In Common Dead escrita por Romanoff Rogers
N: A chave, por favor.
— Mais vinte. – Steve revirou os olhos e deu a ela. A mulher os analisou até onde sua vista alcançava e os deu a chave.
Eles correram pelos corredores com carpete vermelho florido e paredes de madeira, procurando o número dos quartos que ficavam próximos a maçaneta.
N: 159. – Natasha enfiou a chave na maçaneta, e abriu a porta. Era tudo impecável e exageradamente arrumado e alinhado. Não devia sair do padrão dos outros quartos: Parede beje claro, com uma televisão um guarda roupa, uma cômoda, um ventilador de teto e um quadro grego na parede. Além de um vaso com uma enorme samambaia que preenchia o canto vazio do quarto. – Cruzes. – Eles reviraram os colchões, o armário, a cômoda até a grande planta verde. Steve insistiu para eles arrumarem de volta, do jeito que encontraram.
S: Não tá aqui.
N: Tem que estar. – ela olhou em volta. O quadro. Ela pensou. Ela tirou o quadro do lugar, e viu um cofre.
S: Ou o velho é rico, ou está aí dentro.
N: Fica aqui.
S: Onde vai?
N: Buscar um estetoscópio. – ela saiu, e fechou a porta. Alguns minutos depois, ele ouviu passos. O loiro entrou de baixo da cama, e logo, uma mulher – provavelmente camareira – entrou, e trocou as toalhas do armário, por limpas, e saiu. Ele respirou aliviado, e saiu de de baixo da cama. Natasha voltou, trazendo com sigo um estetoscópio, como havia dito. Ela colocou na orelha, e fez aquela coisa dos filmes do 007, como Steve pensou naquele momento. O cofre se abriu, e eles viram papéis envoltos a uma pasta velhíssima marrom. Steve o pegou com cuidado, e eles saíram correndo.
T: Mas tem certeza que vocês comiam macarrão num hospício todo dia?
E: As vezes era arroz, feijão e carne, mas quase sempre era macarrã... Chega. Vou chamar a policia crianças intrometidas.— Ele levantou.
W: Espera, mais uma pergunta, Peggy está aqui?
E: Estava a três dias atrás, eu troquei as palavras. Alô? Policia? Sim, eu estou falando do Asilo... — ele se virou e os adolescentes tinham sumido.
(...)
N: Não podemos ir pra casa. Ross vai pirar quando colocar os olhos na gente.
W: Você tem razão.
C: Eu sei onde podemos ficar.
P: Onde?
C: Meu pai tinha uma casa de campo no bosque perto do hospício. Eu fico lá quando minha mãe pira um pouquinho. Nós podemos ficar lá.
S: Não podemos fugir pra sempre.
C: Eu não disse para sempre. Até conseguirmos explicar isso. O porque de estarmos lá. O porque de sermos inocentes.
T: Pelo menos essa noite. Até a segunda, quando nossos pais acham que voltamos do acampamento.
W: Não podemos viver foragidos. Se fugirmos, vão achar que temos algo a esconder.
S: É. Bem...
N: Uma noite.
C: Todos a favor?
T: Sim, sim, sim.
(...)
C: Tanam. Não é cinco estrelas, mas isso vai servir. – ela uma cabana de madeira, bem arrumada e confortável. Tinha uma TV de 30 polegadas, de frente a um sofá vermelho, quadros na parede. Uma parede de porta azul, separava a sala da cozinha, onde tinha uma torradeira, uma geladeira, um fogão uma mesa com 6 cadeiras. No segundo andar, haviam seis quartos pequenos.
T: Por que quantos quartos?
C: Tenho quatro irmãos. Três deles estão na faculdade, o outro sumiu. Mas fiquem avontade, e escolham seus quartos.— eles correram lá pra cima, e escolheram os quartos. Eles haviam chegado já era noite. Eles tomaram banho, comeram e foram dormir.
Flash back on
Natasha estava esperando ansiosamente por um certo avião. Sharon e Wanda, que a conheciam a oito anos, insistiram pra acompanha-la, e conhecer o amigo que a ruiva tanto falava. Logo Steve junto aos pais estavam no portão de desembarque. Os pais dele disseram que o encontrariam no carro, e tomaram um rumo diferente. Steve continuou andando, e assim que seus olhares se cruzaram, Steve largou as malas, e Natasha correu na direção dele. Seus corpos se chocaram, e os braços envolveram totalmente o outro.
S: Nat!
N: Steve! Eu nem acredito que... Acho que vou chorar. — ela disse sem larga-lo.
S: Não chora Nat. – ele sorriu. – Você está tão diferente, mais bonita, mais alta... Aliás não cresceu nem um pouquinho nesses quatro anos.
N: EI, cresci 18 centimetros!— ela deu um tapa nele, o que o fez rir. – Você também está diferente, sei lá, tomou bomba?— Ele riu meio corado. – Senti tanta sua falta.
S: Eu também ruivinha... E diz pra mim que ninguém fez nada com você...
N: Não fizeram nada. Você colocou medo na escola inteira antes de ir em bora.
S: E eu estava com um medo do caramba de você estar loira.
N: Nunca vou pintar, isso não me incomoda mais.
S: Que bom. – ele sorriu de orelha a orelha.
N: Eu fiz duas amigas.
S: Sério? Achei que ia testar maquiagem em mim pra sempre. – Ela riu. As duas se aproximaram deles.
N: Essa é Wanda Maxmoff...
W: Oi.—E le apertou a mão de Wanda.
N: e essa é Sharon Carter.— Ele parou fitando Sharon.
SA: Então você é o famoso Steve.
S: Acho que sim... Q-Quer dizer oi.— ele apertou a mão dela.
N: Que tal irmos e passarmos num lugar pra comer?
S: Estou morrendo de fomo, boa ideia. – Ele pegou as malas.
SA: Eu ajudo. – ela pegou uma mala menor, pra carregar na mão. — Nat? – ela chamou.
N: Oi?— Sharon esperou Steve e Wanda passarem pra faalr.
SA: Eu sei que gosta dele. – ela sussurrou.
N: Que? Não. Eu o conheço desde que fazia xixi na minha frente, por que eu me apaixonaria por ele? Seje menas Sharon.
SA: Pode pensar que eu sou boba, mas eu sei das coisas.Sabe que tenho a capacidade de descobrir as coisas. Vai me dizer que não sabia que gostava dele? – Natasha cruzou os braços. - Pode me contar qualquer coisa né? Seus segredos vão comigo para o túmulo. Os segredos de todos vão.
Natasha gritou, pulando da cama.
‘’Seus segredos vão comigo para o túmulo.’’ Era o que ela dizia quando descobria um segredo.
—Ela levou todos os segredos pro túmulo. E realmente, a culpa é nossa. Ela sabia que a capacidade de descobrir as coisas, a condenaria.- Natasha pensou. Ela começou a chorar desesperadamente, quando Steve abriu a porta do quarto.
Ela sempre descobria a verdade.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!