Harry Potter e... escrita por VSouza


Capítulo 16
Capítulo 2 - Olho Tonto Moody


Notas iniciais do capítulo

SOSSEGUEM AÍ QUE EU VOLTEI!!!

Capítulo novo para vocês!!

Beijoos, até lá embaixo!



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CAPÍTULO 2

O grupo chegou na Toca um pouco depois que o sol nasceu. A Sra. Wesley correu para abraçar o marido e os filhos, depois Harry, Hermione e Amy.

—Graças a Deus vocês estão bem! Graças a Deus! -ela disse chorosa e aliviada.

Quando estavam sentados à mesa para o café, Gui passou o jornal da manhã para o pai, que exclamou de raiva.

—Essa Rita Skeeter escreveu barbaridades sobre o Ministério de novo! Essa mulher é um monstro! Espero que não descubra nada sobre a elfo de Bartô, se não teríamos um pandemônio no departamento!

—Nem pense nisso, papai! O Sr. Crouch já tem muito com o que se preocupar com o que vai acontecer em Hogwarts esse ano, não precisa dessa mulher no pé dele! -exclamou Percy

Gina, Fred, Jorge, Amy, Harry, Rony e Hermione levantaram as cabeças interessados.

—O que vai acontecer em Hogwarts esse ano?- Fred perguntou.

—Desculpe, Fred, mas é secreto. - Percy disse presunçoso.

Todos reviraram os olhos, menos Carlinhos e Gui que deram sorrisinhos. Pelo visto, eles sabiam o que aconteceria este ano em Hogwarts.

—Sra. Wesley, Edwiges não voltou com nenhuma carta para mim?- Harry perguntou quando estavam tirando os pratos.

—Edwiges? Não, querido, não chegou nenhum correio. -respondeu ela.

Rony, Amy e Hermione lançaram olhares curiosos para Harry. Ele apontou o andar de cima com a cabeça. Rony deu uma desculpa qualquer para a mãe, e os quatro subiram para o quarto dele.

—O que está acontecendo, Harry?- perguntou Hermione assim que Rony fechou a porta.

—Eu não contei uma coisa para vocês. - Harry disse preocupado e se sentou na cama. -Na noite em que Sirius fugiu, antes de irmos para a casa do Hagrid, eu ouvi a professora Sibila falar um profecia.

—Aah, Harry, não acredito que agora você vai dar ouvidos àquela mulher…-Hermione disse desacreditada.

—Hermione, escuta! Foi diferente dessa vez. Ela entrou num transe, e falou com uma voz diferente. Eu contei ao Dumbledore, e ele acha que foi uma profecia real também.

—E o que foi que ela falou? -Rony perguntou.

—Ela disse que o servo de Voldemort...

—Não diga esse nome! -Rony exclamou.

—Desculpe. Que o servo de Você Sabe Quem se reuniria com seu mestre, e que ele voltaria mais forte do que nunca. E naquela noite, Rabicho fugiu. E alguns dias atrás eu… eu tive um sonho com Você Sabe Quem. Rabicho estava junto, e tinha mais alguém, mas eu não reconheci a pessoa. Eles pretendiam matar… alguém. Eu acordei e minha cicatriz estava doendo.

Todos ficaram em silêncio por alguns segundos.

—Tenho certeza que li sobre isso em algum livro. -Hermione disse.

—Mas... Mas.. a última vez que sua cicatriz doeu foi quando Você Sabe Quem esteve em Hogwarts. Não teria como…-Rony disse num tom amedrontado.

—Tenho certeza que Ele não estava na Rua dos Alfineiros naquela noite. Mas é estranho, não acham? Eu sonho com ele, acordo com minha cicatriz doendo e três dias depois, Comensais da Morte se reúnem na Copa de Quadribol. -Harry disse.

—Você avisou Sirius, Harry? Está esperando Edwiges com uma carta dele, é isso? -Amy perguntou, ainda encostada na porta.

—Sim. Ela já devia ter voltado. - Harry disse cabisbaixo.

—Relaxa, Harry. Tenho certeza que Sirius e Edwiges estão bem. Ele só deve estar bem longe daqui. - Amy disse.

—Verdade Harry. Sirius pode estar em outro continente, e uma coruja demoraria dias para fazer essa viagem. -Hermione disse.

Ninguém falou mais nada sobre a cicatriz de Harry, pois não sabiam o que achar daquilo. Ficaram se lamentando que Lucio Malfoy não foi preso, e como tudo que aconteceu na copa, extraordinariamente, foi bem debaixo do nariz do Ministério.

A resto da semana passou rapidamente, com o Sr. Wesley e Percy trabalhando freneticamente no ministério quase o dia todo. No dia de embarcar para Hogwarts, tiveram que pedir três táxis trouxas até Londres. Os meninos estavam embarcando quando Carlinhos falou:

—Talvez vocês me vejam mais cedo do que o esperado esse ano.

—Por que? -Perguntou Rony

—Vocês terão um ótimo ano em Hogwarts. Poxa, até eu queria pedir uma folga para ir assistir. -disse Carlinhos.

—Fico aliviada que eles tenham mudado as regras esse ano. -disse a Sra. Wesley.

—Regras do que? Do que estão falando?- Perguntou Fred.

—Vocês vão saber hoje a noite. -disse a Sra. Wesley com um risinho no rosto.- Agora, hora de entrar. Vão, vão, vão!

Os meninos embarcaram, mas Fred e Jorge ficaram na janela gritando “O que vai acontecer em Hogwarts esse ano?” até a estação se perder de vista. A viagem até Hogwarts foi tranquila. Hermione começou a falar do que tinha lido em Livro de Feitiços Padrão para a 4ª Série, o que deixou todos meio entediados. Durante a viagem, Amy percebeu que Harry coçou a cicatriz algumas vezes, o que geralmente ele não fazia. Ela quis que Sirius respondesse logo o amigo. Não fazia ideia do significado da dor da cicatriz, do sonho ou do ataque dos Comensais da Morte, muito menos a relação entre eles, e gostaria que a carta de Sirius esclarece-se algumas coisas.

A chuva caia forte em Hogwarts quando chegaram. Coitados dos alunos do primeiro ano, que teriam que atravessar o lago naquela chuva. Ao saltarem das carruagens e  entrarem no saguão de entrada, meio molhados pela chuva, um balão vermelho cheio de água estourou na cabeça de Rony. O menino gritou indignado. Amy olhou para cima e viu Pirraça com enormes balões vermelhos que começou a jogar nos alunos que chegavam. Um caiu perto de Hermione e Amy, espirrando água nas duas, e outro caiu na cabeça do Malfoy. Ele ficou vermelho de raiva, e Amy quase perdoou Pirraça pela brincadeira. Os alunos entram no salão principal molhados e reclamando. Houve a escolha das casas para os alunos do primeiro ano e então finalmente Dumbledore anunciou o banquete. Eles comeram como loucos, menos Hermione, que descobriu que a comida era feita por Elfos Domésticos e se recusou a comer coisas feitas por trabalho escravo. Por fim, depois do delicioso banquete, o diretor chamou a atenção de todos e começou a falar sobre os avisos do ano.

—Por último, mas não menos importante, infelizmente a Copa de Quadribol entre as Casas está cancelada esse ano… -Anunciou o diretor.

—O que? - Harry, Jorge, e Fred exclamaram ao mesmo tempo.

—Isso porque nossa escola foi escolhida para sediar um enorme evento a partir de outubro. Tenho a honra de anunciar que realizaremos um Torneio Tribruxo em Hogwarts.

—TÁ BRINCANDO? - gritou Fred de empolgação. Algumas pessoas riram, outras estavam felizes com o anúncio do diretor.

Dumbledore começou a explicar o Torneio e as novas regras: ninguém com menos de 17 anos podia competir, o que deixou muitos alunos indignados. O Diretor continuou falando do Torneio, quando um terrível e alto trovão cortou o teto enfeitiçado do salão e as portas se abriram num estrondo. Alguns alunos do primeiro ano gritaram e todos olharam apavorados para a porta.

Um homem com uma enorme capa de viagem preta entrou mancando. Amy percebeu que ele tinha uma perna de pau pelo som de madeira que ecoava pelo salão silencioso todo vez que ele dava um passo. Mas essa não era a parte bizarra do homem. Fora as inúmeras cicatrizes pelo rosto e mãos e o nariz deformado, o sujeito tinha um enorme olho de vidro azul, que girava na órbita para todos os lados, sem se fixar em alguma coisa como o olho normal. Ele atravessou o salão e se dirigiu à Dumbledore, apertando a mão do homem e murmurando algo em seu ouvido. O diretor acenou positivamente com a cabeça algumas vezes, e então o estranho foi se sentar na mesa com os outros professores.

—Quero lhes apresentar o mais novo professor de Defesa Contra Artes das Trevas. Professor Moody! -Dumbledore disse com um ânimo estranho ao silêncio que o salão se encontrava.

Ninguém aplaudiu, ou sequer falou alguma coisa. Estavam todos surpresos demais.

—O Olho Tonto?-perguntou Rony baixinho.

—Ele mesmo.- disse Amy.

—Quem é ele?- Perguntou Harry. Hermione se inclinou para ouvir também.

—É um ex-auror, um dos melhores que o Ministério da Magia já teve. Metade das celas de Azkaban foi ele quem encheu. Mas dizem que ficou um pouco lunático alguns anos atrás, pensando que sempre há alguém tentando matá-lo. -explicou Amy.

—Papai teve que resolver algum rolo dele ontem, pouco antes de sair para o trabalho. Tinha alertado o ministério, falando que alguém tentou matá-lo, mas levaram a informação como um falso alarme. -disse Rony num sussurro.

Dumbledore continuou a falar, avisando que os alunos de Beauxbatons e de Durmstrang chegariam no final de Outubro.

Todos ficaram extremamentes ansiosos e não se falava de outra coisa a não ser o Torneio e quem iria se candidatar nos dias seguintes. Muitos alunos apoiavam Cedrico Diggory, mas Rony não gostava do menino por algum motivo.

—Não gosto dele. É muito metido. -Rony disse.

—Ele não é não. Está com inveja da beleza dele, isso sim. -comentou Amy.

—O que, vai falar que acha ele bonito?-Rony disse incrédulo.

—Nunca falei que ele não era. Além disso, Cedrico é muito simpático e inteligente. Acharia legal ele representar Hogwarts. -rebateu Amy.

Rony e Harry reviraram os olhos.  Os três estavam sentados nos jardins, esperando as aulas do turno da tarde começarem. Hermione estava enfiada na biblioteca, como de costume. A amiga parecia muito engajada com a causa dos elfos doméstico, mas Amy não tinha muita noção no que ela estava trabalhando.

—Wesley! Hey, Wesley! -uma voz gritou.

Draco Malfoy e seus dois amigos idiotas iam em direção ao trio, Draco com um jornal nas mãos. Os três já fecharam a cara para os sonserinos.

—O que você quer, Malfoy? -perguntou Ron.

—Seus pais estão no Profeta Diário, Wesley! Tem até uma foto deles na sua casa, se é que pode chamar isso de casa. Sua mãe tem que perder muitos quilos, não acha?- Malfoy disse e começou a rir.

—Sai daqui, garoto!- disse Amy.

—Não fala da minha mãe, Malfoy! -rosnou Rony.

—Vocês dois passaram as férias lá, não foi? -perguntou Malfoy à Amy e Harry- Coube todo mundo na casa, ou sua mãe teve que dormir pra fora, Wesley?

—Você já olhou a sua mãe, Malfoy? Ela sempre está com cara de merda, ou só quando está perto de você? -Harry disse.

—Cala a boca, Potter! Não fale da minha mãe! -Draco disse furioso.

—Então você cale a boca! Vamos, Rony. -Harry girou o amigo pelos ombros,e os três deram as costas para Malfoy.   

Eles ouviram Malfoy reclamar, e então uma luz branca passou raspando pela cabeça de Harry. Antes mesmo que os três se virasem e pegassem suas varinhas, ouviram uma voz gritar:

—AAH, NÃO, VOCÊ NÃO VAI!

E o Professor Moody saiu de trás de uma coluna e lançou um feitiço em Draco. O menino rodopiou algumas vezes e então já não era mais um menino. Era uma minúscula doninha branca. Moody levantou e desceu o animal no ar várias vezes, e muitos alunos se reuniram para ver o rir do que estava acontecendo.

—Isso vai te ensinar a não atacar as pessoas pelas costas, seu covarde! - Moody disse, quando fazia a doninha dar piruetas no ar.

Amy olhava a cena chocada e feliz demais para sequer dar risada.

—Professor Moody! O que está fazendo? -A Professora Minerva chegou ao local, tentando entender  o que estava acontecendo.

—Ensinando o Malfoy. -respondeu Moody, olhando feio para a doninha.

—O Malfoy…? Professor Moody, isso é um aluno?- perguntou a professora, abismada.

—Tecnicamente, é uma doninha.- respondeu Moody.

Minerva tomou a dianteira na roda e transformou Malfoy de novo numa pessoa. O menino ficou com cara de medo e dor, o que fez mais alunos em volta rirem.

—Meu… meu pai vai ficar sabendo disso! -Draco disse com a voz tremendo.

—AH É?! - gritou Moody para Malfoy-  É bom que ele saiba mesmo. Fale para Lucio que o Moody está de olho no filho dele! Conheço seu pai de outras eras, garoto!

A professora Minerva advertiu Moody, explicando que deveria recorrer ao diretor da casa do aluno quando houvesse algum problema.

—O diretor da Sonserina é o Snape, certo? Outro velho amigo. - murmurou Moody enquanto levava Malfoy dali.

Amy, Rony e Harry ainda não tinham conseguido parar de rir quando seguiram para a aula. Sequer conseguiram descrever a cena para Hermione quando a amiga encontrou eles. Ela ficou chateadíssima de ter perdido essa. Fred e Jorge cruzaram com o quarteto e falaram sobre como foi fantástica a aula de Moody. Os quatro estavam ansiosos para ter sua primeira aula com ele, mas infelizmente, era só em dois dias.


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Notas finais do capítulo

Oii gente!!

Primeiro, queria expressar como fiquei feliz com o numero de acessos e acompanhamentos!! Sério, isso me deixa muitooo motivada para escrever!!

Segundo, queria pedir desculpas pela demora em postar. Faculdade ta ocupando bastante o meu tempo, mas sempre que posso dou o famoso migué para escrever a fanfic. Mas assim, como quando eu comecei a historia eu estava de férias, de boas no interior, e agora eu to na correia da cidade grande, talvez os capítulos estejam com menor qualidade, mas, SE ISSO FOR VERDADE, ME AVISEM, POR FAVOR, PQ AÍ REVISO E REESCREVO QUANTAS VEZES FOREM NECESSÁRIAS PARA MELHORAR!!

Terceiro, eu não tinha muitas ideias para o quarto livro, então ta sendo uma surpresa até para mim como a historia vai se desenrolar. Fiquem a vontade para darem palpites, criticas construtivas, reclamações, opiniões, elogios, tudo!

É isso gente, até o próximo capitulo, (SPOILERS) com novidades sobra a morte da mãe de Amy.

Beijoos e paz



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