Edifício Baelor escrita por NicolyBlack, Marina Lupin, The Marauders


Capítulo 1
Aquele com o Aniversário Comemorado com Pizzas


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas, quem vós falas és NicolyBlack, e eu vou parar de ser besta, ou tentar.
Enfim, essa é uma ideia meio q antiga minha e da Mari, quando nós criamos drabbles uma para a outra, eu criei uma com o Jon pra ela, e ela criou uma com o Robb para mim, e então nós decidimos juntar essas drabbles, e criar uma história completa para elas, e aqui estamos, com essa belezinha que demorou décadas para sair, e se só foi arrumar um nome segundos antes de ser postada.
Sim, eu não bato bem da cabeça, sim eu gosto de conversar.
Só queria dizer que essa historia não segue uma ordem cronológica, ou seja, os eventos aqui apresentados não vão seguir a ordem exata da linha do tempo, e o tamanho dos capítulos podem variar entre 500 palavras a 3.000 mil palavras.
Também não temos uma data para postagem, mas vamos prometer tentar (TENTAR) postarmos com regularidade
Blaaaaaah, duvido que alguém vá ler tudo isso, ninguém lê essas coisas, então, vou deixar vcs com o capitulo logo, até mais pessoas!



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Jon sempre achara o apartamento número 22 do Edifício Baelor espaçoso. Tinha se mudado a uns dois anos atrás, mas as vezes parecia como se tivesse vivido toda sua vida ali. Os moveis de madeira velhos que ele e Arya haviam encontrado em um antiquário no centro de Porto Real nunca pareceram desgastados. As cortinas e roupas de cama que Sansa e sua tia Lyanna o ajudaram a escolher, em sua opinião, sempre ornaram com o resto da casa. As manchas nas paredes, de quando Robb e ele acharam que pintar uma casa fosse algo fácil, e haviam passado tanto tempo no chão limpando, quanto nas paredes pintando, davam um ar único ao apartamento. Até o pano de prato queimado da cozinha, que Rickon e Bran haviam transformado em vítima uma vez que estiveram ali e decidiram que estava tudo bem fazer panquecas sem um responsável era uma boa lembrança para Jon. Obviamente eles nunca haviam feito panquecas. O fogo queimou a mão de Jon e houve aquele pânico quando ele achou que a madrasta nunca mais os deixaria ir ali.

De Catelyn só tinha aquele vaso remendado na sala, que Fantasma quebrara aproximadamente dois minutos após Jon o ter colocado na mesa de centro. Colou os pedaços porque achou que seria melhor que jogar no lixo, o vaso continuava feio, entretanto.

No geral, aquele era o lar perfeito para Jon, era simples e espaçoso, com um ar que o lembrava de seus irmãos e seu pai.

Ganhara o apartamento porque tinha ingressado na faculdade de Direito de Porto Real, a melhor. Ficava perto da faculdade, era seguro, e a vizinhança parecia bem tranquila. Na época o pai não morava na capital ainda, e o apartamento pareceu necessário. Como não podia deixar de ser, fora sua tia Lyanna quem viera para a capital encontrar um lugar. No ano seguinte, Robb abandonou Engenharia Civil em Porto Branco e viera morar com Jon. Ele entrara em Literatura no mesmo semestre, e a mãe havia ficado louca por todo o período. Como ele ainda parecia firme no segundo semestre, o pai decidiu ser justo, e comprou para Robb o apartamento que acabara de desocupar no andar de Jon, o senhor White morara ali a vida toda, e mesmo depois de muitas limpezas, o lugar continuava cheirando a mofo. Entretanto, os apartamentos obviamente não eram feitos para grandes reuniões, então viu no seu vigésimo aniversário, sua família toda apertada em sua sala.

O apartamento que antes parecia perfeito para Jon, começou a receber defeitos até mesmo na cor, pelos comentários maldosos de sua madrasta, Catelyn. Seu pai brigara com ela, para que ela parasse – ironicamente, o apartamento de Robb, que tinha o mesmo tamanho, era perfeito, na visão da senhora Stark –, mas Jon estava focando em tentar ignorar a madrasta a todo custo, que reclamou dos móveis, das cortinas, da pintura. Sua tia Lyanna apenas disse que Catelyn nunca ia estar satisfeita, e que se o apartamento estava bom para Jon, então estava bom para todo mundo.

Era seu vigésimo aniversário, Jon tinha que estar feliz! Sua família estava reunida, e quem sabe, com sorte, seu pai contaria algo sobre sua mãe.

Se viu frustrado em vários níveis no final da noite. Jon perguntara da mãe, de fato. E o senhor Stark pareceu verdadeiramente nervoso, sobre ser abordado na frente da esposa.

 Catelyn por sua vez deu um ataque – Jon suspeitava que aquela era a continuação de uma briga anterior – e começou a discutir com o marido na frente das crianças. Em alguma parte da conversa tia Lyanna se metera e começara a censurar Catelyn e acusa-la de maltratar Jon. Foi tio Benjen quem levou a tia para casa, os dois deram um abraço rápido no garoto e mais uma vez os parabéns.

 Isso fora antes do jantar. Robb aparentemente não queria estar ali e vira e mexe esquecia alguma coisa no quarto. Quando tio Brandon chegou, o clima parecia tão desconfortável que ele só desejou poder ser um avestruz e enfiar sua cabeça em algum lugar. O horrível vaso, por exemplo. Bran estava na fase de achar que brincar com Rick era coisa de criança, o que levava a tantos gritos de ambos e dos pais que Jon achava que iria enlouquecer. Sansa, em sua defesa, não abriu a boca, entrou de cabeça baixa no celular e não interagiu em nada no circo que acontecia na apertada sala. A única que parecia realmente se lembrar que era o aniversário de Jon e que isso devia significar alguma coisa, era Arya. A menina ajudava a inspecionar o jantar, mandava os menores calar a boca, tentava tirar Sansa do aparelho e ralhava com os mais velhos sobre não querer discussão. Ela estava tão prestativa que se voluntariou para colocar a mesa. O prato principal era um grande assado, que Jon encomendara com a vizinha do 12 e só tinha que esquentar. É claro que ele não devia ter deixado a menina leva-lo sozinha, mas a irmã era tão teimosa como a coisa mais teimosa que existisse em Westeros.

— Eu dou conta, Jon! — ela insistia com aqueles braços magricelas e um sorriso brilhante. — Sem problema!

O assado obviamente caiu. Embora ela tenha aguentado firmemente até a metade do caminho.

Sua vizinha da frente costumava dizer que nenhuma dor resistia a uma pizza. Talvez tenha sido doloroso ver a madrasta jogando o assado no lixo, mas as pizzas resolveram um bocado dos problemas. Então aquele super planejado jantar tinha se reduzido a pedaços de pizza, que o pai e o tio haviam encomendado, sentados no chão da sala. Foi ele quem conseguira tirar a irmãzinha do banheiro e convencê-la que estava tudo bem. Não, ela não era péssima em tudo e com toda certeza devia ter nascido.

Verdade seja dita, foi unicamente em razão de Arya que o pessoal resolveu se comportar. Os irmãos tentavam anima-la, Sansa e Robb engataram em uma conversa e Catelyn salientava em alto som o quanto gostava de pizza.

 Ia tudo bem até o pai ligar a TV no jornal, e ele e o irmão começarem a brigar por causa de política. Foi Catelyn quem encerrou a noite, e de uma vez todos foram embora.

Jon Stark viu-se em sua sala, novamente espaçosa, com uma pilha de caixas de pizza e outra de presentes. De muitas maneiras, aquela não fora a noite mais sociável de sua vida. Podia apostar a mão esquerda que Robb tinha saído. Então catou uma pizza intocada e o vinho tinto que ganhara do tio, e foi bater no apartamento da frente. Arianne atendeu com aquele sorriso de sempre, e não precisou especular muito sobre a noite quando viu a caixa de pizza.

 Os dois beberam e riram sobre como a vida podia ser uma piada as vezes. Quando voltou para o apartamento, Jon viu todas as coisas que o faziam lembrar da família e sorriu. Havia sido uma ótima noite no final.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Isso é só o começo do começo da ponta do iceberg, pessoas lindas do meu coração.