Home escrita por Thay Paixão


Capítulo 25
Capitulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Mil desculpas pelo SUPER atraso! foram dias muito corridos :/
Quero agradecer a cada uma de vocês por cada comentario! ♥ é muito bom saber o que vcs pensam/sentem e esperam da nossa fic. UM BEIJO EM CADA UM DE VOCÊS!



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Capítulo 18

Aos cinco anos eu já imaginava meu casamento com perfeição. Tamanha perfeição que eu podia me lembrar até hoje; seria num jardim, num dia claro, cercado de flores. Meu sonho parecia ter se materializado no jardim da casa de Esme Cullen, minha futura sogra.

Enquanto olhava meu reflexo no espelho – minha maquiagem suave e perfeita, o cabelo preso num coque perfeito- permiti que lembranças da pessoa que fui antes de deixar essa cidade, e as pessoas que aqui vivem, com a pessoa que me tornei agora.

Eu era uma menina responsável já aos sete ou oito anos, era mandona e em determinado momento ainda na infância me convenci de que devia deixar Forks, deixar minha mãe instável e depressiva, e meu pai ausente, por que apenas dessa forma seria feliz, deixando tudo o que havia me deixado triste e decepcionada para trás. Dessa cidade eu só levaria Ângela e Edward. Edward... Ele era a melhor coisa, e aos dezoito anos eu só me sentia ansiosa para a vida que começaria ao lado dele indo para a faculdade.

Que engano o meu. Edward tinha outros planos.

Depois de seguirmos caminhos diferentes, aqui estávamos nós outra vez. Casando.

Casando em meados de agosto, no verão mais ensolarado que essa cidade já viu. O jardim da minha – em breve- sogra, estava cercado de flores, e cada arranjo, cada cadeira, com varias delas, dando um toque de que o cenário saíra de um conto de fadas. O meu conto de fadas.

—Você não deveria estar respirando como se houvesse corrido uma maratona. – Alice reclamou.

—Só estou nervosa. – confessei. – Tem muitas pessoas lá em baixa.

—Edward convidou quase o hospital todo! E vieram pessoas do conselho e familiares... Enfim, muita gente!

Levantei da cadeira que estava em frente ao espelho e fui olhar mais uma vez pela grande janela de vidro. Muitas pessoas conversavam lá em baixo. Alice me puxou pelo braço, para longe. Olhou-me seria.

—Não olhe se for para ficar mais nervosa!

—Desculpe. Não consigo evitar. – fiz uma careta. Ela sorriu para mim.

—É o dia mais importante da sua vida. Tudo dará certo, eu prometo.

—Obrigado. – sussurrei emocionada. Eu nunca fora próxima dela, antes, mas era o que ela mesma havia dito; ela era mais velha e não tinha paciência com jovens ‘’aborrecentes’’. Agora nos tornamos amigas.

Alice me abraçou apertado.

—Eu vou acabar chorando! Droga de casamentos!  - reclamou. Rimos com os olhos marejados.

—Pronta pronto, aqui está a mamãe! –Jasper entrou com a pequena Yasmin, que na verdade estava grandona para um bebê de oito meses.

A pequena estava vermelha de tanto chorar, e tentava arrancar o laço da cabeça. Alice a pegou dos braços de Jasper.

—Oh meu amor... O papai foi mau foi? – ela falou balançando a pequena que logo parou o choro, apenas resmungando agora.

—Ela está ficando mimada. – Jasper reclamou.

—Ela apenas sabe que tem vocês nas pontas dos dedinhos. – falei fazendo caretas para ela, a fazendo rir.

—Onde está Rosalie? – perguntei

—Lá em baixo amamentando os gêmeos. – ele deu de ombros.

Rosalie estava numa fase louca e maravilhosa da vida. Com os gêmeos Alec e Petter, com cinco meses, ela estava se vendo realizando o sonho de uma família, e lidando com toda loucura que é ter dois bebês de uma vez.

—Mamãe! – o gritinho agudo de Anthony me fez virar de súbito para a porta. Meu pequeno grande homem correu na minha direção em seu terninho azul marinho. Até ser parado pela tia.

—Calminha ai! Sua mãe não pode se sujar.

—Mas eu to limpo! – ele disse gesticulando a roupa arrumadinha.

—Vem cá meu amor.- me abaixei ficando da sua altura e abri os braços para recebe-lo. Ele contornou Alice e se jogou em meus braços. Com dois anos e meio, meu pequeno estava tendo um surto de crescimento e ficando bem passado, porem eu não podia resistir a tê-lo em meus braços já que seu cheirinho de bebê me acalmava.

—Onde esta sua mãe? – perguntei. Tony havia criado o costume de me chamar de ‘’mamãe’’ e Ângela de ‘’Mãe’’.

—Papai. – ele disse apontando para a porta.

—Ela foi falar com o papai?

Ele assentiu. O que a Ângela iria falar com Edward? Agora ela havia assumido namoro com Ben, e ele ficava mais na casa dela que qualquer outra coisa, o que até me aliviava, já que Edward e eu pretendemos continuar a morar em Seattle, ter Ben por perto era um alivio.

—Mamãe princesa. – Tony disse olhando meu vestido branco longo. Sorri o pegando no colo.

—Bella! Você vai acabar se sujando! – Alice bufou

—Não mesmo. Ele tá limpinho, olha. – falei e ri da careta que ela fez.

—Apenas tome cuidado para o sapato dele não bater no vestido.

—Sim senhora. – bati continência e Jasper riu.

—Vou arrumar o cabelo dessa menina sapeca aqui. – ela resmungou.

Ângela

Edward estava de costas para a porta do quarto que ainda era seu, embora estive modificado – agora tinha um berço e desenho de vários personagens nas paredes, e brinquedos, muito brinquedos- para nosso filho, tentando arrumar a gravata.

—Precisa de ajuda? – ofereci encostando no batente da porta. Ele se sobressaltou ao som da minha voz.

Continuei.

—Achei que seu padrinho devesse te ajudar a se vestir.

Ele me lançou um sorriso duro.

—E devia. Entretanto foi ajudar a esposa a dar de mamar a dois bebês. Ouvi dizer que não é uma tarefa fácil.

—Com certeza não é. E o outro?

—Minha pequena sobrinha estava revoltada com o laço na cabeça, o tentou arrancar e começou a chorar.

—Bebês roubaram seus padrinhos.

—É o que parece. – ele se embolava ainda mais com a gravata.

—Deixe me ajuda-lo. – me aproximei. Olhei em seus olhos muito verdes, algo que sempre me hipnotizara, e rapidamente fiz o laço mantendo nossos olhares conectados.

—Obrigado.

—Não tem de que. – me afastei um pouco. A proximidade com ele me deixava tonta.

—Não deveria estar com sua irmã? – ele questionou voltando a olhar o espelho. Dei de ombros.

—Ela está pronta e nervosa. Não quero ficar por perto.

—Não sei por que ficamos nervosos. Esperamos esse momento...

—A vida toda.  – completei.

—Âng...

—Não Edward. Não tem que se desculpar, eu sempre soube que a amava, e não estou aqui para discutir ou coisa do tipo.

—Então?

Respirei fundo.

—Eu sempre vou amar você. Mas agora... Vou amar da forma certa. Com o carinho certo. É o pai do meu filho e o grande amor da minha irmã. Faça os felizes e eu serei eternamente grata a você.

—É a missão da minha vida.

—Eu sei.  – sorri. – Eu sinto muito por ter interferido.

Ele inspirou e expirou. Foi até uma mesa de canto e colocou um pouco de wisk no copo. Fiquei tentada a perguntar quem havia deixado a garrafa lá. Tomou um gole longo.

—Você não veio aqui pedir desculpas pelo passado, não é mesmo?

—Não... Eu só não quero que as coisas continuem estranhas entre nós dois.

— Ângela as coisas sempre serão estranhas entre nós. Eu confiei em você e você me enganou e mentiu. Eu amei você de verdade, e você me fez acreditar que a mulher que amei por toda a minha vida tinha se tornado uma mulher que eu não reconheceria. Eu nunca vou te perdoar por isso.

Senti meu coração gelar com sua declaração. Ele continuou.

—Bella te perdoou, ela ama você. Nossa convivência é algo que sempre teremos que lidar, pelo nosso filho e pela nossa família. Mas não espere de mim mais do que uma amizade superficial. A amizade que tivemos um dia você matou. Com todas as suas mentiras.

—Edward...

—Eu não acabei. Eu estou orgulhoso da pessoa que você está tentando se tornar, mesmo. Uma boa mulher para o Ben, uma boa mãe para nosso filho... Parabéns. Continue assim. Sempre que precisar pode contar comigo, mais eu quero que se lembre ‘’ Não sou seu amigo. Sou seu cunhado, e pai do seu filho’’.

—Nunca vai me perdoar? – sussurrei

—Perdoar e esquecer são coisas diferentes. Nunca faça essas pessoas que te amam sofrerem e nós estaremos bem. Tão bem quanto agora.  – ele deu de ombros.

Naquele momento eu entendi; não importa quantas vezes eu tente, eu nunca teria a amizade do Edward de volta. Minha mentira havia tornado isso impossível.

—Edward meu amor, você está pronto? – Esme entrou. Quando me viu estancou. – está tudo bem? – questionou olhando de um para o outro.

—Tudo perfeitamente bem, Esme. Vou ver Bella. – sai dali antes que ela visse as lágrimas acumulada em meus olhos.

Edward nunca me perdoaria por ter mentido e enganado ele e minha irmã. Eu não podia culpa-lo por isso, hoje posso ver a grande burrada que fiz, entretanto, diferente de outras vezes eu não tomaria decisão nenhuma para mudar isso, nada que pudesse fazê-lo me odiar mais. Eu seria paciente e uma boa pessoa, e quem sabe um dia Edward me perdoaria de verdade. Agora eu só podia desejar que ele fosse muito feliz ao lado de Bella, e aproveitar a oportunidade que a vida me dava de ser feliz ao lodo do meu filho e de um bom homem que me amava. Eu tinha mais do que merecia e estava grata de mais.

 (...)

Bella

—Querida você está perfeita. –Charlie disse quando nos encontramos no corredor. Era chegada a hora.

—Não acha que esse vestido é de mais para um casamento ao ar livre? – brinquei sabendo que esse tipo de coisa não era do campo dele.

—Você está perfeita e esse vestido é perfeito para você – ele disse meio sem jeito. Sorriu de lado e me ofereceu o braço.

Todos já haviam ido tomar seus lugares, Charlie me levaria ao altar.

—Você está gelada. – ele reclamou assim que segurou minha mão enquanto descíamos as escadas.

—Nervosa. – concordei.

—É apenas o Edward Bella. Aquela moleque magricela que me pediu para te namorar... – Ri com a lembrança.

—Ele é amor da minha vida. – sussurrei. Ótimo, as lágrimas querem me atingir. Quando chegamos às portas de vidro dos fundos, que davam para o jardim, Charlie se virou e ficou de frente para mim.

—Obrigado por permitir que eu seja o seu pai. Você é uma mulher incrível e sempre será a minha menina.

—Pai...

—Deixe-me falar. Eu errei muito com você, sua irmã e sua mãe. Agora eu quero fazer tudo da forma certa com vocês. Sempre vou estar aqui se precisar agora, você nunca mais precisará ser a rocha dessa família.

O abracei. Charlie nunca havia sido bom com palavras, imaginava o que esse discurso simples o causava.

—Eu amo você e me orgulho do homem que você é. Obrigado.

Ele deu um beijo em minha testa e pegou meu braço de novo para entrelaçar com o seu.

—Apenas não me deixe cair, ok? – sussurrei para descontrair.

—Nunca mais. – ele concordou.

As portas estavam abertas, e quando entramos no jardim, fomos cercados pelas flores em toda a decoração. Logo os rostos de amigos, familiares, e pessoas do hospital preencheram minha visão, sorri para as pessoas sem identificá-las muito bem.

Minhas meninas do time eram todas minhas damas, com seus vestidos rosa, suas tiaras, seus sorrisos. Elas jogavam pétalas de rosas pelo caminho para eu pisar. Parei de olhar para o chão e me concentrei a frete; ali havia a razão de tudo. A pessoa que fazia com que eu me sentisse protegida, que eu entendesse que não precisa resolver tudo sozinha, que ele estaria lá por mim, sempre.

Edward Cullen.

O sorriso dele me cercou e aqueceu. Seus olhos verdes prenderam os meus, e só havia ele. Eu quis andar mais rápido em sua direção, porem Charlie não permitiu nos mantendo numa velocidade baixa e constante, como havíamos ensaiado. Do que valia esse ensaio agora? Eu queria estar ao lado de Edward o quanto antes!

Pareceu que o corredor de flores se estendia infinitamente, até que finalmente, finalmente meu pai passou minha mão para a dele. Eles trocaram algumas palavras que eu não entendi, parecia haver tampões em meus ouvidos, as palavras, a musica pareciam muito distantes. Tudo que eu conseguia ver era Edward.

—Você está linda. – ele sussurrou para mim.

—Você também não está nada mal. – falei de volta.

O juiz de paz chamou nossa atenção e começou a cerimônia. Algo breve e Edward e eu ficamos fazendo carinho um na mão do outro durante todo o tempo.

Um Antony com passos apressados, e sorrindo para todos, quase correu para nós trazendo as alianças. Edward as pegou de suas pequenas mãozinhas, e deu um beijo em sua cabeça. Ele correu para os braços de Ângela em seguida. Ela sorriu para mim e sussurrou um ‘’eu te amo’’. Sorri de volta.

Edward pegou uma aliança e segurou minha mão esquerda.

—Bella, eu tenho te amado, por um bom tempo. E por um bom tempo também, acreditei ser impossível estar ao seu lado já que seguíamos caminhos completamente diferentes. Mas você voltou e eu me agarrei com todas as forças à oportunidade de te ter de volta. E olha aqui estamos nós! – ele soltou uma risada nervosa. As pessoas acompanharam. Depois ficou serio. Eu já chorava.

—Você foi a minha melhor amiga, minha namorada, a pessoa com quem dividi os melhores e piores momentos da minha vida. Você é a pessoa mais corajosa que eu conheço e admiro. Depois de cinco anos separados eu posso dizer com toda a certeza que você era tudo que estava faltando na minha vida e eu espero ser o mesmo para você, porque não existe a menor possibilidade de eu não te amar, de eu não te fazer feliz, por que eu nasci para te amar e fazê-la feliz, e é por isso que eu sei que nunca houve dois corações mais semelhantes, e pessoas mais em sintonia do que nós. Obrigado por me permitir ser seu marido e chama-la de esposa.

Ele colocou a aliança em meu dedo anelar, e o beijou. As pessoas aplaudiram. Eu mordi os lábios.

—Respire baby. – ele sussurrou. Soltei o ar que prendia. E as lagrimas escorreram mais. Que grande bosta! Eu não devia chorar tanto.

Tentei respirar direito, eu não havia conseguido escrever meus votos. Fiquei nervosa e insegura, e nada, absolutamente nada que eu escrevia parecia ser bom o bastante.

—Edward, eu queria ser boa com as palavras assim com você é. Acho que não é surpresa pra ninguém eu não ter um discurso pronto. – isso fez as pessoas rirem e eu relaxar.

Tentei começar.

—Eu amo você. Essas palavras parecem pequenas e não transmitirem o valor exato do meu sentimento por você. Eu poderia tentar dizê-las em diversas línguas para ver se acho uma entonação que consiga transmitir a exatidão do meu sentimento e sua intensidade, mas demoraria muito. Você é meu melhor amigo, dividiu o lanche comigo na escola, me passou colar... Ops, informações. Você foi meu primeiro amor e meu primeiro coração partido. E você também foi o primeiro que colou os pedaços do meu coração. Obrigado por existir e por me amar, vou viver minha vida para fazê-lo feliz, pois sei que você viverá da mesma forma, tentando me fazer feliz, e isso é o amor reciproco que todos merecem; um vivendo para fazer o outro feliz, e assim não existirá egoísmo. – coloquei a aliança em seu dedo e terminei.

—Um tentando fazer o outro feliz, e assim nossa felicidade será completa. Eu te amo. – terminei beijando seu dedo com a aliança.

Ele segurou meu rosto e selou nossos lábios.

As pessoas aplaudiram e gritaram, eu sorri em meio ao beijo. Nos afastamos e abrimos os olhos.

—Eu amo você Isabella Cullen. – ele disse triunfante.

—Assim como eu amo você.  –afirmei. Logo nossos familiares nos cercaram, e os primeiros braços a me prenderem, foram os de Rosalie.

—Parabéns! – ela gritou me apertando. Sorri em meio à lágrimas.

—Obrigado. – era tudo o que eu conseguia dizer a ela, e a todos nossos familiares.

A festa transcorreu tranquila da cerimônia a recepção, todos conversam e riam. Eu dançava tranquila nos braços de Edward quando o Dr.Volturi pediu uma dança.

—Cuide bem da minha esposa, Aro. – Edward disse ao nos deixou, e foi tirar sua mãe para um dança.

Sorri simpática para Aro.

—Sua mãe estaria em êxtase se te visse. – comentou. Senti um nó se formar em minha garganta.

—Sei que ela esta feliz por mim. Onde quer que esteja.

A dança transcorreu calma e em silencio por um tempo.

—Eu amei sua mãe, Bella.  – ele comentou de repente. Paramos de girar e nos olhamos.

—Eu... – Não sabia o que dizer.

—Não. Eu amei mesmo sua mãe. E me pergunto onde errei.

—Aro eu realmente...

—Ela não está mais aqui. Eu sei. Eu só precisava que você soubesse que eu a amei. Muito. E vou amar até meu ultimo dia de vida.

—Ela sabia? – foi tudo o que pude dizer. Ele sorriu triste.

—Sim. Ela sabia.

—Então não há espaço para arrependimentos de sua parte. - dei de ombros.

— Você tem a espiritualidade dela.

—Acho Ângela mais parecida com ela. – confessei.

—Não... Você que é. Acredite em mim. – ele fez um carinho em meu rosto. Fiquei um tanto receosa com sua aproximação e notei que Edward havia parado sua dança para nos olhar. Com certeza debatendo se vinha interceder ou não.

—Espero que você e Edward sejam muito felizes. – sussurrou olhando meus lábios. Que são as copias dos de Renée.

—Seremos. – prometi.

—Bella? – Edward estava ao nosso lado, uma mão pegando protetora em  minha cintura. Aro pareceu acordar do transe.

—Bom não quero monopolizar a noiva. Felicidades ao casal. – ele fez uma reverencia e nos deu as costas.

— O que deu nele? – Edward perguntou

—Acho... Que ele estava se despedindo.

—Despedindo?

—Ele disse que amava Renée, e que eu o lembrava dela.  Ele não estava me vendo amor, e sim a mulher que amou.

—Bella... –

—Shiiii não vamos entrar em um assunto que não seja nós dois. Eu amo você, Edward Cullen, é o nosso casamento e eu quero aproveitar cada segundo ao seu lado!

Ele sorriu parecendo relaxar. Seus braços me envolveram numa abraço apertado. Ele suspirou em meu ouvido.

—Não vejo a hora de fazê-la minha. – sussurrou. Foi o que bastou para uma corrente de energia vibrante descer pelo meu corpo e se concentrar num ponto a baixo do meu umbigo. Entre minhas pernas para ser mais exata.

—Eu já sou sua. – entrei em sua provocação.

—Isso quer dizer que posso retirar seu vestido? – ele me olhou safado, e suas mãos desceram pelo meu corpo chegando ao meu trazeiro. Ele apertou.

—Estamos vendo isso sabia?!- Emmett gritou de algum ponto. Ok, nada de amassos na pista de dança.

O fim de tarde deu lugar a uma noite estrelada, e tenho certeza que todos ali estavam felizes e satisfeitos. Pousamos para diversas fotos, e comemos bastante! Brincamos com nossos sobrinhos e com nosso filho.

Eu não joguei o buquê, preferi dá-lo a Ângela. Ela ficou mais vermelha que um tomate, e Ben balançou a cabeça em concordância para mim; por ele esse casamento de hoje seria duplo.

Quando ficou tarde e os convidados se foram, ficamos apenas a família com exceção de Charlie que seguiu para La Push, nos jogamos no sofá. As crianças dormiam no andar de cima e os adultos bebiam vinho.

Eu estava mais deitada que sentada ao lado de Edward. Olhei para Rosalie sonolenta ao lado de Emmett, este que conversava amimado com Jasper sobre passarmos o próximo verão na Califórnia, Alice que tinha os braços em volta da mãe, falando das artes de Yasmin, Edward conversa com Alistair sobre ações. Chato de mais para eu prestar atenção. Fechei os olhos e sorri sentimento me perfeitamente cercada das pessoas que amava.

—Quer ir para casa? – Edward sussurrou em meu ouvido. – viajamos amanha cedo.

—Estou em casa. – sussurrei de volta sabendo que era a verdade. Eu estava em casa, em Forks, cercada dos que amava. A vida nunca foi tão bela.

 

‘’ Porque eles dizem que lar é onde seu coração está gravado na pedra
É onde você vai quando está sozinho
É onde você vai para descansar seus ossos
Não é apenas onde você deita sua cabeça
Não é apenas onde você faz sua cama
Contanto que estejamos juntos, importa pra onde vamos?’’ – Home, Gabrielle Aplin


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Notas finais do capítulo

Vejo vocês nos comentarios?! beijos até mais! ♥



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