Era uma manhã de sábado, véspera do festival de São Marcos, uma das épocas do ano favoritas de Alyssa, mas a garota não encontrava-se nenhum pouco animada com isso. Nos anos anteriores, quase como uma tradição, nas vésperas do festival ela saia junto com seu melhor amigo pela cidade, conversava com os turistas e visitava os lugares mais bonitos de Volterra, e no dia do festival, comemoravam dentro do castelo com muita festa, até que o sol fosse embora e os vampiros pudessem sair do castelo, para aproveitar do lado de fora.

Por volta das dez horas da manhã a garota ainda continuava em sua cama, sem nenhuma vontade de levantar tão cedo. Algumas frestas de claridade entravam pelas cortinas do seu quarto fazendo com que sua cabeça doesse ainda mais. Ela tremia de frio, e ao mesmo tempo soava muito.

Duas batidinhas leves na porta anunciaram que sua mãe estava atrás da mesma, e sem que a garota dissesse alguma coisa, Suplicia abriu, como de costume.

— Alyssa, tem noção de quão lindo está o dia lá fora? – perguntou, aproximando-se da filha, que estava escondida dentre os cobertores – Não vai sair com Demetri?

— Não quero sair dessa cama pelos próximos  vinte anos, mãe.

Suplicia percebeu que a filha não estava muito bem e calmamente tirou o cobertor do rosto da menina que permaneceu com os olhos fechados.

— Você não me parece bem – disse para a loira.

— Não estou – respondeu – Acho que é febre. Pode chamar alguém?

— Vou buscar ajuda – anunciou – Mando chamar Alexander ou Demetri?

Alyssa sentiu vontade de rir com a duvida da mãe, mas devido as suas condições, o máximo que fez foi soltar um riso abafado pelo nariz.

— O que você acha?! – ironizou.

— Acho que Alec ficaria uma fera se preferir Demetri.

— O problema é dele – ela deu as costas para a mãe – Chame Demetri.