada de Dumbledore executaram os feitiços com muita excelência.

—Já tiveram essa aula antes? – Snape perguntou meio confuso.

—Sim, senhor. Harry nos ensinou os feitiços ano passado, senhor. –disso Dino.

Vários alunos abriram um sorriso, menos Malfoy e Snape, que fecharam a cara numa careta.

—Potter ensinou vocês, ham? Ótimo. Então podemos passar para o próximo nível. Quero que façam a mesma coisa sem dizer uma palavra. Feitiços não verbais. Comecem.

Vários alunos enrugaram a testa, não fazendo a mínima ideia de como executar esses feitiços. Mas depois de uns quinze minutos, Hermione conseguiu se defender em silêncio de um feitiço que Rony lançou, e Harry e Amy seguiram pelo mesmo caminho.

Ao final da aula, Snape estava bem mal humorado. Todos saíram da sala.

—Merda, esqueci alguns livros no dormitório. Vão indo na frente que eu já alcanço vocês. –Amy disse, quando eles se afastaram da sala.

—Tudo bem. Nos vemos daqui a pouco. – Rony disse e os três seguiram para a aula de poções.

Mas Amy não foi para o dormitório. Ela voltou para a sala de Snape, que estava vazia agora, a não ser pelo professor. Bateu duas vezes na porta, e o professor ergueu o olhar.

—Já foi dispensada, Green. O que quer?

—Posso entrar, professor? – Amy disse num tom de voz inocente.

Snape ergueu uma sobrancelha, estranhando o comportamento da menina, e fez que sim com a cabeça. Amy fechou a porta e foi até a mesa dele.

—O que quer? –ele perguntou novamente.

Amy não respondeu de primeira. Ainda pode ir embora, é loucura, ela disse a si mesmo, mas não via outras alternativas.

—Quero te pedir algo. –ela disse sem olhá-lo.

—Pedir o que? – perguntou Snape.

Amy respirou fundo e encarou o professor.

—Quero que me ensine Oclumência. –ela disse de uma vez.

A expressão de Snape não mudou com a fala dela.

—Por que você quer ter aulas de Oclumência? –ele perguntou, estreitando o olhar.

Amy engoliu em seco.

—Porque não quero ter minha mente invadida novamente.

—Quem invadiu sua mente?

—Lorde Voldemort.

Snape pareceu levemente surpreso.

—Não te contaram? Ele me fez desistir da vida enquanto me afogava na fonte do Ministério. Nada legal. – Amy disse com a voz abafada.

—E o que te faz pensar que o Lorde das Trevas vai voltar sua atenção novamente para você?

—Ele usou Sirius para atingir Harry. Pode usar alguém próximo novamente, e se isso acontecer, não quero ter meu cérebro fritado, entregando informações à ele, ou ficar incapaz de lutar novamente.

 

Amy manteve o olhar para o professor. Snape olhou a menina com cuidado, estudando sua postura, quem sabe lendo sua mente?!

—Por mais angustiante que possa parecer sua situação, devo dizer que minha resposta é não! Não te darei aulas de oclumência.

Amy sentiu um leve peso no estômago.

—Mas... porque? –ela quis saber.

—Isso é tudo, senhorita Green? – Snape disse, ignorando a pergunta dela.

Amy olhou para o chão.

—Não, não é.

—O que mais, então?

—Eu queria te agradecer. –Snape pareceu realmente surpreso dessa vez. – Você sabe, por ter salvo minha vida quando voltei do Ministério. Se não fosse pelo senhor, eu estaria morta ou louca, ou sei lá o que. –ela disse, olhando o professor nos olhos.

Era um agradecimento sincero, e Snape percebeu isso, por isso estava meio surpreso. Não era uma atitude que esperaria de Amy. Ela sequer esperaria isso dela mesma.

—De fato, você estaria. –Snape disse meio seco.

—Então... obrigada. – Amy disse meio incerta.

Snape fez um aceno com a cabeça, ainda observando Amy. Ela não sabia mais o que falar, sua tentativa tinha falhado, então apenas pegou sua mochila, colocou nos ombros e saiu da sala, sem olhar novamente para o professor.


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Notas finais do capítulo

Eai, surpresos com a atitude dela? E como será que as coisas vão desenrolar entre Amy e Malfoy esse ano, heim?

O que acharam? Comentem, amo ler o que vocês estão pensando!!

Beijos, até o próximo capítulo.



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