Edifício Baelor escrita por NicolyBlack, Marina Lupin, The Marauders


Capítulo 2
Aquele com a Nova Inquilina


Notas iniciais do capítulo

Ooooooooi, desculpe-nos o atraso, muita coisa acontecendo, aliás, quem vós falas és NicolyBlack.
Seguinte pessoinhas do meu coração, o avô da Marina ta doente, internado no hospital e tudo, então ela não ta escrevendo e nem nada, na verdade, ela ta uma pilha, e eu estava em minha última semana de aulas, antes das férias de julho, então, estava atolada com trabalhos, provas, tarefas e seminarios, buuut, vou estar de folga por duas semanas *---* (acreditem, isso é o paraiso pra um aluno do IF).
A minha intenção era ter postado ontem, mas eu tinha prova do demonio, conhecido tbm como matematica, hj de manha, então, fui estudar, não deu em nada, pq eu fui péssima e me ferrei legal. Alias, esse nem era pra ser o segundo cap, esse era pra ser o terceiro ou o quarto, porém, precisávamos postar e o segundo não tava pronto, então decidimos postar esse mesmo, q já tava prontinho, pra não fazer vcs esperarem mais.
Eu vou pra Cuiabá domingo, e volto segunda ou terça, então não sei quando o proximo sai.
Eu nem sei pq escrevi tanto aqui, vcs nem leem mesmo, mas quem le tudo isso, deixa um comentário, e quem não le, deixe um comentário tbm.

Bjs, e aproveitem, té maaaais.



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Jon colou a camisa com total desanimo. Era sábado, e sábado significava que o meio-irmão Robb e Theon teriam alguma festa planejada. Só que dessa vez ele não estava realmente a fim. Festas em geral não eram o ponto alto da sua semana. Eram só uma boa ocasião para reunir os amigos e uma eventual namorada, um pouco de tumulto na vida que ele tentava viver pacatamente. Ouviu um barulho do lado de fora, mas ignorou. Os barulhos tinham começado na noite anterior e perdurado pela manhã. A alguns meses a vizinha da frente, a bela e cheia de curvas Arianne havia deixado vago o apartamento, ao que parecia Mrs. Hudson havia alugado novamente. Era uma pena. Ver Arianne todos os dias era realmente uma bela visão. Logo que ele se mudara, não parecia capaz de desviar os olhos da menina. Ela era tão quente. Robb e ele haviam tido ambos uma quedinha e talvez mais que isso por ela, até perceberem a loucura que estavam fazendo. Garotas como Arianne Martell eram feitas para partir um homem com apenas um toque. Felizmente, além de bela, ela era legal, e eles haviam partilhado muitas noites de conversas e tempo livre. Mas a Martell se fora, e com sorte a vizinha da frente seria uma senhora de noventa anos e noventa gatos.

Jon remexeu nos armários em busca de algo para comer, enquanto a televisão da sala disputava com os barulhos do lado de fora do apartamento.

— O ex-presidente Aerys Targaryen se apresenta hoje na audiência para o processo que corre a anos, por lavagem de dinheiro e fraude em licitações. Rhaegar Targaryen, candidato à presidência pelo Partido dos Sete e filho mais velho do ex-presidente, diz confiar na inocência do pai. Apesar do processo o candidato subiu 7% nos índices...

Jon desligou a televisão e a imagem do homem de meia idade, com cabelos e barbas platinados e olhos violetas foi violentamente apagada.

Definitivamente não merecia começar seu sábado assim. Essa família representava tudo que Jon detestava: ganância, arrogância, impunidade. O julgamento não levaria a nada e os deuses sabem que por mais que lutassem, Rhaegar subia pontos nas estatísticas.

O senhor seu pai, Ned Stark, diria que as pessoas apenas não gostavam de mudanças abruptas, que era o que o governo de Robert Baratheon trouxera, por isso Rhaegar cativava os eleitores. Para Jon, era apenas uma demonstração de burrice e manipulação. Eles haviam roubado o país por anos, e pareciam dispostos a roubar mais.

Engoliu seu café da manhã e apanhou a carteira e as chaves, talvez desse tempo de passar na casa de tia Lyanna, ou quem sabe aturaria a madrasta e passaria um tempo com os irmãos mais novos.

Saiu do apartamento, e deu de cara com um mar de caixas de papelão e sacos plásticos. A nova vizinha tinha muita bagagem, mas pelo menos não havia nem um gato a vista.

— Droga de porta! — gritou a moça, tentando girar uma chave. Bonita, Jon pensou. Se repreendeu logo em seguida. Havia brigado com a namorada, mas ainda tinha uma namorada.

— Você precisa de ajuda? — perguntou encarando a moça. — Sou Jon, moro aqui... Na frente.

— Oh. Hey. — arquejou a menina, escorando-se na porta. — Prazer Jon, eu sou a Alex. — a menina sorriu, e Jon sorriu de volta quando ela o encarou. Olhos azuis, cabelos castanhos. Eles lembravam alguém...

— A porta as vezes emperra. — disse ele apontando pro apartamento nº 21. — A antiga moradora sofria do mesmo problema. Se você... com licença... Se você empurrar pra cima... — Jon girou a chave e um clique ressoou pelo corredor. — Ela abre.

Alex sorriu como se ele tivesse acabado de tirar seu gato de uma arvore ou algo assim. Ela tinha um sorriso bonito também. Ele corou estupidamente com o pensamento.

— Que os sete se lembrem de você. Muito obrigada, vizinho! — agradeceu ela, entrando pelo apartamento. Ele era devoto dos antigos deuses, mas não parecia importar.

De uma forma impossível tinham mais caixas dentro do apartamento. Talvez ela tivesse gatos, afinal. Ou qualquer outra coleção bizarra. Jon balançou a cabeça, ele não deveria pensar assim da nova vizinha.

O moreno girou em seus calcanhares, pronto parar ir até o elevador, quando uma voz manhosa o fez parar.

— Vizinho? — Jon se virou lentamente, e então encontrou Alex parada na porta, com as mãos em frente ao corpo, e um mini sorriso de constrangimento, Jon respondeu apenas com um “Hum?”. — Eu sei que é pedir demais, já que acabamos de nos conhecer, mas eu ainda tenho outras caixas para trazer para cima, você poderia me ajudar? Quer dizer, só se você não tiver nenhum compromisso, claro, não quero te atrapalhar.

Jon olhou para as chaves do carro em suas mãos. Ir para mais uma festa idiota de Robb e Theon ou ajudar sua nova vizinha? A resposta parecia óbvia.

— Claro, sem problemas. — ele deixou um sorriso de canto tomar conta de seus lábios.

— Eu não quero te atrapalhar, de verdade.

— Eu não tinha nenhum plano, acredite. — Jon colocou suas chaves dentro do bolso, e então ele apontou para o corredor, um sinal para ela o acompanhar.

Eles passaram a tarde toda assim, Jon perdeu a conta de quantas caixas ele trouxe de baixo para cima, e isso sem contar as milhares que já estavam no apartamento de Alex. Ao final do transporte das caixas, Jon se ofereceu para ajudar com alguma parte da arrumação, e Alex, depois de muito discutir de que não tinha necessidade, acabou aceitando.

No final da tarde, os dois estavam jogados no sofá da sala de estar de Alex, conversando sobre os mais variados assuntos, até que uma bola enorme de pelos cinzas e brancos pulou no colo de Jon, o fazendo dar um pulo de susto, e Alex desatou a gargalhar.

— Oh, me desculpe. — Alex se levantou desesperadamente e foi pegar seu gato do colo de Jon. — Buttercream tem uma incrível mania de pular no colo de estranhos, me desculpe.

Ela tem um gato, então. Pensou Jon.

— Sem problemas... espere, Buttercream? — ao dizer o nome do felino, duas orbes incrivelmente grandes e azuis passaram a encara-lo.

— O que?

— O nome do seu gato é Buttercream?

— Sim, algum problema? — Alex perguntou com uma voz doce, sem entender que Jon achou graça do nome.

— Nada, nenhum. — Jon tentava segurar o riso, seria rude rir do nome do gato de Alex.

— Oh, pelos sete, estou sendo mal-educada! Jon, me desculpe, você me ajudou tanto e eu nem lhe ofereci algo para comer. Eu não sei onde se encontra a comida, de fato, sou horrível na cozinha, mas eu sei fazer chá, pode ser? — Jon estava pronto para dizer que ele não queria nada, mas Alex nem respirou e já voltou a falar. — Eu já volto, pode segurar Buttercream para mim por um minuto, por favor? Fique a vontade, só não saia correndo.

Mal terminada a frase – ou seria discurso? – Alex jogou o gato peludo no colo de Jon e saiu em direção a cozinha, voltando uns 10 minutos depois, com duas xicaras em mão.

— Alex, não precisava. — Jon tentou recusar a xicara, porem Alex insistiu, e ele acabou pegando.

— Sabe, eu tenho três irmãos, é de se esperar que eles me ajudassem com essa tarefa, mas não, eles nem me ligaram! — o moreno soltou uma risada, era engraçado ver Alex assim, eufórica.

— Acho que irmãos são justamente para te importunar, e não ajudar. — ele deixou um sorriso escapar, fazendo Alex sorrir em seguida.

— Você tem irmãos? Quantos?

— Meios-irmãos, cinco ao total, três meninos e duas garotas.

— Família grande, então. — Alex riu. — Eu tenho três irmãos, e uma irmã, mas eu não tive muito contato com eles.

— Minha madrasta não gosta muito de mim, por ela, eu nem conviveria com meus irmãos, mas meu pai fez questão que eu crescesse com eles. — Jon deu um sorriso triste, ele gostaria de saber o porquê de Catelyn o odiar tanto, sendo que ele nunca tinha feito nada de errado.

Alex estava prestes a responder, ela não compreendia o que Jon passou, afinal, ela foi criada em um praticamente castelo, cercada de pessoas que corriam para fazer o que ela queria na mesma hora, e com uma família grande e com muito amor para distribuir, porém um barulho alto e repetitivo a interrompeu, como se alguém estivesse esmurrando sua porta, mas o som estava distante para ser em sua porta.

Jon levantou em um salto, e correu para a porta, a abrindo quase sem jeito. Alex o seguiu, sem saber ao certo o que esperar.

— Robb. — o moreno disse, para um outro rapaz que estava batendo na porta do apartamento da frente, mas o rapaz pareceu não ter ouvido. — Robb!

Como de supetão, o rapaz se virou, dando de cara com um Jon escorado na porta do outro apartamento, uma bela jovem ao seu lado, porém ainda dentro do apartamento, e um gato se passando nas pernas de Jon, Robb não pode conter o pensamento de que eles pareciam uma família desse jeito.

— Onde diabos você se meteu, Jon? Estávamos preocupados com você! — o rapaz disse, como uma reação inicial, depois, ele deixou um sorriso malicioso tomar conta de seus lábios. — Mas pelo jeito nos preocupamos atoa.

Alex não pode deixar de notar o quão lindo o tal Robb era, com lindos cachos ruivos, olhos azuis e corpo musculoso, mas Alex não era para notar essas coisas, ela não estava ali para isso.

— Corta essa Robb, só estava ajudando minha nova vizinha com a mudança.

— Aham, ajudando, vou fingir que acredito. E você, linda, ele tem namorada, não acredite no que ele diz, mas eu estou disponível. — Robb piscou um olho para ela, que imediatamente ficou vermelha.

— O que? Não! Eu e Jon, não! Ele só estava me ajudando, não aconteceu nada! — Alex ficou visivelmente constrangida, seu rosto adquiriu um tom vermelho, e sua voz estava alta e embaraçada.

— Robb, não aconteceu nada. — pelo visto, Jon também ficou envergonhado.

— Tudo bem, você e a Ygritte não tinham brigado mesmo, Jon? — o tom de voz de Robb era completamente provocador.

— Ok, já chega, tchau Jon, foi um prazer te conhecer, e mais uma vez obrigada pela ajuda.

Alex deixou o desespero tomar conta de seu ser, e empurrou Jon para fora de seu apartamento, fechando a porta logo em seguida, ela estava muito nervosa para agir com raciocínio.

Por outro lado, Jon ficou com raiva de Robb, mas não disse nada, somente lhe lançou um olhar mortal ao adentrar em seu próprio apartamento, ele falaria com seu irmão depois, porque no momento, ele só conseguia pensar em como Alex trazia uma calma alegria para seus pensamentos, uma sensação boa, enquanto Ygritte trazia tumulto.


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Notas finais do capítulo

A atriz da Alex é a Sarah Bolger.
E ai, gostaram da Alex?



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