P. O. V  Ares

Depois  de uma exaustiva  reunião  do Conselho  olimpiano.  Eu voltei ao meu templo e jantei. Depois  eu tomei um banho e fui dormir  em  meu quarto.  Em momento  algum vi qualquer  sinal de Victória.  Parecia  que a mesma havia sumido.  Eu me deito na cama e   bufo de frustração.  Eu queria tanto  dormir  com ela ao meu lado.  Fazia anos que eu não  a  abraçava  enquanto  dormia. 

Saio dos  meus devaneios,  com  uma visão  maravilhosa.  Victória  entra  no quarto  usando uma camisola com  rendas.  Seu cabelo  estava bagunçado lhe deixando sexy. Ela se deita ao meu lado e  eu  continuo a encarando.  Ela olha para  mim entediada. 

— Gosta  do  que vê?  - Indaga erguendo  uma  das sobrancelhas. 

—  Muito!  -  Digo sem pensar. 

—  Hum... bom  para você.  -  Murmura  e apaga o abajur. 

No escuro  do  quarto, eu me remexia inquieto  na cama.  Não  conseguia  pegar no sono  e ficar  tranquilo, sabendo  que a única  mulher  que eu realmente  amei, está  dormindo  ao meu lado e eu não  possa nem chegar  perto  dela.   Eu  me levanto de  supetão.     Observo Victória  dormindo.  Me  aproximo de seus lábios  e  ali deposito um beijo.  Quando  eu iria me afastar  Victória  me puxa pelo pescoço e junta  nossos  lábios, dando início  a um beijo ardente. 

Nos separamos  ofegantes.  Ela me olhou com seu belo sorriso. 

—  Eu pensei melhor  sobre nós  e eu vou nos dar outra chance.  -  Diz olhando  em meus olhos.  -  Só  não  espero me decepcionar.  -  Diz com um suspiro. 

—  Você  não  vai!  - Garanto a ela. 

Eu queria saber no que ela pensava, quando me olhou com seus olhos  enigmáticos,   que não estavam  em suas cores de castanho e sim violetas.  Victória  se  aconchegou   em meu  peitoral.  

—  Boa noite  Ares!  - Diz  Victória  antes  de dormir. 

—    Boa noite!  - Digo pegando. 

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P. O. V Victória 

Eu acordei  e notei que Ares continuava ali.  Tento  sair sem acorda-lo. Entretanto, o acordo.  Quando  seu olhar  cruzou  o meu  ele deu um sorriso.  Me beijando.   

—  Vou sair!  - Levanto-me  e caminho  até  o banheiro. 

—  Você  vai aonde?  - Indaga Ares com ciúmes. 

—  Num lugar!  - Respondo colocando  um robe. 

Uso o meu teletransporte para ir aos aposentos  de Apolo.  O mesmo   estava sem camisa e deitado  em sua cama.  O olho  com malícia. Me deito por cima  dele e vou até  seu ouvido. 

—  Olá  Apolo.  -  Digo sedutora. 

Minha voz  o despertou na hora.  Apolo se endireitou para poder me olhar. Eu saio de cima  dele e fico de pé. 

—  É  uma bela maneira  de acordar!  -  Diz  mordendo o lábio. 

—  Você  acha? – Pergunto maliciosa.  

—  Sim! Com toda a certeza!  - Ele  responde. 

—  Eu posso melhorar.... -Digo sugestiva.  Eu  deixo meu robe escorregar  pelo meu corpo  até  ir  ao chão, revelando minha  camisola com rendas. 

Apolo não  esperou convite  e  se levantou  para me beijar com urgência.  Nós  tivemos uma madrugada  quente . Após mais beijos  e carícias  eu me arrumo para voltar  para o Ares.  Chegando  ao meu templo Ares não  estava. 

Encontrei um   bilhete do mesmo dizendo  que  iria ao acampamento  meio-sangue, algo  relacionado  a Gaia estar atacando  as fronteiras. E além   disso eu tinha  que ir.  Me arrumei e fui.  Chegando, lá  vejo um caos!   Meio-sangues correndo  e batalhando, contra nascidos  da terra.