Home escrita por Thay Paixão


Capítulo 26
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Nem demorei! rsrsrsrs
espero que curtam muito esse cap porque ( Finalmente) o que muitos queriam aconteceu!
não deixem de ler as notas finais, preciso da ajudinha de vcs :)
boa leitura ♥



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Capítulo 19

‘’Compre o exame para fazer Bella. Não vai adiantar nada você ficar na dúvida porque isso só irá prender sua menstruação mais ainda, e ela não virá.’’

A mensagem de Edward me deixou enervada. Então minha menstruação estava atrasada por que eu estava agitada? Por que eu queria ter um filho?! Só faltava ele sugerir que eu tinha uma gravidez psicológica!

Bufando fui até o balcão da farmácia para pedir o exame.

— Mamãe leva pra eu?- Tony chamou minha atenção. Ele sacudia um pacote de salgadinhos. Por que eles vendiam essas porcarias na farmácia?

— Deixa isso Tony. Você tem que jantar.

— Eu vou! - ele gritou. O olhei feio. Odiava quando ele queria começar uma birra.

— Deixa isso e venha aqui!- falei firme. Ele fez bico, mas deixou o pacote de salgadinho no lugar e veio para perto, olhando para baixo e de braços cruzados. Tony estava muito mimado e eu tinha que cortar isso.

— Vamos fazer uma sobremesa gostosa- prometi para que desfizesse a cara feia. Não adiantou muito. Respirei fundo e pedi o bendito exame ao farmacêutico.

Coloquei Tony na cadeirinha no carro, e liguei o DVD do “meu malvado favorito” segui para nosso apartamento tentando controlar as lágrimas de raiva que me ameaçavam durante todo caminho.

Edward estava sendo um grande babaca! Minha menstruação estava atrasada havia 13 dias. Nunca, nunca mesmo chegou a tanto. Tudo bem que nesses oito meses eu tive quatro alarmes falsos. Depois da ultima decepção, eu me mantive tranquila; não iria mais surtar a cada atrasado, pois o meu surto mesmo o poderia causar.

Eu passei esses treze dias tranquila, esperando que minha menstruação viesse e nada, Edward não poderia ser mais compreensivo comigo?

—Mamãe você faz batatinha? – Tony perguntou logo que coloquei a sacola de comprar na mesa. Sorri para ele.

—Faço meu amor. Agora você vai guardar os brinquedos que deixou na sala.

—Mas eu vou bincar! – ele me olhou com um choque engraçado. Tony era uma graça.

—Não com todos. Guarde os que você não quer.

Ele correu para sala e começou a olhar duvidoso para a confusão de brinquedos. Ele ficaria um tempo entretido nisso.

Comecei a fazer o jantar ainda com a mensagem de Edward na cabeça. O tom... Talvez ele não acreditasse mais ser possível ter filhos comigo?

Não, não podia ser isso. Ele devia estar com medo de acreditar e se decepcionar como das outras vezes. Isso ainda não justificava ele me tratar daquele jeito.

Edward chegou pontualmente as oito enquanto eu fritava uns bifes. Ele me olhou da porta da cozinha e sorriu sem graça. Estava com vergonha, eu não havia respondido sua mensagem e isso significa apenas uma coisa; estava brava com ele.

—Oi. – sussurrou. Os olhos verdes arredios.

—Olá. – respondi suave continuando meu trabalho. Ele respirou fundo e veio para mais perto.

—Sobre mais cedo...

—Não. Está tudo bem, você tem razão em não participar disso. Vou apenas fazer o exame e ponto. Posso ter um cisto quem sabe.

—Bella não seja assim.

—Assim como? – desliguei o fogo e me virei para fita-lo.

—Áspera. Grossa. Fico preocupado com você.

—Preocupado que eu tenha uma gravidez psicológica?

—Céus! Por que você complicada tudo?! Quem falou em gravidez psicológica?!

—Você! Quando insinua que eu posso não estar gravida! – eu gritei. Droga eu estava instável mesmo, há uns instantes queria chorar e pedir desculpas a ele, e agora queria começar uma guerra, mesmo quando eu já havia admitido para mim mesma que ele tinha razão. Isso já não era sobre razão e sim sobre querer brigar; eu queria.

Ele fechou os olhos e passou as mãos pelo rosto.

—Apenas faça o exame. Eu não quero que você crie falsas expectativas e se frustre de novo. Nós já temos um filho. Podemos adotar outros.

Aquilo fez meu sangue ferver. De novo.

— Eu sou perfeitamente capaz de gerar meu próprio filho! – gritei

—Papai? – um Antony arredio apareceu. Não, nosso pequeno não devia ver isso.

—Ei campeão! Como foi na escolinha? – Edward mudou o tom de voz de imediato. Ótimo, meu filho estava com medo de mim.

—Legal. – ele disse incerto me olhando de canto. Tentei lhe dar um sorriso.

Tony estava frequentando uma creche na parta da manhã, para conhecer outras crianças que não faziam parte da sua família e assim quem sabe começar a perceber que ele não deveria ser sempre o centro das atenções. Apesar de estar lá há poucos dias, eu já via mudanças; estava mais paciente com a prima e os primos, e dividindo seus brinquedos sem reclamar,  já não fazia tanta manhã quando via a mim ou a Ângela dando atenção a Yasmin, Petter ou Alec. Ele tinha acabado de completar três anos, devíamos começar a apertar as rédeas, de outra forma ele acabaria se tornando uma criança sem limites.

Virei-me para pia tentando me controlar.

—Por que você não pega ser caderno para o papai ver?

Antony deve ter concordado por que logo em seguida  Edward me abraçou por trás.

—Odeio brigar com você. – sussurrou no meu ouvido.

—Então apenas não me trate como tola. – sussurrei. A vontade de chorar era esmagadora. Sentia meu rosto quente, a garganta comprimida pelas lágrimas.

Ele beijou meu pescoço.

—Só não quero que sofra.

—Não estou sofrendo. – sublinhei de raiva. Nos dois rimos do contraste de minhas palavras com minhas ações. Relaxei em seus braços e ele me virou.

—Eu amo você – ele disse serio olhando em meus olhos. Não havia como duvidar do amor ali expresso.

Comemos num clima mais agradável, Tony parecia ter esquecido nossa briga mais cedo, nos contando como foi na escolinha, e cantando a musica do sol que havia aprendido.

Eu tirei a mesa enquanto ele dava um banho no pequeno, e depois os dois foram jogar vídeo game enquanto eu terminava algumas coisas do trabalho.

Quando minha falta de concentração foi de mais, liguei para Rose. Ela morava num bairro um pouco distante, num condomínio de casas, onde Edward queria comprar uma, e eu ainda estava hesitante- amava nosso apartamento no centro- por isso nossos encontros estavam resumidos aos fins de semana, e como os gêmeos Alec e Petter não davam sossego, haviam aprendido a andar sem cair constantemente, os momentos de nós duas sozinhas eram escassos.

Por mais incrível que parecesse ele atendeu no primeiro toque.

—Bella!

—Oi Rose. – O nó na garganta voltou com força.

—Está tudo bem com você? – ela logo percebeu.

—Estou num dilema com o Edward. – logo disse.

—Suspeita de gravidez. – disse certa.

—Como sabe?

—Ele conversou com Emmett.

—Como?!

—Não fique chateada. Seu marido quer te ajudar e não sabe como. Foi pedir conselhos ao meu... O ser mais errado, mas tudo bem, e Emmett não me esconde nada.

—Ele só falta me mandar para um psicólogo. – reclamei. Ela riu de leva.

—Querida como se sente?

—Um lixo. Será que estou louco? Ou doente?

—Bella, apenas me diga; como se sente?

Demorei um pouco para entender o que ela realmente queria de mim. Quando entendi logo falei.

—Meus peitos estão sensíveis. As aureolas... Estão mais escurecidas. E você pode me chamar de louca, porem sinto minha barriga mais durinha.

—Por que ainda não fez o exame?

—Estou com medo.

—Quer que eu vá ai amanha cedo para fazermos juntas? – ofereceu.

—Seria ótimo, mas não. Amanhã e sábado e vou a Forks treinar as meninas do time.

—Verdade! Eu já tinha me esquecido em que dia estamos. – ela riu.

—E os meninos? – perguntei.

—Uns bagunceiros! Desde que Mel veio morar conosco, achei que teria mais trabalho, com ela, por ter irmãos pequenos e querer a atenção do pai, mas... Bella, ela tem sido um amor! Me ajuda em tudo, e os pequenos respeitam ela.

—Ela está uma mocinha já – concordei.

—Sim está. Ah, eu achava que a mãe havia mandado ela para cá, para poder viajar para França com o namorado lembra?

—Sim. – confirmei. A ex- mulher de Emmett havia se casado com um modelo, e ido morar na França resolvendo deixar a filha aos cuidados do pai aqui.

—Ela que quis ficar.

—Como?!

—Melanie pediu a mãe para morar com o pai.

—Nossa. Isso eu nunca imaginaria.

—Pois é, eu também não. Pensei que a outra lá que não a quisesse por perto. Fiquei surpresa ontem quando Mel me disse que não queria passar um ano longe da família. E isso incluía você, Alice, as crianças...

—Ela é um amor Rose.

—Sim. – ela suspirou do outro lado. – amanhã acorde cedo e faça o exame. Se der positivo não conte ao Edward, deixa que bolaremos uma surpresa.

—Não sei se tenho disposição ou saco pra isso...

—Não seja chata! Eu já posso sentir querida... Tem um bebê ai.

Ela sussurrou de forma tão doce que fiquei emocionada. Rosalie, a melhor amiga que eu poderia querer no mundo.

—Obrigado Rose.

—Sua boba! Eu que te agradeço por ser minha amiga.

Trocamos mais algumas palavras e depois desligamos.

—Bella? – Edward me chamou.

—Sim? – não levantei os olhos do note book.

—Tony quer que você assista a um filme com a gente.

—Já vou. – foi tudo o que disse sem olha-lo.

Acho que minha falta de interesse o desagradou, pois ele virou sem dizer nada e voltou para fora do quarto.

Não demorei a ir atrás dele.

Tony dormiu antes de o filme acabar, ‘’Divertidamente’’ não era tão legal para ele, e Edward o colocou na cama. Tomei banho de vagar, alisando um pouco meu ventre. Eu podia sentir, dessa vez era diferente. Eu me sentia diferente. Havia um bebê ali, crescendo dentro de mim.

Eu estava lavando os cabelos quando Edward entrou no banheiro e ficou me olhando. O encarei de volta enquanto ele tirava a roupa, seus olhos percorriam todo o meu corpo. Isso me acendeu, por mais brava que estivesse com ele, eu o desejava e muito.

Sorri abertamente para ele num claro convite para se juntar a mim. Ele olhava-me de forma sensual ao tirar a roupa e eu tentei com todas as minhas forças não rir de nervoso, era estranho depois de tantos anos com Edward – se formos pensar na época em que ainda éramos adolescentes- eu ainda ficar tão sem graça na presença dele.

Ele alisou sem membro de forma sensual mordendo o lábio para mim. Mordi o interior da bochecha tentando conter um gemido. Ele não entrou de imediato, continuou do outro lado do vidro parcialmente molhado me olhando, seus olhos percorrendo cada parte do meu corpo enquanto ele alisava seu membro que eu já podia ver pulsar. Ele passou a ponta do dedo na pontinha da cabeça e eu juraria que vi uma gotinha de prazer o lubrificar apertei meus seios extremamente sensíveis e passei uma mão pelo meu corpo esperando que o gesto fosse sensual o bastante, detive minha mão no meu sexo. Foi o que bastou para ele entrar no box e me abraçar forte, sua boca buscando a minha com sofreguidão.

— Pensei que iríamos apenas provocar um ao outro. – falei arquejando depois de seu beijo ardente. Ele riu colando nossas testas.

—O plano era provocar você. A senhora trapaceou.

—Direito de um direito de todos. – esclareci. Ele explorou meu corpo com as mãos e apertou minha bunda, trazendo meu corpo para mais perto do dele, se é que isso era possível, me levando de encontro ao seu membro. Gemi forte. Eu estava louca de desejo por ele. Nossos corpos molhados unidos era o paraíso na terra. Nossas bocas se uniram, nossas mãos procuram o corpo um do outro de forma desesperada como se estivem a muito privadas do contato com outro. Ele me imprensou de encontro à parede com força, me machucando um pouco no processo, porem eu pouco me importei; tudo o que eu sentia era Edward, suas mãos, seu corpo, seu sabor.

Nos amamos com força e um tanto de selvageria no banheiro, e mais tarde quando ele dormia completamente saciado ao meu lado sorri olhando sua expressão de paz; depois de uma briga era o que ambos precisávamos.

—Mamãe? – a vozinha me fez despertar da quase inconsciência. Tony estava de pé do meu lado da cama. Sentei um tanto alarmada.

—O que foi meu amor? – ele já conseguia pular do berço, era melhor trocar aquilo por uma cama o quanto antes.

—Posso mimi com você? – ele coçou os olhinhos.

—Claro meu amor. – o puxei para cama o colocando entre Edward e eu.

—Filho? – Edward balbuciou grogue.

—Pode dormir amor. Nosso pequeno só quer um pouco de denguinho. – respondi com carinho. Edward abraçou o pequeno, cansado de mais para me responder, e fez cafune em mim até voltar a dormir. Antony manteve uma mão em meu rosto até voltar ao sono. Eu queria ficar acordada vendo meus dois garotos dormindo tranquilos, mas o sono e o cansaço por um dia corrido e cheio de oscilações de humor me venceram e logo eu dormi também.

(...)

Eu acordei sobressaltada, sabe quando você acorda achando que está atrasada para algo? Foi exatamente assim. Olhei para Tony e Edward que ainda dormiam, o pequeno tinha os pezinhos no peito do pai, e eu me perguntava quando ele havia virado daquele jeito na cama. Levantei de vagar, peguei a caixinha que continha o que precisaria para fazer o exame. Rumei para o banheiro.

Os minutos seguintes me pareceram uma eternidade.

Antes de olhar o resultado eu fechei os olhos lançando uma prece aos céus para que eu estivesse preparada para o resultado seja ele qual fosse.

Três a cinco minutos.

Um minuto= prece. Eu preciso estar preparada para o resultado.

Dois minutos= se der negativo tudo bem, não será a primeira vez.

Três minutos= Eu vou ficar arrasada se der negativo!

Quatro= Eu seria uma boa mãe?

Cinto=Edward vai ficar feliz?

Seis.

Sete.

Oito.

Olha logo essa porra Isabella!

 Enchendo-me da coragem que eu não tinha, olhei o palitinho.

Duas listras.

Duas listrinhas.

Não estavam fracas de mais?

Não... Eram as lágrimas embaçando os meus olhos mesmo.

Era positivo.

Eu estava gravida.


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Notas finais do capítulo

ACONTECEU!!!!!!!!!!!!! EBAAA.
RSRSSRS
Gente, seguinte: preciso de nomes para menino e menina. sou pessima com nomes :s
dei-me sugestões :)
gostaram? beijos vejo vcs nos comentarios *_*



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