Home escrita por Thay Paixão


Capítulo 24
Capitulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! tudo bom com vocês? Quero agradecer a cada um de vocês por cada comentario. e graças a eles que eu não consigo terminar essa fic! haahaaaha fico achando que vocês merecem mais momentos felizes Beward *_*
boa leitura ♥



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Capítulo 17

 

‘’ A morte chega cedo,

Pois breve é toda vida.

O instante é o arremedo

De uma coisa perdida. ’’ – Fernando Pessoa, in ‘Cancioneiro’

 

Bella.

Sue e Esme se encarregaram do que seria servido na reunião após o enterro. Toda a Forks deveria ir ao enterro, mas só os amigos mais próximos viram até a casa.

Charlie arrumou todos os detalhes do enterro junto de Edward. Ângela e eu não precisamos pensar em nada.

O enterro foi marcado para manhã do dia seguinte, nada muito ‘’pomposo’’.

Edward não me deixou na noite que antecedeu o enterro, fez uma sopa, me obrigou a comer, preparou nossa cama na sala, e me segurou com carinho até que dormi. Não pude deixar de pensar na diferença de tratamento; anos antes quando ele passou pela mesma situação, eu havia sim ficado ao seu lado, mas estava ansiosa para que aquilo acabasse e nós dois pudéssemos seguir em frente. Edward teve mais tempo que eu, para se preparar quando foi seu pai quem partiu, entretanto isso não quer dizer que tenha sido mais fácil. Eu fuí uma péssima namorada naquela época, entretanto ele não deixou de me amar.

 Tive sonhos agitados, uma mistura de lembranças de infância com Carlisle e Renée. Quando acordei, minha memória era viva, cercada pelo sorriso dos dois.

Levantei antes de Edward e preparei o café da manhã para ele, Ângela e eu, aproveitando para fazer uma mamadeira para Tony. Quando tudo estava pronto, rumei para o andar de cima tomando cuidado para não acordá-lo.

No quarto que um dia eu tinha dividido com minha irmã, ela dormia de forma pesada na cama – resultado do remédio que a vi ingerir na noite anterior- e Tony estava de pé no berço, forçando a barra de proteção. Agitou os bracinhos quando me viu.

—Ma...mamai! – ele gritou. Meu coração pareceu inflar com aquilo. Em meio a tanta dor, uma coisa maravilhosa.

—Bom dia meu amor. – sussurrei para não acordar Âng. Fui a sua direção o retirando do berço. – Repeti vai? Fala comigo? Você tá com fominha?

—Mamaiiiii – ele repetiu bravo e apontou para a porta.

—Ok ok. Vamos trocar essa frauda antes de comer. – dei mais uma olhada em Ângela antes de sair do quarto. Dei um banho nele, para tirar logo o suor, ele estava bem animado essa manhã. Com ele limpinho rumei para cozinha e dei sua mamadeira. Logo Edward estava conosco com a cara amassada.

—Bom dia meus amores – nos saldou. Tony ficou agitado com a presença do pai, mas não parou de mamar.

—Como você está? – ele sussurrou acariciando eu rosto depois de sentar-se a mesa. Fechei os olhos diante de sua caricia.

—Não tão bem quando gostaria, todavia irem ficar.

—Bom dia todo mundo. – Ângela nos saldou entre um bocejo enorme.

Respondemos com um ‘’bom dia’’ baixo. Ele se serviu de café e fez uma careta para Tony que tentou riu e acabou se engasgando.

—Pronto pronto. – me pus de pé dando tapinhas nas costas dele. Ele começou a rir no meio das tossidas.

—Queria saber de onde esse menino herdou tanto senso de humor.- Ângela reclamou assoprando seu rostinho vermelho. Ele achou hilário e tentou riu de novo.

—Meu pai era engraçado. – Edward ponderou.

—Charlie também tem um senso de humor peculiar. – dei de ombros.

—Mais esse bebê está fora do padrão Cullen-Swan. Não é meu amorzinho? – minha irmã voltou a caretas e ele se empolgou. O passei para ela para comer direito.

—Que horas temos que estar lá? – abordei o elefante na cozinha. Ninguém ali queria falar do enterro, isso era óbvio.

Edward respirou fundo.

—Temos que estar lá para cerimônia às nove. – Assenti para ele comendo um pedaço generoso de pão. Comemos em silencio, apenas Tony puxando papo com o pai na sua linguagem de bebê.

Recolhi as coisas para lavar até que um exigente ‘’mamaiii’’ atraiu minha atenção.

—Bella ele está chamando você!- Edward disse maravilhado. Virei-me sorrindo para o pequeno.

—Ele começou com isso hoje de manhã. – expliquei brincando com ele.

—Ele disse uma palavra nova e você não falou?- Ângela fingiu estar brava. Fiquei cautelosa de qualquer forma.

—Preferi que vocês ouvissem por si mesmos. Tudo bem?

—Bella quantas vezes preciso dizer?  Você foi o primeiro contado do nosso filho com o amor materno. É tão mãe dele quanto eu! Fico feliz que ele direcione essa palavra a você. Mesmo. Agora vou tomar um banho logo, só temos um banheiro, não devemos nos atrasar. Você fica com ele? – perguntou a Edward.

—Sim, trouxe minha roupa para cá. Irei me arrumar aqui mesmo.

Fiquei olhando ela subir em silencio.

—Dê o beneficio da duvida a ela. Eu dei. – Edward disse com a voz baixa.

—É que às vezes é tão estranho. Sinto que fico roubando o lugar dela, que ela pode achar que algo é de mais. - confessei.

—Não acho que você deva se preocupar com isso. Ela parece bem com tudo. Por que não vem me dar meu beijo de bom dia? – ele completou com um sorriso de lado.

—Muito exigente senhor Cullen. – sorri para ele chegando mais perto. Nossos lábios se tocaram de forma de leve, e Tony resmungou empurrando o peito do pai para longe.

—Oi? O que é filho? – Edward reclamou.

—Mamaii – ele disse e se esticou no colo do pai querendo vir para mim.

—Alguém está dando os primeiros sinais de mimo. – ri

—Que isso filho! Você tem que ficar do meu lado! Vamos dividir a mamãe! – Mas Tony não queria papo, escondendo o rosto no meu pescoço.

(...)

Não demorou muito para estarmos a caminho da igreja. A cerimônia seria lá, depois seguíramos para o cemitério onde aconteceria o sepultamento.

O clima no carro era de uma forçada paz. Tony cochilou em sua cadeirinha, Ângela olhava a paisagem e Edward segurava minha mão e dirigia com a outra.

Muitas pessoas já estavam acomodadas na igreja quando chegamos, para minha completa vergonha- a família deveria chegar antes, certo? Vi Charlie conversando com o pastor, e próximo a eles o caixão. Eu não me aproximaria dali. Queria me lembrar de minha mãe com ela era, forte, viva, mesmo na sua época de apática depressão, ela tinha uma luz de vivacidade que a cercava. A imagem dela morta em seu caixão... Eu não precisava disso.

Ben foi o primeiro a nos cumprimentar, abraçou Ang com força e com certeza não sairia do lado dela. Tomamos nossos lugares na fila da frente, e o pasto começou suas palavras de conforto. Cerquei-me de imagens felizes, principalmente do que poderia ter sido se ela estivesse aqui agora, por que tinha certeza que tempos bons estavam por vir, e lamentava Renée não estar aqui para ver.

As pessoas da comunidade Cristã da qual Renée fazia parta tinham coisas boas a falar sobre ela, e ficamos nisso por um tempo. Charlie também disse algumas palavras o que foi lindo. Ângela e eu não quisemos falar. Tudo que eu precisava dizer a minha mãe já havia dito e começar um discurso emocionado em publico não era mina intenção mesmo.

Jasper se desculpou pela ausência de Alice, explicando que ela não gostava desse momento em particular desde que perderá o pai e isso poderia fazer mal ao bebê.

Claro que fomos compreensíveis com isso, eu só não era compreensível com Rosalie em pé ao meu lado durante o enterro. Ela deveria estar em casa!

—Por que não ficou em casa? Você está carregando um bebê isso não é ambiente para você! – sussurrei já no cemitério. Ela me abraçou mais forte.

—Meu ambiente é onde você precisar de mim Isabella Swan. Nada poderia me afastar de você nesse momento.

—Obrigado Rose. – sussurrei grata por sua amizade.

—Não há de que querida. – ela sorriu enxugando minhas lágrimas.

O pastor disse mais algumas palavras sobre o tempo que vivemos, e como o gastamos e depois acabou. As pessoas foram se dispersando pelo lugar, ficando apenas a família.

—Bella, amor vamos? – Edward sussurrou no meu ouvido.

—Obrigado. – revidei.

Ele me olhou interrogativo.

—Por ficar ao meu lado.

—Não tem que me agradecer por isso.

—Tenho sim. Por que se não te agradecer irei começar a me desculpar por não ter sido a namorado que você merecia.

—Se está falando de anos atrás pode parar. Aquilo passou e você foi sim uma ótima namorada.

—Não te apoiei o necessário quando era você nessa situação.

—Bella. – ele segurou meu rosto com ambas às mãos. A essa altura apenas nós dois continuávamos ali. – Eu não culpei você naquela época e não guardo nenhum tipo de rancor. O que passou, passou, vamos seguir em frente. Eu amo você e ficarei ao seu lado sempre. Em todos os momentos.

—Eu amo você- sussurrei. Ele deu o sorriso mais lindo em troca.

—Assim com eu amo você minha vida.

Naquela manhã nublada no cemitério em Forks, eu abracei meu melhor amigo, namorado e amante sabendo que enquanto ele pudesse, eu o teria ao meu lado, para ser meu porto seguro.

E era disso que se tratava, certo? Ter alguém a quem amar e confiar. Alguém que você arriscaria tudo se daria completamente a ele, e ele se daria completamente a você, e os dois nunca ficariam sozinhos, por que um teria o outro.

(...)

A chuva era forte no telhado da casa. Olhei mais uma vez para Antony dormindo tranquilamente nos cobertores no chão da sala.

—Nem mesmo uma explosão poderia acordá-lo – Resmunguei.

—Isso é o que você diz. Quando beirar às onze horas ele acorda e ninguém consegue fazê-lo dormir. – Ângela rebateu tomando outro gole de chá.

—Segunda- feira volto ao trabalho. – comecei falando por cima de um trovão.

—Também. Pedi transferência para o hospital da comunidade e consegui, assim não tendo que ir e voltar de Seattle fico mais perto do Tony.

—Pensei que vocês poderiam... vir para Seattle. – comecei de vagar.

—Por isso passou os ultimo cinco dias ainda aqui? – ela levantou uma sobrancelha.

—Achei que você apreciasse minha companhia.

—Não me entenda mal irmã. Aprecio sua companhia e ajuda com Tony, mas não vou me mudar para Seattle.

—Você poderia ficar no apartamento de Rose. – tentei.

—Por que ela se está se mudando para um melhor?

—Vocês ficariam mais perto de nós.

—Bella. – ela segurou minhas mãos em cima da mesa. – Quero ficar aqui. Seattle é muito agitada, quero o nosso menino num lugar calmo, onde as pessoas nos conhecem e cuidem dele de forma indireta. E Esme irá ficar com ele enquanto eu estiver no trabalho.

—Não me sinto confortável pensando em vocês dois sozinhos nessa casa. – admiti.

—Vamos ficar bem. Serio. E também... Ben deve passar por aqui com frequência.

—Ben? Fico feliz que esteja dando uma chance a ele.

Ela respirou fundo e olhou para o pequeno de novo.

—Fui sincera com ele. E ele quer ariscar ficar comigo. Vou tentar fazê-lo feliz.

—E será muito feliz no processo.

Sorrimos cúmplices uma para outra. Seria realmente difícil ficar longe dela e do Tony, deixando os dois aqui, mas teríamos os quinze dias direto com ele, e eu teria que me acostumar.

(...)

—Rosalie nós vamos fazer o chá de bebê na mesma data. O fato de serem dois meninos não altera isso. – falei pelo telefone rindo um pouco.

—Eu quero matar aquele medico! Como ele não viu antes que eram dois? Isso explica toda essa barriga!

—Explica mesmo. Você virá hoje ainda?

—Está brincando? Não vou ficar presa na cama!

—Calma Rose. Emmett só está seguindo as recomendações do medico, gravidez de gêmeos requer mais cuidados.

—Mas agora falta apenas um mês para nascerem.

—Por isso mesmo, né? Sendo dois eles podem nascer a qualquer momento mesmo que ainda não tenha completado os nove meses.

—Você está falando como o Emm.

—Querida só quero o seu melhor. Então vejo vocês à noite na casa de Esme. Alice está louca para nos ver e dizer como é difícil lidar com uma recém-nascida.

—Tudo bem. Até mais.

—Até. – desliguei jogando o celular da bolsa. Sai do carro e encontrei Edward sentado na ponte de frente para o Rio.

—Aqui estou. – me fiz presente.

—Senta aqui. – ele indicou o lugar ao seu lado.

—Faz tempo que não venho aqui. – falei olhando em volto. Parecia que o tempo não passa por ali. O inicio da primavera em Forks estava marcado por lindas flores colorindo sua paisagem sempre verde. Edward segurou minha mão.

—Por que me chamou aqui? – meu coração estava batendo forte. Esse lugar tão especial, onde passamos tantos momentos felizes, estava marcado pelo dia em que terminei com ele.

—Eu me declarei para você aqui. Eu te beijei tantas vezes aqui.

—Eu parti seu coração aqui. – sussurrei com a amarga lembrança. Edward sacudiu a cabeça.

—Quantas vezes tenho que dizer? Isso não importa mais. o agora é o que importa.

—Ok. – eu queria discordar mais ele estava tão em paz que deixei quieto.

Ficamos um tempo em silencio apenas olhando o curso do rio. Eu estava ficando nervosa.

—Foi bom Alice ir morar com a sua mãe. – cometei apenas para quebrar o silencio. Ele sorriu de lado.

—Ela diz que é para Esme não ficar só. Na verdade Jasper e eu achamos que é medo de cuidar sozinha da Yasmin. –seu tom de voz ficou imediatamente doce ao falar o nome da sobrinha.

—Mesmo assim. Sua mãe sozinha naquela casa enorme... não era algo bom.

—Você tem razão. – ele cedeu. Edward ficou um bom tempo apenas brincando com meus dedos.

—Tem alguma coisa incomodando você – aquilo não foi uma pergunta. Eu conhecia Edward bem o bastante para dizer com razão.

— Eu achei que aqui era o lugar perfeito, mas agora não parece mais.

—Perfeito para que?

Ele não respondeu minha pergunta.

—Está com o seu celular?

—Sim. – respondi confusa.

—Coloca ele pra gravar. Vamos pular.

—Não está tão quente para nadar. – resmunguei.

—Aqui é Forks vida. Nunca está tão quente. – zombou. Levantou e colocou o celular inclinado na ponte para gravar. O imitei colocando o meu também.

—Eu não acredito que vou concordar com isso. Não temos mais dezessete anos.

—Não seja velha, amor. – ele tirou a camisa jogando no chão. Fiquei admirando seu corpo esguio, feliz por aquilo tudo ser meu. Tirei os sapatos e desabotoei meu jeans.

—Não precisa ficar nua. – ele reclamou.

—Acho que ninguém irá ver. – sorri sapeca. – vamos fazer como nos velhos tempos, nadar semi-nus.

Ele ficou apenas de cueca box branca- isso mesmo branca- e eu fiquei com meu conjunto de lingerie branco.

—Você está sabendo de algo?

—Como?

—Essa roupa branca, minha roupa branca...

—Edward você está muito misterioso hoje. Vamos pular logo? Está frio e eu não quero nem pensar na temperatura da agua.

Ele veio para mais perto de mim, me abraçando. Olhou bem em meus olhos, me fazendo admitir para mim mesma que eu continuava tão apaixonada por ele como quanto tinha quinze anos; a borboletas se agitavam em meu estômago.

Ele me beijou. Forte, profundo. Quando se afastou seus olhos brilhavam.

—Vamos. – ele me puxou para a beirada do para peito, sentamos lá, como a anos atrás, e antes que eu pudesse continuar pensando sobre a provável temperatura da agua, pulamos com nossas mãos unidas.

A correnteza não era forte, nadamos tranquilos. Eu o xinguei, como sempre pela agua fria. Ele me abraçou e me beijou. Nadamos para mais perto da beira do rio para não termo nenhuma surpresa desagradável, e ficamos um tempo nos beijando. Eu estava pensando que agiríamos como dois adolescente e faríamos amor ali mesmo quando ele parou de me beijar. Seu olhos verdes olhavam meu rosto com adoração. O amor que vi ali me tirava o fôlego.

—Sei que você quer ser mãe o quanto mais. sei que quer carregar o meu filho em seu ventre o quanto antes e eu me sinto o homem mais abençoado por isso, e espero corresponder com suas expectativas.

—Você já é melhor que qualquer expectativa. – sussurrei sentindo me fraca diante a intensidade do seu olhar.

—Eu quero fazer isso da forma certa Bella. Sou o homem mais feliz do mundo por dividir uma casa, uma vida com você. E eu agora quero dividir um nome.

Prendi a respiração.

—Quer ser minha esposa? – ele sussurrou.

—Sim. – sussurrei de volta. Ele sorriu e me beijou de novo.

Quando voltamos ao carro, conversamos mais relaxados e nos secamos. A tarde estava caminhando para seu fim, e quando ele entrou no carro dele, e eu no meu, ligamos nossos telefones para seguirmos para casa de sua mãe conversando.

—Amor?- ele disse logo depois de darmos a partida. Eu ia na frente e seu carro me seguia. Olhei para o retrovisor sorrindo vendo me seguir.

—Preste atenção na estrada a frente. – ele reclamou.

—OK OK. Diga o que ia dizer.

—Quando pensar nessa ponte, nesse rio... quero que lembre-se de todas as lembranças boas que temos ali. Principalmente na de hoje. Esqueça a que te faz sofrer. Se perdoe. Eu perdoei.

Meu coração encontrou o conforto do qual precisava.

—Sim Edward. Eu só vou lembrar disso.

(...)

Naquela noite na casa de Esme eu estava nas nuvens. Nem os resmungos de Tony com ciúmes da prima em meus braços podiam tirar a magia do momento.

—Tony é a priminha meu amor. – Alice disse.

—Mamãe minha. – ele disse fazendo bico e agarrando minha perna.

—É normal isso. Alice mesmo demorou a se acostumar com Edward.- Esme disse conciliadora.

—Melanie está vibrando com a chegada dos irmãos. – Emmett disse dando um beijo no rosto redondo de Rosalie. Ela passou a mão na enorme barriga.

—Ela é um anjinho Alice. – sussurrei olhando o rostinho perfeito da minha sobrinha.

—Sim. Mas quando chorar de fome... corram todos. – ela bufou. Rimos da sua implicância com a filha.

—Yasmin é idêntica a Alice bebê – Esme lembrou saudosa.

—Aproveitando que estamos aqui, quase toda a família, eu queria terminar algo que comecei hoje. – Edward começou. Sorri para ele. Ele pegou Tony no colo e o deu uma caixinha preta pequena. – Da a sua mamãe Bella. – ele sussurrou no ouvido dele.

Tony imediatamente segurando a caixinha com extremo cuidado se virou para mim e me ofereceu. Alice pegou a bebê do meu colo. Abri a caixinha encontrando um lindo anel incrustado em prata.

—Isso é... – Rosalie disse

—Sim. – confirmei. – Ele propôs e eu aceitei.

Edward tirou o anel da minha mão o colocando no meu dedo anelar direito. Deu um beijo ali.

—Vocês merecem tudo de bom. –Alistair foi o primeiro a falar.

—Verdade. – Jasper concordou.

—Agora esse jantar é de noivado! E eu não separei os melhores talheres! – Esme lamentou. Todos riram.

Lamentei silenciosamente a ausência de Charlie, mas no dia seguinte eu iria até La Push vê-lo.

Vi Esme e Alistair sorrirem um para o outro durante o Jantar. Vi Ben tentar fazer Tony comer vegetais e ri das caretas que meu pequeno fazia. Ângela ria das tentativas do Ben. Alice parar de comer para amamentar a pequena Yasmin. Jasper as olhando babão. Emmett e Rosalie discutindo o nome dos bebês. Edward fazendo carinho na minha mão em baixo da mesa. Eu estava a onde eu queria estar, cercada das pessoas que eu amava.


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Notas finais do capítulo

os sinos irão tocar no proximo cap! isso ai, nossa casal vai casar! *O* vejo vocês nos comentarios? bjs :*



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