The Goddess of Dreams escrita por Vick Queen


Capítulo 25
Capítulo 25 - Tadeu entra em cena


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!

Desculpem a demora, eu realmente andei enrolada com minhas fics e outras coisas. Mas agora esta tudo certo.

Espero que gostem :)

Boa leitura!



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Pov’  Victória

Toda  essa situação com Ares e Apolo   haviam mudado definitivamente meus  planos.   Apolo havia arruinado tudo  com  sua  idiotice.    Ou  eu  havia  estragado tudo?     Sabia  que  Apolo  era  emocional demais  para ser meu amante.   Eu deveria ter escolhido alguém melhor do que  ele.     Que  não tivesse  feito nada do que ele fez.    Eu fui uma estúpida.     Agora meu  futuro perfeito com Ares  e nossa criança  havia ido  para o ralo, assim como  a maioria dos meus planos até agora.

E  então o que eu faria?   Eu voltaria para   Gaia.  Afinal ela é minha mãe  e sua obrigação é cuidar de mim  e me  ajudar.   Ela tinha que me aceitar de volta.     Quem eu queria  enganar?  Eu  sempre  soube que meu lugar não era entre  os deuses e agora isso é claro.     Como   eu   não admiti isso antes?   Bem agora estou.

Meu lugar  não é com eles.  Minha família  não são eles.   Minha família são   meus filhos,  Gaia e todos aqueles que foram renegados pelo Olimpo.   O  lado certo era  o deles e   não dos olimpianos.  Eu   jamais deveria ter tentando virar  as costas para eles.   

Meus tempos  no Tártaro  voltaram a minha mente  e foi como  se  eu estivesse lá novamente sofrendo  de todas  as maneiras imagináveis.   Enquanto Ares, Apolo e  os demais seguiam sua vida calmamente e com  abundância.  Como  eu pude  me desviar tanto do meu objetivo principal?!  Como eu pude ser tão egoísta  ao ponto de trair  meus aliados por   Ares?     Foi  uma insensatez  da minha parte.  Era  para ser uma vingança contra ele,mas parece que o feitiço  se  virou contra  a feiticeira.   

Então eu havia  tomado minha decisão depois  de muito  tempo pensando.    Depois que minha filha ou filho nascer, eu vou cumprir o meu papel  na  guerra  de  Gaia  contra  os demais.    E  por esse motivo eu estava aqui  a  sua frente, a suplicando para voltar.

—   Tudo bem minha filha  eu  aceito você  de volta.  Que bom  que percebeu que seu lugar  não é com eles e  sim comigo.    -  Gaia sorriu satisfeita.   – Você   não é uma deusa  e  sim uma titã  como eu e  seus irmãos.  Já estava na hora de  você perceber isso e abrir  mão   deles de uma vez por todas.    -  Ela  apenas havia confirmado o que eu já sabia.  Eu  não era  e nunca fui uma deusa. 

E  essa  era  a verdade sobre mim.  Victória  a  Titã  dos sonhos,  não deusa.  Nunca  foi deusa.     Estava na hora  de aceitar  meu destino.

Pov’  Tadeu   

Por   mais  que eu não queira  admitir  minha  mãe tinha  que ser parada.    Eu  sei que estou  em  minha  própria  vingança pessoal, mas  a  vingança  de minha mãe, estava  exigindo  um alto preço  que  ela  não poderia  apagar.

Por mais que  a mesma   negue,  ela está  desestabilizada emocionalmente  e está cada vez mais facilmente manipulável.  Comprando   qualquer ideia  que  pareça  certa  na mente  já distorcida dela.

Eu a amava, mas  se  ela posse   em risco  meu futuro irmão ou irmãzinha eu  teria  que para-la.    Colocar  ela  em algum lugar sossegado longe de toda a guerra  e  de  sua obsessão por  vingança.     Eu sentia que esse era o certo a se fazer. 

O  exílio  me fez forte.  No começo foi difícil, tudo que  eu conseguia  pensar  era na minha mãe  Victória e  como eu iria sentir falta dela mais que tudo no mundo.  Quando eu a encontrei em Nova Orleans  eu fiquei radiante  de  felicidade  e  é por isso que  preciso  garantir  que ela  esteja segura.  Eu amo minha mãe  e  não terei  forças para destronar   Zeus  sem ela.  Eu  precisava  dela comigo me  amando e cuidando de mim, como ela sempre fez.

  Nesse dia  eu decidi por minha cara a tapa.   E  a primeira pessoa que escolhi  foi  meu próprio   pai Ares.     Eu não o odiava completamente,  apensar dele ter sido um canalha com a minha mãe  e de  não ter tentando  me salvar.    Ele   não  havia se empenhado  em   me  salvar completamente. Ele foi fraco   e esta é a verdade.  Entrei  no templo dele   e  ouvi  um som de choro.  

Fiquei   confuso pois  não era do  feitio daquele homem demonstrar tais sinais de  fraqueza.     Segui  o som do choro até um quarto lilás  vazia  onde  havia apenas uma pintura da minha mãe.  Olhei   para  a cena  bizarra  que estava acontecendo. Meu pai  estava chorando por ela.  Ares o grande  deus  da  guerra violenta, estava chorando como   um tolo.    Seria engraçado e irônico, se   não fosse  triste e deprimente de assistir.

— Nunca pensei que veria  uma cena  como essa.    -    Digo  dando um risada.

Ares levanta de supetão. Enxugando o rosto e me dando um olhar mortal.

—  Quem diabos  é   você?!  -  Ele   berrou.

—  Vamos  lá!  Faz um esforço.     -   Pedi  apontando para mim  mesmo.

Ele parou para pensar por alguns minutos  e finalmente percebeu  quem eu era.  Quando vi nos olhos dele que ele  sabia  sorri maldosamente.       Ele  abriu  a boca para falar algo, mas  sua voz não saiu.  Parece  que deixei ele em choque.

— O que  foi?    - Perguntei fingindo preocupação.     – Parece que viu um fantasma!   -  Eu debochei descaradamente.

— Isso não é possível,  eu procurei  você em todos os lugares!   -  Ares  finalmente se pronuncia.

—  Parece que  esqueceu de olhar em algum lugar.    -  Dei de ombros  e ele se aproximou de mim.   -  Espera   você  não vai me  abraçar né?   Se for eu dispenso.   -  Eu  digo sem me importar  com ele ou com  seus  sentimentos.

—   Precisa  ser  hostil? B  -  Ares pergunta  soltando um suspiro cansado.   -   Olha  Tadeu    sua mãe   já me destruiu, você veio  terminar  o serviço?    -     Ele  parecia  realmente cansado emocionalmente.    E  eu senti pena  por  dois  segundo dele.  Até que me lembrei  das coisas que ele fez para minha mãe.

—  De certar forma  é isso que eu vim  fazer.   -     Confesso.   -  Mas   eu também vim apenas   dar  o ar da minha graça ainda   há muitos  deuses que  quero ver agora que eu voltei. 

—  Você  está  com  a turma  da  Gaia?    -   Ares   indagou.

—    È  complicado, eu diria  que   estou apenas  ali no meio de  vocês todos. Eu tenho meus próprios  objetivos.   -          Explico dando um sorriso.    – E   esses objetivos  não são dá  sua conta  antes  que me pergunte.   -     Dou uma risada ao ver sua cara de  raiva.

—      Tadeu  não ouse ir pelo mesmo caminho  que sua mãe, você   vai acabar  como  ela.    No  Tártaro.    -  Ares disse sério.

— Isso foi uma ameaça?!   -    Perguntei e cruzei meus  braços. Estava pronto para atacar a qualquer momento.

—  Não  foi um  advertência.    Um aviso para  você.  Todo vocês  Cronos,  Victória  Gaia e qualquer  que levante  contra nós.  Sempre  tem  o mesmo fim.    -     Ares  explicou.    -  Espero que  você  não tenha o  mesmo.   -   Ele realmente parecia se importar comigo  mas isso não fazia mais diferença  para mim.   

— Bem eu sei cuidar de mim  mesmo.    -   Retruquei  dando de ombros.    – Não preciso de  você  e nem de sua preocupação.  Agora  se me der licença  tenho mais  coisas para  fazer.    -     Falo desparecendo em seguida.

Pov’  Victória

Deitada naquela  cama   macia  eu encarava o teto.  Encarava o teto vermelho e apenas   senti vontade  de chorar.    Ainda era difícil admitir  a verdade para mim mesma. Era  difícil   superar meus sentimentos  por  Ares. Era difícil  estar em guerra.  Era   difícil ser o receptáculo.   Era tudo tão difícil que às vezes eu queria apenas deixar de existir.  Mas  eu sabia que não poderia  deixar   meus filhos.  Eu  não podia abandoná-los.   Era por eles  que  eu iria continuar  tudo isso e   não por que  eu   já estou louca. 


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo?
Espero que tenham gostado :)
Muitos beijos de luz e abraços ♥ ;)



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