In Common Dead escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 5
T1 EP 5




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Eles estavam reunidos na biblioteca.

S: Eu descobri uma coisa. Uma carta na verdade. Era do avô da Sharon pra Vó dela.

C: O que dizia?

S: Dizia que Sharon tinha um problema mental. Foi pouquíssimo tempo depois que o hospício fechou. Ele dizia que as autoridades já haviam descoberto que ele tinha a doença mental, e disse que não poderia mais cuidar do problema de Sharon.

C: Deus, eu sabia que ela era louca.

S: Isso não quer dizer que ela era louca. Quer dizer que ela tinha um problema mental. E dizia que deixaria aquilo em segurança com um homem chamado Edward.

W: O nosso Edward?

T: Eu preciso dizer o quanto essa frase foi estranha?

W: Quis dizer, o Edward que estamos procurando.

S: Provavelmente.

P: Temos que ir para Nova York.

T: Temos mesmo. Temos que visitar Edward. Temos que fazer um monte de coisa, mas só estamos olhando essa cara de cú da Romanoff.

N: Hum? Me chamaram?

C: Não cuzõna. Estávamos falando que temos que ir pra Nova York.

S: Eu e minha família vamos nos mudar pra Nova York.

N: Que?!

S: Eu disse que devíamos achar o Edward, talvez ele... O que foi?

N: N-Nada... Eu...— Natasha se levantou e saiu batendo o solto no chão.

T: Ih, pirou.— Wanda levantou e saiu andando. Steve estava prestes a ir também, mas olhou pra Clint, e seu olhar dizia “Deixa ela se resolver”

(...)

Flash back on

(2011

Steve:  14 anos

Natasha: 13 anos)

S: Eu e meus pais vamos nos mudar pra Nova York.— Steve a olhou triste.

N: Que?!

S: É só por... Quatro anos...

N: Não pode me deixar! Steve...— Natasha o abraçou.

S: Eu sei. Mas meu pai foi transferido e... Eu não quero te deixar... Mas...

N: Pode morar na minha casa. É, acho que minha mãe adoraria.

S: Não posso deixa-los também. Olha, eu vou voltar, e nós vamos ser amigos pra sempre okay?

N: Jura de dedinho?

S: Juro de dedinho.

N: Então eu vou te esperar. – Ela o abraçou de novo, mesmo sentindo o coração se desmanchar.

Flash back off.

Natasha molhou o rosto. O que diabos estava acontecendo? É o que essa trouxa se perguntava.

W: Nat?— Wanda entrou no banheiro. – Tudo bem?

N: Sim, é só enjoo.

W: Tudo bem.— ela colocou a mão no ombro da ruiva.

N: Vamos mesmo pra NY?

W: Sim por que não? Esse fim de semana. Vamos dizer pras nossas mães que vamos acampar no fim de semana.

N: Essa é boa. Por isso parei de usar essa desculpa frequentemente.

— Elas são...— duas garotas pararam de falar, quando entraram no banheiro. Elas começaram a cochichar entre si, em quanto riam.

W: Vamos em bora.— Elas desviaram das meninas e foram andando. Todos os olhos se direcionaram pra elas. – Circulem suas mulas intrometidas!

N: Você xingando é a coisa mais fofa do planeta.

W: Cala boca pudim azedinho.

(...)

O fim de semana chegou, e eles estavam dentro do avião.

N: Wanda.

W: Hum?— a morena tirou os fones e olhou pra ruiva a seu lado.

N: Sharon descobria os nossos segredos muito fácil né?

W: Era um pesadelo. Não podíamos esconder nem o que comemos no café.

N: Wanda... E se ela tivesse descoberto algo que não devia?— Wanda a olhou incrédula. – E pior: e se todos nós estivermos prestes a descobrir o que ela descobriu?

W: Jesus, você quer me matar? Eu to com medo agora.

N: Eu também, mas temos que descobrir o que aconteceu.

W: Por que? Olha pensando bem estamos nos arriscando tanto assim por uma pessoa que não gostávamos, e que já morreu. Podemos esquecer isso..

N: Eu não consigo viver com isso. E tudo que envolvia Sharon acabava nos envolvendo também. Sinto que devemos isso a Sharon.

W: É. Mas e se já soubermos do que ela não podia saber ?

N: Aí estamos mortas. – Wanda gelou.

W: Belo jeito de morrer.— o celular de Natasha deu sinal de vida. Ela olhou a mensagem.

N: Meu Deus, estamos com problemas.— ela esticou o pescoço até Tony, que estava na fileira ao lado da delas, e Pepper. Steve e Clint estavam atrás. – A policia quer nos mandar pro internato. Descobriram que invadimos o hospício.

S: É o que?

N: Querem nos mandar pro internato, quer que eu soletre? E eles viram a mensagem, acham que nós enviamos pra eles.

P: Só vocês quatro?

N: Uma denuncia anônima disse que vcês ajudaram a gente, então estão nessa tembém.

P: Estamos fodidinhos.

S: Sinto muito que tenham entrado nessa também.

T: Que nada, nós escolhemos entrar. E não vamos deixa-los até isso estar resolvido.

(...)

N: É aqui.— Natasha abaixou o mapa. Era uma construção enorme e bonita, para um asilo. Natasha estava com uma percuca loira, Pepper uma morena e Wanda uma ruiva. Os meninos estavam de óculos de grau – sem grau – e bonés e chapéus, que compraram em uma loja de 1,99.

T: UUUUUh.

W: Vamos.— Eles entraram e uma mulher morena mascando um chiclete e mexendo no celular, estava com os pés na mesa. – Am.. Oi, estamos aqui para uma pesquisa de escola, e precisamos de Edward Lucco Clarkson.

A visita dele é restritaah.— ela disse com uma voz de patricinha com uma taquara rachada na garganta.

N: NÓS PRECISAM...

T: Espera. Te dou cem dólares se nos deixar entrar e nunca falar com ninguém sobre isso.

— Podem entrar, ele está na ala 4, na estufa.

T: Brigado moça. Viu Nat? Nem tudo é violência.

Eles foram até um lugar cheio de plantas e arvore pequenas e bonitas. Haviam milhões de coisas, jasmins, tulipas, rosas brancas e vermelhas, ervas, girassóis entre outras. Lá havia um senhor de cabelos pretos, e olhos verdes, que aparentava ter uns 40 anos apenas.

S: Olá senh...

E: Sabiam, que essa visita é ilegal?

T: Dei cem dólares pra moçinha lá na frente, e ela cedeu velho... AI PEPPER. — Ela pisou no pé dele.

S: Desculpe. Tínhamos que fazer uma pesquisa pra escola... Meu nome e Jaden Jordeh, a ruiva é Maria Antonieta, A loira é Janinna Keyla, esse aqui é Charler Binccon e esse loiro é Josh Zuker. Ah e essa morena é Kelsey Cooper...

E: Não precisam de pesquisa nem uma. Querem é fuçar na minha vida.

W: É em parte verdade. Mas precisamos de informações que podem ajudar uma amiga...

E: Não. Vão em bora ou eu ligo pra policia.

C: Sharon Carter. Ela era nossa amiga. – ele se virou e fitou os adolescentes.

E: Sentem. – eles sentaram em uma mesa branca, cercada de rosas. – Não pisem nas minhas flores. E preciso pedir para não se assustarem com...

N: As 98? Tudo bem, eu sou bipolar as vezes.

E: Oh, então tenho alguém do meu time?!— ele sorriu. – Ótimo, ótimo. Agora me falem sobre Sharon. Como ela está?

N: Morta.

P, W, S, T, C: NATASHA!— Edward os fitou incrédulo.

E: Entendo. Como foi?

T: Assassinato...

E: PAREM DE MENTIR! Oh, desculpem o Edward raivoso. Vamos continuar, comigo.

W: É verdade. Dizem que nós a matamos. Mas não matamos.

N: Precisamos saber: Sharon frequentava o hospício?— ele ficou em silêncio.

E: Não.

S: Não? Impossivel, eu achei uma carta de George. Quem é a esposa dele?

E: Isso eu posso dizer. Peggy Carter. Ela vive aqui. Tem 87 anos.

T: E como se manteu tão jovem?

E: Sou bem saudável. E pinto o cabelo, por favor né. Alguns seres humanos estão destinados a viver mais que outros. Pena que Sharon teve de ir. Tenho que contar... Não pode. Você prometeu a George! Se contar, não vai ter direito a assumir o controle. Por favor... Eles precisam saber.

T: Que isso?                                                                     

S: As personalidades estão conversando. É incrível.

C: É bizarro.

W: Por isso é legal.

E: Perdoem meu dialogo com Edward sombrio. Ele é mais forte que todos nós. Ele divide o tempo de cada um no controle. Ele fica quanto tempo quiser, e quando nós desobedecemos, nunca mais temos o direito de assumir o controle dessa mente. Então estou suicidando o Edward franco, que sou eu. Bem, George me deu o registro dos pacientes. Eu te avisei, Edward franco. Nunca mais irá assumir o controle. Edward sombrio a seu dispor.

P: Precisamos da lista, por favor...

E: Não.

S: Okay, entendemos. Continuem fazendo as perguntas, que eu vou no banheiro.

N: Eu vou ver se aquela tarântula da recepção nos dedou. – eles entraram no prédio, e foram falar com a mulher. – Oi tarântula, se eu te der mais 20 diz onde é o quarto do velho?

— 159.— Steve e Natasha se olharam. Eles já viram esse número.


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