Home escrita por Thay Paixão


Capítulo 20
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oi minha gente! como vocês estão? muito obriga por cada comentário no ultimo capitulo, e da participação de vocês. foi otimo ver pessoinhas que leem a fic e não comentam :/ Gente, é muito bom saber que vocês estão ai do outro lado, então pelo menos um '' gostei'' '' odiei'' já é algo. rsrsrsrs enfim, esse é o maior capitulo por que... estamos perto do fim. sem mais por agora boa leitura ♥



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Capitulo 13

Um mês. Passou-se um maldito mês. Não foi um mês de todo maldito, não me entenda mal, nesse mês eu me apaixonei por Anthony e cada nova vitória dele. A cada grama de peso ganha. A cada aparelho que podia ser desligado de seu corpinho por que ele já conseguia manter-se sozinho.

Eu chamava o mês de maldito, pois Ângela não acordara para ver isso conosco. O quadro dela não havia alteração. Era como se ela apenas dormisse lá tranquila. Mamãe passava horas ao lado dela, lendo e conversando. Eu tentava ficar o tempo que podia. Até Edward aparecia. E nada a fazia acordar.

Hoje cedo pela primeira vez Edward pudera pegar Anthony nos braços e o momento foi muito emocionante. Registrei com fotos no meu celular.

Também segurei o pequeno e mais lágrimas me encheram. E meu coração transbordou de amor. Pelos dois.

(...)

Dois meses

Meu pequeno sobrinho estava com dois meses quando finalmente pudemos leva-lo para a casa. Edward concordou que ele ficasse na casa de Esme por hora, deixando o apartamento que comprara em Seattle para outro momento. Eu não quis deixar claro que havia entendido essa ‘’outra hora’’. Caso Ângela morresse ele se referia. Dava para ver pela cara dele.

Esme estava adorando ser avó em tempo integral, e minha mãe acabou não brigando muito com ela, pois queria mesmo ficar ao lado da filha no hospital.

Eu mesma estava passando muito tempo na casa de Esme. Hoje era uma dessas noites. O quarto de Antony estava decorado antes mesmo que Edward falasse para a mãe que o pequeno ficaria com ela por um tempo. Era decorado com tons claro de azul e ursinhos. E claro, a coroa do pequeno príncipe Cullen.

Tony era pequeno ainda, e eu tinha muito medo de tê-lo nos braços (como minha irmã fez tanta barriga?), mas nada era tão gostoso quanto seu cheirinho de bebê. E o sorrisinho enquanto dormia. Eu já havia dado a mamadeira e estava balançando ele suavemente perto da janela do seu quarto e murmurando uma canção. E foi assim que Edward nos encontrou.

— Eu poderia passar horas vendo vocês assim. – Ele sorria encostado no batente da porta.

—E eu poderia ficar horas com ele nos braços. Ele está ficando cada vez mais forte. – sussurrei olhando para Tony, tinha os olhos um pouco abertos, como se tentasse lutar contra o sono que eu sabia que logo o venceria. Dei um beijinho em sua testa. Edward veio para perto de nós.

—Amo vocês. – sussurrou me envolvendo com seus braços.

—Assim como nós te amamos. – falei me recostando nele.

—O coloque no berço. Vamos comer algo e conversar.

Deixei meu pequeno no berço, enquanto ele ressonava tranquilamente. Peguei a baba eletrônica e desci deixando a porta entre aberta e apagando a luz. Edward seguiu na frente.

—Qual a ocasião? – perguntei olhando os pratos arrumados próximos na mesa, às velas e o vinho.

— Nada de mais... Você tem sido maravilhosa e eu quero alimenta-la. E claro...

—Sim...

— Bella. – ele pegou minhas mãos. Seus olhos verdes eram intensos. - Sei que tem sido tempos difíceis. O que me mantêm firme é ter você aqui, e isso me da mais certeza de que quero você comigo sempre.

—Também quero ficar com você sempre. – sussurrei. Ele sorriu e me beijou. Um beijo calmo, marcando nosso amor. Era a melhor sensação, ter seus lábios nos meus, uma mão em meus cabelos, e a outra envolvendo minha cintura, me trazendo para mais perto. Nossos corpos se colaram e logo o beijo era mais afoito.

—Bella, não me tire o foco.

—Não fiz nada, você que me atacou. – ri baixinho. Ele me deu selinhos e seus lábios fizeram uma trilha de fogo pelo meu pescoço.

—Quem está distraindo quem mesmo? – o provoquei.

Ele riu e me largou.

—sente-se vou te servir.

—Já disse que amo quando você cozinha?

—Só umas mil vezes.

Foi um momento precioso. Esme estava no apartamento de Alice em Seattle e aproveitei cada momento com minha família. Sim Minha Família. Eu havia ficado de pé no que se referia a minha relação com Edward, e se eu o queria não teria mais duvidas. Não teria medos bobos. E seria sincera com ele.

—Edward. – comecei um tempo depois quando havíamos terminado de comer. Ele estava com a cabeça no meu colo, e lia um material PDF no celular para uma prova.

—Sim meu amor. – ele respondeu ainda com a atenção a tela. Eu bebia outra taça de vinho e isso me deu coragem.

—Eu não posso ter filhos. – sussurrei olhando as imagens na TV na nossa frente.

Ele se sentou. Continuei a olhar para frente.

—Bella... – ele estava sem palavras. – Como sabe disso?

—Fiz exames. Vi os resultados. Não posso ter filhos nem com tratamentos. Achei que... Você devesse saber.

Então me virei para ficar de frente para ele. Ele estava em choque era evidente. Entretanto, me surpreendeu quando ficou com a expressão firme e segurou minhas mãos.

—Bella, meu amor... Eu sei que isso era importante pra você.

Então eu chorei. Eu planejava nomes para meus filhos desde pequena. Nós planejamos desde os treze anos.

Ele me abraçou.

—Não pode ser um não definitivo... Você conversou com a médica? Pode ter outras saídas...

—Não tem. – falei fungando. Ele afagava meus cabelos.

—Meu amor, eu estou com você. Mesmo se não houver outro jeito de gerar um filho... Podemos fazer o bem para outra criança. Podemos adotar. Só quero que você saiba – ele levantou o meu rosto para olha-lo. Seus olhos verdes marejados. – Eu vou estar com você. Sempre.

— Eu amo você- sussurrei. Ele riu aliviado.

— Eu amo você. Amo mais que tudo. Sempre amei e sempre vou amar. E vou estar ao seu lado pro que der e vier. Sei que será difícil pra você, contudo eu estarei ao seu lado. Sempre. Sempre. Sempre. – ele pontuou cada sempre com beijos pelo meu rosto. Beijamo-nos até que o choro fininho vindo da baba eletrônica nos despertou. Sorrimos cúmplices e fomos ver nosso pequeno.

(...)

Cinco meses

Tony não tinha o tamanho de um bebê de cinco meses, era um pouco menor, porem estava esperto e forte. Era o nosso orgulho. Agora ele vivia conosco. Com Edward na verdade. O apartamento era grande e confortável e perto de Rosalie. E bom... Eu ficava mais lá que tudo. Dormia mais lá. Quando não estava no hospital.

A falta de reação de Ângela deixa a todos angustiados. Ben, coitado, estava vivendo no hospital. Como o campus da faculdade de medicina ficava ao lado do hospital ele usava isso como desculpa.

—Eu estou bem, Bella. Tenho que estudar para as provas finais. O bom que ficar pelo hospital, é que posso me infiltrar nos quartos vazios e tirar um cochilo. No campus não tem dormitórios. –brincou tentando um sorriso. Um triste sorriso.

—Você tem uma vida que só esta começando. Não deveria...

—O que? Ficar ao lado da garota que eu amo mesmo que ela me deteste? Você mesma está ao lado dela agora, e ela te fez muito mal.

—Mas ela é minha irmã, Ben. Nosso laço é terno.

—O nosso também pode ser. – ele segurou a mão imóvel da minha irmã. Eu havia convencido Renée a ir para casa, ela estava com o aspecto meio doente, e estava com Ângela todo o tempo o que me fazia acreditar que não estava se cuidando direito e a doença avançando. E havia um Ben morando no hospital também.

—Você não tem medo que peguem você de uniforme? Você está se passando por medico. – tentei uma abordagem diferente.

—Enfermeiro. – ele me corrigiu com um sorriso. Suspirei.

—Olha Ben, eu melhor do que ninguém sei o que querer fazer coisas do meu jeito sem me importar com a opinião dos outros, porem você tem que pensar.

—Em que?

Está correndo atrás de uma garota que nem sabe dos seus sentimentos! Isso é frustrante.

—Eu amo ela, Bella. Não preciso que ela me ame de volta, só quero o bem dela. Ao contrario de vocês... Não sou egoísta.

—eu sou egoísta? – minha voz se elevou. Quem esse menino pensa que é?

—Olhe para vocês! Não estou julgando ninguém, mas você fica ai sofrendo por que quer. Por que gosta de ser a santa sofredora. Ângela te fez mal. Você pode gritar bater, fazer a baderna que quiser. Ir embora e nunca mais dar as caras. Mas fica ai... Se fazendo de coitada.

— Nunca me fiz de coitada. – falei o olhando com verdadeiro ódio. – Só por que não estou batendo o pé declarando ódio a todos que amo, não quer dizer que me faço de coitada. Estou apenas pesando as coisas; o que é mais importante? Ter razão ou ficar com quem eu amo? E eu amo essa doida aí Ben. Agora você poderia ser útil e ir pegar um café para mim.

Ele saiu sem falar mais nada.

Segurei a mão de Ângela.

—Acorde logo. Já tirou seu sono de princesa e Seu filho precisa de você. E ainda tem esse bobo achando que sabe de tudo. – resmunguei.

Meu celular tocou. Olhei o visor. Era do consultório medico. Minha medica. Ignorei a chamada como vinha fazendo. Eu não precisava ouvir dela as palavras que já sabia; ‘’desculpe Bella, você não pode gerar filhos. ‘’

Eu realmente não queria ouvir isso dela.

Mais dias passaram. Meu pequeno estava ficando durinho, e cheio de graças. Então ele já podia sentar e sua risada era a coisa mais gostosa do mundo. Esme só faltava babar no neto assim como Charlie. Infelizmente Renée não saia muito do hospital para estar com o neto. E eu começava a achar que isso estava prejudicando a saúde de minha mãe; ela havia perdido peso. E estava mais pálida e com olheiras.

Eu contava isso para Rose enquanto olhávamos as roupas de bebê na loja de departamentos em Seattle. O carrinho de Antony próximo a nós.

—Você não pode forçar sua mãe a ficar longe da filha. – Rosalie era sensata.

—Você esquece que essa mãe esta morrendo! Droga, Rose. Ela vai morrer.

— Eu sei querida. Sinto muito mesmo, mas não podemos mandar na sua mãe.

—Deveríamos. – resmunguei pegando uma jardineira jeans linda.

—Vai ficar linda com a blusinha básica branca, e uma boina. – Rosalie aprovou. Coloquei no nosso carrinho de compras. Tony balançava os bracinhos felizes.

—Ele está à cara do Edward.

Rosalie disse mexendo nas bochechas dele.

— Está mesmo. – sorri orgulhosa. Umas senhoras que passavam sorriram para meu bebê. Sorri de volta feliz por elas não terem se aproximado. Não gosto de gente estranha perto do meu bebê, fico feliz quando as pessoas respeitavam e apenas sorriem.

— Ele já nem parece que foi prematuro! – Rosalie o pegou do carrinho.

—Boa sorte pra você. Sabe que ele adora um colo, agora que o pegou, se o colocar de volta ele irá chorar.

—Não mesmo... Tony é um menino comportado, certo meu pequeno? – ele deu seu sorriso banguela para ela.

Nem tanto assim ‘’banguela’’... Já havia um dentinho arranhando pro alí.

Sendo teimosa como sempre, ela o colocou de volta no carrinho. E o berreiro começou.

— Bella! – ela sublinhou olhando para os lados, para as pessoas que nos olhavam.

Eu ri.

—Nem conheço vocês. Apenas faça o parar de chorar. Sem pega-lo do carrinho. – disse e sai pelo corredor em busca de toalhas de banho. Olhei por sobre o ombro para uma Rosalie que balançava o carinho e dizia shiiii aquilo era engraçado. Eu deveria filmar.

Peguei o celular ao mesmo tempo em que me ligavam. Era Charlie.

—Pai?

— Ela acordou. – ele disse.

Senti meu estômago ir ao chão. Depois de cinco meses ela finalmente havia acordado.

Esquecendo as comprar e tudo o mais, peguei Rosalie e Tony e voltamos ao carro.

—Tem certeza?  -ela estava em choque.

— Charlie não brincaria com uma coisa dessas. – falei enquanto manobrava meu carro recém-comprado pelo estacionamento.

Ainda bem que o hospital não ficava longe dali.

 - Devemos ligar para o Edward? – Rosalie

—Não ele tinha prova hoje. Melhor não incomoda-lo, ele tem se esforçado muito para as notas não caírem.

—Isso não é mais importante que a faculdade?

—Rose, Ângela não é tão importante para ele. – revirei os olhos.

—Talvez você esteja o julgando mal. Ela é mãe do filho dele de qualquer forma.

Resmungando (eu estava muito dada a resmungos) a mandei enviar uma mensagem. Edward acabaria vendo, desde que Antony nascera ele tinha sempre o celular ligado caso houvesse emergências.

Rosalie tinha razão, Âng acordar era algo importante para ele também.

— Posso vê-la? – a enfermeira chefe da ala onde Âng ficava nos recebeu sorridente.

—É um milagre! Até agora o medico não entende... Ela passou nesses meses completamente desacordada desde a queda. E pelos resultados dos exames... Não há nada de errado. Nenhuma sequela.

— Isso é maravilho certo? – Rosalie sorriu para Antony muito quieto em seu colo observando tudo a sua volta.

—Sim é milagroso. Sua mãe e seu pai estão com ela agora. O medico pediu para serem cuidadosos com informações, afinal ela perdeu cinco meses da vida do filho. – ela terminou de falar e fez uma cara engraçada para Tony.

— Tudo bem. Você fica aqui com ele? – me virei para Rosalie.

—Não precisa nem pedir.

Abri a porta do quarto de vagar. Renée estava sentada no leito junto a Ângela que tinha apenas um soro ligado ao braço direito. As duas se abraçavam. Charlie ao lado parecia conter as emoções.

—Você nos deu um baita susto. – ele a repreendia afetuoso e emocionado.

— Quantas vezes terei que me desculpar papai? – ela disse divertida com a voz rouca pela falta de uso.

—Bella! – Renée me notou. Aproximei-me deles meio sem jeito.

—Até que enfim Bella Adormecida. – sussurrei pegando a mão pálida de Âng. Ela apertou a minha sorrindo.

—Eles falaram que meu bebê sobreviveu. E só. Bella tem que me contar tudo! Quanto tempo dormi? Como está ele?

Olhei para nossos pais buscando ajuda.

—O medico disse que devemos ir de vagar. Parece não haver lesões, mas o excesso de informação...

—E a falta também pode me fazer mal! – Ângela interrompeu nossa mãe. – Mãe por favor.

—Cinco meses. Você dormiu por cinco meses. – falei logo. Senti mais do vi seu susto.

—Ok, isso é... Assustador. E o Bebê?

—Oh meu amor ele é tão lindo! – Renée se emocionou.

—Preciso vê-lo. Preciso cuidar dele. – ela disse agitada querendo se levantar.

—Nada disso. – Charlie a fez se recostar. – Você acordou há só quatro horas e passou todo esse tempo fazendo exames. A força nas pernas vai voltar aos poucos. Você farra fisioterapia...

—Eu ouvi quando o medico disse. – ela resmungou.

— Então não me faça repetir.

—Ele está lá fora com Rose. Posso pedir para ela trazê-lo. – ofereci.

Os olhos dela brilharam.

—E se ela entrar em choque? – Renée protestou.

— Preciso ver meu filho! Por favor.

Ela precisava disso. Eu não negaria.

—Rosalie. – acenei para ela da porta.

—É uma boa ideia? – ela sussurrou.

—Apenas entre.

Ela entrou no quarto com Antony. Ele agitou os bracinhos ao ver o avô querendo ir para o colo dele.

— Ei Tony. Aquela é a sua mamãe. - Charlie o pegou de Rosalie e o levou para a cama. Ângela chorava. Meu coração parecia bater dolorosamente. Cada batida de gelo.

—Ele... Ele é perfeito! – ela disse com as mãos estendidas para ele sem saber bem o que queria.

Charlie se sentou do lado ela na cama, com o pequeno em seu colo. Ela passou a mão em seu rostinho gordinho.

—Meu bebê! – chorou mais e riu.

— Sim meu amor. – Renée afagou seus cabelos. E eu perto da porta me senti de fora, deslocada.

Tony a olhava quieto e curioso.

—Bella. – Âng me chamou. – venha cá.

Aproximei-me hesitante.

Antony resmungou. Ele devia estar com fome e com sono. Começou a chorar quando eu estava perto estendendo os braços para mim. O peguei e continuei diante dela o balançando.

—Obrigado por cuidar dele.

— Não fiz nada de mais.

—Claro que fez. Você sempre tem sido boa comigo e eu... Eu fiz coisas erradas de mais com você.

—Ficaram no passado. A partir de agora... Vai ser diferente, certo? – forcei um sorriso por mais que ficasse tensa ao tê-la de volta.

—Vai. Eu só quero melhorar logo, e ser a mãe que o...

—Antony. – falei. Ela sorriu.

—Antony merece.

Ela não o segurou. Ainda estava fraca de mais, porem ficou admirando cada movimento dele. E quando o dei a mamadeira também. Logo depois ele dormiu. Tudo isso não levou mais do que meia hora.

E então Edward estava conosco.

—Oi. – ele chegou de vagar, hesitando.

Viu o pequeno dormindo nos braços de Renée e sorriu.

— Ele está muito levado. Aposto que dormiu há pouco.

— Sim. O cansaço o venceu. –falei sorrindo. Edward me deu um beijo na testa e se aproximou de Ângela. Foi inevitável meu coração não perder uma batida.

—Finalmente acordou.

—Eu precisava do meu sono de beleza. – ela brincou e os dois riram como se compartilhassem uma piada particular. Ele segurou sua mão.

— Não nos assuste mais.

—Não vou a lugar nenhum. –ela prometeu. E a troca de olhar deles que rapidamente se voltou para Tony com um sorriso, foi ai que eu entendi; éramos uma família. O laço entre eles seria eterno e isso não queria dizer que o meu e de Edward seria menor. Nos três juntos cuidaríamos daquele pequeno e seriamos felizes.

— Vem cá irmã. – Âng me chamou e com os olhos marejados fui para perto dela. – Eu te amo. Me perdoa. – sussurrou no meu ouvido.

— Eu também te amo girafa. – Ela riu do apelido bobo que coloquei nela quando ela ficou mais alta que eu. – E desde que você não tente fuder comigo nunca mais, tudo ficara bem entre nós.

Ela riu fraco. Edward apertou minha mão sobre o lençol.

—Eu vou dizer a vocês, é muito difícil arrumar comida de verdade por aqui. – Ben reclamou entrando. -Perdi alguma coisa? – perguntou nos olhando com uma enorme marmita nas mãos.

—Apenas cenas de emoção e perdão. Nada de mais. – Ângela disse.

—Você mora aqui agora? – reclamei com ele. Ele deu de ombros.

 – Valeu a pena. Eu fui o primeiro a vê-la acordar. Ele colocou o prato na mesinha ao lado. Âng ficou vermelha quando ele disse isso e eu vi que algo crescia ali. Rose e eu trocamos olhares cúmplices; éramos ótimas para vermos casais novos. Então ele conseguiria o que desejava o reconhecimento da minha irmã dos seus sentimentos.

Finalmente ali, naquele quarto de hospital cercada das pessoas que amava eu me senti em casa.


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Notas finais do capítulo

Então meu povo? o que acharam? Bella fugindo da medica... tsc tsc os proximos capitulo ( dois talvez) serão romance e finais quase felizes. rsrssrs vejo vocês nos comentarios? bjs