Harry Potter e... escrita por VSouza


Capítulo 36
... e o Enigma do Príncipe - Capítulo 1 - Visitando a Rua dos Alfeneiros


Notas iniciais do capítulo

Olá, olha quem voltou!!!

Sinto muito minha ausência durante esses meses, minha vida ta uma loucura e tive que dar uma pausa na fanfic, mas não desisti não!!

Esse é o livro que as coisas vão começar a divergir com o que aconteceu na história de J.K. Aqui que começa toda a reviravolta da Amy e as decisões que ela vai ter que tomar para a Guerra Bruxa.

Espero que gostem :)



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CAPÍTULO 1

Amy sentia que seu pulmão ia explodir. A água vermelha entrava por sua boca e ela não conseguia fazer nada para impedir; seu corpo estava dominado pelo medo, ela  não conseguia se mexer. Então o pior de tudo veio: a voz de Voldemort.

“Você vai morrer por alguém que não a ama” disse a voz, friamente. “Vai morrer assim como sua mãe. Assim como Cedrico. Depois eu vou matar o Potter”.

Um corpo apareceu acima dela, boiando sem vida na superfície da água. Os olhos verdes de Harry estavam fixos, mortos. Ela gritou…

… e acordou quando caiu da cama, o corpo eufórico.

—Ai. - reclamou quando sentiu seu braço doer.

Estava no seu quarto em Londres. Passou as férias inteira na casa do pai, junto com o irmão. Estranhamente, não estava tão ansiosa para ir para os Weasleys, como estava nos anos anteriores, e não se arrependia de estar passando esse tempo com a família, ainda mais depois de quase ser morta por Voldemort.

Se sentou no chão, apertando o pulso dolorido, e encostou a cabeça na cama, respirando fundo.

Tinha pesadelos quase todas as noites desde que saíra de férias, e sempre era a  mesma coisa: Voldemort em sua mente, dizendo que a mataria, dizendo que mataria Harry, fazendo-a desistir de se agarrar à vida e desejar a morte. Num reflexo, Amy levou a mão à cicatriz que ficou na sua perna, da ferida causada por Bellatrix na batalha do Ministério. 

Ela não contou nada dos pesadelos ao irmão ou ao pai, nem mesmo à Hermione, Rony ou Harry. Na verdade, não contou o que tinha acontecido no saguão de entrada do Ministério para ninguém, apenas Harry sabia. Foram poucas as vezes que escreveu aos amigos durante as férias, afinal, não tinha muito o que falar, e além disso, ela sentia que tinha um grande desentendimento entre ela e Harry.

Amy pensou na noite em que se beijaram e na conversa que tiveram na estação de trem todos os dias das férias. Para ela, o beijo foi resultado de uma mistura de sentimentos e emoções (ela quase ter morrido, a perda de Sirius, o medo que passaram no Ministério) que acabou confundindo eles e levando a agir de uma forma que não agiriam naturalmente (ou pelo menos era nisso que ela se forçava a acreditar). Contudo, Harry não pareceu pensar o mesmo sobre o assunto. Ele ficou chocado e chateado quando Amy falou que eles não deviam ter se beijado. Ela não sabia exatamente o que ele pensava sobre o assunto, e temia descobrir: e se os dois acabassem se machucando, se afastando? Amy não queria arriscar a amizade dele por qualquer sentimento confuso que eles tinham um pelo o outro, mas até quando ela poderia negar esse sentimento?

Ela respirou fundo, passando as mãos no rosto, o foi tomar um banho. Quando desceu para a sala de estar, encontrou o irmão lendo o Profeta Diário, a expressão séria marcando seu rosto bonito.

—Morreu alguém que conhecemos? -Amy perguntou, pegando um copo no armário.

—Não… não hoje… -disse Damon, sem tirar os olhos do jornal.

Desde a noite no Ministério, o mundo bruxo finalmente admitiu a volta de Voldemort, e o medo se instaurou no país. Era comum ler sobre alguma morte ou desaparecimento de manhã, e o número crescia cada dia mais. O Ministério não parecia estar fazendo muita coisa, e Amy não colocava muita fé no novo Ministro da Magia.

—Papai vai demorar para chegar? - perguntou Amy, sentando-se à mesa e se servindo um copo de leite frio.

—Não sei, não encontrei com ele hoje. O Ministério tá um verdadeiro caos essas semanas. - disse Damon, se servindo um copo também.

—Alguma novidade da Ordem?

—Bem, não estamos tendo tantos sucessos como gostaria que estivéssemos. Sabe, o pessoal ainda está bastante abalado por… Sirius.

Ele disse o nome lentamente, com cuidado.

Mesmo depois de algumas semanas, Amy sentia as lágrimas se formarem nos olhos quando ouvia o nome dele. Apesar de não ser chegada em Sirius como Harry era, ela sentia muito a falta dele. Ela apertou o colar que ganhou dele no último natal, a única coisa que tinha de Sirius.

—Estranho pensar que ele e mamãe deram uns beijos, não é? -Amy disse, lembrando com carinho da cara do Sirius quando ela o interrogou sobre o assunto.

—Nem me fale…

—Damon, papai ainda tem aquela chave de portal para Little Whitning?

—Tem. O que você quer com o tio?

—Não vou ver o tio, preciso falar com Harry. Pessoalmente. -ela disse, girando o copo na mesa.

Damon a observou com cuidado. Amy sempre foi muito aberta com o irmão. Depois da morte de Cedrico, contou tudo o que tinha vivido com ele para Damon, mas não contou nada sobre Harry, e ela não sabia bem o porque.

—Vocês estão bem? Você e Harry?

—Eu não sei… preciso descobrir.

—Ok… bem, a xícara está dentro do armário dele, mas você não pode ir sozinha, é perigoso!

—Tenho certeza que a ordem está vigiando Harry. E a casa do tio não é tão longe da dele, vou ficar bem.

—Eu sei o que a Ordem está fazendo, mas mesmo assim não gosto da ideia. Eu vou com você até a casa de Harry, depois você volta direto pra casa com outra chave de portal.

—Sério, não precisa…!

—Você não vai sozinha! Vou vestir os sapatos.

Damon subiu e voltou com os sapatos e a xícara que era a chave de portal para a casa do tio. Como ele era trouxa, sua casa não estava ligada na rede de flu, então a chave de portal era o jeito mais rápido de ir para lá sem ser aparatar. Eles apareceram numa viela ao lado da casa do tio e andaram por quase vinte minutos até a Rua dos Alfineiros. Amy nunca tinha ido lá, mas Harry tinha passado o endereço no ano que se conheceram.

—Não volte muito tarde, ok? Papai vai ficar uma fera. -Damon pediu, parando umas três casas de distância do nº 4.

—Pode deixar. -ela disse e seguiu sozinha para a casa.

Demorou alguns segundos para Amy bater na porta. Tinha quase certeza que os tios de Harry ficariam umas feras com ele por receber visitas bruxas, mas ela queria mesmo falar com o amigo. Uma mulher alta e magra atendeu a porta, olhando curiosa para Amy.

—Pois não?

Amy já tinha visto fotos de Lilian Potter. Petúnia não tinha a beleza da irmã, talvez por causa do rosto azedo e um certo ar superior que tentava passar. .

—Ahh… Boa noite. Meu nome é Amy, Amy Green. Eu gostaria de falar com o Harry.

Os olhos dela se esbugalharam levemente, talvez se perguntando porque uma garota queria falar com Harry, ou se perguntando se Amy era de Hogwarts.

—Quem… da onde…? -ela parecia incerta sobre o que queria perguntar.

—Meu tio mora há alguns quarteirões daqui. -Amy se apressou em dizer.

Isso pareceu deixar a mulher menos preocupada, mas ainda desconfortável com a presença dela ali. Petúnia olhou para as casas vizinhas, se certificando que ninguém as observava e pediu para Amy entrar.

—Garoto, desça já aqui! - ela chamou ao fechar a porta.

Não parecia ter mais ninguém em casa. O marido, provavelmente, estaria voltando do trabalho a qualquer momento, e não havia nenhum sinal que o primo estava ali. Amy levantou a cabeça quando passos lerdos desceram as escadas.

—O que? -Harry perguntou com um certo pesar na voz.

Então ele a viu ali, parada no canto, os olhos curiosos nele. Claramente tinha acabado de acordar, o rosto estava amassado de um lado.

—Amy?! - ele exclamou surpreso, parando de descer as escadas.

—Oi, Harry.

—O que faz aqui? Aconteceu alguma coisa? - ele perguntou.

—Não, não, nada fora do normal. Só queria ver você.

Alguma coisa se acendeu no olhar dele, que Amy não quis identificar. Harry olhou para a tia, meio incerto.

—Podemos subir? - ele perguntou.

—Não demorem. Seu tio detesta visitas à noite no meio da semana. -Petúnia disse com pior olhar de desgosto que Amy já recebeu na vida.

Ela deu um sorriso amarelo e seguiu Harry para seu quarto. Era um cômodo pequeno, com uma cama, uma pequena estante e um guarda roupa apenas. A gaiola de Edwiges estava no canto do quarto, mas a coruja não estava ali, e na cabeceira havia duas fotos que chamaram a atenção dela. A primeira, de um casal feliz dançando e sorrindo um para o outro. A segunda, uma foto dele com ela, Hermione e Rony, num dos natais que passaram nos Weasleys. Ela sorriu com a lembrança da noite.

—Espero não causar problemas com seus tios. -ela disse, quando ele fechou a porta.

—Não se preocupe com isso. -ele disse e parou na frente dela.

Amy sorriu, como sempre fazia ao ver os amigos, e o abraçou com carinho.

—Como você está? -ela perguntou.

—Bem. E você?

—Bem também. Como estão as férias?

—Digamos que o ponto mais alto delas até agora foi este aqui.

—O que seria de você sem mim, não é, Potter? - Amy disse e se sentou na cama. - Eu não vou demorar, só queria ver como você estava… quero dizer… eu não sei, depois do que aconteceu no Ministério, está tudo… estranho.

Harry se sentou na cama, esperando Amy continuar.

—Quero dizer… o mundo sabe que ele voltou. Voldemort não precisa mais se esconder e as consequências disso já estão aparecendo… Sabe, eu não estou mais lendo o Profeta Diário. Tenho medo de algum conhecido nosso esteja desaparecido ou morto…

—Amy… Tudo vai ser diferente a partir de agora, tudo. As coisas só vão piorar, e não podemos ter medo…

—Mas eu acho que estou, Harry. Você perdeu Sirius…

—Nós perdemos o Sirius…-ele disse, dando ênfase na primeira palavra.

—Isso… E… Qualquer um de nós pode ser o próximo… Hermione, Rony ou eu…

Amy parou de falar. Foi por isso que queria ver Harry? Não porque havia algum desentendimento entre eles, mas porque precisava desesperadamente colocar os seus medos em palavras para alguém? Porque não aguentava mais sofrer em silêncio com os sonhos e lembranças do que aconteceu no Ministério?

—Amy…

—Eu sei, eu sei, provavelmente estou falando merda com merda, mas… eu sinto muito, Harry, não devia ter vindo…

Amy se levantou, se sentindo extremamente confusa. Ela foi em direção à porta, mas Harry se colocou na frente dela.

—Amy, não! Está tudo bem, sério! Você não está com medo, não está falando bobagens… só está perdida. Acredite, sei como é. Perdemos Cedrico e… Sirius. E você está com medo pelas pessoas que ama, é totalmente normal!

—Eu… eu odeio sentir isso. Odeio sentir que posso perder qualquer um de vocês a qualquer momento!

—Nada vai acontecer com a gente! Nada! Voldemort não pode nos atingir em Hogwarts, não enquanto Dumbledore estiver lá. -Harry disse confiante.

—Sim…

Amy se sentou na cama, com um mau pressentimento.

—Queria que Rony e Hermione pudessem estar aqui. -ela disse.

—Na verdade, queria estar com eles na Toca. Quando você vai pra lá?

—Ainda não sei. Posso ir a qualquer dia mas… sei lá, só está confortável a casa com meu pai e meu irmão, como não esteve há anos. Ele ficou bem assustado com o que aconteceu no Ministério.

—Imagino que sim. A filha dele foge de Hogwarts e enfrenta uma dúzia de comensais da morte e é quase morta pelo próprio Voldemort.

—Bem… ele não sabe sobre essa parte. Ninguém sabe, na verdade, a não ser você e Dumbledore.

Harry olhou para ela meio intrigado.

—Não contou para ninguém o que aconteceu no saguão de entrada? Nem mesmo para Hermione?

—Não, não contei.

—Porque?

—Só… não contei.

Harry a estudou com os olhos por um momento.

—Não gosta de ideia que tenha sentindo tanto medo naquela noite, não é?  

—O que? Não! Isso é ridículo!

—Amélia Green, eu te conheço. Você sempre foi o símbolo de coragem e ousadia em pessoa. Seguiu eu e Rony sozinha na Floresta Proibida e na Câmara Secreta, sem ao menos nos conhecer direito. Saiu correndo atrás de mim quando tinha um lobisomem e mais de cem dementadores na floresta, enfrentou Bellatrix na cara de pau, quebrou a profecia na frente de comensais furiosos… e então quase morreu por minha causa…

—Não foi por sua causa…!

—Foi sim! Você sabe que foi! Mas isso não importa neste momento. Você quase foi morta por Voldemort e não conversou isso com ninguém. Isso é bastante assustador, claro que está desse jeito se não falou com ninguém. Não sei como eu estaria agora se não tivesse destruído metade da sala de Dumbledore…

—O que? Você… você destruiu a sala de Dumbledore? - ela perguntou incrédula.

Amy de repente se sentiu muito interessada novamente em descobrir o que aconteceu na sala do diretor assim que ela saiu por aquela porta, no trimestre anterior.

—Nós… tivemos uma conversa difícil.

Amy abaixou os olhos. Não queria que o amigo se sentisse obrigado a contar para ela só porque estava muito curiosa.

—Sinto muito ter quebrado a profecia. Você devia estar curioso para saber porque Voldemort a queria tanto.

—Eu sei o porque. -Amy olhou surpresa para ele. - Foi Dumbledore quem ouviu a profecia. Ele me contou tudo sobre minha ligação com Voldemort. Quando ele estava fazendo a entrevista de emprego da Trelawney, ela fez uma profecia verdadeira, sobre Voldemort e um garoto. Um comensal da morte ouviu metade dela atrás da porta, e foi contar ao seu Mestre. Voldemort passou a perseguir os meus pais, para me achar, achava que eu era o menino da profecia. Ela sequer precisava ter morrido, digo… minha mãe. Voldemort mandou ela sair da frente, mas ela não quis, implorou por minha vida. Isso criou uma proteção para mim, Voldemort não pode me tocar… até usar o meu sangue para ter um corpo novamente. A profecia falava que aquele capaz de derrotar o Lorde das Trevas iria nascer no final de julho, de pais que já tinham lutado contra ele duas vezes. –Harry disse, olhando pela janela.

—Você!

—Ou Neville.

—O que?! -Amy perguntou incrédula.

—Isso mesmo. Esse garoto poderia ser Neville, mas Voldemort achou que fosse eu. Dumbledore pensa que ele me escolheu porque sou meio mestiço, assim como ele.

—Voldemort… Voldemort é mestiço?

—Sim. O pai dele era um trouxa.

—Então todo aquele discurso de puro sangue…

—Pois é… Só que o que ele não sabia, o que seu seguidor não conseguiu ouvir, foi que ao fazer isso ele me daria o poder de destruí-lo. Mas um não pode viver enquanto o outro estiver vivo.

—O que… o que você quer dizer com isso? - ela perguntou preocupada.

Harry desviou o olhar dela, ficando mais sério que o normal.

—Ou mato, ou morro. - Harry deu de ombros.

Amy não soube direito o que responder. Não era exatamente aquilo que ela pretendia ouvir ao visitar Harry. Ela limpou a garganta antes de falar.

—Bem… vamos nos certificar que o morto não seja você. Hermione deve ter algum livro na biblioteca para isso, não se preocupe.

Harry riu levemente. Era encantador ver aquele sorriso, ainda mais quando ela pensava que tudo estava estranho entre eles. Felizmente, não estava, e ela não queria mudar isso falando sobre o beijo.

—Dumbledore não vai ficar bravo por você ter me contado isso?

—Não. Ele me deu permissão para contar tudo à você, Rony e Hermione. Disse que vocês merecem nossa confiança, principalmente você. Falou que talvez não teria uma noite de paz se você fosse ao escritório dele toda noite tentando convencê-lo a contar o que aconteceu.

Amy riu levemente. Aconteceu poucas vezes, mas ela costumava ir ver Dumbledore quando se sentia inútil ou precisava saber de algo, ou simplesmente para acalmar os ânimos.

—O que ele vai fazer agora? Voldemort. Todos sabem que ele está de volta, não tem que se esconder ou que buscar uma profecia.

—Eu não sei… as visões com ele diminuíram bastante. Não tenho a menor ideia do que ele está sentindo ou fazendo.

—Dumbledore deve saber. Ele sabe tudo.

—Ele vai vir aqui mais tarde.

—Mesmo?

—Mesmo. Ele quer que eu vá a algum lugar com ele.

—Ual! - ela disse empolgada.

Amy quase se ofereceu para ir junto, mas não achou que seria apropriado.

—Bem… acho melhor eu ir. Prometi à Damon que não voltaria tarde.

—Já? Ah… - ele disse meio desanimado.

Amy se levantou e Harry a acompanhou até o andar de baixo. Para a surpresa dela, o tio e o primo estavam junto com a tia, reunidos na sala, os rostos desgostosos.

—Ah… boa noite. -Amy disse meio incerta.

O homem a olhou com uma careta.

—Você… você é amiga do garoto? - ele disse, quase duvidando que Harry poderia ter alguma amiga.

—Sim, sou...

—Você é daquela escola de malucos? - perguntou ele.

Amy juntou as sobrancelhas, insatisfeita com o tom e as palavras do homem. Ela deu dois passos à frente.

—Desculpe, não conheço nenhuma escola para malucos. -disse com o tom de voz mais alto e soberano.

—Você me entendeu, garota! Você é uma deles?

—O senhor quer dizer bruxa? -Amy levantou as sobrancelhas e pegou a varinha das vestes, girando-a nos dedos. Eles recuaram com o corpo. - Sim, sou uma bruxa.

—Você… você n-não pode usar essa coisa! -disse o primo, olhando para a varinha. -Serão expulsos!

—Não vejo porque vou precisar usá-la, mas não pensem que não usaria. Ou Harry. E ele não pode ser expulso de Hogwarts, se não sabem.

—O que quer dizer com isso?

—Bem, Harry é um dos três bruxos mais famosos do mundo. O outro quer matá-lo, o outro está protegendo-o. O Ministério da Magia cairia antes de Dumbledore deixar Harry ser expulso de Hogwarts. Na verdade, o próprio Ministério da Magia garantiria o bem estar de Harry, já que, segundo eles, Harry é o único que pode salvá-los de Voldemort. Foi isso o que eu quis dizer.

Eles pareceram bastante assustados e desconfortáveis com as palavras dela. Amy olhou para Harry, atrás dela, tentando segurar uma risada.

—É melhor eu ir. Não quero atrapalhar ou atrasar você e Dumbledore. -ela disse.

—Tudo bem. Te vejo em alguns dias. -Harry disse, tirando os olhos dos tios.

Amy abraçou o amigo com força. Era bom estar em seus braços, sentir sua palma contra suas costas.

—Se cuida, Harry.

—Pode deixar. - ele disse e beijou sua bochecha.

Harry abriu a porta para ela, que deu um aceno e um sorriso para os tios e o primo do amigo antes de sair. Amy tirou a pequena xícara do bolso do casaco e sumiu no ar, alguns gritinhos de espantos ecoaram dentro da casa.


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Notas finais do capítulo

Sentiram saudades? Deixa um comentário, uma expectativa, decepção, crítica, elogio, favoritem, recomendem!!

Estava com muita saudades dessa personagem, vamo voltar com tudo agora.

Até o próximo capítulo!!! :D ♥



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