Harry Potter e... escrita por VSouza


Capítulo 28
Capítulo 3 - Um não tão bom Início de Trimestre


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!
Desculpem a demora, tive uns probleminhas no capítulo 3/4, e quando resolvi meu pc pifou e tive que esperar consertar!!! :( :(

Mas queria dizer que já terminei de escrever todo o livro 5 O/ e gente, quanta emoção na parte do ministério e depois disso (oiamyoiharry)!!!

Esses proximos capítulos são mais uma passagem de tempo do quinto ano, já que o livro é muito voltado para o Harry e o que passa na mente dele, no interior dele. Estou bem ansiosa para postar os capítulo finais *O*
Beijos, até lá embaixo!



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CAPÍTULO 3

Amy acordou no dia de voltarem à Hogwarts com Hermione e Gina já trocadas e colocando os últimos pertences no malão. Eles se atrasaram para sair, pois tiveram que esperar um tal auror da ordem, mas o cara acabou não aparecendo, e foi Damon que fez a segurança deles, o que agradou bastante Amy. A melhor parte da viagem até a estação foi ver Sirius tão feliz na forma de cachorro. Ele corria atrás do rabo, de pombos e velhinhas, claramente contente por ter saído daquela casa escura. Por pouco eles não perderam o expresso. Rony e Hermione tiveram que ir pro vagão dos monitores, e Amy, Harry e Gina acharam uma cabine vazia. Amy caiu no sono poucos minutos depois, ocupou um assento só pra ela. Acordou apenas uma hora e meia depois, quando Hermione e Rony voltaram, e Neville estava sentado no canto do banco. Ela se levantou para os amigos sentarem, enquanto explicavam suas tarefas de monitores.

—E adivinha quem Dumbledore colocou como monitor da Sonserina. - falou Hermione.

—Malfoy - Harry disse cabisbaixo.

—Exato. Dá pra acreditar que aquela doninha sem cérebro é monitor? - exclamou Rony.

—Dumbledore só pode estar de brincadeira comigo. - Harry disse, se afundando no banco.

—Poxa… Estou faminto. - comentou Rony, alguns segundos depois.

—Grande novidade. - Amy disse e se levantou, contando algumas moedas no bolso. - Vou atrás do carrinho de doce, vocês querem alguma coisa?

Todos na cabine começaram a se mexer e procurar o ouro, e Amy se arrependeu de se oferecer, pois teria que trazer tudo sozinha. Guardou as moedas no bolso, mas antes que abrisse a porta, Malfoy apareceu com um sorrisinho falso, olhando para todos ali, inflando o peito para dar mais destaque no distintivo de monitor.

—Cai fora! -Amy disse antes que ele falasse qualquer coisa.

—Olhe os modos Green, ou terei que te dar uma detenção. Ao contrário de você, sou o novo monitor, sabia?!

—Parabéns, Malfoy, grande bosta! Agora cai fora! -Amy disse.

—É melhor ficarem espertos. -Malfoy disse e olhou para Harry no banco- Estarei de olho em vocês como um enorme cão se saírem da linha. -ele sorriu.

Amy arregalou levemente os olhos quando Malfoy disse ‘enorme cão’ e sorriu. Ele sabe, ela pensou. Sabe sobre Sirius. Malfoy saiu pelo corredor com aquele sorriso nojento. Amy percebeu um olhar alarmado em Hermione e Harry também. Eles perceberam o que o garoto quis dizer ao usar aquelas palavras.

—Idiota! -Rony disse com uma careta de raiva, depois olhou para Amy. - Não esquece os meus feijõezinhos, Amy!

Amy verificou os bolsos e saiu para comprar os doces.  

 

 

—Onde está Hagrid? -Harry perguntou assim que desceram do trem e perceberam que o amigo não estava ali para recepcionar os alunos do primeiro ano.

—Não sei, mas é melhor sairmos do caminho. Estamos atrapalhando a passagem. - Gina disse.

Eles caminharam até a estrada onde as carruagens aguardavam os alunos para levarem até o castelo.

—Que bichos são esses? -Harry perguntou, olhando para algo na frente da carruagem.

Amy, Rony e Gina se inclinaram para ver sobre o que o amigo perguntava, mas não tinha nada ali.

—Que bichos? -Amy perguntou apertando os olhos e tentando ver na escuridão das árvores.

—Esses, puxando as carruagens. - ele disse a apontou para o lugar que olhava.

Os amigos se entreolharam confusos. Não tinha absolutamente nada ali.

—Nada puxa as carruagens, Harry. Andam sozinhas, como sempre. - Hermione disse enquanto entrava.

Harry pareceu bastante intrigado com a reação dos amigos, mas acompanhou eles para dentro mesmo assim. A carruagem só tinha uma outra aluna da corvinal, que Amy percebeu, lia uma revista de ponta cabeça.

—Vocês não viram nada? -Harry perguntou confuso.

—Não! -Rony disse. -Você não comeu doce demais, Harry?

—Devo estar louco. -disse o amigo de mal humor.

—Você não está louco! Eu vejo eles também. - A aluna da corvinal disse e abaixou a revista.

Grandes olhos expressivos e uma juba de cabelos longos e loiros se escondiam atrás da revista de ponta cabeça. Amy reconheceu a menina do quarto ano. Qual era o nome mesmo?

—Ah, olá Luna! Não tinha visto que era você. Boas férias? -Gina disse sorrindo para Luna.

—Muito boas. Papai e eu nos divertimos bastante procurando zomzobolos. - Luna disse numa voz sonhadora.

Amy fez uma careta de confusão e estranheza quando a menina falou aquilo. Ela olhou para Rony que tinha o mesmo olhar confuso. O que são zomzobolos?, ele fez com os lábios. Amy deu de ombros, sem entender também. Apenas Hermione tinha um sorrisinho no rosto ao observar a cena.



Os passos e conversas ecoavam pelo Salão Principal. Amy percebeu que algumas cabeças se juntavam e sussurravam quando Harry passava por eles e se sentiu um pouco mal pelo amigo. Eles se sentaram na mesa e aguardaram a seleção das casas terminar. Quando Dumbledore começou seu discurso, uma mulher minúscula toda vestida de rosa se levantou da mesa dos professores e ficou atrás de Dumbledore, com um sorriso estranhíssimo no rosto.

—Quem é ela? - Hermione perguntou.

—Dolores Umbrigde. Trabalha para o Ministério, estava na minha audiência! -Harry disse.

—Ministério? O que ela está fazendo aqui? -Amy perguntou.  

Então, para a surpresa de todos, Dumbledore anunciou que aquela tal mulher era a nova professora de defesa contra as artes das trevas, e Amy quis morrer de desgosto. Dolores começou um longo e monótono discurso sobre progressos e mudança, que Amy teve que lutar muito para tentar prestar atenção, mas sua voz era tão irritante que ela desistiu um tempo depois. Apesar do desinteresse, Amy conseguiu pegar muito bem a mensagem.

O Ministério iria interferir em Hogwarts.

 

Hermione e Amy já estavam tomando seu café quando Rony e Harry finalmente desceram na manhã do dia seguinte. Eles praticamente chegaram juntos com o correio. Uma coruja marrom pousou na frente de Hermione, deixando um Profeta Diário para a garota.

—Você ainda assina isso? - Rony perguntou descrente.

—É bom saber o que o inimigo anda falando. -disse Hermione.

—Ah é, adoro ler mentiras sobre mim e Dumbledore. - Harry disse seco.

Rony torceu a cara numa careta, como se tivesse tocado numa ferida.

—Está tudo bem, Harry? Aconteceu alguma coisa? -Hermione perguntou.

—Simas acha que Harry e Dumbledore estão mentindo. Acreditam no profeta. -Rony disse e explicou o desentendimento que eles tiveram na noite passada.

Amy olhou o amigo com o canto dos olhos, estranhando seu comportamento meio agressivo. Infelizmente, aquele não foi o único no dia. Harry parecia sem paciência em vários momentos, até elevou a voz com Rony e Hermione quando eles começaram a discutir sobre alguma coisa boba. As aulas de poção e defesa só pioraram tudo: Snape deu zero para Harry na poção de Paz e Umbrigde deu uma semana inteira de detenção quando eles discutiram sobre o retorno de Voldemort. Amy não cupou o amigo pelo o que ocorreu na última aula; ela mesma quis brigar com a professora quando disse que Cedrico tinha morrido num trágico acidente.

Naquela primeira aula, Amy achou que tinha achado um substituto de pior professor para Snape, mesmo esse posto parecendo ser impossível de ser substituído. Aquela mulher era a pessoa mais desprezível que Amy teve o desprazer de conhecer, e só tinha passado uma aula com ela.

De noite, eles começaram os deveres de casa que já se acumulavam do primeiro dia de aula e discutiam as provas de N.O.M.s. A primeira semana seguiu mais exaustiva do que o de costume, graças ao enorme volume de deveres de casa e aulas com a Umbrigde. Harry não comentou muita coisa da sua detenção com a professora. Fora isso, os amigos ainda tinham que lidar com os sussurros e risinhos das pessoas quando Harry passava. Eram poucos os alunos que acreditavam nele; muitos ainda estavam cegos pelo Profeta Diário. Além disso, Harry e Rony mostraram bastante insatisfação com a nova professora de Trato das Criaturas Mágicas.

—Dumbledore sequer comentou quando Hagrid volta. -Harry reclamou.

—Talvez ele não queira chamar a atenção para a ausência de Hagrid. -Amy disse enquanto segurava seu tronquilo.

—Como assim? - perguntou Rony.

—Você sabe, com o ministério no pé de quem é muito próximo de Dumbledore… se lembram da noite do torneio quando o diretor falou sobre gigantes com o ministro? Então…

—O que? Você acha que Hagrid foi procurar os gigantes? -Rony perguntou.

—Fale baixo, Rony! Acho que é bem provável, afinal, quem melhor na ordem pra fazer isso do que Hagrid? - Amy disse.

—Ah, puxa vida. Espero que ele esteja bem. - Hermione disse. Os outros três assentiram com preocupação também.

A primeira notícia boa que eles tiveram no trimestre foi quando Rony passou no teste de goleiro da grifinória. Ele e o time entraram comemorando no salão principal, enquanto Amy e Hermione terminavam seus deveres de casa na mesa ao canto da sala (era surreal o tanto de tarefas que tinham se acumulado nesses dias). Fred e Jorge parabenizaram e tiravam sarro da cara do irmão ao mesmo tempo. Harry também ficou muito feliz pelo amigo quando ele voltou de mais uma detenção com a Umbridge. Mas depois de parabenizar Rony, ele foi meio nervoso até a mesa onde Amy e Hermione estavam.

—Tá tudo bem, Harry? -Amy perguntou quando ele puxou uma cadeira para perto delas.

—Escutem, hoje na detenção com a Umbridge, quando ela tocou minha mão, eu senti minha cicatriz doer… então eu meio que pensei que ela pode estar sendo controlada por Voldemort… quero dizer, é uma possibilidade, não é?  -ele disse em voz baixa.

—Não sei, Harry. Voldemort agora tem um corpo, não é como se ele precisasse de alguém para possuir. -Amy disse.

—Além disso, Harry, ano passado sua cicatriz doía sempre que Voldemort sentia alguma emoção muito forte. Talvez foi isso o que aconteceu e foi uma coincidência você estar com ela naquela hora. -Hermione disse. -Mesmo assim, acho que você deve contar ao Dumbledore o que aconteceu.

—Não, não, Dumbledore já tem coisas demais para se preocupar. - Harry disse, ajeitando os óculos.

—Harry, o que é isso na sua mão?! -Amy exclamou derrepente.

Ela puxou a mão dele, que fez um careta de dor, e viu que estava muito vermelha e inchada e gravada na pele, como se tivesse sido cortada diversas vezes por um canivete, as palavras Não devo contar mentiras. Hermione olhou assustada para o machucado.

—Harry, o que… -Hermione disse.

—Não é nada.- Harry disse e puxou a mão de volta.

—Isso… foi aquela mulher que fez isso? É isso que você tem feito na detenção da Umbrigde?! -Amy perguntou chocada.

—Você disse que tinha que escrever algumas palavras, não falou nada sobre ser na sua pele! -Hermione exclamou.

Harry olhou nervoso para os lados, se certificando que os outros alunos não estavam prestando atenção nele.

—Olha, não é nada, está bem? Eu nem sinto mais dor…

—Harry, isso é loucura! Você tem que dar queixa! -Hermione disse.

—Não, Hermione! Não vou deixar essa mulher pensar que me atingiu.

Hermione bufou com a teimosia do amigo. Amy apenas  balançou a cabeça decepcionada e com um pouco de raiva, se levantou da mesa brutalmente e se dirigiu às escadas do dormitório feminino.

—Amy! -Harry se aproximou apressado dela. -Eu estou bem, sério…

—Você prometeu, esqueceu? Prometeu não guardar as coisas para você! Isso -Amy apontou decepcionada para a mão dele- não é manter palavra.

Amy entrou no quarto e bateu a porta decepcionada. O tanto de tarefas que fez naquele dia só se misturou com a decepção de Harry esconder as coisas dela. Resolveu tomar um banho morno para tirar um pouco do cansaço do corpo, e logo foi dormir.



Os quatro tomavam o café da manhã em silêncio no dia seguinte. Rony comia como se nunca tivesse tido uma refeição antes e Hermione lia o Profeta Diário como todas as manhãs.

—Ah não! Sirius! -ela disse e abaixou o jornal.

Os três se debruçaram na mesa, olhando ansiosos o jornal.

—Sabem que ele está em Londres! -sussurrou Rony.

—Foram os Malfoys. Só podem ter sido eles! -Harry disse com raiva.

—Não se preocupe, Harry, Sirius não vai ser pego. A casa dele é muito bem protegida… -Amy começou a falar, mas Harry se levantou da mesa e saiu do salão.

Amy, Rony e Hermione suspiraram chateados. Estava sendo difícil lidar com o mal humor dele esse ano, e eles não sabiam o que fazer para melhorar isso.

—Sirius podia ser um pouquinho mais responsável, para variar. -disse Hermione quando iam para a aula de poção.

—Sim, mas… também não é justo ele ficar naquela casa preso o tempo todo. Ele ficou doze anos em Azkaban, Hermione. -Amy defendeu Sirius.

—Eu sei… eu sei… -Hermione disse quando chegaram na porta da sala do Snape.

Alguns alunos da Sonserina já estavam presentes, inclusive Malfoy, que abriu um sorrisinho falso ao ver eles ali. Harry não estava ali.

—Vejam só quem chegou! -ele disse e andou na direção deles. -Por que essa cara, Green? Alguma notícia ruim no café da manhã?

Amy respirou fundo e virou de costas para ele. Hermione lançou um olhar para ela de Ignora, ele é um completo imbecil!

—Está preocupada com algo, Green? Ou alguém. -Malfoy disse e se aproximou dela por trás e disse quase num sussurro. -Devia estar mesmo, traidora do sangue! Diggory foi só o primeiro a receber o que merece…

Amy se virou e deu um soco no rosto dele. Malfoy cambaleou para trás, as mãos apertando a mandíbula.  Alguns alunos da sonserina gritaram e Rony teve que segurar a amiga pelos braços para ela não avançar no garoto de novo.

—Como ousa… nunca mais… me solta, Rony! Nunca mais fale dele de novo, Malfoy! -ela gritou enquanto Rony a puxava para trás.

Nesse momento, a porta da sala se abriu e Snape saiu e olhou a cena com uma sobrancelha erguida, intercalando o olhar entre Malfoy e Amy.

—O que aconteceu aqui? -perguntou o professor, olhando acusadoramente para Amy.  

—Green socou o Draco, professor. Ela começou! - disse Pansy Parkinson rapidamente.

—Ele disse que Cedrico mereceu morrer. -Amy disse entre os dentes com lágrimas de raiva nos olhos.

Os alunos ao redor prenderam a respiração ao ouvir o nome de Cedrico. A morte dele continuava um mistério para o resto do castelo, principalmente para aqueles que não acreditavam na volta de Voldemort. Amy e Malfoy mantinham os olhos raivosos um no outro, até que Amy se voltou para Snape que tinha a cara de quem tinha algo cheirando mal debaixo do nariz.

—Um ponto a menos para a Sonserina, Sr. Malfoy. E detenção hoje a noite para a Senhorita Green. Agora entrem! -ele disse e entrou para a sala mal iluminada.

Malfoy lançou um último olhar raivoso para Amy e entrou na sala. Amy percebeu que Harry tinha chego e olhava a cena com as sobrancelhas juntas. Ele se aproximou de Amy mas ela acenou para que os amigos entrassem na sala. Eles a olharam com um pouco de preocupação e Amy se virou de costas, tentando esconder as lágrimas, esperando eles entrarem.

Ela respirou fundo algumas vezes, para manter a calma. Era absurdo como às vezes a saudades de Cedrico batia com força. Limpou as poucas lágrimas que escorreram, respirou fundo e entrou na maldita aula.


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Notas finais do capítulo

E então, oq acharam??

Comentem, deem suas opiniões, adoro ler todas!!
BEIJOS E ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO!!



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