Home escrita por Thay Paixão


Capítulo 23
capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Bom feriado a todos! E como eu tive um feriado muito produtivo ( falei no grupo do whats que postaria caso fosse rsrsrssr) vim trazer um cap cheio de sentimentos.
Boa Leitura ♥



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Capitulo 16

 

‘’ Momentos. Nossa vida é uma serie de momentos. Cada um, uma viagem para o fim. Desapegue. Desague-se de tudo.

Nossa vida é uma serie de momentos. Desapegue-se. Momentos. Todos se reunindo em direção a esse fim’’ – Now is Good

 

       Bella

Os dias passaram de formas meio indistintas. A chuva. O frio. O trabalho. Minhas idas e vindas de Seattle. Tanya me dispensando do trabalho para que eu ficasse com minha mãe. Eu convencendo Ângela a sair com Ben. Eu passeando com Renée pelas ruas do bairro, ela sorrindo para as pessoas que a cumprimentavam e depois me perguntando quem era. Eu dispensei Edward, dizendo para ele ficar em Seattle, mas ele queria ficar perto. Assim, voltou para casa da mãe. Eu estava ao lado de Renée no dia em que ela acordou e não sabia onde estava. Passei meio hora daquela manhã tentando acalma-la e explicar as coisas. Aos poucos ela foi se lembrando. Mas não de tudo.

Em poucos dias, ela dormia mais. A enfermeira vinha todas as manhãs ver como ela estava e ministrar a medicação.

—Não fiquem ansiosas, meninas. – ela dizia para mim e Ângela. – Ela irá dormir muito agora. A medição não a deixará sentir dor. Vai lembrar poucas coisas, aproveitem o tempo para conversar e despedir.

Cinco semanas. Cinco semanas e ela dormia mais que tudo.

—Não estou no clima para fazermos o aniversario do Tony. – Ângela comentou na noite que antecedeu o dia da festa.

—Devia ter dito isso antes. – reclamei recolhendo nossos pratos. Tony jogou a mamadeira de suco no chão.

—Não pode! – Ângela reclamou com ele e ele começou a chorar. E estendeu os bracinhos para mim.

—Não Tony. Não pode jogar as coisas no chão. – o deixei chorar um pouco até que se a bagunça de bananas amassadas chamou a atenção dele.

—Não quero fazer uma festa na qual nossa mãe não irá.

—Ela vai estar lá. Você a ouviu.

—Ela está tão fraca. Parece um reflexo de uma pessoa.

—Ang, ela prometeu. Se ela não se sentir bem, eu fico aqui com ela.

—Não é justo Bella. Você é tão mãe dele quanto eu.

De qualquer forma eu já estava pronta para ficar em casa essa.  A surpresa não demorou a chegar. Exatamente às oito horas da manhã do dia seguinte, o dia do aniversario do nosso pequeno.

—Edward? – me assustei ao descer a cozinha e encontrar Edward cercado de bolas, e enfeites do pequeno príncipe.

—Bom dia meu amor. –ele me beijou. Correspondi.

—O que faz aqui?

—Alice e Rosalie tiveram a melhor ideia.

—Trouxemos o aniversario até a vovó- Rosalie disse feliz surgindo da porta dos fundos.

Aquilo me emocionou.

—Vocês são os melhores. – sussurrei contento as lágrimas.

—AHHH Bella bobinha! É o primeiro aniversario do pequeno Tony! Temos que comemorar todos juntos! – Rosalie disse me abraçando.

—Alice, deixe que eu levo essa caixa!

—Jasper eu estou gravida não invalida! E essa caixa não está pesada. – contrariando a fala, Alice jogou uma caixa que fez barulho na mesa.

—Não deveria pegar peso. – comentei tentando ser suave. Falar grosso só deixava Alice irritada.

—Eu sei! Mas esse ridículo não me deixa fazer nada! – ela se frustrou e olhou feio para Jasper. Pobre Jasper, a mulher gravida o deixaria doido.

—Rosalie, eu trouxe esses sacos de bola. – Uma Melanie muito tímida entrou na cozinha. Ela estava passando alguns dias com Rose e Emmett, já que mãe estava numa viagem.

—Oi Malanie! Você está muito bonita. – falei para deixa-la mais a vontade. Ela corou, mas percebi que gostou do elogio.

—Obrigado.

—Minha filha é linda mesmo, puxou a mim. – Emmett entrou trazendo sabe se lá o que, e fazendo alvoroço.

—Gente, muito obrigado por tudo. Acho que trazer a festa para cá é uma boa coisa?

—Está um lindo dia amor. Acho que não choverá talvez apenas uma pequena garoa à tarde... Emmett e eu vamos começar a montar as tendas de qualquer forma. Ficará tudo bem. – Edward disse de forma tranquilizadora.

Sorri para ele agradecida.

—Que alvoroço é esse logo cedo... ah! A família buscapé está reunida. – Ângela apareceu na cozinha com um Tony sonolento nos braços. Esse que ao notar a presença do pai despertou.

—Pa...pa... PAPAIIIIIII – exclamou bravo sacudindo os braços para que Edward o pegasse.  Ângela me olhou em choque. Eu tinha certeza que seu rosto era um reflexo do meu.

Ele acabou de dizer papai?! Pela primeira vez? Sua primeira palavra?!

—É isso ai meu garotão... O papai chegou. Feliz aniversário meu pequeno. – Edward riu o pegando de Ângela e o girando no alto o que o fez gargalhar. – Repete ‘’papai’’. Vai.

Mas Tony ficou só nas gargalhadas pelas caretas que o ‘'papai’’ fazia.

—Isso é tão injusto! – Ângela foi a primeira a se recuperar do choque. 

—Viu Rose? Já vai aprendendo que o nosso garotão dirá ‘’papai’’ também. – Emmett a provocou.

—Como sabe que é um garoto? – Rosalie cruzou os braços para ele.

—Simples; já fiz uma menina, e me concentrei bastante para que fosse um menino. – ele piscou para ela.

—Como se escolhe um bebê papai? – Malanie o perguntou e ele ficou lívido. Eu teria rido se ainda não estivesse chateada por Tony ter dito ‘’papai’’ antes de ‘’mamãe’’. Eu esperava, talvez de forma tola, que ele diria ‘’mamãe’’ para mim.

—Humm você tem que pensar muito. Muito mesmo. Pensar muito que quer um bebê menino. – ele disse meio encabulado. Mas essa resposta era muito pequena para Melanie.

—E é assim que Rose ficou com um bebê na barriga? Por que você pensou muito?

Agora Emmett estava completamente enrubescido.

—Vamos amor. Nos diga como o bebê foi parar na minha barriga? – Rosalie o provocou.

—Filhinha isso é assunto seu com a sua mãe. Vamos Jasper me ajude a tirar as mesas da caminhonete.

E ele saiu arrastando um Jasper que prendia o riso.

Malanie riu quando o pai saiu.

—Eu já sei de onde veem os bebês. Só que é legal ele ficar assim sem jeito.

—Você foi má com seu pai. –Rosalie disse. – e eu adorei. – elas bateram as mãos.

—Ok temos muito serviço pela frente. – Alice respirou fundo. – Esme e Sue estão fazendo salgadinhos na casa de Esme, para não lotarmos sua cozinha. Rose e eu faremos docinhos por aqui.

—E nós? – Ângela perguntou apontando para mim e ela.

—Dê uma olhada nas sacolas de lembrancinhas. Vejam se esta tudo como deve ser.

Todos foram procurando seus afazeres e eu fiquei emburrada no mesmo lugar.

—Amor? – Edward me abordou logo depois de preparar uma mamadeira para Antony.

—Por que ele disse ‘’papai’’? – fiz bico. Edward riu e me mordeu de leve na bochecha o que fez Tony gargalhar.

A resposta veio de Ângela que o pegou de Edward provavelmente para trocar a frauda.

—Simples. Nós duas ficamos o dia todo com ele falando ‘’o papai isso’’ ‘’ o papai aquilo’’ ‘’ o papai já vem’’ e ele aprendeu. Ele ouve mais ‘’papai’’ que ‘’mamãe’’. O que é muito injusto já que ele tem duas mães. – ela deu de ombros.

—A próxima será ‘’mamãe’’. – Edward disse. – agora... Qual das duas ele irá chamar?

Fiquei um pouco tensa. Âng por outro lado parecia tranquila.

—As duas. Como eu disse ele tem duas ‘’mães’’. Agora me passe essa mamadeira que irei arrumar ele e alimentar. Bella a enfermeira da mamãe deve chegar logo logo.

—Ok. –foi tudo o que disse antes dela sumir.

Rosalie, Alice e Melanie ficaram na cozinha começando a bagunça dos doces, os meninos estavam descarregando as tendas e mesas, logo Jacob, Seth ( filho de Sue e meu irmão ‘emprestado’) apareceram para ajudar. Edward ficou um tempo comigo na sala tirando as lembrancinhas das sacolas e vendo se estavam todas certinhas.

—Você está bem mesmo?- ele me perguntou a certa altura.

—Dado às circunstâncias... Não poderia estar melhor. Estou onde queria estar, cercada das pessoas que amo. - dei de ombros.

—Não temos tido tempo o bastante, acho que estou em falta com você.

Sorri. Edward sempre o altruísta.

—Eu estou bem. Serio. Sinto sua falta na hora de dormir, por mais que uma rapidinha no carro seja legal. – brinquei.

Ele me puxou pela mão para seu colo e me beijou. Inicialmente de forma calma, matando a saudade, depois de forma mais profunda. Minhas mãos foram para seus cabelos os bagunçando.

—As coisas que eu queria fazer com você... – ele sussurrou no meu ouvindo, uma de suas mãos subindo pelas minhas coxas, quadril, entrando pela minha blusa, encontrando meu seio direito através do sutiã.

—Edward... - o adverti. A casa estava cheia.

Ele o apertou e me imprensou de encontro a sua ereção. Gemi.

Alguém batendo a porta me fez pular como uma adolescente.

—Não é hora para isso. – falei com os olhos arregalados para ele tentando soar seria. Apenas riu e piscou safado para mim.

—Essa casa cheia e ninguém atende a porta? – Ângela gritou lá de cima.

—Estou indo! Você irá acordar a mamãe! – gritei de volta.

Abri a porta e encontrei a enfermeira Monica que vinha todas as manhãs ver como minha mãe estava.

—Bom dia Isabella. – a senhora de meia idade me saldou assim como todos os dias.

—Por favor... Pode me chamar de Bella, já disse. – falei dando espaço para que ela entrasse.

Edward estava junto a mim completamente recomposto do nosso amasso.

—Amor, vou ajudar os rapazes. – ele me beijou no topo da cabeça e foi para os fundos.

—Muito bonito o seu marido.

—Não somos casados. – respondi sem jeito.

—Ah é a química entre vocês. Pareceu tão forte, tão centralizada, como se fossem casados há um bom tempo. – ela se explicou.

—Namoramos desde a adolescência. Pode ser isso. – respondi enquanto subíamos para o quarto de Renée.

—Isso é muito bonito. – ela disse com um sorriso afetuoso. – Como sua mãe está hoje?

—Eu ainda não vim vê-la. – hesitei em abrir a porta.

—Bella? – ela colocou a mão no meu ombro sorrindo daquele jeito maternal que algumas enfermeiras mais velhas tem( e eu me perguntava se Ângela teria esse sorriso para algum familiar de um paciente) e eu criei coragem para abrir. E me deparar com a cena mais forte dos últimos dias.

Forte e Bela.

Minha mãe estava sentada em sua cama, recostada nos travesseiros, e olhava a janela sorrindo. As cortinas estavam afastadas, e a luz acinzentada da manhã entrava. Ela parecia em paz.

—Mãe? – a chamei.

Ela virou o pescoço para mim de vagar.

—Bella. –sussurrou fraca. Aproximei-me rápido da cama, tocando seu rosto. Não parecia febril.

—Está tudo bem? Sabe onde está?

—Meu quarto. Em Forks.

—Bom dia Renée. Você parece muito bem hoje. – A enfermeira começou animada, abrindo sua maleta.

—Eu me sinto bem. Como se flutuasse. Nada dói Bella. Você está tão bonita. – ela levantou a mão de forma fraca para meu rosto. A peguei e segurei em minha bochecha. Era a primeira vez em dias que a via tão lúcida.

—Eu amo você- sussurrei. Ela sorriu. O brilho em seus olhos azuis era lindo.

—Eu também te amo, bebê. Hoje é um dia especial não é?

Assustei-me. Teria ela se lembrado que hoje era aniversario do neto?

—Sim... É o aniversario.

—Bella. – a enfermeira me advertiu. Não devíamos dar muitas informações que pudesse abalá-la. Deveríamos esperar ela se lembrar ou perguntar.

— Ângela. É o aniversario dela. – ela sorriu triunfante.

Sorri de sua ingenuidade da situação.

—Sim, tem haver com Ângela.

—Filha você está tão moça... – ela lamentou. – Está crescendo muito rápido.

—Mais ainda sou o seu bebê – não contive as lágrimas.

—Sempre será. Preciso me levantar logo, por que temos que fazer um bolo.

—Com calma Renée. – Enfermeira disse. – Primeiro eu farei um exames rápidos em você. E Bella irá tomar banho. Tudo bem?

Minha mãe apenas assentiu.

—Querida, vá se preparar. Ficarei aqui com ela durante todo o dia. A temperatura dela está ótima, é melhor ficar de olho em alguma recaída.

—Ok. – sussurrei e sai do quarto com o sorriso de minha mãe na mente.

—Por que está com cara de sonâmbula? – Ângela me encontrou no corredor.

—A mamãe parece muito bem hoje. – sussurrei.

—Isso é ótimo!

—Acho que ela está se despedindo. – chorei.

—Bells. – Ângela me abraçou forte.

— Eu queria ter mais tempo com ela.

— Eu sei. Eu também. Mas temos uma à outra. Não precisa ser forte por nós duas, irmã. Pode chorar, e eu estarei aqui por você.

Abracei minha irmã mais forte. Depois nos olhamos, seus olhos os reflexos dos meus, da mesma cor. Suas lágrimas embaçavam os óculos.

— Vamos ficar apenas agradecida hoje. – eu ri em meio à lágrimas. – vá ficar com a mamãe. Vou tomar um banho e ajudar os outros.

—Ok. – ela disse e me beijou no rosto.

Agradecimento. Esse deveria ser o sentimento do dia.

(...)

Por volta das três da tarde, o quintal da casa estava tomado de crianças correndo e gritando e adultos rindo e brincando.

Vi Rosalie rindo e conversando com seu irmão Jasper. Vi-o acariciar a pequena barriga dela que começava a ficar visível. Alice tentava em vão arrumar o cabelo da filha do Emmett, que logo depois voltava a correr com as outras crianças. Esme conversava com Aro e Alistair tentando em vão não trocar olhares apaixonados com o ultimo.

Sorri. Esme merecia ser feliz.

—Bella. – Renée me chamou. Eu estava sentada ao seu lado. Ela parecia meio sonolenta. Já havia até sorrido para fotos com Tony.

—Sim mamãe?

—Sua irmã tem mesmo um bebê?

—Sim mamãe. E ele está fazendo um aninho.

—Mas ela não é adolescente, certo?

—Não ela já é adulta. – garanti acariciando seu rosto. Estava um pouco quente agora.

—Que bom.  Acho que Charlie daria trabalho se ela engravidasse adolescente. – seu olhar preocupado era cômico. – Você não tem bebês?

—Ainda não mãe.

—Não se preocupe. Você será uma ótima mãe. Uma boa filha sempre é uma ótima mãe.

—Obrigado. – sussurrei emocionada.

—Estou cansada querida. Quero ir dormir.

—Tudo bem.

Charlie que acompanhou toda a nossa conversa, já que estava sentado do outro lado de Renée se encarregou de pega-la nos braços e leva-la para dentro. Ela parecia pequena e frágil nos seus braços. Ela aninhou seu rosto no peito do meu pai e ele seguiu para a casa com ela em seus braços. Notei que Aro Volturi os olhava como eu, e pode ter sido impressão, mais juraria ter visto uma lágrima solitária cair pelo seu rosto.

—Vem amor! Vem cantar parabéns! – Edward me chamou. Fui para a mesa do o bolo, onde uma Ângela segurava o aniversariante que tinha os olhinhos brilhantes por tudo o que via a sua frente. Ele se inclinava querendo colocar as mãos no bolo grande.

—Não... não... não... Vamos logo com isso. – Ang implorou.

—Espera! – reclamei e sai de perto dela e o Edward. Peguei a câmera da mão de Ben (que eu quase podia chamar de cunhado) – Ang coloque Tony entre vocês dois e beijem o rosto dele ao mesmo tempo!

—Bella...- Edward quis reclamar.

—Vamos gente! – Ângela revirou os olhos e preferiu passar o pequeno para o pai. Edward o segurou e beijou sua bochecha com gosto, e Ângela fez ao mesmo tempo, o que arrancou uma gargalhada gostosa dele, e eu registei. Edward e Ângela sorriam meio sem jeito um para o outro.

Passei a câmera para Jacob, arrastando Ben comigo para junto dos três.

—Epa...

—Você também faz parte dessa família. – justifiquei e começamos os parabéns.

 Com o fim da tarde veio à chuva inevitável nessa cidade, e as pessoas foram se dispersando para suas casas. Ficamos apenas Edward, Ângela, Esme, Alistair, Emm e Rose, Alice e Jasper. E meu pai no andar de cima com minha mãe. Ele não queria sair do lado dela.

—Será que eles precisam de algo? – perguntei.

—Bella querida, se sua mãe precisar de algo seu pai não hesitará em chama-la. – Esme disse com olhar maternal de sempre. – Ele precisa desse tempo com ela. É difícil dizer adeus ao seu companheiro de vida.

Alistair segurou a mão dela passando conforto, com certeza Esme devia estar se lembrando de quando perdeu Carlisle. As mãos entrelaçadas não passaram despercebida de Alice e Edward. Está que arqueou uma sobrancelha e cutucou o noivo, e Edward que escancarou a boca.

—Querido não babe. – sussurrei em seu ouvido.

—Você está vendo aquilo?- ele sublinhou.

—Edward eu ainda não me tornei uma velha surda. – Sua mãe disse.

Ele corou. Todos riram.

—Alice e Edward... Sei que vocês estão curiosos com a presença do Alistair aqui.

—Na verdade, mamãe –Alice começou – só começamos a achar algo agora que vimos essas mãos unidas.

Esme segurou a mão dele mais forte.

—Não quero desrespeitar a memoria do pai de vocês. Mas também não quero viver o resto da minha vida sozinha. Alistair e eu temos conversado e... Estamos começando algo.

—Tem o nosso apoio Esme. – Falei

—Obrigado Bella.

—Edward? – o cutuquei. Ele pigarreou.

—Hã... Se a faz feliz... Tudo bem.

—Alice?

—Sempre te achei um bom homem Alistair. Apenas não magoe minha mãe.

Entre risos e brincadeiras, a noite caiu. E na hora de dormir eu fiz uma prece aos céus para que minha família permanecesse unida.

(...)

A manhã seguinte foi atípica a Forks. Amanheceu com o céu limpo, sem nenhuma nuvem sequer. O céu de um azul límpido, e o sol... Brilhante. Não estava quente, longe disso, mas o dia claro e aberto era um milagre. Tony acordou cedo, Charlie havia passado a noite com Renée, Ângela e eu havíamos espiado e a vimos dormindo nos seus braços. Nunca tínhamos visto tanto carinho entre eles. Ele acordou cedo e logo estava com o neto nos braço. Isso até Renée acordar e ele correr de volta para seu lado.

 Disse a ela que o dia estava lindo e ela quis ir ver por si mesma. Coloquei a cadeira com cobertas e travesseiros no jardim. Ângela estendeu a manta na grama, e colocou Tony ali aos pés da avó. Charlie estava junto aos seus pés, segurando sua mão. Ela pouco falou. Fechava os olhos sorria com as risadas do Tony. A manhã passou de forma leve entre nós cinco. Foi um dos melhores momentos em família que eu me lembraria para sempre. Principalmente quando soltei Tony de pé e ele deu passinhos vacilantes na direção de Ângela.

Um pouco depois minha irmã e eu estávamos na cozinha já preparando o almoço, quando percebemos que Antony estava dormindo na manta, e Charlie chorava segurando a mão de Renée. Percebemos a imobilidade dela seguida das palavras dele;

—Me perdoe. Eu amo você. Eu sempre vou te amor.

E assim, Ângela e eu entendemos. Sem nenhuma palavra, nos demos as mãos e choramos em silencio.

Num dia de sol, lindo e claro, como ela gostava, ela partiu.

Renée havia seguido em frente.


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Notas finais do capítulo

*Respirando fundo após essa partida da Renée* O que acharam?
O que vocês esperam que ainda aconteça? eu havia dito que seriam apenas mais 2cap, mas seriam pouco para as coisas BOAS que precisam acontecer com a Bella. rsrsrs
e ai? o que vocês querem que aconteça com ela? posso incluir! vejo vcs nos comentarios bjs :*