Agora e para Sempre escrita por Nadaluvia


Capítulo 5
Amizade Colorida.


Notas iniciais do capítulo

Gif de apresentação: Guilherme. Capitulo reescrito.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/700044/chapter/5

 

Os opostos se atraem, mas não por muito tempo.
Os motivos que os atraem são os mesmos que os distânciam - as diferenças.

— Tailine Girardi. 

 

Afasto nossos labios depois de eternos minutos. 

 — O que estamos fazendo? - pergunta ele com um sorriso torto no rosto. 

 Sorrio e mordo o labio inferior ainda sentindo seu gosto de bala de menta. 

 — Eu não sei. - rimos. 

 Voltamos a nos beijar, agora de verdade. Sua mão adentra meus cabelos, me puxando para aprofundar nossas bocas. 

 — O que é isso?! - alguem urra nos fazendo se afastar. 

 Miguel nos encara confuso e com os olhos enfurecidos. 

 — Você estavam se beijando?! 

 — Não. Estavamos jogando futebol. Esta vendo? - ironizo, revirando os olhos. 

 Ele se aproxima e me agarra pelo braço, me levantando. 

 — Você esta louca! - exclama me olhando com odio. - Beijando um Nerd?! E ainda mais ELE!

 — Miguel você esta me machucando. 

 Arthur se levanta e olha para Miguel. 

 — Solte-a. - sua expressão é calma. 

 — O que? 

 — Solte-a agora. Não me faça repetir. 

 Solta meu braço e avança em Arthur mas Guilherme se põe no meio. 

 — Cara, não faça isso. 

 Consegue afastar Miguel. 

 Arthur me olha. 

 — Esta bem? 

 Assinto e acariscio meu braço, onde doi. 

 — Esse babaca estava beijando minha namorada! - grita ele, fora de si. 

 — O que? Helena você estava beijando o VilasBoas? - pergunta meu irmão. 

 — Sim. E qual é o problema? 

 — O problema você sabe muito bem. Ele é um Nerd. Odiamos nerds. 

 — Me poupe, Guilherme. - passo por ele.

Paro em frente a Miguel. 

 — E você não é mais meu namorado. 

 — Não faça isso Helena. 

 — Faço sim. Acabou. Inclusive seu lugar em minha acensão. 

 — Esta me tirando da popularidade? 

 — Sim. Tchau Miguel. 

 Pego na mão de Arthur. 

 — Não pode fazer isso!!!! 

 — Posso. E já fiz. Bye, Bye. - aceno e mando beijos no ar. 

 Me viro dando de cara com Guilherme e Gabriel. 

 — Não fará mesmo. Só por cima de nós dois. 

 Cruzam os braços. 

 — Ta de brincadeira comigo, né? - balançam a cabeça. - Ok. Vocês pediram. 

 Puxo Arthur e lhe dou um selinho, o que deixa o mesmo surpreso. 

 — A partir de hoje eu declaro Arthur VilasBoas um popular. 

 Me encaram estupefatos, inclusive Deborah. 

 — Vai colocar esse nerd e não a mim? - reclama com as mãos na cintura. 

 — Vou. E não vou repetir. Agora me dê licença. 

 Ela continua parada a minha frente então a empurro com o ombro, puxando Arthur pelo braço. 

 — Vem. Vamos embora. 

 — Vai nos deixar aqui? - pergunta Gabriel. 

 — Vão a pé. 

 Empurro Arthur para dentro do carro e logo dou partida. 

 — Por que fez aquilo? - dou de ombros. 

 — Sei lá, só fiz. 

 — Mas não foi o certo. Sei que não tenho espaço naquela escola. 

 — Pare. Já começou a me dar pena. - ri. 

 — O que acha que vai acontecer amanhã? 

 — Nada muito grande. Eles não podem me atacar. 

 — Como pode ser tão segura de si? 

 O olho. 

 — Eu posso. É por isso que sou tão odiada. Tenho rios de dinheiro. Melhores roupas, melhores carros. Sou linda. Posso pegar qualquer garoto apenas estalando os dedos. 

 — É por isso que nunca fomos amigos. 

 — O que esta querendo dizer? 

 — Você se apoia naquilo que os outros pensam de você. Dinheiro e beleza te dão esse poder. Só para esfregar na cara da sociedade que você possui eles. - fala olhando pela janela. 

 — Sou o que sou. Porque quero ser. 

 — Ser odiada? 

 — Isto é um bonus. - ele sorri. 

 Estaciono o carro em frente a sua casa. 

 Nos olhamos. 

 — O que vai ser agora? 

 — Não quero me apegar. 

 — Nem eu. 

 — Amizade colorida? 

 Estendo a mão. 

 Ele sorri de lado e aperta a minha mão. 

 — Sem apego. Sem carinho. Sem amor. 

 — Mesmo? - arqueia a sombrancelha. 

 — Sim. Ou esta me dizendo que esta com medo de se apaixonar. 

 Balança a cabeça. 

 Me beija com voracidade, sugando meu labio inferior possesivamente. 

 Quando me solta, estamos ofegantes. 

 — Cai fora do meu carro, Arthur. - digo sorrindo o fazendo rir. 

 — Atê logo. 

 Entra em casa. 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Agora e para Sempre" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.