Home escrita por Thay Paixão


Capítulo 19
Especial Rosalie


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde ♥ Bom começo de semana pra vocês! Como diz o titulo, vamos ver como andam as coisas pelo ponto de vista da Rosalie. Espero que curtam!
Alguém sobreviveu ao episodio de TWD? D: to suando até agora



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Especial Rosalie

 

Rosalie odiava o que estava sentindo naquele momento; confusão.

O que havia dado no cabeçudo do Emmett para aparecer daquele jeito no restaurante do Garrett? Ela voltou para casa abalada naquela noite. Sentiu falta imediatamente da melhor amiga, Bella, mas não podia ligar, sabia que a amiga estava com Edward, e depois de tudo que os dois haviam passado, todo o tempo juntos era mais que merecido.

Garrett havia sido um completo cavalheiro! A levara para casa em silêncio tentando fazê-la sorrir como sempre, porem dessa vez a vergonha que sentia não permitiu. Como esse homem maravilhoso ainda estava ao seu lado?

—Garrett? – ela sussurrou o nome do futuro ex namorado quando ele parou o carro em frente ao seu prédio. Ele a olhou e deu um sorriso triste.

—Sim linda?

—Por que ainda está aqui?

Ele a olhou surpreso.

—Você não me parecia em condições de achar o caminho de casa sozinha. Não deixaria você naquele estado sair por ai.

—Não... Quero dizer por que ainda está me fazendo sorrir? Por que não me odeia?

—Como poderia te odiar? – ele estendeu a mão para seu rosto. Ela fechou os olhos sobre a caricia. – Você é uma mulher forte, bonita, independente e doce. Como não consegue ver? Qualquer homem ficaria em êxtase por estar ao seu lado. Me dói dizer isso mais... Esse homem não será eu. Certo?

Ela queria negar. Deus! Como ela queria dizer que esse homem, o que ficaria ao seu lado, seria ele!

Mas ele merecia mais. Mais do que mentiras ou um amor forçado.

—Eu sinto muito. – foi tudo o que disse. Ele recolheu a mão.

—Não sinta. Se você realmente ama aquele homem estou feliz que o escolha. Seja lá o que ele tenha feito, parece arrependido de verdade, e você, parece disposta a perdoar.

—Eu tenho medo. Mede de não ser a decisão certa. Nós... Tivemos uma relação errada.

—Errada como?

Rosalie suspirou. Iria contar a Garrett sua maior vergonha.

—Fui amante dele. Por anos.

Garrett fez uma careta.

—Bom isso é forte.

—Mas a esposa dele sabia. Era uma... Espécie de jogo sabe? Ela não se importava desde que ele voltasse para ela.

—Ela é louca.

—Completamente.

—E você sabia disso?

—Do jogo? Não mesmo. Eu aceitei o que Emmett me dava... Encontros, sexo, carinho... Achando que era o máximo que eu teria da vida, de um homem.

—Como uma mulher tão maravilhosa como você pode achar que merece tão pouco? E mais... Se contentar? Rosalie, você merece tudo de melhor que a vida poder oferecer.

Rosalie riu. Dizer que ela merecia tudo de melhor era uma coisa bonita e engraçada, afinal, ela nunca tivera tudo de melhor, muito pelo contrario, sempre tivera os restos, as sobras. Por que em sua vida adulta seria diferente?

—Me ouça bem. – Garrett segurou seu rosto entre as mãos. –Você é uma mulher maravilhosa. Nunca se contente com pouco. E se você ama esse homem e pode perdoar o que o que ele fez... Viva esse amor. Se permita ter... Tudo do melhor. Estamos combinados?

— Você existe mesmo? – ela brincou perturbada com a intensidade do olhar dele. Ele a soltou.

—Parece que sim.

Despediram-se e por mais que ele tenha dito coisas maravilhosas e tenha prometido que ela poderia procurá-lo, ela sabia que qualquer amizade entre eles seria impossível. Garrett era um homem maravilhoso, mas seria pedir de mais que seu ego não tenha sido ferido.

Quando entrou em seu apartamento não foi surpresa encontrar Emmett no seu sofá. Sentiu até certa nostalgia, da época em Los Angeles; todas as vezes que brigavam, ele aparecia no meio de sua sala. Naquela época ela não sabia como ele conseguia entrar sem uma chave e sem arrombar a porta, e agora não fazia ideia nem mesmo como ele conseguira passar pela portaria.

Ele tinha o rosto ansioso, o olhar de menino no corpo de homem era de partir o coração. Seria até cômico, já que pelo seu tamanho, ele não deveria ter medo. Emmett naquele momento estava completamente assustado com a possibilidade de Rosalie enxotá-lo pela porta.

Tanto superar o no na garganta, Rosalie disse.

—Eu realmente não estou surpresa por encontrar você aqui. – sua voz era baixa.

—Eu estou. Por você está aqui... Sozinha. O cozinheiro a deixou?

Isso a fez ferver. Ela riu. Uma risada descontrolada.

—Me deixou? É isso o que você tem a dizer depois do seu showzinho ridículo? Me deixou? Havia alguma chance de eu ficar com ele, um homem incrível, honrado, que só queria o meu bem? Que foi um perfeito cavaleiro comigo? Você é um imbecil Emmett!

Ela gritou atirando um vaso de flores nele. Ele desviou assustado.

—Calma Rose. Não quis...

—Você não quis o que? Você só tem me feito mal! – Agora atirou um porta retrato com uma foto de Bella e ela. Dessa vez pegou no ombro dele.

—Ai! Vai me machucar!

—Eu odeio você!- ela partiu para cima dele, dando socos. Ele segurou suas mãos no ar. Seus olhares se fixaram respirações entrecortadas. Ele fitou seus lábios.

—Eu amo você. E nunca mais irei ferir você.

—Você já me feriu. No coração. – ela sussurrou deixando de fazer força e se deixando levar até atingir o chão. Lágrimas de vergonha e cansaço, banhavam seu rosto. Emmett a abraçou.

—Não quero mais te fazer sofrer. Nunca mais. Me deixa te fazer feliz. – sussurrou.

—Eu quero acreditar que vale a pena... Mas não gosto da pessoa que sou com você. Como se... Valores não existissem. O que fizemos com sua mulher e sua filha...

—Não meu amor... Você não fez nada. A culpa foi minha e de Kate. Nós éramos pessoas terríveis. Mais eu amei você. Desde o primeiro dia em que a vi com o James. Eu sabia que com você seria diferente.

—E por que não foi? Por que você nunca a deixou?

—Por que você não parecia se importar ou querer algo serio! Todas as vezes que eu tentava insinuar... Você me chamava de imaturo. Que eu tinha que pensar mais na minha filha. Achei que estava fazendo o certo ficando perto dela.

—E agora?

—Agora... Kate e eu iremos compartilhar a guarda. Conversei com a pequena, e ela parece entender.

—Nunca se entende a separação dos pais.

—Os delas já estavam Baby. Minha princesa vai ficar bem. Vou ficar presente na vida dela, só não morarei com a mãe dela.

Rosalie estava cansada de lutar. Ela amava aquele homem por mais que doesse. E se cercando de coragem ela o olhou.

—Não me magoe de novo. E nunca se afaste de sua filha.

—Eu juro Rose. Vou viver para fazer vocês duas felizes.

Ele sorriu. O sorriso que a deu esperanças de que talvez, só talvez essa fosse a decisão certa. Eles se abraçaram e ela perdeu as contas do tempo em que ficou ali, no chão da sala abraçada aquele homem que tanto amava.

(...)

Levou alguns dias para ela aceitar ir ao hospital fazer o tal exame de DNA. Nesses dias estava se adaptando a nova rotina, que incluía Emmett em sua vida. Um Emmett que chegava ao seu apartamento com o café da manhã e um presente. Um ursinho, uma pulseira, um colar. No fim do dia um passeio no parque, um jantar, um cinema. Tudo era muito romântico e quando as coisas esquentavam de mais... Ela o dava boa noite. Não queria ir para a cama com ele, ainda. Ele merecia um pouco mais de castigo, por mais que ela mesma estivesse sendo castigada no processo. A falta de sexo era horrível.

Chegou o dia em que se encheu de coragem e ligou para Alice Cullen. A cunhada de Bella era simpática e vivaz. Ficou em êxtase quando Rosalie disse que faria o exame. Tudo foi arrumado e no dia seguinte ela estava no elegante hospital Cullen com a melhor amiga Bella. Bella segurava sua mão enquanto seu sangue foi retirado. Apenas uma pequena amostra o que a fez ficar gelada; realmente odiava agulhas e sangue.

—Tudo vai ficar bem. – Bella prometera com um sorriso tranquilizador. Ela não havia encontrado Alice mesmo sabendo que ela e seu provável irmão estavam por ali. Enquanto ela esperava que o médico a chamasse para falar do exame, Bella os viu.

—Quer cumprimenta-los? Esquece, eles estão vindo. Aja naturalmente. – sussurrou as presas. -Alice! Jasper! Não sabia que estavam por aqui. – Bella tentando agir naturalmente era um horror.

—Bella, eles vão comparar as amostrar minhas do Jasper. É claro que eles estariam aqui.  –Rose revirou os olhos.

Alice sorriu simpática para elas. Jasper não tirava os olhos de Rose.

—Posso falar com você?

Ela engoliu em seco e o segui pelo corredor.

—Rosalie... Eu sei que você é minha irmã. Você era muito pequena... Mas eu lembro. Esses olhos, esse nariz... É você. Eu não preciso de um exame para isso.

—Mais é o certo. – ela disse firme

—Sim. Nossa família irá precisar disso. Existem... Tios, tias, primos...

—Mas não existe uma mãe. Um pai. – ela não se preocupava muito. Achou que morreria sem saber quem era sua família; ter um irmão já era mais do que esperara.

Ele segurou suas mãos e sorriu. Era um sorriso tranquilizador. Ela queria que fosse verdade... Esse homem bom de sorriso tranquilizador fosse seu irmão.

—Espero que sejamos amigos. Sou meio estranho, eu sei, mais sempre irei cuidar de você.

Ela o abraçou.

—Obrigado. Mesmo que não sejamos irmãos... Você é alguém que quero ter por perto.

—Sou seu irmão. Eu sinto. – ele sussurrou em seus cabelos.

—Pessoal, o medico esta chamando. – Alice os chamou meio sem jeito. Jasper limpou umas lágrimas.

—Vamos. – ele disse segurando na mão de Rosalie.

O consultório do Dr.Marcus Volturi era grande e mais parecia o escritório de um diretor de faculdade.

—Boa tarde senhorita Cullen, Sr. Withlock. Isabella Swan, quando tempo.

—Bom revê-lo Marcus. – Bella o cumprimentou com um aperto de mãos.

—E essa deve ser a senhorita Rosalie. Muito prazer.

Rosalie queria que ele pulasse as formalidades e lesse logo o papel e desse a noticia mais importante de sua vida.

—Então Marcus? O que nos diz? – Alice que foi direta.

—Bom, com base nessa analise sanguínea, não restam duvidas. Essa moça é mesmo sua irmã senhor Withlock.

E foi como ter um enorme peso retirado de duas costas. Rosalie tinha uma família agora. Nem percebeu que chorava até que Jasper com iguais lágrimas, a abraçou.

—Eu te disse. – sussurrou em seu ouvido.

A vida parecia ter lhe dado o melhore do presente. Uma historia. Rosalie Lilian Hale tinha um parente. Ela não era sozinha, e desprovida de historia.

(...)

Dias depois

—Você acha que a Bella vai ficar bem? Com essa historia de não poder ter filhos...

—Ela é uma mulher forte, baby. – Emmett disse acariciando seus cabelos. Estavam em sua cama aproveitando um momento de paz. As coisas estavam corridas desde que o pequeno Antony nascerá e a mãe entrara em coma.

—Mas é tão triste!

—Sim é. Mas ela poderá adotar... Ou fazer um tratamento? Estou achando um absurdo ela não querer falar com a médica e ter lido o resultado por conta própria.

—Eu também. –Rose estava indignada com a amiga por isso. Emmett a puxou para cima de seu corpo a fazendo rir.

—E você?

—Eu o que?

—Quer ter filhos?

Ela ficou corada pela pergunta. Claro que queria.

—Quero... Talvez dois?

—Hum... Gosto disso. Devemos começar a praticar não acha? – ele piscou.

—Emmett! Acabamos de fazer...

—Vamos fazer de novo... - ele sussurrou malicioso, e ela riu feliz enquanto ela a virava ficando por cima.

Ela estava feliz apesar do momento difícil que a melhor amiga passava. Se as coisas tinham dado certo para ela, que sempre pensou não merecer, que dirá para Bella que era personificação da esperança?

As coisas se arrumariam ao seu tempo.


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Notas finais do capítulo

Preciso da opinião de vocês; Bella deve ter filhos?
obg, vejo vocês nos comentarios :) bjs



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