The Ravenclaw Girl escrita por Nightshade


Capítulo 1
Corvinal


Notas iniciais do capítulo

Esse é um Universo Alternativo no qual Voldemort NÃO existe!!!!



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****

 

 

 

Toda criança que cresce ouvindo os pais falarem sobre Hogwarts, contando histórias de seus anos escolares, professores, matérias, sempre ficam ansiosas para receberem sua carta aos onze anos lhe convidando a estudar magia nessa maravilhosa escola. Comigo não foi diferente.

Meus pais são ambos Sangues-Puros, mas não me entenda mal, não tenho nenhum preconceito contra mestiços e nascidos trouxas; e meus pais também não.

Eu sempre achei a história deles muito romântica e um pouco engraçada.

Para começar, eles eram completamente diferentes. Minha mãe era a beleza da Corvinal, com os cabelos longos e brilhantes, os olhos escuros misteriosos e acinzentados e Monitora em seu quinto ano, além de muito inteligente. Cassandra Lanyon era praticamente perfeita em tudo o que fazia. Meu pai era muito popular na Sonserina, com os cabelos escuros, olhos azuis intensos e sendo Artilheiro na equipe de Quadribol. Henry Knight tinha tudo o que uma garota gostaria.

Eles se conheceram logo após uma final de Quadribol em que a Sonserina havia derrotado a Grifinória. Meu pai havia sido considerado o herói da partida. No jantar daquela noite, enquanto ria e se divertia com os amigos, ele viu minha mãe entrando no Salão Principal com toda sua elegância de uma jovem Corvinal. Encorajado pelos amigos, meu pai levantou da mesa verde e prata e caminhou até a mesa azul e bronze. Conversaram um pouco e meu pai a chamou para acompanha-lo no próximo passeio a Hogsmead.

Ficaram noivos assim que saíram de Hogwarts. Se casaram e eu nasci.

Amélia Millicent Lanyon Knight, muito prazer.

Um dos momentos mais inesquecíveis de minha vida foi quando comprei minha varinha no Beco Diagonal. Na mesma loja em que meus pais compraram as deles aos onze anos de idade. No Olivaras.

Reconheço que dei muito trabalho à Garrick Olivaras, esvaziei praticamente todas as caixas de varinhas e nada. Lembro-me de na décima quarta tentativa já ter perdido as esperanças, e meu pai havia começado a rir apartir da décima primeira.

Mas em minha décima quinta tentativa, algo aconteceu. Meu braço direito começou a ficar morno e faíscas turquesa saíram de minha varinha. Abri um sorriso; a varinha havia me escolhido e sua lealdade me pertencia.

Teixo, 13 polegadas, fibra do coração de dragão. Ótima para feitiços. 7 galeões.

No embarque à plataforma 9 34, antes de entrar no trem, meus pais haviam me abraçado com tanta força que eu não conseguia respirar. Minha mãe tinha os olhos acinzentados marejados.

A pior coisa de estar em um trem no qual você não conhece ninguém é estar em um trem no qual voc~e não conhece ninguém.

Estava sozinha no corredor, quando uma garota com feições duras me encarou de dentro de um compartimento e perguntou arrogantemente:

— Qual o seu sangue?

— O-, mas você não é um vampiro, é? - dito isso, dei as costas para a garota e andei até encontrar um compartimento vazio. Uma garota de cabelos cacheados e escuros estava sentada com as pernas cruzadas lendo um livro de magia.

Bati no vidro e abri a porta.

— Com licença. - falei - O resto do trem está cheio, posso me sentar aqui?

Ela abaixou o livro lentamente e me encarou. Ela abriu um sorriso exageradamente grande, mas parecia sincero.

— Claro que pode! - ela disse - Senta aí, garota!

Me sentei de frente para ela.

— Meu nome é Annelize Whistle Grey, mas pode me chamar de Lissie. - ela estendeu a mão. Apertei a mão dela.

— O meu é Amélia Millicent Lanyon Knight, mas pode me chamar de Mia. É assim que geralmente me chamam.

— Então, Mia, para qual casa você gostaria de ir? - ela perguntou, entusiasmada.

— Bem, - pausei - eu sempre quis ir para a Corvinal.

— Ah... - ela franziu as sobrancelhas - Eu quero ir para a Sonserina!

— Meu pai foi da Sonserina. - sorri.

— Que demais! - ela riu.

Nos tornamos amigas inseparáveis a partir dali. Conversávamos sobre várias coisas, até uma menina de cabelos castanhos armados entrar sem bater em nossa cabine.

— Desculpe interromper, mas vocês viram um sapo por aí? Um garoto chamado Neville perdeu o dele...

— Não, sinto muito. - falei.

Mais tarde naquele dia, professora McGonnagall nos guiava até o Salão Principal enquanto falava sobre as quatro casas e em como cada uma delas formaram grandes bruxos e bruxas.

O Salão Principal era lindo, como meu pai havia dito, enfeitiçado para parecer o céu a noite. E, em um banquinho, estava o Chapéu Seletor, que começou a cantar sobre as famosas Quatro Casas de Hogwarts. Me concentrei na parte em que ele cantou sobre a Corvinal.

"... Ou será a velha e sábia Corvinal

Casa dos que possuem a mente sempre alerta

Onde homens de grande espírito e saber

Sempre encontraram companheiros iguais..."

Logo a música encerrou e a professora chamou nossos nomes.

— Hanna Abbot. - uma garota loira caminhou até o banco, com expressão nervosa.

— Lufa-Lufa! - anunciou o Chapéu.

— Hermione Granger. - reconheci a garota que apareceu em minha cabine.

— Grifinória! - anunciou o Chapéu, e a mesa vermelha e dourada vibrou.

— Annelize Grey. - Lissie olhou para mim sorrindo e caminhou confiante até o banco, e teve seu desejo realizado.

— Sonserina! - a mesa verde e prata aplaudiu.

— Amélia Knight. - falou a professora e eu caminhei lentamente até o banco.

— Ora, o que temos aqui? - falou o Chapéu em minha cabeça - Me lembro de seus pais, Henry e Cassandra, os dois bem difíceis de selecionar... Mas vamos ver você. Bem leal e justa, não teria medo de sofrer por aqueles que ama, você serviria na Lufa-Lufa; porém, é corajosa e tem grande nobreza, uma boa Grifinória, tenho certeza. Mas há também ambição e muita astúcia aqui em sua mente, talvez Sonserina...

— Eu sempre acreditei que as pessoas fossem capaz de escolher seus destinos e o que será. Se precisar ser corajosa em uma situação, será corajosa como a mais pura Grifinória. Se precisar suportar a dor, será como Lufa-Lufa. - sussurrei para o Chapéu e ele riu.

— Com certeza, a mesma casa que sua mãe. - ele disse - CORVINAL! - anunciou o Chapéu Seletor, e eu caminhei sorrindo até a mesa azul e bronze.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, comentem!!!!



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