In Common Dead escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 6
T1 EP 6




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N: A chave, por favor.

— Mais vinte. – Steve revirou os olhos e deu a ela. A mulher os analisou até onde sua vista alcançava e os deu a chave.

Eles correram pelos corredores com carpete vermelho florido e paredes de madeira, procurando o número dos quartos que ficavam próximos a maçaneta.

N: 159. – Natasha enfiou a chave na maçaneta, e abriu a porta. Era tudo impecável e exageradamente arrumado e alinhado. Não devia sair do padrão dos outros quartos: Parede beje claro, com uma televisão um guarda roupa, uma cômoda, um ventilador de teto e um quadro grego na parede. Além de um vaso com uma enorme samambaia que preenchia o canto vazio do quarto. – Cruzes. – Eles reviraram os colchões, o armário, a cômoda até a grande planta verde. Steve insistiu para eles arrumarem de volta, do jeito que encontraram.

S: Não tá aqui.

N: Tem que estar. – ela olhou em volta. O quadro. Ela pensou. Ela tirou o quadro do lugar, e viu um cofre.

S: Ou o velho é rico, ou está aí dentro.

N: Fica aqui.

S: Onde vai?

N: Buscar um estetoscópio. – ela saiu, e fechou a porta. Alguns minutos depois, ele ouviu passos. O loiro entrou de baixo da cama, e logo, uma mulher – provavelmente camareira – entrou, e trocou as toalhas do armário, por limpas, e saiu. Ele respirou aliviado, e saiu de de baixo da cama. Natasha voltou, trazendo com sigo um estetoscópio, como havia dito. Ela colocou na orelha, e fez aquela coisa dos filmes do 007, como Steve pensou naquele momento. O cofre se abriu, e eles viram papéis envoltos a uma pasta velhíssima marrom. Steve o pegou com cuidado, e eles saíram correndo.

T: Mas tem certeza que vocês comiam macarrão num hospício todo dia?

E: As vezes era arroz, feijão e carne, mas quase sempre era macarrã... Chega. Vou chamar a policia crianças intrometidas.— Ele levantou.

W: Espera, mais uma pergunta, Peggy está aqui?

E: Estava a três dias atrás, eu troquei as palavras. Alô? Policia? Sim, eu estou falando do Asilo... — ele se virou e os adolescentes tinham sumido.

 (...)

N: Não podemos ir pra casa. Ross vai pirar quando colocar os olhos na gente.

W: Você tem razão.

C: Eu sei onde podemos ficar.

P: Onde?

C: Meu pai tinha uma casa de campo no bosque perto do hospício. Eu fico lá quando minha mãe pira um pouquinho. Nós podemos ficar lá.

S: Não podemos fugir pra sempre.

C: Eu não disse para sempre. Até conseguirmos explicar isso. O porque de estarmos lá. O porque de sermos inocentes.

T: Pelo menos essa noite. Até a segunda, quando nossos pais acham que voltamos do acampamento.

W: Não podemos viver foragidos. Se fugirmos, vão achar que temos algo a esconder.

S: É. Bem...

N: Uma noite.

C: Todos a favor?

T: Sim, sim, sim.

(...)

C: Tanam. Não é cinco estrelas, mas isso vai servir. – ela uma cabana de madeira, bem arrumada e confortável. Tinha uma TV de 30 polegadas, de frente a um sofá vermelho, quadros na parede. Uma parede de porta azul, separava a sala da cozinha, onde tinha uma torradeira, uma geladeira, um fogão uma mesa com 6 cadeiras. No segundo andar, haviam seis quartos pequenos.

T: Por que quantos quartos?

C: Tenho quatro irmãos. Três deles estão na faculdade, o outro sumiu. Mas fiquem avontade, e escolham seus quartos.— eles correram lá pra cima, e escolheram os quartos. Eles haviam chegado já era noite. Eles tomaram banho, comeram e foram dormir.

Flash back on

Natasha estava esperando ansiosamente por um certo avião. Sharon e Wanda, que a conheciam a oito anos, insistiram pra acompanha-la, e conhecer o amigo que a ruiva tanto falava. Logo Steve junto aos pais estavam no portão de desembarque. Os pais dele disseram que o encontrariam no carro, e tomaram um rumo diferente. Steve continuou andando, e assim que seus olhares se cruzaram, Steve largou as malas, e Natasha correu na direção dele. Seus corpos se chocaram, e os braços envolveram totalmente o outro.

S: Nat!

N: Steve! Eu nem acredito que... Acho que vou chorar. — ela disse sem larga-lo.

S: Não chora Nat. – ele sorriu. – Você está tão diferente, mais bonita, mais alta... Aliás não cresceu nem um pouquinho nesses quatro anos.

N: EI, cresci 18 centimetros!— ela deu um tapa nele, o que o fez rir. – Você também está diferente, sei lá, tomou bomba?— Ele riu meio corado. – Senti tanta sua falta.

S: Eu também ruivinha... E diz pra mim que ninguém fez nada com você...

N: Não fizeram nada. Você colocou medo na escola inteira antes de ir em bora.

S: E eu estava com um medo do caramba de você estar loira.

N: Nunca vou pintar, isso não me incomoda mais.

S: Que bom. – ele sorriu de orelha a orelha.

N: Eu fiz duas amigas.

S: Sério? Achei que ia testar maquiagem em mim pra sempre. – Ela riu. As duas se aproximaram deles.

N: Essa é Wanda Maxmoff...

W: Oi.—E le apertou a mão de Wanda.

N:  e essa é Sharon Carter.— Ele parou fitando Sharon.

SA: Então você é o famoso Steve.

S: Acho que sim... Q-Quer dizer oi.— ele apertou a mão dela.

N: Que tal irmos e passarmos num lugar pra comer?

S: Estou morrendo de fomo, boa ideia. – Ele pegou as malas.

SA: Eu ajudo. – ela pegou uma mala menor, pra carregar na mão. — Nat? – ela chamou.

N: Oi?— Sharon esperou Steve e Wanda passarem pra faalr.

SA: Eu sei que gosta dele. – ela sussurrou.

N: Que? Não. Eu o conheço desde que fazia xixi na minha frente, por que eu me apaixonaria por ele? Seje menas Sharon.

SA: Pode pensar que eu sou boba, mas eu sei das coisas.Sabe que tenho a capacidade de descobrir as coisas. Vai me dizer que não sabia que gostava dele? – Natasha cruzou os braços. - Pode me contar qualquer coisa né? Seus segredos vão comigo para o túmulo. Os segredos de todos vão.

Natasha gritou, pulando da cama.

‘’Seus segredos vão comigo para o túmulo.’’ Era o que ela dizia quando descobria um segredo.

Ela  levou todos os segredos pro túmulo. E realmente, a culpa é nossa. Ela sabia que a capacidade de descobrir as coisas, a condenaria.- Natasha pensou. Ela começou a chorar desesperadamente, quando  Steve abriu a porta do quarto.

Ela sempre descobria a verdade.


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