Home escrita por Thay Paixão


Capítulo 31
Especial; Natal


Notas iniciais do capítulo

Já voltei! rsrsrs obg a cada comentario no ultimo cap, gente passa pra falar um oi, pra eu saber se vcs ainda estão ai :)
Boa leitura ♥



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Especial; Natal

—Precisamos saber o sexo. – Edward e eu falamos juntos e em seguida rimos. Voltamos a olhar a tela onde a imagem dos nossos filhos era nítida graças à tecnologia 3D.

A doutora riu com o nosso entusiasmo.

—Eu sabia que vocês não aguentariam... Na verdade vocês aguentaram muito tempo já que você entrou no sexto mês.

—Por favor. – implorei. Olhando novamente os bebês na tela, maravilhada com as vidas que se desenvolviam dentro de mim. Um dos bebês tinha a mãozinha no rosto, eu podia ver seus dedinhos pequenos...

Edward apertava minha mão, seu rosto deveria estar tão maravilhado quanto o meu, brilhava com sua emoção. Ele sorriu e às vezes ria.

—Você sabe que eu já sei. – se gabou.

—Tudo certo Dr. Cullen, que graça tem manter segredo só para mim?

—Bom papais... Aqui com a mão no rostinho temos... – ela desceu a imagem até as perninhas. – Uma linda menina!

Edward beijou minha testa enquanto eu arfava. Eu teria uma Princesa!

—Obrigado amor.  –ele disse com a voz embargada abafada pelos meus cabelos. Eu não conseguia desgrudar os olhos da tela para saber se ele realmente chorava.

—E logo aqui... Temos um garotão! – ela confirmou o que Edward já sabia.

Eu estava em êxtase! Teríamos uma menina e um menino! Como eu pude ser tão agraciada assim?

Ficamos um tempo presos em nossa bolha particular, contemplando a maravilha do momento.

Claro que ela seria estourado por algum motivo serio. A medica saiu, nos dando um momento de privacidade e esperando que eu me vestisse.

—Bella. - ela começou quando nos sentamos em sua mesa. – Você engordou cinco quilos em menos de um mês, por isso estou passando essa bateria de exames.

—Mas é uma gravidez de gêmeos, isso é normal.

—Dr.Cullen estou fazendo os cálculos tendo como base uma gravidez de gêmeos. Se sua esposa continuar assim pode significar um risco para a saúde dos três.

—Eles estão bem?- logo me apavorei. Eu e minha boca grande! Comendo tudo o que via pela frente!

—Num primeiro olhar sim. Esses exames são apenas por precaução mesmo.

Ela reforçou uma dieta para mim, e cortou os doces. Eu deveria me abster o máximo possível.

—Ela só esta sendo cautelosa, amor.  –Edward dizia enquanto dirigia de volta para casa.

—Eu posso ter colocado nossos filhos em perigo, Edward. EM PERIGO! Só por causa da minha gula!

—É normal amor. Não fique tão ansiosa isso sim pode fazer mal aos bebês. – ele falava tranquilo, acariciando meu joelho com uma mão enquanto dirigia com a outra. Terminei minha barra de cereal fechando a cara em um biquinho. Edward só riu o que me irritou mais.

Ainda naquela semana, em pleno começo de Dezembro, minha sogra Esme só queria falar de planejar o natal. Por favor, eu estava autorizada a comer uma única barrinha- quando barrinha é que era pequena mesmo- de chocolate, e a mulher só sabia falar no cardápio do Natal.

—Esme, por favor, essa sua conversa está fazendo minha irmã salivar. – Ângela comentou terminado sua xícara de chá.

—Oh querida me perdoa! – a expressão de Esme era hilária.

—Está tudo bem, é só que eu tenho que me controlar mais com a alimentação, por que andei engordado de mais. Mesmo agora minha dieta continua rigorosa.

—Edward falou, querida. Posso pensar no cardápio com a ajuda da Alice e da Ângela, dado o fato como você está...

—Estou como? – levantei uma sobrancelha. Ela mordeu o lábio e eu percebi que Ângela tentava não rir. Eu não via graça em nada daquilo.

—São os hormônios, querida. Não se aborreça.

Dessa vez Ângela riu. Foi de mais, sai dali batendo os pés.

—Ela parece uma patinha andando! – eu ouvi Ângela gargalhar. Foi de mais e chorei. Encontrei meu pai no quintal, estacionando o carro.

—Bella? O que foi? – ele ficou alarmado.

—Elas foram más comigo. – chorei o abraçando.

—Quem querida? – ele parecia alarmado.

—Esme e Ângela, só por que eu andei comendo muito e... – eu não conseguia concluir. Agora, nos braços do meu pai, tudo parecia pequeno. Parecia bobeira eu estar chorando, e eu começava a ver a graça da situação.

Mais alguns dias passaram, e como minha barriga já não podia ser ignorada, começaram as perguntas dos pequenos.

—Titia ta com barrigão. – Petter dizia estufando a barriga.

—É por que tem um bebê aqui dentro. – eu respondia acariciando seus cachinhos marrons.

—Um bebê? – ele me olhava surpreso.

—Sim.

E então tínhamos Tony. Logo que eu parei de paga-lo no colo ele estranhou. Agora com a barriga sem poder ser ignorada, era hora de termos ‘’A’’ conversa. Tentei ser sutil, hoje era um bom dia; eu estava de folga do trabalho, e tinha roupinhas a separar.

—Tony... Ajuda a mamãe aqui. – pedi colocando uma sacola em cima da cama. Ele deixou o tablete no chão e pulou na cama.

—Quero que você coloque as roupinhas de menino aqui – apontei meu lado direito – e as de meninas aqui. – apontei o lado esquerdo dele.

Logo que pegou um macacão azul, ele olhou duvida.

—Era meu mamãe?

—Não meu amor... É do bebê que vai chegar. – falei olhando para ele, tentando entender sua reação. Ele continuou olhando a peça.

—Quando? –perguntou com sua voz inocente.

Peguei sua mãozinha a levando até minha barriga.

—Tem dois bebes aqui dentro da barriga da mamãe. Um menino e uma menina.

Ele arregalou os olhinhos.

—E dá?

Eu ri.

—Sim meu amor. Por que eles são bem pequenos.

Para minha grande surpresa ele não fez mais perguntas, apenas continuou a me ajudar a separar as roupas como se fosse a brincadeira mais divertida do mundo.

Os bebês começavam a mexer, e isso fascinou Tony. Ele passava um tempo com a cabeça em minha barriga e a cada novo chute dos pequenos ele abria a pequena boquinha num ’’O’’ perfeito e então caia na gargalhada. Ângela dizia que o ciúme só apareceria quando as crianças chegassem de fato. Eu tentava ser otimista, e pensar que ele não reagiria com algum ciúme... Exacerbado.

 Quando o natal chegou eu estava com exatos sete meses, pés inchados, e eu tinha que admitir; andando como uma pata. Eu estava feliz de qualquer forma, carregava meus bebês, estava com o homem que amava, e minha família nunca foi tão unida e feliz.

—Jasper, conhecer seu pai não é uma opção. – Rosalie falava com o irmão, um pouco antes do jantar de Natal. Toda a família reunida na sala da grande casa de Esme, mais Charlie e Sue, que vieram cear conosco.

Jasper a respondeu em seu tom calmo de sempre.

—Ele sugeriu isso, disse que quer te conhecer. Não vou obriga-la Rose, só achei que devesse saber.

Ela suspirou e pegou na mão do irmão.

—Estou feliz por ter você. Queria ter minha mãe de volta, conhece-la, mas como isso é impossível, eu entendo. Só não me peça para olhar nos olhos do homem que tanto a magoou.

—Não vou pedir isso. Eu mesmo o olho com muito sacrifício.

—Não quero aquele homem rude e ganancioso perto de nossa filha. – Alice se declarou.

Todos presentes ficaram um tanto tensos depois disso. Para nossa sorte Esme sabia como quebrar uma tensão em grande estilo;

—Vamos comer? Daqui a pouco as crianças estarão caindo de sono. – disse.

—Sim vó. – Melanie concordou parecendo uma adulta. Aquilo fez todos rirem.

Ainda era apenas dez e meia quando terminamos a ceia e voltamos à sala para abrir os presentes. Foi quando Edward saiu pela porta de trás trocando olhares sorridentes com Emmett. Mau sinal.

—O que nossos maridos estão aprontando? – perguntei a Rosalie. Ela riu acariciando a barriguinha de quatro meses.

—Uma dica apenas; late.

—O que?! – eu não tive muito tempo para procurar uma resposta mais profunda, Edward volta com um bichinho preto nas mãos.

—Antony. – chamou. Nosso filho que abria o presente que o avô Charlie o havia dado, se virou logo para o pai. E o grito estridente que soltou feriu até meus ouvidos.

—Um cachorrinho! – correu feliz para Edward.

—Clama campeão. Ele é pequenino, não pode pegá-lo com força. – passou o filhote de labrador para as mãos do menino, que o segurou com o maior cuidado do mundo.

—Ótimo Edward. Suponho que ele ficará na minha casa? Você poderia ter me consultado sobre isso. – Ângela reclamou. Bem, que estava bebendo mais vinho que de costume, riu e a abraçou.

—Ele me consultou sobre isso e eu achei maravilhoso! Antony quer um faz tempo! – disse meio embolado. Ok seria engraçado.

—Você não me consultou sobre isso. – ela o olhou brava.

—Ang, ele é filhotinho lindo! Nosso filho vai amar, já ama. Você está feliz Tony? – ele sorriu para o menino. Eu tive que rir de sua cara engraçada. Todos me acompanharam com exceção de Ângela.

—Eu to felizão! – Tony gritou. O pequeno Cachorro deu um choramingo meio latido.

—Amor, você não acha que é... Pequeno de mais? Tony pode machuca-lo.

—Ele vai crescer rápido. Você terá cuidado filho? – Tony assentiu freneticamente para ele. Depois colocou o pequeno no chão, que começou a dar pequenas corridinhas. Os primos Alec e Petter se animaram e Yasmin dava pequenos gritinhos felizes.

Levantei-me do sofá para falar com Edward.

—Ângela quer te mantar. – sussurrei.

Ele deu de ombros bem relaxado.

—Seria interessante ela tentar. Ben se comprometeu em cuidar do cachorro, então não vejo porque eu deveria consulta-la sobre isso.

—Por que é a casa dela e o filho dela?

Apesar do meu tom calmo ele me olhou receoso.

—Você também está brava?

—Não mesmo, só não gosto desse clima... De briga. – falei com um biquinho.

Ele me abraçou apertando de lado, e pousou a mão na minha barriga.

—Minha linda, já disse que está a cada dia mais fofa?

E depois me beijou.

Correspondi ao seu beijo, mesmo achando que ‘’fofa’’ era uma forma legal dele se referir ao meu peso.

Mas eu o amava mesmo assim.


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Notas finais do capítulo

essa familia kkkkk gostaram? vejo vcs nos Reviews?
bjs :*



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